Unidos pelo Destino 2 escrita por Camila Dornelles


Capítulo 35
Capítulo 35




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      De dentro dos objetos uma luz branca saiu, e foi tomando a forma de uma garota. Lizzie. Era como um espectro, branco e cintilante como um Patrono, vestia uma túnica também branca, igual à de Voldemort que é negra. A estranha aparição flutuou ficando bem acima dos Escolhidos.

- Tom? – chamou ela.

      E de dentro de Voldemort saiu uma figura igual à de Lizzie. Era Tom Riddle com aparência de 17 anos. Com a única diferença é que ele usava a mesma túnica negra que Voldemort usava. E flutuou ficando frente à aparição de Lizzie, acima de Voldemort

- Lizzie... – disse a aparição.

- Tom, não acredito que você esta fazendo isso! Você chegou tão longe... Longe demais.

- Liz... Tudo o que eu fiz... Foi por você...

- Por mim? – questionou ela – Não. Você só pensou em você Tomy. Só em você.

- Não é verdade – ele negou.

- É sim! Tomy... Você matou milhares de pessoas. Só para ser mais poderoso?

- Sim... E... Por você.

- Não foi por mim. – retrucou Lizzie – Eu morri Tom. Um de seus seguidores me matou, só para pegar o diadema, para fazer a sua horcrux.

- É verdade, mas...

- Não me venha com os seus “mas”! Eu já ouvi muitos deles! Olhe no que você se tornou Tomy.

      Tom olhou para baixo vendo sua forma física e esquelética.

- Se você não tivesse terminado comigo... Eu não seria assim!

- Se você não fosse tão ambicioso e egoísta eu não teria terminado com você. – retrucou ela.

- Eu sempre te amei Liz.

- Eu também sempre te amei Tom. Até o ultimo segundo antes de morrer eu te amei.

- Então porque você dormiu com Abraxas? – perguntou Voldemort lá em baixo.

      Lizzie o fitou, a compreensão batendo em seus olhos.

- Foi você não foi? – perguntou diretamente a Voldemort – Você o matou! Porque passamos uma noite juntos!

- Não... Eu não...

- SIM! – gritou ela – Você o matou! Seu melhor amigo! “Varíola de Dragão”! Segundo me disseram ele morreu assim! Mas você o MATOU! Eu estou muito decepcionada com você...

- Eu não...

- Agora você vai me dizer que matou a Eileen também!

- Não! – gritaram Voldemort e Tom ao mesmo tempo.

- Eileen não morreu por minhas mãos! – gritou Voldemort.

- Pelo menos ela não! Mas veja todos os outros. – disse Lizzie – Sue Werynd... Você se lembra dela? Aquela garotinha, no Orfanato! Que você enforcou com um lençol! Depois foram seu pai e seus avôs trouxas... Lilian e Tiago Potter... Cedrico Digorry... O velho jardineiro... Edwiges, Bichento, Alastor,, Remo Lupin, Fred Weasley, Ninfadora Tonks, Felipe Granger, Michele Jean... Minha filha! Abraxas, seu melhor amigo! Eu... E muitos outros que morreram só por sua causa! Só para você chegar e matar aquele garoto! – ela apontou para Harry.

- Um não pode viver enquanto o outro estiver vivo... – citou Tom.

- Mas você já o matou! – exclamou ela – Uma vez você foi quase morto... E na outra ele morreu! Mas olhe! Ele esta vivo! Você não acha que talvez seja um sinal do destino? Qual é! Você esta cansado de tentar matá-lo! E não consegue! Porque será? Talvez porque não é para ser! Talvez... Não é pelas suas mãos que ele vai morrer!

- Isso não faz sentido – Tom franziu a testa junto com Voldemort.

- Tom... Você pode ser perdoado por todo o mal que você fez... Basta dizer uma palavra... “Desculpe”... E tudo terá acabado. Você tem que se arrepender e salvar a parte que resta de sua alma Tom.

- E como eu faço isso? – perguntou Tom.

- Olhe para isso! – ela apontou para o Salão Principal em ruínas – Hogwarts era o nosso lar. E você o destruiu. Só para matar o tal garoto que é o eleito! Você destruiu o lugar que mais amou na vida Tom... Nossa casa...

- Eu não queria! – berrou Voldemort – Não queria!

- Então porque você o fez?

