Era de manhã. Estava com resaca por conta da bebida e só acordei de verdade de tarde antes de Damon. Fui para o banho e quando fui procurar a minha roupa pela casa encontrei as roupas dele e a minha pelo caminho algumas estavam rasgadas.

Tive que acordar ele, pois como ia conseguir sair daqui?

-Damon, o que eu uso agora? – perguntei.

-Não grita. – revirei os olhos – E que tal ficar assim? Você fica linda assim. – ele me jogou um sorriso malicioso.

Revirei os olhos, podia sentir meu rosto um pouco quente e senti meu rosto se esticar num sorriso. Admito que seria uma ótima ideia, mas eu precisava de um roupa quando fosse voltar para casa ou para sair um pouco daquela casa.

-É uma ideia tentadora, mas eu realmente preciso de uma roupa.

-Ok. Vai no armário. Tem umas roupas antigas da minha mãe e se quiser tem ate roupa da Maria em algum guarda roupa dessa casa.

-E por que elas deixam roupas delas aqui? – ele me jogou um lindo sorriso. Aquele sorriso que ele me jogava antigamente.

-Vamos dizer que os Peralts gostam muito dessa casa. – eu ri.

Procurei alguma coisa bonita e que cabia no armário e não achei, fui para o quarto ao lado e achei as roupas que talvez fossem de Maria.

-Hey que tal irmos a algum lugar? – eu perguntei.

Ele estava no banheiro. Ele ficou um tempo parado olhando meu reflexo. Fiquei um pouco vermelha e ele riu.

-Em Damon? – disse me apoiando na parede.

-É vai ter um lugar aqui que com certeza você vai gostar.

Descemos e paramos no quintal dos fundos.

-Damon eu juro que já vi aqui. – ele riu.

-Serio? – eu ri. – Fecha os olhos.

Fiz isso e senti ele colocar no mínimo uma fita em meus olhos.

-Damon. – disse meio nervosa.

-Calma. Deixa que eu te guio.

Isso me fez voltar no tempo lembro que um dia meu professor fez a gente ficar em duplas e eu fiquei com uma fita nós olhos. A missão era a seguinte, a minha dupla teria que me ajudar a dar uma volta pela quadra e depois teríamos que subir as escadas as arquibancada e seguir reto e descer a ultima escada. Enquanto eu ainda subia as escadas o resto do pessoal já tinha feito todo o percurso.

Eu era insegura desde criança, mas piorou quando cresci e vi meu mundo cair. Se já não bastasse estar longe da Bonnie e a Vanessa ainda me distanciei de minha mãe, por causa que ela estava em seu primeiro ano da faculdade e não podia me dar atenção e para ajudar descobri que a Joana não era bem minha melhor amiga. Lembro que fiquei depressiva. E o interessante é que nunca dizem que ou você se cura ou fica para sempre às vezes meio depressiva.

-Chegamos. – ele disse me tirando de meus pensamentos. Senti a fita cair e abri meus olhos.

Estávamos numa estufa. Tinha as mais variadas flores, algumas eu nem conhecia, mas eram lindas. Mais ao fundo eu vi umas tulipas, sorri e fui em direção a elas.

Eu adorava essa flor principalmente na cor vermelha, eu só comecei a gostar dela por causa de um livro chamado os imortais: para sempre. Lá dizia que a tulipa vermelha significava eterno amor. Acho que só gostei dela por causa do meu eterno lado romântico.

-Imaginei que iria direto para as tulipas.      

-Sou tão previsível? – perguntei me virando para encara-lo.

-Não, mas deu para reparar que você gostava de tulipas quando o Mike apareceu com uma. – ele disse olhando em meus olhos.

-Desculpa é que o meu lado romântico me domina às vezes.

-Eu sei. – ele disse com um sorriso no rosto.

Ele tirou uma mecha de cabelo meu que tinha caído e se aproximou sem pressa do meu rosto. Ele me beijou com calma e foi só eu começar a brincar com os seus cabelos e ficar mais perto dele que o beijo ficou mais intenso. Eu podia sentir seus braços ao redor da minha cintura e me puxou para perto. Senti seus lábios no meu pescoço e pude sentir a excitação. Reuni toda a minha força de vontade e o afastei.

-Aqui não Damon. – saiu mais como um sussurro e rouco.

-Por que não? – ele sussurrou em meu ouvido. Se inclinou um pouco e beijou meu pescoço.

