Unidos pelo Destino 2 escrita por Camila Dornelles
Desaparataram em uma estradinha rural, longos portões se estendiam através dela.
- Lar doce lar – sussurrou Draco com azedume.
- Quem esta ai? – perguntou uma voz em um alto falante.
- Sou eu, Greyback, prendemos os Escolhidos. Abra esse portão Lucio!
Os portões se abriram, e os Comensais adentraram a mansão rapidamente. Bella os esperava na porta.
- São eles mesmo? – perguntou ela a Greyback.
- São.
- Vamos, levem-nos para dentro.
Os Comensais adentraram a casa e largaram os seis no chão da grande sala de estar.
- Vocês o encontraram? – perguntou Lucio correndo para a sala, seguido por Ciça.
- Draco! – berrou ela e correu para abraçar o filho – Meu amorzinho, que saudades. Como você esta? – ela segurou o rosto dele e apertou suas bochechas – Esta bem? Como esta magro! O que tem comido? Nada pelo visto. Crianças.
- Mãe - sibilou Draco – Olha o mico!
- O que? Ah sim. Perdão querido – ela o soltou e sorriu, mas depois ficou seria – DRACO LUCIUS MALFOY! Onde você passou o verão? Porque não me escreveu?
- Mãe... Eu...
- Ciça – disse Lucio se aproximando – Por favor. Deixe os sermões para depois.
- Não! Por favor, você Lucio – retrucou à loira – Ele é seu filho também. Não vai me dizer que não se preocupou com ele enquanto esteve sumido?
- Na verdade – ele encarou Draco – Nem senti a falta dele. – e se virou para Greyback – Tem certeza que é Harry Potter?
- É claro que tenho! Olhe – ele apontou para o rosto inchado de Harry – a cicatriz. E aquela – ele apontou para Hermione – é a sangue ruim. Os Weasley, seu filhinho e a Lovegood. Os Escolhidos!
- Absoluta certeza? – perguntou Bella – Lucio, se nós o entregarmos para o Lorde das Trevas...
- Espera ai dona! – disse Grayback – Não vamos esquecer que quem os capturou fomos nós. – ele apontou para os sete comensais que o rodeavam.
- Tanto faz – Bella deu os ombros e puxou a manga da blusa, mas Lucio a parou – O que é agora?
- Potter e os outros foram trazidos a minha casa. Portanto estão sobre minha autoridade...
- Sua autoridade? – guinchou Bellatrix – Você perdeu a autoridade quando perdeu a varinha Lucio!
- Você não tem nada a ver com isso! – respondeu ele.
- Desculpe Lucio – intrometeu-se Greyback – mas quem pegou os pirralhos fomos nós, então queremos o premio em ouro e...
- Ouro! – berrou a mulher – Fique com o ouro seu bobalhão! E... O que é isso? – perguntou a um comensal que estava com Greyback.
- Espada. Eu achei, é minha.
- Me de.
- Já disse, é minha.
Bella o estuporou. Os outros comensais começaram a lançar feitiços contra ela, mas ela revidava com fervor. Estuporou os sete.
- Onde achou essa espada? – perguntou ela a Greyback.
- Estava com eles.
- Ah garotinhos miseráveis!
- Bela! – exclamou Lucio – Chega! Vamos, vamos chamar o Lorde. E você – apontou para Greyback – Leve os prisioneiros para o porão.
- Menos a sangue ruim – disse Belatriz subindo as escadas com Lucio.
- Não! – berrou Draco – Ela vai junto!
- Quieto! – sussurrou Hermione para ele.
- Que quieto que nada mulher! – disse a ela – Você vai comigo.
- Acho que não, Draquinho – disse Grayback e o arrastou para o porão.
Deixando Hermione sozinha com Ciça.
- Querida – disse ela se aproximando – Tem uma mancha de sujeira no seu rosto! Olhe aqui – ela tirou um pedaço de espelho quebrado do bolso das vestes a o colocou frente ao rosto de Hermione – Ah não! Desculpe-me, foi um reflexo da luz.
Hermione de um sorriso fraco e Ciça se afastou. A morena podia jurar que viu um olho azul no espelho. Alguns minutos se passaram, e Bella e Lucio voltaram para a sala com Rabicho.
- Agora, a garota – disse Bella sorrindo sinistramente e empunhando sua varinha – Onde conseguiu essa espada?
- Achamos – respondeu Hermione.
- Crucio! – berrou a mulher e Hermione sentiu milhares de facas cortarem seu corpo. Gritou.
- Bella – guinchou Rabicho – Ela é a protegida. Você será castigada por isso!
