I Found Angel escrita por Morgana Fiore, Nana


Capítulo 12
Aqui se faz, aqui se paga!


Notas iniciais do capítulo

Ei galerinha do meu coração, aqui é a Anna e eu acho que provavelmente vocês não vão ler e vão nos abandonar... mas se forem ler e estiverem lendo as notas, peço que possam ter um pouco de paciência com a gente... Estudar em tempo integral não é fácil, e é muito cansativo para quem começou com isso agora. Eu e a fofa da Marppy estamos de férias e vamos escrever o quanto pudermos... se ainda forem ler e acompanhar seremos gratas! Obrigada.



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As coisas estavam acontecendo muito rapidamente, eu estava me sentindo completamente fora do controle da situação e acredite, essa é a sensação mais frustrante que um cara pode ter.

Em um momento minha vida se baseava em cobrir minhas merdas antigas, bebendo, me drogando, transando com todas... Tudo pra esquecer todas as coisas ruins que me afligiam. É claro que, se conseguia esquecer, é outro caso, mas só ter a sensação de me sentir em paz, mesmo que fosse só por alguns segundos de alucinação, era tudo o que eu buscava.

 Posso ter a pose que for, badboy, mal encarado, pé no saco... mas eu sei que não sou só isso, o problema é que eu me esqueci de como se faz para ser de outro jeito, ou, pelo menos, tinha me esquecido até uma completa estranha fazer com que eu me lembre disso.

Zoey Davis Fiore, já tem uma semana que não consigo parar de pensar nessa garota, admito que já até procurei esse tal grupo de boa vindas da faculdade, o que eu nunca ouvi falar, mas é claro que eu também não comentei com ninguém, traídora, não voltou ao hospital como tinha prometido.

Não queria que ninguém soubesse dela.

 Pode parecer meio infantil, mas eu queria guardá-la em segredo só para mim. Não queria que ninguém desfrutasse da camaradagem aparente que ela demonstrou... queria poder procurá-la mas, porém, minha vida ficou meio conturbada depois que soube da gravidez de Clair.

Como não concordei com a ideia infeliz do meu pai de sugerir o aborto, e ele deixou claro que não ajudaria em nada a gravidez e que eu deveria me virar para conseguir qualquer coisa que fosse necessária e que a primeira confusão que desse eu sofreria com as consequência, eu deveria arranjar dinheiro sozinho e eu já sabia exatamente como.

Pessoas normais arrumariam um emprego, fariam bicos, lavariam carros, ou até implorariam algo para suas mães... Mas não seria legal para a imagem do meu tão querido Velho ver um Hearth se rebaixando tanto, não é mesmo? Então farei o seu mesmo trabalhinho sujo, arrancarei seu dinheiro imundo, sem ao menos ele perceber.

O meu plano era até divertido, embora eu ainda estivesse com medo de que ele desse errado, ainda estava um pouco traumatizado, mas tudo daria certo, ninguém sairia gravida dessa vez. Até onde eu sei, meu pai mantém relações com sua secretária particular e ela deve se precaver, não iria querer chatear o chefe com mais um suposto bebê. E seria exatamente ai que eu atacaria.

 Sua secretária sempre caiu de amores por mim. Certa vez, quando fui ao seu escritório ela até me deu seu cartão, eu o tinha guardado. Não sei porque, nunca a liguei e ela nem é o tipo de garoto que não me chama atenção. É uma tremenda gostosa com seus cabelos ruivos... sua pele branca... não seria difícil realizar o trabalho de levá-la para cama.

Esse era o meu plano: Levá-la para cama (ou só transar no escritório), drogá-la e vasculhar tudo o que fosse possível para encontrar suas senhas. Não seria difícil, tenho certeza absoluta que um homem "ocupado" como ele não teria tempo para ficar gravando senhas.

Eu terminava de abotoar minha blusa social preta enquanto pegava meu telefone e o cartão com o número de Isabel - assim se chama a ruiva do curvas maravilhosas que fazem qualquer um se esquecer dos piores traumas que pode ter - disquei o número e esperei ser atendido.

- Isabel Jack's quem fala? - Atendeu ao celular com sua voz nasalada.

- Isabel? - Disse dando uma risada baixa sexy. - Aqui é o Alex, pode falar agora?