      Nem Riddle nem Voldemort responderam.

- Tom... – chamou Lizzie – Você pode salvar tudo... Com apenas uma palavra...

- NÃO! – gritou Voldemort furioso deixando o feitiço mais forte.

- Como vamos pará-lo? – perguntou Gina.

- O amor! – exclamou Luna – É isso!

- Mas ele já amou Luna! – exclamou Hermione fraquejando. Estava muito cansada.

- Não é isso! O amor é o que alimenta o mundo! Com amor vamos derrotá-lo! O oposto de Trevas não é a Luz...

-... É o amor... – completou Gina sorrindo.

- Exato! – disse Luna e se virou para Rony – Eu te amo Rony.

- Eu... Te amo Luna – respondeu o ruivo – Eu te amo Gina.

- Eu te amo Rony! – berrou Gina de volta – Eu te amo Harry!

- Eu te amo Gina! – disse o moreno – Eu te amo Hermione.

- Eu também te amo Harry – respondeu Hermione se virando para Draco – Eu te amo Draco.

- Eu... – ele hesitou.

- FALA LOGO SEU INÚTIL! – berrou Blase Zabinni de um canto e todos concordaram.

- Eu te amo Hermione! – gritou Draco.

      Os seis raios ficaram mais fortes e foram vencendo a maldição da morte de Voldemort chegando a sua varinha que voou das mãos dele para a mão de Hermione.

      As seis cores, rosa, verde, amarelo, azul claro, vermelho e azul escuro o cobriram totalmente e ele gritou caindo no chão.

      Hermione foi a primeira a sair da conexão, ela correu e se ajoelhou frente ao corpo caído de Voldemort.

- Dês... Desculpe... – sussurrou ele encarando Hermione – Eu... Te... Amo Liz...

      E o brilho vermelho de seus olhos desapareceu junto com a aparição de Tom Riddle. Hermione encarou a de Lizzie, que piscou para ela sorrindo marota antes de desaparecer no ar.

      Hermione se levantou e se virou. Mas um segundo depois estava caída no chão, um enorme corpo peludo sobre o dela. Era o Lobo Greyback.

- Sempre quis morde-la garotinha – sussurrou ele.

      Ninguém conseguiu reagir a tempo até que um raio verde atravessou o Salão Principal e acertou Greyback em cheio fazendo-o voar para longe.

- Jamais! – berrou um homem saindo das sombras – Toque na minha filha seu nojento!

      Hermione franziu a testa.

- Sirius? – indagou.

      O homem sorriu e abriu os braços.

      Hermione se levantou e correu se jogando contra ele, que a tirou do chão rodando-a em um abraço.

- O que? Mas... Como? – questionou Hermione ao soltar-se dele dando vez a Harry que também o abraçou.

- Depois... – respondeu Sirius – Vamos ter muito tempo para conversar.

      O sol começava a apontar no horizonte. Era um novo dia.

      Arthur Weasley fora nomeado o Ministro da Magia. Os Comensais que tinham sobrado estavam sendo capturados e presos. O corpo de Voldemort fora levado para uma Câmara ao lado do Salão Principal, junto com os corpos de seus seguidores. McGonagall tinha posto de volta as quatro mesas, mas ninguém estava sentando de acordo com suas casas.

      Hermione e Harry estavam com Sirius na mesa da Grifióoria, ao lado dos três, Draco e Narcisa.

      Os Weasley agrupados e tristes do outro lado. Luna sorridente, embora cansada falava com Neville.

- Sirius? – chamou Ciça – Acho que esta na hora de contar a eles...

- Contar que parte? – ele sorriu.

- Que tal tudo? – disse Harry – Começando pela parte que você esta vivo.

      Sirius riu.

- Esta bem... Naquela tarde, no ministério, a Maldição da Morte ricocheteou na parede e não me acertou por pouco, mas eu cai e apaguei.

- Eu o encontrei – disse Narcisa – e aparatei com ele para um antigo esconderijo meu. E imediatamente entrei em contato com Dumbledore. Achamos melhor fingir que ele estava morto. Ou Bellatrix não iria deixá-lo em paz.

- Então, eu fiquei escondido por todo esse tempo. Dumbledore ia me visitar de vez em quando. Ele me contava as novidades. Ciça tem me ajudado muito também.

      Os dois trocaram um sorriso.

