P.O.V Walt:

Três meses depois...

Sadie já melhorou. Durante as semanas seguintes, depois da guerra, ela já apresentava melhora e já tínhamos visto que ela começava á acorda do seu sono. Depois de alguns dias que percebemos a sua melhora, ela acordou. Ficou assustada no começo, mais depois se recuperou logo. Começou á falar um pouco e andar pela casa para recuperar-se um pouco e também por ela reclamar que não queria ficar presa no quarto, já que evitávamos ao máximo o gasto de energia.

Sadie ainda precisa de cuidados, por mais que já se passaram três meses. Ela ainda fica muito fraca se andar de mais, e acaba tendo tonturas. Carter, Jaz , Amós, Bastet, Zia( que agora reside na casa do Brooklyn) e eu nos revezamos e marcamos sempre de cuidar de Sadie, por mais que ela sempre reclame e fale que não é criança.

Durante todo o tempo que passou, eu ainda não esqueci tudo o que aconteceu entre mim e Sadie, antes da guerra. Às vezes (leia-se o tempo todo) eu fico olhando para ela. Na hora do jantar, no café da manhã, de tarde, toda hora. Eu e Anúbis ficamos frustrados por ela não olhar nenhuma vez na minha direção. É como se eu fosse (Anúbis também) invisível. Quando eu tento falar com ela, ela foge. Ou ela esta cansada, ou tem coisas pra fazer.

Mas hoje ela irá falar comigo. A casa do Brooklyn está vazia e apenas eu e ela residimos aqui. Só fala eu acha-la, mas tenho plena certeza de onde ela esta.

Mas está decidido. Hoje Sadie não escapa. Vamos conversar. P. O. V Sadie:

Legal, ótimo, maravilha!

Eu estou sendo tratada como criança.

Eu sei que todos querem ver-me bem, mas eu quero um pouco de ar. Eles (leiam-se Carter, Amós, Jaz, Bastet, Zia e infelizmente/felizmente Walt) me sufocam e grudam em mim, como se á qualquer momento eu pudesse cair e desmaiar. Poxa, eu até agradeço á preocupação toda, mas um tempo sozinha vale á pena.

Além disso, eu estou lidando com um problema, que se resume em apenas uma palavra, ou melhor, dizendo: nome:

Walt.

Eu fujo dele, toda vez que ele chega perto de mim.

Eu sei, sou medrosa, mais fazer o quê? Eu ainda estou magoada. Eu sei perfeitamente que ele me olha sempre e que fica frustrado por achar que eu não percebo e não o olho de volta.

A verdade é que eu o ignoro completamente.

Eu sei, eu sei. Sou uma idiota.

Toda vez que Walt (resolvi chama-lo assim, ou se não iria endoidar) chega perto de mim, eu sei que ele quer conversar. E eu sempre arrumo uma desculpa.

Agora mesmo eu estou fugindo dele.

Motivo:

O meu lindo irmão Carter (ironia) e minha linda cunhada Zia (ela esta com Carter e ainda sim acho que ela tem esperanças), resolveu levar todos os magos da casa do Brooklyn para sair. Uma recompensa pela guerra. Amós o meu titio lindo (ironia) resolveu ficar de vez no primeiro nomo, já que ele é Sacerdote-leitor chefe. Bastet foi caçar e Jaz foi visitar os pais.

E olha que por coincidência, eu estou sozinha com Walt.

Agora eu estou no meu esconderijo.

Durante minhas fugas, eu achei um lugar lindo.

Um jardim, com todo o tipo de flores.

Eu achei perto da piscina, escondido entre as árvores. Com a vista da casa do Brooklyn na frente e quando passo entre as flores tem á vista da cidade na parte de trás. Aqui me da à sensação de calma e paz

Neste momento estou sentada na grama, olhando para a cidade e pensando em várias desculpas para dar a Walt quando eu voltar para a casa do Brooklyn, apenas quando Carter chegar, quando sinto alguém falar atrás de mim.

Então é aqui que você fica quando foge de mim? Perguntou a voz.

Com o susto eu levantei rápido demais e tropecei. Quando achei que ia me estatelar no chão, sinto um par de braços forte me pegando e me levando pra cima.

Fechei os olhos.

Que não seja quem eu estou pensando.

Que não seja quem eu estou pensando.

Droga. Eu sei que é quem eu estou pensando, por que é a única pessoa que esta em casa além de mim.

Suspirei internamente.

Walt.

Abri os olhos.

E no instante que abri, percebi que deveria ter deixado os olhos fechados.

Walt estava muito perto. Ele olhava pra mim com admiração, carinho, preocupação e amor. Percebi que Walt fazia carinho no meu rosto.

C-como me a-achou aqui? Perguntei com a voz falhando e gaguejando.

Eu também conheço esse lugar. Vinha sempre aqui quando eu achava que iria... Walt parou de falar.

Morrer. Eu terminei a fala, só que dessa vez só com a voz falhando.

Sim. Ele respondeu, sem nem mesmo eu perguntar.

Depois de alguns minutos, eu me liguei que ele ainda me segurava. Tentei me afastar, mas ele não deixou. Segurou-me um pouco mais forte e me trousse para mais perto de si.

Sadie nós temos que conversar. Walt disse

Não precisamos. Nós não temos nada para conversar. Resolvemos tudo no dia em que... - Não continuei. Doía-me lembrar daquele dia.

Walt de repente explodiu em palavras:

Sadie! Nós precisamos sim! Não fuja! Não de novo. Será que não percebe que eu só quero ficar com você? Quero que as coisas entre nós se resolvam. Eu te amo e não quero ficar longe de você.

Minha respiração falhou. Ele... Ele disse que me amava?

Não! Se ele me amasse não faria aquilo. Não se juntaria com Anúbis e me enganaria. Não me faria de idiota.

Não. - Eu disse.

Walt abaixou os olhos.

Alguns minutos se passaram. Walt de repente levantou os olhos e disse com determinação:

Eu irei te reconquistar Sadie. Ele me disse.

Eu ia me afastar quando ele me puxou e me beijou.

Doce e apaixonante.

Não sei quanto tempo ficamos nos beijamos. Mas sei que eu voltei para a realidade.

Afastei-me.

Não Walt, eu não... -Walt me interrompeu

Walt beijou-me de novo. Desta vez um pouco mais intenso. Vi que Walt me fazia dar passos para trás, e percebi que ele tinha me pressionado contra uma árvore.

Minutos se passavam e nós nos beijávamos.

Até que Afastei-me e corri para a casa do Brooklyn, antes que Walt me beijasse de novo e eu perdesse o controle.