- Alex Hearth? - Perguntou suspirando, parecia ansiosa.

- O próprio, como sabia? - Continuei, galanteador.

- Ah... é impossível não reconhecer sua voz gatinho. - Meu Deus, como a voz dessa mulher conseguia ser irritante. Mas eu precisava ir adiante, não só por causa dos cuidados que meu filho precisava ter, mas também porque eu vou adorar mexer no ponto fraco do meu pai, no seu calcanhar de aquiles... seu dinheiro.

- E então, para que ligou? - Perguntou em um tom de expectativa.

- Não sei... estava pensando... meu pai está no escritório hoje?

- Não... ele já foi embora, eu só estou ajeitando algumas coisas por aqui e...

- Que tal se eu desse uma passada por ai para te ver? - A interrompi, ela podia ser uma tremenda gostosa, mas de boca fechada. 

- Mas... aqui? - Perguntou, parecendo suspeitar de alguma coisa.

- Claro querida, tenho uma surpresa para você.

- Sério? Que surpresa?

- Só vai descobrir quando eu chegar ai, pode ser? - Ela pareceu pensar por um instante, meu coração acelerou, no que ela tanto pensava? Não era bom o suficiente ela saber que ficaríamos sozinhos?

- Tudo bem. - Ela disse, por fim, vencida pela curiosidade. Desliguei o telefone e desci as escadas do alojamento indo em direção a saída da faculdade.

(...)

Cheguei ao escritório e fui surpreendido por um lugar totalmente escuro, cacei o interruptor de luz, mas fui impedido por uma mão delicada que segurou minha mãe que estava na parede e encostou seu corpo em mim, por trás.

- Parece que o gatinho chegou. - Comentou, num sussurro que seria sexy se a sua voz não fosse tão irritante. Dei um meio sorriso e me virei, segurando em sua cintura e encostando minha testa na dela.

- Seu gatinho chegou. - Sussurrei maliciosamente.

(...)

Que merda que eu fiz! Mulher nojenta! Putz, se eu pudesse adivinhar que as coisas seriam como foram eu não teria feito essa porcaria... Merda, merda, merda!

Eu já estava vestido e ela roncava como um porco em sua mesa, enquanto eu procurava documentos do meu pai em suas coisas, tinham várias fichas, mas nada que realmente fosse interessante, a não ser...

No meio de uma das gavetas amontoadas de fichas amarelas encontrei uma ficha mais grossa, marrom, com siglas anotadas: I.S

Abri a ficha e tirei vários papéis... não eram muito interessantes, coisas que já eram de se esperar do Hearth, porém, um papel me chamou atenção e me pegou desprevinido.

- É papai, hoje é o meu dia de sorte... - Dei um sorriso e separei aquele papel dos outros, deixando o restante em perfeita ordem. Nos arquivos de papel não tinha nada, liguei o computador que logo me pediu a senha de acesso, olhei para aquela criatura deitada na mesa, ela seria tão esperta ao ponto de por uma senha no computador? Arqueei a sobrancelha, ela não deve nem conseguir escrever o nome dela sem errar, revirei os olhos. Cliquei no ok sem por nada na senha e para minha surpresa, ou não, o PC funcionou e fui levado diretamente para área de trabalho. Agora, existiria lugar mais óbvio de um computador para se ter senha se não uma pasta com o nome "senhas"? É, eu acho que não. Cliquei na mesma me deparando com outra caixa de diálogo pedindo senha, será que a senha da pasta é senha ? Digitei, e funcionou. Tudo bem, quem era mais idiota, eu ou ela?

Continuei procurando, apareceram vários documentos de textos com siglas diferente, cliquei na CBE. Na parte de dentro estava escrito: conta bancária do exterior, a senha da mesma e o nome da agência. Moleza, pensei. Meu pai tem uma conta no exterior que provavelmente nem deve mexer, eu poderia por e tirar dinheiro dela a qualquer momento... e ainda, terei uma surpresinha a mais para ele, tenho certeza, que ele ficará, muito surpreso.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Merecemos reviews, apesar de eu estar meio enferrujada com esse lance de escrever? :/
Foto da Isabel: http://homenscomh.files.wordpress.com/2012/01/hair-05.jpg



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