Bird Cullen escrita por Schizophrenic of Wonderland


Capítulo 1
Uma noite de inverno em Londres


Notas iniciais do capítulo

Hey Guys! Quem curtiu a capa ou a sinopse faz um comentario! E quem vai ler também pode comentar, ok? Kisses, Tia Schizo.



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Londres, Inverno de 1923

Era uma noite extremamente fria de inverno e naquela clareira um pequeno grupo de pessoas acampava. Não havia lua no céu e as estrelas pareciam ter perdido seu brilho, mas as barracas eram iluminadas pelo fogo de uma fogueira que lutava para se manter viva. Na verdade todos ali lutavam para se manterem vivos.

Na barraca mais perto do fogo, um jovem casal dormia (o mais próximo possível para se manterem aquecidos) junto a um bebe de apenas um ano. Tudo parecia bem, mas a respiração da mulher – provavelmente a mãe da criança – parecia mais forte do que o comum. A mulher começou a se mexer violentamente e ao perceber a inquietude da esposa, o homem colocou-se sentado e começou a sacudi-la.

Rosabella? Rosa, meu amor, você esta bem?” Ele disse calmamente.

A mulher acordou assustada e com a respiração ofegante. Ela olhou para a criança que ainda dormia tranquilamente e depois lançou um olhar para o marido como se quisesse dizer socorro. Então ela levantou-se e pegou o bebe no colo, cobrindo-o com uma coberta para que não sentisse frio.

“O que aconteceu?” O homem perguntou começando a se preocupar.

“Eu tive uma visão, John.” A mulher respondeu em um sussurro. “Eu tenho que mantê-la segura.”

Onde você vai?” Ele tornou a fazer perguntas quando a mulher estava preparando-se para sair da barraca.

Shhh! Não me faça perguntas.” Ela respondeu calmamente colocando um dedo sobre a boca do marido. “Apenas não me siga.”

“Rosa...” Era tarde demais para outra pergunta, pois ela já havia partido.


Rosabella sabia o que tinha que fazer e sabia que não seria fácil, mas tinha que o fazer para salvar a sua pequena filhinha. Sozinha, na noite congelante de Londres, ela caminhava com os pés que já estavam doloridos há dias por causa das constantes mudanças de rota que não levava ninguém a lugar algum. Ela sabia que já estava perto do local, mas estava começando a ficar hesitante sobre o seu sonho, ou melhor, sua visão. Será que tinha entendido certo? Ela checou o relógio, o mesmo com o qual sonhara, e marcavam uma para as três da manhã. Ele estaria ali em segundos.


Cinco... Quatro... Três... Dois...

“Por favor, apareça... Por favor...” Um vento diferente fez com que seu cabelos voassem e então, em um piscar de olhos, um belo homem, parecido com um médico, surgiu.

“Boa noite.” Ele disse educadamente.

“B-boa n-noite.” Rosa respondeu tremendo.

O homem apenas sorriu e continuou seu caminho. Não estava sendo como no sonho. Ela precisava fazer algo antes que ele sumisse.

"Senhor!" Ela chamou por impulso e para sua alegria o homem virou.

"Sim?" Ele disse com a voz angelical.

"Eu sei que tu és um bom homem. Eu lhe vi trabalhar no hospital... Será que teria a bondade de ficar com minha filha?"

O homem a encarou por um breve momento, assustado com o pedido e então se aproximou.

"Você sabe que este é um pedido..."

"Ruim e perigoso. Eu sei." As lagrimas começaram a brotar em seu rosto. "Mas eu preciso que o senhor fique com ela e a proteja."

"Eu o farei." O homem disse surpreendendo-a.

Rosa apressou-se em dar-lhe a menina adormecida e afastar-se. "Adeus, meu passarinho." Disse em um sussurro e começou a correr em direção a floresta. "Obrigado. Muito obrigado!"

"Bom, então vamos para casa, passarinho." O homem disse bondosa e carinhosamente para o bebe que tinha em seus colos.


A enorme casa dos Cullen estava um breu quando Carlisle chegou carregando um embrulho de cobertas velhas e gastas, mas ele sabia que não haveria ninguém dormindo. Assim que aproximou-se da porta uma mulher de cabelos castanhos extremamente bela aproximou-se, mas que hesitou em abraçá-lo.


"O que e isso, Carlisle? Isso e uma c-criança?" Os olhos de Esme já começaram a brilhar.

"Uma mulher me parou na rua e me pediu que ficasse com sua filha..." Ele sorriu.

"Posso?" Esme estendeu os braços e tomou o embrulho do colo de Carlisle. A garotinha ameaçou um choro, mas logo aquietou-se. "Shhh! Shhh! Esta tudo bem, pequena.... Qual é o nome dela?"

"Eu não sei. A mulher não disse... Ela a chamou de passarinho."

"Que tal Bridgette?"

"Vamos passar a chama-la de Brid?" Carlisle perguntou curioso.

"Bird, nosso passarinho." Esme disse e entrou na casa.

"Bird... Fica realmente bonito." Ele sentou-se por costume. "Você acha que pode se acostumar, Esme?"

"Com...?" Ela olhou-o por um segundo, voltando o olhar apressada para a criança em seu colo.

"O sangue. O coracao batendo..." Carlisle olhou para a lareira, pensativo. "Você só tem dois anos. Não sei se vai conseguir controlar o instinto..."

"Parece que Esme já se acostumou." Edward apareceu de repente.

"Além do mais precisamos tentar, Carlisle." Esme completou. "Essa garotinha precisa de nós. Ela foi entregue a nos por um motivo."


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