- No entanto... – continuou Sirius – Eu queria vê-los. Precisava saber se estavam bem. Quando soube que depois do casamento de Gui que vocês fugiram eu fiquei furioso! O que diabos vocês tinham na cabeça?

- Precisávamos achar algo – disse Hermione.

- Eu não tinha noticias! Fiquei desesperado! Então... Vocês estavam na casa dos Malfoy... Não consegui ver o Harry, só a Hermione.

- Como...?

- Com um pedaço de Espelho – respondeu Sirius.

      Ciça trocou um olhar divertido com Hermione.

- Então... Foi o seu olho que eu vi! – exclamou Hermione.

- Eu estava próximo a clareira quando vocês se entregaram. Mais uma ideia de girico!

- Estamos bem agora... – disse Harry,

- Estou orgulhoso de vocês!

      Madison se aproximou de Hermione.

- Oi tia Ciça.

- Ola Maddie – respondeu à loira.

- Você foi ótima! – Hermione se levantou e a abraçou.

- Obrigada. 

- Maddie! – chamou Emily na mesa da Corvinal. Madison então foi se juntar a amiga.

- Senhora! – guinchou Layla aparecendo ao lado de Hermione.

      Hermione abraçou o elfo.

- Você me desobedeceu. Eu mandei você ficar na cozinha e você saiu! – brandiu Hermione e Layla se encolheu – Estou orgulhosa!  Sirius? Esta é Layla... Ela é minha.

- É um prazer, pequena Layla.

      O elfo sorriu balançando as orelhas e pulou no colo de Draco.

      Uma senhora adentrou o Salão Principal naquele momento segurando um bebe.

- Drô? – exclamou Ciça.

- Ciça! – sorriu a mulher.

      Ciça se levantou e correu para abraçar a irmã mais velha, as duas se sentaram ao lado de Sirius, que a abraçou beijando lhe a bochecha e franzindo a testa para o bebe.

      Teddy, ao olhar para Sirius franziu a testa também e seus cabelos que estavam violeta e arrepiados, ficaram compridos, castanhos e ondulados como os de Sirius.

- Meus Deus! – exclamou ele – O que é essa criança?

- Teddy Lupin – respondeu Hermione – Afilhado meu e do Harry.

- Lupin? – questionou Sirius. – Lupin teve um filho?

- Há pouco tempo – respondeu Adromenda – Com Tonks.

- Tonks? – Sirius sorriu – Não creio.

- É verdade! Ele é meio metamorfogo. Como Tonks.

- Ele é lindo – disse Ciça pegando-o no colo.

      O bebe a encarou e seus cabelos ficaram loiros platinados como os de Ciça, arrancando risadas de todos.

- Os dois morreram... – lamentou-se Adromenda – Meu marido também...

- Ted morreu? – perguntou Sirius.

- Sim.

- Vamos dar um jeito nisso minha irmã – disse Ciça – Vamos ajudá-la. Ah... E Draco querido... Eu divido muito que você saiba, mas... Eu e sei pai estamos separados.

- Eu não sabia... – respondeu o loiro – Mas fico feliz... Ele é meu pai, mas... Esta totalmente errado. E se você não estava feliz mamãe, fez bem em se separar.

- Obrigada meu filho – ela lhe deu um beijo na testa.

      McGonagall se aproximou do grupo acompanhada de Ron, Gina e Luna.

- Os Escolhidos estão cansados, eu imagino. Se eu fosse vocês, ia querer um pouco de paz e sossego.

- Sem duvidas. – respondeu Harry.

- Vocês tem a Sala dos Escolhidos. – sugeriu McGonagall.

- A chave esta comigo – disse Gina.

      Ela pegou sua bolsinha de contas e começou a procurar a chave.

- Pensei que vocês tinham perdido essas bolsinhas. – comentou Draco se levantando e deixando Layla brincar com Teddy.

- Uma mulher pode perder uma perna, um braço, ou a vida mas nunca a sua bolsa meu querido! – disse Hermione e todos riram.

- Pode ir e descansar. – disse Sirius - Cuidaremos de tudo por aqui.

      Os Escolhidos se levantaram e rumaram para a porta.

- HERMIONE! – gritou Neville correndo até a garota.

      Ele lhe entregou a varinha da garota e a Varinha das Varinhas.

- Ela voou para a sua mão. Acho que é sua agora.