Senti suas mãos passearem por meu corpo e era como se tudo voltasse a pegar fogo de novo. Coloquei minhas mãos ao redor do pescoço dele e comecei a puxar o cabelo dele e tentei ficar o máximo possível perto dele.

De repente senti uma gota e depois outra e mais outra. Olhei para cima e vi que o sistema de irrigação estava funcionando. Fazendo com que tivéssemos um tipo de beijo na chuva e começamos a rir.

-Vem melhor a gente sair. – ele pegou a minha mão e me puxou para fora.

(...)

Estávamos longe da casa dele. As arvores, flores e toda aquela vegetação e animais nós rodeavam. Andamos mais um pouco e depois de passar por um conjunto de moitas e foi ai que eu vi estávamos num rio.

-É lindo. – ele riu.

-Fico feliz que tenha gostado.

-Agora me diga o porquê de estarmos aqui? – perguntei.

-Porque ninguém conhece aqui além da minha família e porque queria continuar as coisas aqui.

Sorri. Era incrível como ele conseguia ser romântico e ao mesmo tempo tão safado. Não posso dizer que não gostava, mas devo dizer que desde que fizemos sexo eu ficara mais afim de fazer isso do que fazer outras coisas.

A cena hot a seguir foi escrita por: Fran Malfoy. 

- Aqui? No meio do nada? – questionei vendo como a ideia parecia doida, embora ainda excitante. Damon sorriu torto, o tipo de sorriso que convenceria qualquer mulher, de qualquer loucura. E então ele enlaçou minha cintura puxando-me para si.

- Isso não é melhor?  Um lugar tão tranquilo – ele disse correndo suas mãos por minhas costas – Um lugar onde ninguém nos atrapalhara – disse ele subindo por meus braços – Onde o único som fora o canto dos pássaros, será seu gemido – ele disse aproximando sua boca de meu pescoço enquanto segurava meus ombros – Enquanto eu levo você a conhecer o verdadeiro prazer. – disse ele contra meu pescoço. Seu halito quente batendo contra minha pele, engoli em seco sentimento minha pela formigar

- Você esta sendo apenas um convencido – murmurei com voz rouca. Pigarreando por estar me sentindo tão tola. A voz esganiçada, a pele formigando, o coração a mil. O que estava havendo comigo?

- E você esta tão curiosa para conhecer esse mundo – disse Damon sorrindo e beijando meu queixo. Grudei meus dedos em seu casaco ao lado de suas costas

- Porque você apenas não cala a boca? – sussurrei.

- Acho que você terá que ocupa-la – ele disse afastando-se o suficiente para que eu olhasse seus lábios finos e que me pareciam ter uma visão tão chamativa. Simplesmente os ataquei com meus próprios. Beijando-o loucamente, grudando meus dedos em seu casaco puxando-o para mim.

Meu corpo todo explodindo como uma erupção enquanto eu sentia no meu mais profundo íntimo a necessidade de mais. Se desejo e prazer matassem, eu duvidava que tivesse pouco mais de vida. Damon correu suas mãos baixando por meus braços até a barra de meu casaco. Onde lentamente ele começou a abrir, botão após botão.  Eu pensei em algum momento, se sua demora não se referia ao fato de que eu estava praticamente em cima dele, mas era claro, ele que sofresse. Meus sentidos estavam vencendo qualquer razão que eu tivesse. Por fim, pelo que pareceu tempo ele tirou meu casaco, o pano caindo aos meus pés. Apenas me afastei para chuta-los para longe e quando estava prestes a voltar a beija-lo de novo, ele afastou-se levando suas mãos em minha camisa e então a erguendo. Ergui meus braços, só então dando facilidade a ele.

- Porque eu fico nua, e você não? – questionei, ele sorriu

- Porque eu tenho um plano – ele disse

- Que plano? – disse confusa

- Oh, de entrar na água – disse ele.

- Esta frio. – comentei.

- Ele ainda não mata, além do mais, porque melhor para fazer isso, do que na água? – disse ele

- Você deve saber muito – comentei irônica. Ele sorriu beijando-me.

