Vou para minha casa. Estou arrasada. Chorei por quase duas horas...

Vou para o meu quarto junto com as garotas.

Tenho que esquecer Cato. Vou pensar somente em meu filho.

Ligo meu computador.

-O que vai fazer Fox?

-Escolher o nome do meu filho.Se eu pensar somente nele, talvez eu relaxe.

-Vou ajudar.

-Eu também.

Procuro no Google: dicionário de nomes.

-Primeiro o de meninos.

-Sempre gostei de Joe.

-Peeta seria legal. -Brinca Johanna.
 

-John. O que acham?

-Que você vai chorar toda vez que o ver. -Diz Johanna seca.

Ela tem razão.

-Pool. É bonito.

-Fredie.

-Não exagere Johanna.

Nós rimos.

-Mathew.

-Gostei. É bonito.

-Kurt.

-É um bom nome. Mas irei lembrar do do X-men.

-Peter.

-Homem aranha? - Brinco. Mas só Johanna entende a piada. Glimmer loirinha...

-Bruce. -Ironiza Johanna.

Eu dou rizada.

-Charlie. É um nome fofo.

-Bem vou colocar os que mais gostei em uma lista.

*Mathew

*Kurt

-Depois adicionamos mais. Agora o das meninas.

-Taylor.

-Katniss. Igual sua cantora preferida.

-Annie. Que nome lindo.

-Coloca Hanna, dimitutivo da titia aqui. -Brinca Johanna.

Eu dou rizada.

-Acho que esse pode ser o nome da filha da Glimmer.

Ela cora.

-Primrose.

-Ah, este é perfeito! Vai pra lista.

-Paylor.

Não ser por que mais esse nome me lembra uma música.

-Madge.

-Acho que o das meninas vai ser a maior lista.

-Vai...

-Malory.

-Gosto de Malory.
 

-Elizabeth.

-Não...

-Kate?

-Karina?

-Jane?

-Mary?

-Calma!

Elas sorriem.

-Bleer?

-É um nome diferente.

Bem a lista de meninas ficou assim:

*Primrose

*Mary

*Jane

*Malory

*Bleer

Glimmer pega meu computador.

-O que vai fazer?

-Vamos ver estilo de decoração. Johanna, vá pergunta pro Darius em que quarto o bebê vai ficar. Enquanto isso, Finch vamos ver estilo de decoração, quando Johanna voltar vamos as compras!

Eu e Johanna a obedecemos. Até é gostoso fazer isso...

Johanna volta.

-Vai ser este do lado do da Fox.

-Ótimo. Vamos dar uma olhada.

O quarto é do mesmo tamanho que o meu, tirando minha varanda, que é bem maior, mas fora isso é idêntico.

-Ótimo. Vamos garotas, vamos as compras!- Diz Glimmer animada.

Vamos para várias lojas de bebês.

Glimmer encomenda o berço, o cercadinho alguns brinquedos, higiene...
Isso me deixava feliz, mal posso ver o dia que ouvirei suas gargalhadas...
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As meninas vão pra sua casa e eu para a minha.

Entro em casa.

Relaxo em minha cama. Penso em tudo. Será que minha mãe ficou assim? Quer dizer, quando estava gravida de mim e de Darius?

Não serei uma mãe como ela...

Será que ela amou mesmo meu pai? Ele já foi outra pessoa na qual eu desconhecia?

A porta do meu quarto abre.

-Sim?

-Filha? Podemos conversar?

Chegou a hora Finch, a hora da verdade.

-Sim.

Ela se senta do meu lado na cama.

-Fiquei sabendo da noticia. Parabéns.

-Obrigada. O que acha de ser vovó?

Ela sorri.

-Injusto antes dos quarenta.

Eu dou rizada.

-Eu quero te contar uma história.

-Qual?

Eu a encaro.

-Sobre como conheci seu pai. -Ela respira fundo.- Quer ouvir?

-Sim.

-Seu pai era o garoto mais popular da escola, ele era lindo. Eu sempre o observava. Ele sempre foi um galinha. E eu, a nerd muda.