      Os seis saíram do Salão Principal e escutaram Pirraça cantando seu novo hino.

      Vencemos, esmagamos a fera, Os ‘Lhidos são o Maximo,

      Tio Voldy já era então agora vamos nos divertir a vera!

      Eles adentraram a passagem escondida no quadro, e chegaram ao grande aposento. Todos se sentaram no sofá e se encararam, por mais incrível que pareça não estavam com sono. Hermione então contou a todos o que vira na penseira, e as charadas nos pergaminhos. Ela e Draco escutaram atentamente, quando Harry narrou à visita dele com Gina e Luna a Casa dos Gritos e a historia de Snape.

- Nossa! – exclamou Hermione totalmente surpresa – Então Snape era do bem?

- Totalmente – respondeu Harry – Dumbledore queria que ele o desarmasse para ele ser o dono da Varinha das Varinhas, não queria que o Malfoy “sujasse a sua alma”. Ele não queria que o Malfoy virasse um assassino. Era para o Snape tê-lo desarmado. Mas ai veio você Hermione. E desarmou Dumbledore antes. Por isso a Varinha das Varinhas voou para a sua mão. Você é a legitima Senhora da Varinha das Varinhas.

      Hermione sorriu.

- Eu não a quero.

- Que? – questionou Ron abobado – Você é maluca?

- Eu sei que ela é poderosa – esclareceu Hermione – Mas eu prefiro a minha. Ela foi feita para mim. Agora... Harry se importa de pegar a sua varinha quebrada?

      Hermione se levantou. E apontou a Varinha das Varinhas para a varinha de Harry que estava partida ao meio.

- Reparo! – anunciou ela com firmeza e a varinha se remendou. – Amanhã cedo, vou devolver a Varinha das Varinhas ao lugar dela. Ela pode continuar lá. Será o fim dela.

- Tem certeza? – perguntou Ron com desejo na voz – A Varinha das Varinhas Mione.

- Ela não vale a confusão que provoca – respondeu Hermione.

- Ela tem razão – disse Harry – Já tivemos muitos problemas para uma vida inteira...

- Estou com fome – anunciou Luna segundos depois – Será que o Monstro ou a Layla nos trariam sanduíches?

      Gina riu.

      Eles comeram sanduíches e tomaram suco de abobora trazido por Monstro e foram dormir do jeito que estavam. Mais aliviados é claro, afinal, a guerra tinha acabado.

•••

      Hermione sentiu algo suave tocar-lhe o rosto e abriu os olhos. Ela se deparou com os olhos azuis acinzentados de Draco. Ele lhe fazia carinhos na bochecha.

- Não quis ser grosso ao te acordar – disse ele parando com as cariciais – Estão todos de pé.

      Hermione se levantou e viu todos acordados.

      Um enorme lince adentrou a Sala dos Escolhidos sabe-se lá por onde no exato momento em que Hermione se sentou ao lado de Gina em um dos sofás. E a voz de McGonagall ecoou pelo quarto.

      “Vamos enterrar os mortos no cemitério de Hogsmeade às onze horas. Todos devem usar roupas brancas representando a paz pós Guerra.”

- Ótimo! – reclamou Ron olhando seu relógio – São quase dez! Sobrou alguma roupa nas bolsinhas? E ainda branca?

      Gina abriu sua bolsinha e vasculhou-a.

- Não sobrou nenhuma roupa limpa – ela franziu a testa.

      Luna se levantou e caminhou para o guarda roupa no canto oposto da sala.

- Acho que os Fundadores de Hogwarts nos mandaram mais uma ajudinha – disse ela tirando de lá seis caixas.

      Duas eram azuis, três eram vermelhas e uma era verde. Com um desenho de um animal em cima.

      Os garotos foram tomar banho primeiro, pois iriam mais rápido, e assim, um por um eles se banharam e trocaram de roupas, Hermione foi a ultima. Draco, Rony e Harry estavam iguais, calça e camisa branca. Luna usava uma calça até os joelhos e uma regata branca. Gina usava um vestido leve branco até acima dos joelhos e um casaquinho de lã por cima.

      E Hermione usava uma calça bailarina branca, com uma regata branca e por cima uma bata branca transparente com decote canoa.

      Os seis foram para o Salão Principal, e ao chegarem toparam com todos também de branco sentados nas mesas, todos juntos e misturados. Ignorando as casas.