- Você não sabe o quanto – ele comentou irônico. Quando estava prestes a responder-lhe raivosamente, ele me calou com seus lábios fervorosos. Eu grudei meus dedos em seus ombros correspondendo-o. Embora agora fosse um beijo mais ameno, tranquilo e eu diria até apaixonado. Com a calmaria do momento, eu aproveite para retirar o casaco de Damon, que facilitadamente já estava aberto. O grande casaco desceu por seus ombros ganhando o mesmo caminho do meu casaco. E quando o vi, apenas de camiseta, não pude evitar em arranca-la dele. Só então tendo a visão perfeita de seus músculos bem delineados. Damon era o tipo de cara que eu chamaria de perfeito. Ele tinha profundos e atraentes olhos azuis. Uma cabeleira negra que dava um tão charme a ele, e como se já não bastasse tinha seu corpo. Os músculos certos, a medida certa e o corpo certo. Era o que muita menina ai chamava de deus grego.

Tão perdida em pensamentos e em o secar, que não notei sua aproximação. Só fui despertada quando ele tão deliciosamente beijou meu pescoço, correndo com beijos molhados por todo meu dorso, até o colo do decote que agora aparecia melhor por conta de eu estar apenas de sutiã. Ele correu suas mãos pelas minhas costas nuas beijando deliciosamente meu pescoço, deixando algumas leves mordidas. Enquanto começava provocadoramente a passar sua mão em um de meus seios, por cima do tecido do sutiã. Apertando-o prazerosamente. Minha intimidade a essa altura, já estava dormente, como se estivesse ansiosa por atenção. Damon desceu suas mãos pela minha cintura agachando-se na medida que ia correndo com beijo pela minha barriga, meu ventre e então ele com suas mãos habilidosas desabotoou minha calça a descendo. Dando leves beijos em meu ventre.

- Oh – gemi de olhos fechados quando ele colocou suas mãos em minhas nádegas. E então ele ergueu-se tirando suas próprias calças. E quando voltou-se para mim novamente, foi apenas para me beijar, afastando-se logo após

- Você esta pronta? – ele questionou olhando-me profundamente. Eu considerei até estúpido ele perguntar aquilo, quero dizer, estávamos ambos apenas de roupas intimas no meio do nada, e ele esperava que eu dissesse não? Mas me dignei a responder com um leve assentir de cabeça.

E então ele guiou-me pela mão até a beira da água. E simplesmente jogou-se nela. Emergindo apenas depois de instantes para falar:

- Esta uma delicia a água

- Eu estou com medo – comentei

- Venha logo – ele disse. E então fui, lentamente até a beira do rio adentrando-o. Damon passou seus braços ao meu redor, tão logo eu entrei.

- Eu disse que não estava frio – ele disse contra mim

- Realmente, esta bom – eu disse o olhando. Ele sorriu beijando-me. E então reiniciamos o que já vinha acontecendo. Os beijos, as mãos bobas, o toque ardente e ansioso. E então ele começou a descer minha calcinha, lentamente. Enquanto guiava seus lábios, tão vorazes, para minha orelha, mordendo-a. Eu gemi baixando minhas mãos e tirando sua cueca, e só então envolvendo minhas pernas ao seu redor. Grudando nossos corpos, e fazendo com que ambos gemêssemos com o choque de nossas intimidades batendo uma contra a outra.

- Eu quero você – disse Damon acariciando meus cabelos, já molhados. Eu apenas o beijei, como respostas e estimulo. Porque no instante seguinte Damon guiou seu membro em minha entrada penetrando-me.

- Você não pensa que alguém pode nos encontrar aqui? – murmurei apertando minhas pernas ao seu redor, sentindo-o me preencher.

- E isso não soa excitante para você? – disse ele beijando meu pescoço, apertando-me em seus braços firmes e começando a movimentar-se. Deixando que as palavras fossem deixadas de lados, afinal de contas o que prevalecia naquele instante não era mais nosso lado racional, e sim o da emoção. O da necessidade de suprir aquele desejo aplacador. Aquele paixão que parecia arder entre nós.

Gemi alto quando Damon intensificou seus movimentos. Firmando meus braços sobre seus ombros, e grudando minhas unhas em suas costas. Não importando-me se aquilo o machucaria, e era claro que não parecia, já que Damon apenas manteve-se ali, penetrando-me tão fortemente. E ao mesmo tempo tão sabiamente do que estava fazendo. E quando meu corpo explodiu, num emaranhado de sensações, como a explosão de um vulcão forte. Eu deitei minha cabeça sobre seu ombro.

