Falling for you escrita por Angel Pop


Capítulo 4
Capítulo 3: Minha querida cupido.


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!



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O shopping estava um caos. Logo ele iria fechar então antes de irmos ver um filme fomos ver as lojas.

-Ok, tenho que agradecer muito mesmo meus pais por terem te chamado para ficar lá em casa se não eu estaria pensando...

-Melhor nem falar o nome dele.

-É uma boa ideia e o que acha desse vestido? – disse apontando para um lindo vestido azul tomara que caia que estava numa manequim.

-Bonito, mas acho que... – ela me puxou ate ficar de frente para um manequim em um vestido vermelho que se prendia no pescoço – esse fica melhor em você.

Me olhei e eu realmente ficava bonita naquele vestido.

-É você tem razão. – disse de olhos brilhando no máximo. Olhei o preso e fiz um bico. – Mas é muito caro, vamos. – me virei e a puxei e dei um encontrão em alguém.

Juro que se a Vanessa não tivesse me segurado eu ia cair. Assim que me recuperei comecei a pedir desculpas e abri meus olhos. Vi ele e fiquei calada. Engoli em seco e senti meu coração quase pular para fora. Ele abriu aquele sorriso que ele me jogava quando fazia aqueles falsos olhares de cantada de brincadeira. Fiquei vermelha no mínimo, pois senti meu rosto mais quente.

-Elena.

-Oi Damon, a quanto tempo...

-Está com um sotaque – ele observou. Olhei para Vanessa e ela concordou com a cabeça.

Caramba eu tinha adquirido um sotaque americano? Balancei a cabeça.

-Bem Damon estamos muito ocupadas então com licença. – disse puxando Vanessa.

-Caramba Elena por que você não falou mais com ele? – perguntou Vanessa quando estávamos meio longe dele. Eu somente a encarei.

-Ele não merece uma palavra a mais minha.

(...)

A fila estava gigantesca então Vanessa saiu para ir ao banheiro a uma década e sumiu. Me virei para procura-la e vi a peste dona do meu coração.

-Filha da mãe... – murmurei balançando a cabeça.

-O que eu fiz? – perguntou ele.

-Você nasceu – disse em tom sarcástico. – mas ela... Vai ver só...

-Você não mudou muito. – disse ele.

-Que foi? Virou psicólogo para ficar observando cada característica minha? – perguntei cruzando os braços.

-Desculpa. – disse ele revirando os olhos.

Me virei e a moça a minha frente deu só dois passos bufei. Era bom estar tão perto dele, mas quando mais tempo eu ficasse perto dele mais eu voltava a sentir aquelas coisas.

-Então por acaso você esteve no exterior, Elena?

-Estive, para ser mais correta eu estava nos Estados Unidos fazendo faculdade.

-Do que? – revirei os olhos.

Encarei a fila que estava a talvez dez passos de distancia do cinema e eu não poderia ignorar ele.

-Artes cênicas em Julliard. – disse com um certo ar de superioridade. – E você? – perguntei e me arrependi por parecer um pouco curiosa.

-Bem fiz faculdade sobre games, mas no fim das contas fui virar sócio de uma impressa.

-Só é sócio?

-Trabalho lá também.

-Hum... – andei mais um pouco.

-Então a onde está a sua amiga? – olhei para trás a procura dela.

-Não sei, mas depois ela vai ter que aguentar uma bronca minha.

-E como é estudar numa faculdade americana?

-É ótimo, estudar algo que eu goste e aperfeiçoei muito as minhas técnicas de encenar desde a peça que a gente fez. Tudo é tão legal... Claro que á coisas que a gente não esquece... – balancei a cabeça eu avia falado de mais. Ele tocara no meu ponto fraco.

-Tipo o que? – disse ele olhando em meus olhos. Corei um pouco e voltei a dar uma olhada para a fila que não andara.

-Tipo... – você  – A família, os amigos e algumas coisas do passado.

-Hum... Olha a fila. – eu me virei e voltei a dar pequenos passos.

-Já se casou? – Putz! Comecei a coçar meu braço e olhando ao redor a procura da Vanessa.

-Não. – ele disse bem próximo ao meu ouvido e riu.

Nossa... A quanto tempo não ouso a sua risada? Pude jurar que eu quase estremeci com ele tão próximo de mim e falando perto de meu ouvido. Caramba Vanessa cadê você??????

-A fila. – andei novamente e agora finalmente estávamos na entrada do cinema, só faltava fazer aquele zig zag. – E você?

-Não, os garotos ainda são imaturos.

-Você não quis dizer, você continua com uma enorme barreira? – me virei assustada. Ele estava certo, mas como? – Como eu disse você não mudou muito.

-Mas... Eu não fazia isso antes. – ele me olhou. – Eu só implicava com os meninos, mas era só isso.

-Fila. – andei. – Não você se protegia.

-Você estudou psicologia?

-Não. – ele riu novamente. – Mas como eu disse sou observador. – revirei os olhos.

Olhei para a fila que andou novamente.

-Oi Elena. – dei um pulo de susto ao ver Vanessa e ela e Damon riram.

-Onde você estava? – disse meio brava.

-Comprando refri que preste para nós duas. – encarei ela com certa raiva.

-Ei...

-Damon. – disse ele.

-Bem eu e a Elena estamos sem carro e pelo jeito vocês se conhecem que tal você nós levar. – dei um beliscão discreto nela.

-Claro só preciso que as nossa sessão acabe juntas ou com poucos minutos de diferença.

-Já volto. Vocês combinam a carona e eu vou andar um pouco. – disse nervosa e saindo da fila.

Depois de estar longe de ambos eu juro que um sorriso passou por meus lábios. Não sabia se agradecia aquela louca ou se eu a matava. Tinha uma loja de games na frente do shopping como ela ainda estava aberta resolvi dar uma olhada.

-Eu lhe recomendo os de luta... – me virei e vi o garoto loiro. – Sei que garotas acham esses jogos muito violentos, mas eles ajudam muito no raciocínio rápido e são mais divertidos que os jogos de dança e ajudam na mira.

-Hum... – tamborilei meus dedos no meu queixo fingindo estar pensando. – Você tem bons argumentos, mas prefiro mais os jogos de dança são mais divertidos e mais baratos. – nós rimos.

-Hum... Posso fazer um desconto se levar o jogo. – Olhei para a plaqueta que tinha o nome Stefan Salvatore.

-Obrigada, Stefan, mas hoje estou com dinheiro só para comida e olhe lá. – menti.

-Para isso que serve o cartão. – rimos novamente.

Meu celular começou a tocar.

-Elena cadê você?

-Loja de games.

-Bem já compramos os ingressos, agora vem aqui me ajudar com a comida que daqui a pouco começa a nossa sessão.

-Peraí você disse compramos?

-O Damon vai assistir o mesmo filme que a gente e antes que você me xingue pense no que aconteceria se eu não tivesse feito e como você iria se sentir. – ela desligou.

Pensei em xingar ela realmente, mas ela tinha razão se ela não tivesse feito isso agora eu estaria me culpando por não ter feito nada com relação a ele, estaria me culpando pelo modo agressivo que eu o estava tratando.

Suspirei e sai de encontro aquela louca.


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Notas finais do capítulo

Bem gostaram do capitulo? Espero que sim e se puderem comentem gente. Não vai matar vocês se escrever pelo menos um Ok, né?