Unidos pelo Destino 2 escrita por Camila Dornelles
Hermione sentiu um pesar no coração ao adentrar a sala redonda. Estava exatamente igual à antes de Dumbledore ir. Ela correu ficando de frente para o quadro dele, que dormia tranquilamente.
-Senhor? – chamou – PROFESSOR DUMBLEDORE!
O quadro deu um pulo se assustando.
- Sim minha jovem?
- Onde esta a sua penseira?
- Ali – ele apontou para um armário.
Draco correu até lá e o abriu. Tirando de lá a grande bacia prateada e a pondo no chão. Hermione pegou o frasco que estava em seu bolso, o abriu, e o virou. O liquido prateado caiu lentamente na bacia.
- Quer vir? – perguntou Hermione se abaixando.
- É algo que você deve fazer sozinha. – respondeu Draco.
- Volto logo.
- Estarei aqui. – ele lhe deu um beijo na testa.
Hermione se viu mergulhando no vácuo, e caiu em plena estação King’s Cross.
Ela viu um casal e uma menina se aproximando.
- Lizzie, querida você vai se atrasar. Vamos!
- Calma mãe. – respondeu uma garotinha, seus cabelos estavam presos em duas tranças, ela usava uma saia preta, uma camiseta social branca, uma gravata, sapatilhas e uma capa preta com o símbolo de Hogwarts. Carregava em um carrinho um malão e uma gaiola com uma coruja parda. O uniforme para os alunos do primeiro ano que ainda não tinham sido selecionados para suas casas.
A locomotiva estava prestes a sair, já eram dez e cinqüenta e oito.
- Mandaremos cartas. – disse um homem de cabelos castanhos.
- Nos mande uma amanhã, contando tudo – disse sua mãe empolgada – Principalmente a casa em que foi selecionada.
- Não precisa querida. Sabemos que ela vai para Ravenclaw, como nós dois. – disse o homem.
- Eu já vou – disse a garota meio desapontada.
- Cuide-se – disse sua mãe.
Lizzie adentrou a locomotiva vermelha e começou a procurar uma cabine. Achou uma quase no final, dentro uma garota de cabelos pretos acima dos ombros lia uma revista distraidamente. Estava sozinha.
Educadamente a Lizzie bateu na porta da cabine, a garota tirou os olhos da revista e mirou Lizzie.
- Se importa? – perguntou timidamente – As outras cabines estão cheias.
- Não, pode ficar – ela sorriu.
- Obrigada – Lizzie sorriu e se sentou no banco, de frente para a garota.
- Sou Eileen Prince.
- Elizabeth Ross. Mas todos me chamam de Lizzie. – elas apertaram as mãos.
- E ai? – perguntou Eileen – Já sabe pra que casa vai?
- Meus pais querem que eu vá para Corvinal – ela soltou um muxoxo – Minha família toda foi de lá. Mas eu não sei... Não me importo com isso, e você?
- Minha família foi toda de Sonserina, acho que vou pra lá. E você é sangue-puro?
- Sou.
- Eu também! – exclamou Eileen animada – Significa que temos um grau distante de parentesco. Afinal todas as famílias de sangue-puro têm algum parentesco!
O cenário mudou, Hermione se viu agora parada no salão Principal, a professora McGonagall vinha carregando um banquinho e um chapéu velho, ela era seguida por uma fila de calouros. Ela colocou o banco no chão e se dirigiu aos alunos.
- Quando eu chamar seus nomes venham até aqui e se sentem, o Chapéu Seletor os selecionara para suas futuras casas – disse McGonagall e abriu um pergaminho – Antter, Kyle.
Um garotinho moreno e dentuço se adiantou tropeçando e se sentou, a professora colocou o chapéu na cabeça dele.
- Grifinoria! – anunciou o chapéu.
- Bones, Luisa.
- Lufa-Lufa!
- Conor, Piero.
- Grifinoria!
- Daniels, Mark.
- Corvinal!
- Edwards, Allan.
- Lufa-Lufa!
- Ferreira,Camila .
Uma garotinha morena correu e se sentou.
- Sonserina!
- Garries, Lucas;
- Grifinoria!
- Hilden, Carrie.
- Sonserina!
- Laurency, Kate.