- Oh, Elena – gemeu ele beijando meus cabelos.

Um silêncio se preencheu, enquanto parávamos para nos recuperar. Apenas o som de nossos suspiros cansados. O suor já não era tão aparente pela água. Damon afastou-se lentamente após pelo que pareceram horas, beijando-me.

A partir daqui de novo volta a ser escrito por mim de novo.

(...)

-Nós devíamos ter avisado eles. – disse arrependida.

-Talvez não. Eu gostei de ficar longe do mundo e ficar só com você. – ele me beijo. Eu sorri feito boba no mínimo.

-É, mas vai que alguém tento falar comigo? Eu adoro mesmo ficar com você Damon. Mas não gosto que alguém fique preocupado. – ele revirou os olhos, mas sorriu.

-Você quando quer é legal com as pessoas. – dei um meio sorriso e ao mesmo tempo dei de ombros.

-Eu só ajo como eu quero com as pessoas. Pode parecer que sou falsa, mas só as dou o tratamento que acho que merecem.(Escritora:Pior que eu sou bem assim kkkk)

-Juro que muitas vezes não mereci você implicando comigo.

-É às vezes, mas não tenho culpa se é divertido. – ele riu.

-Ok. Avise e vou fazer a comida.

-Se quiser posso fazer por você. – eu disse.

-Nem pensar quero fazer algo ótimo que você não poderá reclamar. – ele disse se afastando.

-Duvido que consiga fazer isso, mas se conseguir vou pagar por inteiro um encontro.

-Isso é uma aposta? – ele disse parando e me encarando com um lindo sorriso. Mordi o lábio.

-Sim e vou mudar se conseguir vou fazer por um dia tudo que quiser.

-Sabe que isso não é boa ideia não é? – sorri.

-Claro que sei, mas caso não conseguir vai ter que fazer os meus caprichos querido.

-Ok. Está apostado.

Ele saiu e peguei o telefone e avisei aos meus pais que estaria aqui ate depois de amanhã.

-Alô.

-Oi Vanessa.

-Onde você estava? – Vanessa estava brava.

Putz! O que será que eu fiz?

-Num tipo de viajem por quê?

-Sei lá e só que tipo eu tentei te ligar onde e hoje sem parar para te contar sobre o melhor encontro da minha vida, mas é óbvio que isso não é importante para você. – disse ela se fingindo de magoada.

-Ah! Desculpa-me Vanessa.

-Claro que desculpa né? Afinal sem mim você seria nada.

-Nossa tá bem confiante em? – nós rimos – Mas não se esqueça que sem mim você também não seria nada.

-Você nunca me deixa esquecer.

-Mas então Vanessa como foi o encontro?

-Aqui está. – ouvi uma voz masculina ao fundo.

-Eu disse que era para você falar baixo. – ouvi com dificuldade Vanessa falar.

Fiquei me perguntado se a noite só tinha sido boa porque talvez eles tenham transado.

-Diga ao Russeu que mandamos um oi. – eu disse para provoca-la.

-O casal mandou oi. Ele disse oi. E te conto amanhã. Ligo-te amanhã. E qual o telefone?

-Damon qual é o telefone?! – eu gritei.

-Já vou! – ele gritou. – O que foi? – ele perguntou enquanto se aproximava.

Damon estava usando um avental e não pude evitar começei a rir.

-Isso não tem graça, Elena. – ele disse meio bravo.

-Tem... Sim. – disse entre uma risada e outra.

Ele pegou o telefone.

-Oi Vanessa... Ela está rindo porque estou de avental... Ei isso não tem graça!... Fala logo o que quer... Ah! O telefone é...

Apesar de Damon dizer que não tinha graça aposto que ate o Russeu que é melhor amigo dele ia rir.

(...)

A comida realmente saiu boa e sabia que provavelmente estaria ferrada. Mas seria divertido ver ate onde ele iria.

-Se prepare, pois amanhã começa os meus pedidos. – ele disse com um sorriso...

-Mas amanhã a gente não vai voltar? – perguntei.

-E por que a gente iria voltar?

-Porque amanhã é domingo e segunda eu tenho que trabalhar.

-Não segunda é feriado então você estará em minhas mãos.

Fiz uma careta. Eu estava ferrada mesmo. Mas talvez ele não se aproveite do seu dia de mandato para realizar fantasias sexuais, mas nada me dizia o contrario também.