- Quieto rato imundo! – retrucou encarando Hermione – Só vou perguntar mais uma vez garota: Onde conseguiu aquela espada?
- Achamos! – respondeu Hermione.
- Vocês a tiraram do meu cofre em Gringotes! Não foi? – indagou severamente atirando crucius na garota não verbalmente – O que mais tiraram de lá? O QUE MAIS? CRUCIO!
Hermione gritou, não estava aguentando, a dor era muita.
- HERMIONE! – ela escutou Draco gritando do porão.
- Como foi que você entrou no meu cofre? – tornou a perguntar – Aquele duende imundo te ajudou?
- Não! NÃO! Por favor! Nunca estivemos no seu cofre! Essa espada não é a verdadeira! É falsa. E FALSA!
Lucio a atingira com outro crucio. Ele e Bella se divertiam com a tortura.
- É fácil de descobrir – disse Bella após lançar mais um crucio em Hermione – Rabicho, vá até o porão e me traga o duende.
Rabicho assentiu e rumou para o porão, enquanto Lucio e Bella voltavam a torturar Hermione.
De repente a porta se escancarou e um vulto branco vestindo um manto negro adentrou a sala. Bella e Lucio pararam estáticos, as varinhas apontadas para Hermione, que estava deitada no chão, ofegando, de olhos fechados.
- O que diabos esta acontecendo? – perguntou ele intercalando olhares com Bella e Lucio.
Hermione, ao ouvir aquela voz, sentiu uma espécie de alivio. Com ele ai, ninguém podia machucá-la. Juntando as forças que lhe restavam, Hermione se levantou do chão e correu em direção a Voldemort, se atirando no chão a seus pés e chorando compulsivamente.
- Po-Por favor – ofegou – Não deixe que me machuquem mais.
Ele assustado com o gesto, a puxou pelo braço, pegando-a no colo, e envolvendo-a carinhosamente.
- Esta tudo bem – disse a ela e se virou pra Bella e Lucio – Falo com vocês mais tarde. Ciça, onde posso repousá-la?
- Pode levá-la para o quarto de Draco, senhor.
Ele deu as costas aos três, e subiu com Hermione para o quarto de Draco.
Adentrou o aposento e a depositou na cama de dosel.
- Como se sente? – perguntou.
- Hum – respondeu Hermione – Estou... Ai... Bem...
- Esta mentindo – refletiu – Vou arrumar algo para relaxá-la.
- NÃO!- ela berrou com os olhos arregalados o segurando pela ponta do manto negro – Não quero ficar sozinha! Eles podem voltar e me machucar!
- Esta tudo bem Li... Hermione – disse ele se sentando ao lado dela – Descanse.
Hermione sentia muita dor, seus músculos estavam duros, tensos. Sentiu uma tontura, e fechou os olhos lentamente. Antes de apagar, ouviu um barulho de algo de vidro quebrando, e dois olhos vermelhos a encarando com... Ternura?
•••
- Como ela esta?
- Acho que bem.
- Esta viva? – perguntou Ron.
- Claro que esta viva ô retardado! – Hermione reconheceu a voz de Draco.
- Querrido – disse uma mulher – Vamos levarr Heermyone parra dentre!
- Claro Fleur.
Fleur? Onde ela estava?
- Draco – disse Luna – Vá descansar.
- Não vou deixá-la sozinha.
- Ela vai acordar logo, não vai?
Hermione reconheceu a voz de Gina, estava triste e chorosa. Alguém estava passando uma espécie de gel sobre sua testa, era refrescante, e a sensação era ótima. Abriu lentamente os olhos, e a primeira coisa que viu foi uma cabeleira loira.
- Oi – gemeu ela.
- Hermione? – ele perguntou aliviado e tirou o pano de sua testa – Você me assustou. GENTE! ELA ACORDOU!
A primeira a aparecer foi Gina, que pulou sobre Hermione assim que a viu.
- AI! Gina, calma. Você esta me sufocando.
- Desculpe – ela saiu de cima da amiga.
- Onde estamos? – perguntou ela.
- No Chalé das Conchas – respondeu Gina – Casa do Gui e da Fleur.
- O que houve?
Ela olhou em volta e se viu deitada em um sofá, com a cabeça sobre as pernas de Draco,na sala.
- Longa historia – disse Gina revirando os olhos – Vou ajudar Fleur e Luna com Olivaras. Ele pode te contar.
- Olivaras? – perguntou a Draco vendo Gina se afastar e subir as escadas que levavam aos aposentos.
- Quando fomos jogados no porão, encontramos com Dino Thomas, Grampo o duende, e Olivaras. – esclareceu o loiro.