- Lufa-Lufa!
- Malfoy, Abraxas.
Um loiro arrogante de olhos azuis se adiantou, o chapéu mal tocou sua cabeça e anunciou:
- Sonserina!
- Prince, Eileen.
Eileen soltou a mão de Lizzie – a qual apertara sem parar – e se sentou no banco.
- Sonserina!
Ela se levantou e saltitou, se sentando de frente para Abraxas.
- Riddle, Tom.
Lizzie viu um moreno de aparência arrogante e extremamente bonito se sentar no banco.
- Sonserina!
Ele se levantou e se sentou ao lado de Eillen, que tinha os olhos grudados em Lizzie.
- Ross, Elizabeth.
Com as pernas bambas, Lizzie se sentou no pequeno banco e o chapéu foi colocado em sua cabeça.
- Interessante – disse ele – tem caráter, é decidida, inteligente e bonita. Tem grande potencial, se daria bem na casa Corvinal. Porem... É ambiciosa garota, e tem um gênio bastante forte. Esta destinada a grades coisas. SONSERINA!
Lizzie sorriu aliviada e se levantou sobre uma enorme salva de palmas e rumou sobre gritos de alegria de Eileen, para a mesa da Sonserina. Ela se sentou ao lado de Abraxas, que a encarava com curiosidade.
- Não acredito que estamos na mesma casa! – exclamou Eileen.
- Também não acredito! – exclamou Lizzie igualmente animada.
- Vocês já se conhecem? – perguntou Abraxas.
- Nos conhecemos no trem. – disse Lizzie simpática – Sou...
- Elizabeth – completou o loiro lhe estendendo a mão.
- Só Lizzie – disse pondo a mão sobre a dele.
Abraxas a levou aos lábios e deu um rapido beijo no local. Ela corou.
- Como queira, só Lizzie. Sou Abraxas.
Ela riu.
- É um prazer Abraxas.
- E a adorável morena? – perguntou olhando Eileen.
- “Adorável morena”? Que piegas. HEHE – ela riu – Desculpe, bem, sou Eileen. – e se virou para o moreno ao seu lado – E você?
- Riddle, Tom Riddle – disse sorrindo duramente para Eileen.
A cena mudou e Hermione se viu nas masmorras, Lizzie estava debruçada sobre um pergaminho e escrevia freneticamente. Hermione não conteve um sorriso, agora sabia de quem puxara o amor pelos estudos. Seus cabelos estavam presos em uma trança mal feita e ela usava um hobby verde esmeralda.
- O que faz aqui a essa hora? – perguntou uma voz.
- Abraxas – disse ela pondo a mão no peito – Você me assustou.
- Desculpe.
Ele se sentou ao lado dela.
- Estou terminando o trabalho de Historia da Magia do Binns.
- Quer ajuda? Ou quem sabe... Companhia?
- Acho que... Companhia, obrigada.
Ela voltou sua atenção para seus pergaminhos., escreveu mais algumas linhas e parou encarando Abraxas.
- Posso te fazer uma pergunta?
- Já fez – ele sorriu e ela revirou os olhos – Brincadeira, pode perguntar.
Lizzie encarou seu pergaminho.
- Por que... Seu amigo me odeia?
- Quem? Tom?
- Ele mesmo – ela voltou a escrever.
- Ele não te odeia – Abraxas riu – Eu acho que não.
- Então... Porque ele me olha como se eu tivesse matado os pais dele?
- Sinceramente? – perguntou Abraxas brincando com uma das penas de Lizzie – Ele é meio desconfiado. No começo. Foi difícil conquistar sua amizade, mas depois que ele te conhece, ele relaxa.
- O que me sugere para ser amiga dele? – ela pois um ponto final em sua redação e enrolou o pergaminho.
- Seja você mesma.
Eles se levantaram e Lizzie quardou seu material em sua mochila.
- Obrigada – ela o abraçou.
Sem saber que Tom Riddle os observava escondido.
Hermione voou pela escuridão e caiu no dormitório feminino, onde só haviam duas camas. Eileen e Lizzie adentraram o local e estranharam só duas camas.
- O que será que aconteceu com a Marcela? – perguntou Lizzie se sentando em sua cama.