'Eramos da mesma aula de educação física. Era vôlei em duplas. Primeiramente joguei com Emily, mas então a professora notou que eu era boa. Depois de um mês, ela me colocou no time. Joguei por três meses, me tornei capitã, e mais popular, mas mesmo com tudo isso continuava tímida.

'Até que um dia, a treinadora pediu para encontrar com ela na quadra depois da aula. Eu a obedeci. Quando cheguei lá encontrei ele. Logo em seguida a treinadora aparece. Ela nos diz que teremos um campeonato de duplas unisex, e como eramos os melhores do time, fomos escolhidos.

'A partir dai treinávamos todos os dias.

FLASH BACK - POV Levinia
 

-Como assim? Eu fazer dupla com ela?

-Olha eu concordo, quero muito esse trofel, e pode me ajudar na faculdade.

A treinadora Portia olhou para ele.

-Ok. Eu concordo.

-Os treinos serão as 15h, em ponto.
 

No dia seguinte fui para a quadra no horário. Hector estava beijando uma líder de torcida, revirei os olhos. Fiquei treinando a postura para dança que teria com meu primo. Por um momento sinto que ele me observa, eu paro e me sento. Espero a professora enquanto eles namoram. Estou me sentindo uma vela.

Depois de quinze minutos a treinadora chega.

-Desculpe a demora, tive problemas pois uma das lideres de torcida faltou.-Diz ela fuzilando a garota. A menina cora e sai correndo. Vadia.

-Vamos começar? Tenho que sair as 16h. -Digo.

-Tem um encontro?- Caçoa Hector.

Não podia perder essa oportunidade.

-É qual é o problema?

Ele me olha sério.

-Ótimo. Vamos logo.

Durante o treino descobrimos que não somos uma boa dupla.

-Trabalho é em equipe! Vocês sabem o que é isso?

Estamos nervosos um com o outro.

-Joguem garotas! Sou uma e vocês estão em dois, e perdem?!

No final do treino Portia se aproxima.

-Vocês dois, devem passar mais tempo juntos.

-Por que não escolhe outra?

-Porque vocês são os melhores! E além do mais sei que precisam vencer isso para a cadeia acadêmica de vocês.

Ela tem razão.

-Vocês tem que aprender que depende um do outro.

A pior parte é que ela tem razão.

Ela sai nos deixando sozinhos. Pego minha mochila e começo a andar.

-Ei! Ruiva! Espera.

Ruiva era meu apelido "carinhoso".

Continuo andando, este nem é meu nome...

Ele puxa meu ombro.

-Ei. Não me deixe no vácuo, estava falando com você.

-Ruiva não é meu nome.

-Desculpe, mas eu realmente não sei seu nome.

-Levinia.

Continuei andando.

As aulas vão se passando. Hector com uma garota por dia...

Hoje cheguei cedo.

Ligo meu rádio e começo a treinar. Depois de um tempo sinto mãos em meus quadris. Me viro e dou um tapa na cara de quem quer que seja, vejo que era Hector.

-Idiota.

-Você é gostosa Levinia.

Ele se aproxima.

-Se der mais um passo, eu juro, que o chute vai ser tão forte, que você nunca terá filhos.

Ele para e me encara. Mas quando me viro, ele me puxa para ele.

-Me larga Hector!

Ele me preciona contra seu corpo.

-Com uma condição: me beije.

-Eu não aceitaria condição, nem que você lembrasse com quem perdeu a virgindade.

Digo me debatendo.

-Engraçadinha.

Ele me vira rapidamente e me beija.

Me controlo para não corresponder. Mas acabo permitindo.

Sinto suas mão em minhas coxas. Este é o momento perfeito, aproveito e chuto seu membro com força, que por sinal ele esfregava em mim.

Ele dobra no chão de dor.

Sorrio vitoriosa.

-Você é forte demais para uma garota.

-E você mais idiota que muitos.

Depois de um tempo ele consegue andar.

-Sabe se sua ameaça der certo nunca irei precisar de camisinha. O que esta fazendo?

-Trabalho.

-Você é sempre grossa?

-Só com quem não vou com a cara