- Como se soltaram?
- Bom. Eu consegui me soltar sozinho, então, peguei o canivete que Dumbledore me deixou e soltei os outros. Rabicho veio buscar o duende para Bellatrix, e a mão dele o enforcou. Ou seja, ele se matou, não de propósito, é claro. Pergunte ao Potter o que aconteceu exatamente. Então, Dobby e Layla apareceram no porão.
- Layla? – os olhos dela brilharam.
- Sim. Não sabemos como eles nos acharam. Mas acharam. Os dois aparataram com Dino, Luna, Gina, Olivaras e Grampo. Enquanto eu, Potter e Weasley atacávamos Greyback, Bella e meu pai. Minha mãe nos devolveu todas as varinhas e me disse que você estava no meu quarto com você-sabe-quem. Então, Dobby e Layla voltaram. Nós quebramos um lustre para chamar a atenção de você-sabe-quem. Enquanto ele descia as escadas, eu subi com Layla e nós te trouxemos. Enquanto Potter e Weasley voltavam com Dobby. Trouxemos a espada e as bolsinhas de contas.
- E onde estão?
- Quem?
- Layla e Dobby! Quero agradecê-los.
- Hermione...
- Onde estão?
- Doby... Esta morto...
- E Layla? – perguntou em pânico com lagrimas nos olhos.
- Já fora com Potter.
- Ela esta bem?
- Sim.
- Graças a Merlin. O que estão fazendo lá fora?
- Acho que Potter estava cavando uma sepultura.
Os dois ficaram em silencio. Gui, Fleur, Ron, Gina e Luna desceram as escadas, se espalhando pela sala.
- Como esta Hermione? – perguntou Gui.
- Estou melhor. Obrigada. E como anda tudo?
- Bom – respondeu ele – Estamos...
- MINHA SENHORA!
- Layla! – Hermione soltou um berro de alegria, seus olhos se enchendo de lagrimas outra vez.
O pequeno elfo, em dois saltos, estava no colo de Hermione, a abraçando e dando beijinhos em seu rosto.
- Obrigada Layla. Por tudo – disse Draco.
- De nada senhor – o elfo balançou as orelhas de morcego animadamente e se acomodou com Hermione.
- Layla vez um ótimo trabalho – disse Harry parado à porta da sala – Sem ela não teríamos conseguido.
O pequeno elfo sorriu radiante.
- Estamos tirando os Weasley da Toca e os levando para a casa da tia Muriel. – continuou Gui olhando para Hermione - Todos já sabem que Ron e Gina estão com Harry. Era uma questão de tempo.
- Como estão protegidos? – perguntou Harry.
- Feitiço Fidelius. Papai é fiel ao segredo. Fizemos isso com a nossa casa também. Eu sou fiel ao segredo. Assim que melhorarem, vamos transferir Olivaras e Grampo para a casa de Muriel também.
- Não. – disse Harry – Preciso. Precisamos deles aqui. É importante. Vou me lavar e já vamos subir para falar com eles.
Ele se virou e foi para trás da casa.
- Tome iss Ermyone – disse Fleur lhe dando um chá – Vai fazzer sés musculs voltarrem a meechér.
- Obrigada.
Hermione pegou o copo com um liquido roxo, e bebeu lentamente. No mesmo instante, sentiu seu corpo relaxar. Harry voltou minutos depois.
- Harry, o que acontece? – questionou Gui se levantando – Vocês me aparecem aqui com um doente machucado, um elfo morto, Gina se derretendo em lagrimas, Hermione que parece ter sido torturada, e Ron não quis me contar nada.
- Gui – disse Harry – Você é da Ordem, sabe que Dumbledore nos deixou uma missão, e sabe que não podemos contar. Sinto muito.
Gui e Fleur trocaram um longo olhar, e Gui suspirou se levantando.
- Tudo bem. – disse ele – Com quem querem falar primeiro?
Harry refletiu por um momento.
- Grampo. Quero falar com Grampo primeiro.
- Por aqui. – e subiu as escadas.
- Vamos. – disse Harry aos Escolhidos.
Draco se levantou e ajudou Hermione.
- Layla – disse a morena – fique aqui em baixo, por favor.
- Tudo bem, senhora. Layla vai arrumar uma roupa para a senhora – disse pegando a bolsinha de contas de Hermione.
- Obrigada.
Gina, Ron, Luna, Hermione e Draco subiram as escadas e adentraram o quarto de Gui e Fleur.
Grampo estava deitado na cama do casal. Os seis se acomodaram por ali.