- Ouvi dizer que os pais dela a tiraram de Hogwarts, mas não sei por quê. – ela ficou de pé em sua cama - Agora o que importa é que: O QUARTO É SÓ NOSSO!
Ela começou a pular na cama. Lizzie riu e jogou uma almofada nela.
- Como você é má, Eileen.
- Você pensou a mesma coisa.
- Mas você disse! – Lizzie riu.
- Eu sei, ta eu sou perversa – ela revirou os olhos – E você me ama.
Hermione se viu frente ao lado negro, Lizzie estava sentada abaixo uma grande arvore. Ela parecia submersa em pensamentos, pois não viu um moreno bonito se aproximar.
- Oi – sussurrou ele.
- Que susto! – ela ofegou com a mão sobre o peito – Quer me matar garoto?
- Desculpe – ele sorriu e se sentou ao lado dela.
- O que quer?
- Nada.
Ela o encarou desconfiada.
- Qual é! Esse lugar não é só seu.
- Não estou de expulsando, Riddle.
- Sei que não, Ross.
- Escuta aqui garoto, quero que me diga uma coisa, o que eu te fiz?
- Você? – questionou mirando o lago – Nada. Por quê?
- Deveríamos ser amigos. Quero dizer... Sou a melhor amiga do seu melhor amigo. E você melhor amigo da minha melhor amiga.
- Não entendi nada, mas tudo bem – ele riu ainda não a encarando – sei aonde você quer chegar.
- Sabe? Que ótimo.
- Sei sim. Você quer ser minha amiga porque lhe convém não é Ross? Acha que estando comigo vai estar no topo.
- O que? – exclamou indignada se levantando – Ficou louco garoto? Não preciso de você para ser popular neste castelo.
- Não acredito em você.
- Esta vendo? – ela se ajoelhou ao lado dele – Você não me olha nos olhos! Eu me sinto um alienígena de três cabeças e 18 pernas! Sinto-me horrível! Porque você não me olha nos olhos?
Ela o puxou pelo queixo e os dois se encararam. Lizzie arregalou os incríveis olhos verdes, Tom Riddle era lindo. Não que ela já não tivesse notado o fato, mas agora que se olhavam sem hesitar, ele parecia ainda mais lindo. Sentia -se no paraíso.
- Err... – ele pigarreou – Você não é um alienígena. Eu só... Não sei.
Ela se levantou e ele fez o mesmo.
- Porque não recomeçamos? – perguntou ela sorrindo e lhe estendendo a mão – Sou Elizabeth Ross.
Riddle revirou os olhos.
- Sou Tom Riddle – ele estendeu a mão e apertou a de Lizzie.
- É um prazer te conhecer Riddle.
- O prazer é meu, Elizabeth.
- Só Lizzie.
Ele sorriram um para o outro.
Hermione voou e foi parar nas masmorras outra vez.
- O que houve? – perguntou Eileen descendo as escadas com Lizzie vendo todos os alunos sentados em silencio.
- Um ataque – disse Abraxas puxando a morena para seu colo – Um filho de trouxas foi petrificado.
- Como? – Lizzie arregalou os olhos e sentando no braço do sofá onde eles estavam ao lado de Tom.
- Dizem por ai que o monstro da Câmara Secreta esta a solta – respondeu Abraxas.
- O de Salazar? A Câmara que ele, segundo a lenda escondeu em Hogwarts? – questionou Lizzie.
- Ora, você esta muito informada sobre o assunto, Ross – disse uma garota ruiva que Hermione reconheceu na seleção para as casas, seu nome era: Carrie Hilden.
- Eu sei, Hilden – retrucou Lizzie sem se abalar – É que eu sou uma pessoa culta e leio para me informar sobra a historia de Hogwarts. Ao contrario de uns e outros que não sabem nem escrever o nome direito.
- Foi uma indireta? – indagou Carrie.
- Não, querida. Não foi indireta, foi bem direta mesmo. E não foi pra você. Mas se a carapuça serviu, eu não posso fazer nada.
- O que sua... ?
O que ela ia dizer ninguém soube, pois neste momento o professor Horacio Slughorn, que era o diretor da Soserina adentrou as masmorras.
- Esta tudo bem. – disse ele – Logo o aluno petrificado estará bem. Voltem aos seus afazeres.
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