      Ouviram-se palmas, era Hagrid, que sorria e chorava de emoção encarando os Escolhidos. Ele foi acompanhado por Sirius, e por todos os outros. Hermione corou.

      Eles se sentaram à mesa da Grifinória e os aplausos chegaram ao fim.

- Conseguiram dormir? – perguntou Sirius.

- Foi difícil – admitiu Hermione – Mas conseguimos.

      McGonagall ficou em frente à mesa dos professores e todos ficaram em silencio.

- Er... Bom, – começou ela – é o fim de mais um ano. Há muitas coisas que eu queria lhes dizer esta manhã, mas... Seriam só palavras. O talento de Lord Voldemort para criar a discórdia era muito grande. Ele só foi combatido quando se foi mostrado o verdadeiro sentido do amor. As pessoas mortas nesta batalha, hoje, e sempre serão considerados heróis e heroínas. Pois sua morte não foi em vão. Eles morreram contribuindo para essa maldita guerra acabar... No jardim do castelo, serão penduradas placas de mármore com os nomes dessas pessoas que deram a vida para salvar o mundo. Tenho que admitir, uma perda extremamente grande que muitos de vocês tiveram. Um irmão, um amigo, um filho... A dor... Dessa terrível perda me faz lembrar, que embora venhamos de lugares diferentes, falamos línguas diferentes, nossos corações batem como um só... A luz dos recentes acontecimentos, os vínculos de amizade que cresceram nesta guerra, serão mais importantes do que nunca. Lembrem-se disso. E todos eles não terão morrido em vão... Lembrem-se disse e iremos honrar os que foram corajosos e leais até o ultimo momento.

      Ao terminar, ela tinha lagrimas nos olhos. E todos bateram palmas fortemente.

- Agora. Se quiserem me acompanhar, vamos ao enterro dos nossos entes queridos... No cemitério de Hogsmeade.

      Todos se levantaram. Sirius passou um braço pelos ombros de Hermione e ela passou o seu pela cintura dele.  Juntos, a multidão deixou o castelo e atravessou a estradinha em direção ao vilarejo.

      No cemitério, já se encontrava um homenzinho barbudo, o mesmo que fez o casamento de Gui e Fleur e que falara no Enterro de Dumbledore. McGonagall se dirigiu a ele e os dois trocaram algumas palavras sussurradas. Kingsley e mais dois homens que Hermione não reconheceu se dirigiram a lateral do cemitério, onde haviam vários caixões. Hermione estremeceu e Sirius a abraçou com mais força.

- Vamos dar inicio ao enterro coletivo – disse o homenzinho com a voz amplificada.

      E ele começou a falar citando os nomes dos falecidos, Hermione escutou somente alguns. Colin Creevey, Remo Lupin, Ninfadora Tonks, Madame Hooch... Fred Weasley...

      Enquanto Kingsley e os outros dois homens flutuavam os caixões para as covas e os trabalhadores do cemitério as fechavam.

      Quando eles terminaram e homenzinho encerrou o falatório, fogos de artifício foram soltos de todas as cores correspondentes as casas de Hogwarts formando o símbolo da escola. Quando ele sumiu, uma frase começou a se formar com os dizeres:

            “A maioria das pessoas vem ao mundo só para viver, outras tantas para fazer historia, porem, são poucas as que nascem para serem lendas”

      Jorge apareceu em seguido com Lino Jordan. A senha Weasley ao vê-lo correu para abraçar o filho. Depois dos fogos e da frase, a atmosfera pareceu estar mais leve e as pessoas começaram a sair do cemitério, indo em direção a Hogwarts, onde as carruagens os estavam esperando para levá-los para suas casas.

      Hermione, Sirius, Ciça e Draco estavam andando lado a lado e ao saírem do cemitério, se depararam com uma cena nada agradável: Alguns aurores estavam levando os comensais que sobreviveram para a prisão, e um deles era Lúcio Malfoy.

      Ele, ao ver Sirius estacou raivoso o encarando sem piscar. Foi tudo muito rápido.

      O auror que apontava a varinha para Lúcio se distraiu, ele a puxou da mão do homem e a apontou para Sirius.

- mortuus parce!

      Hermione prevendo o feitiço se jogou na frente de Sirius, o feitiço roxo acertou-a no peito e tudo ficou escuro.

Fim.


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