- Desculpe por fazê-lo levantar – disse Harry – Como estão suas pernas?
- Doloridas.
- Você talvez não se lembre que...
- Que eu fui o duende que te levou ao seu cofre na primeira vez que esteve em Gringotes? Eu lembro Harry Potter. Você enterrou o elfo. Vi da janela.
- Enterrei.
- Você é um bruxo incomum, Harry Potter. Você cavou a sepultura.
- Cavei – respondeu sem entender.
- E você – ele apontou para Hermione – Trata os elfos como iguais.
- Mas é claro – respondeu a garota.
- Vocês são bruxos muito estranhos – ele refletiu.
- Certo. – interrompeu Harry sem paciência – Precisamos de ajuda, e você pode ajudar Grampo.
O duende os encarou como se fossem objetos de outro mundo.
- Precisamos arrombar um cofre em Gringotes.
- Ficou doido? – perguntou Gina.
- Arrombar um cofre? Em Gringotes? – perguntou o duende – É impossível.
- Já foi feito – lembrou Ron.
- O cofre estava vazio. Tinha uma proteção mínima.
- O cofre que precisamos entrar, de fato, não esta vazio. É o cofre dos Lestrange.
- Sem chance – respondeu o duende de imediato - Se procuram sob o nosso chão, um tesouro que nunca enterraram...
- Ladrão, você foi avisado, cuidado – completou Harry – Eu sei, me lembro. Mas não estou tentando pegar um tesouro para mim, não é para meu lucro pessoal. Da para acreditar?
- Acredito em você, Harry Potter. Mas não posso ajudar.
- Você sabia que Harry libertou Dobby? – disse Hermione – Sabia que há anos eu quero os elfos livres?
- Que procuram do cofre dos Lestrange? – questionou o duende encarando Hermione – A espada que esta lá e falsa, esta é a verdadeira – ele apontou para a espada do lado da cama.
- Mas a espada não é o único objeto no cofre, é? – perguntou Luna docemente.
- Não posso dizer o que há dentro – disse o duende encarando a janela – Tão jovens, lutando contra tantos.
- Você nos ajudara? – perguntou Harry esperançoso.
- Vou pensar no seu pedido. – disse ele.
- Mas... – ia dizer Ron, mas Luna o cutucou e ele se calou.
- Obrigado – disse Harry se levantando – Vamos.
Todos saíram, Hermione se lembrou de uma coisa, e antes de cruzar a porta se virou para o duende.
- Posso fazer só mais uma pergunta?
- Pode. – o duende deu os ombros.
Hermione se aproximou, tirou a chave que Dumbledore lhe deixara e estendeu a Grampo.
- Reconhece esta chave? Sabe o que ela abre?
Os olhos do duende brilharam. Ele pegou a chave nas mãos e a girou, vendo todos os seus detalhes.
- Obviamente a reconheço. E sim, sei o que ela abre.
- E o que ela abre?
- Um cofre em Gringotes.
- Que cofre?
- Mocinha – disse ela – Posso saber como essa chave foi parar em suas mãos?
- É uma herança. Pertenceu a minha avó – disse simplesmente.
- Sua avó? E posso saber o nome dela?
- Elizabeth Jean Ross.
- Mas é claro! Essa chave abre um dos cofres mais antigos de Gringotes. O cofre pertenceu a Rowena Ravenclaw.
- ‘Cê ta brincando? – exclamou Hermione – Desculpe, continue.
- O cofre vai passando de geração em geração, Os Jean e os Ross eram as ultimas famílias vivas descendendo diretamente dela. Então, as famílias se juntaram. Uma Jean e um Ross. Seus bisavós. Dando o nome a filha de Elizabeth Jean Ross. Ela, no entanto não se casou, mas teve um filho.
- Uma filha – corrigiu Hermione – Minha mãe.
- Me diga criança, seu nome completo.
- Hermione Jean Granger.
-Você é uma Jean?
- Sou.
- Merlin! – exclamou assustado – Era de se esperar que a chave lhe pertencesse. Você deve ser a única descendente via. Diga-me, tem irmãos?
- Não.
- Então você de fato é a única descendente viva. E o cofre, com todos os tesouros que há la dentro pertencem a você.
- E o que exatamente há la dentro? – perguntou, o coração acelerado.
- Não sei – ele deu os ombros – Nunca estive lá. Mas é um dos maiores cofres do banco.
- Obrigada.
Ela se levantou e saiu do quarto, fechando a porta. Harry, Ron, Draco, Gina e Luna a esperavam no corredor.
- O que foi? – perguntou Gina.
- A chave que Dumbledore me deixou. Abre um cofre em Gringotes. – ela deu os ombros – Conto com detalhes depois. Vamos falar com Olivaras?
Harry assentiu e bateu na porta. Após ouvir uma permissão (“Entre”) de Olivaras. Eles Adentraram o pequeno quarto de hospedes.
- Sr. Olivaras – disse Harry – Desculpe por incomodá-lo.
- Vocês me salvaram – disse ele – Jamais porei lhes agradecer. Jamais.
- Sr. Olivaras, o senhor informou a você-sabe-quem sobre os núcleos gêmeos entre nossas varinhas, não é? – perguntou Harry.
Olivaras ficou branco.
- Como sabe?
- Não importa – respondeu Harry
- Ele acha que precisa de uma varinha mais forte para vencer a sua. – esclareceu o homem.
- Isso é possível? – perguntou Ron.
- Não sei dizer. A varinha do Sr. Potter é única. Assim como todas as outras.
Ele encarou Hermione e com custo se levantou da cama.
- Minha querida – abriu os braços e Hermione correu para ele o abraçando.
- Sr. Olivaras – disse ela – O senhor esta preso desde aquele dia que estive com o senhor?
- Sim. Estou. Estava. – disse ele soltando-a e voltando a se sentar – Você sabia, que aquele-que-não-deve-ser-nomeado tem uma compulsiva obsessão por você?
- Eu desconfiava – disse Hermione.
- Ele me perguntou sobre você, sobre sua varinha, sobre tudo. Como eu não sabia quase nada sobre você, lhe contei sobre sua varinha, e sobre sua ida a minha loja aos onze anos. E devo acrescentar que ele ficou muito intrigado. Muito mesmo.
- Ele acha que sou minha avó. – respondeu a garota.
- E tem razão por confundi-las. As duas são iguais!
- Hermione? – chamou Gina – Vamos descer? O Sr. Olivaras tem que descansar.
- Mais é claro – disse a morena – Perdão por ocupar seu tempo, senhor. Descanse. Obrigada por nos contar tudo.
- Disponham queridos.
Os seis saíram porta do quarto e desceram as escadas rumo a sala.
•••
- COMO? – gritou ele andando de um lado para o outro – COMO ELES ESCAPARAM?
- Milorde – disse Bellatrix – Foi tudo muito rápido, quando vimos, eles já tinham ido.
- Então três pirralhos conseguiram estuporar três dos meus melhores comensais e matarem o Rabicho? RIDÍCULO! SEUS IMPRESTÁVEIS!
- Lamentamos milorde – disse Lucio.
- LAMENTAM? É MENTIRA! E TEM OUTRA COISA TAMBÉM! QUEM MANDA NESSA BAGAÇA?
- O senhor – responderam Lucio e Bella.
- Eu dou uma ordem e vocês obedecem, certo?
- Sim milorde – disseram os dois.
- O que eu disse claramente sobre aquela garota, a Granger?
- Que não era para tocarem nela – respondeu Lucio.
- Mas milorde... – continuou Bellatrix.
- MAS NADA! EU ORDENEI PARA NÃO TOCA-LA! E O QUE VOCÊS FAZEM? VÃO LÁ E TORTURAM A GAROTA! FICARAM LOUCOS?
- Perdão milorde – disseram juntos novamente.
- Mi lorde? – chamou Ciça descendo as escadas. – Isso estava no quarto de Draco, e não é dele.
Ela lhe entregou uma pequena pulseira com um pingente de “H”.
- Obrigado – disse e segurou com força a pulseira em suas mãos se virando para Lucio e Bella em seguida – Vocês sabem que merecem ser punidos. Eu poderia matar sua irmã e sua esposa.
- Perdão? – exclamou Ciça.
Ele a ignorou.
- Mas não farei isso. Alem de ter uma grande afeição por Narcisa, vocês não a amam. Não o suficiente para sofrer por sua morte. – ele lhes apontou sua varinha – Então, vou ter que fazê-los sofrer. Crucio!
Os dois se contorceram de dor.
Longos minutos passaram e eles caíram dormentes no chão.
- Que fique bem claro, que eu mando aqui! E se vocês tocarem mais uma vez em um fio de cabelo daquela garota. Irão ter um destino pior que o da morte. Foi claro? FUI CLARO?
- Sim, milorde – responderam em um sussurro.
- Ótimo.
Ele se virou e saiu da mansão dos Malfoys. Indo em direção a sua casa, Hogwarts. Embora aquele lugar lhe trouxesse péssimas lembranças, tinha que ir atrás da Varinha das Varinhas.
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