-Serio, Damon eu adoro o Mike, mas isso é serio? – perguntei.

Estávamos na porta da casa do irmão do Damon.

-Serio. Eles ate falaram que te pagariam se quiser.

-Que nada não preciso de dinheiro. Só achei que eu nunca seria babá.

-É só por uma noite.

A porta se abriu e vi Maria e Alec.

-Oi, obrigado por virem. – disse Maria.

-Bem precisamos ir tchau. – disse Alec saindo.

Entramos na casa e me sentei no sofá onde encontrei Mike vendo televisão.

-Oi lindinho.

-Oi titia. – ele disse todo animado me dando um abraço. Eu ri.

-Querido ainda não sou sua tia.

-É sim, você está namorando o tio Damon então você é minha tia sim. – eu ri.

-E eu não ganho um abraço. – choramingou Damon.

Soltei Mike que foi atrás do Damon e lhe deu um abraço.

-Quando você vai casar com a tia, tio? – ele perguntou e corei um pouco.

-Um dia talvez, meu pequeno. – ele respondeu meio baixo. – Agora que tal uma brincadeira? – ele disse mais alto.

-Eba! Então vai ser pega-pega e tá com o tio. Agora conta ate 60 e não vale contar rápido.

-Ok. – ele disse e soltou o garoto.

Damon se encostou na parede e Mike me puxou para o andar de cima. Fomos para o quarto dele e ele me mostrou para onde me esconder, de baixo da cama e ele se esconderia no armário. Fiz isso. Logo eu e Mike saímos correndo do nosso esconderijo e Damon logo foi atrás da gente e no fim eu fui pega. Era divertido parecia que eu era criança de novo.

E a infância foi o meu período mais feliz da minha vida.

(...)

-Então um dia você vai casar comigo? – perguntei.

Mike estava na cama e nós estávamos vendo filme.

-Talvez, foi o que eu te disse nosso para sempre vai acabar um dia, não sei quando, mas vai que ele acabe com a morte de nos dois velhinhos e casados?

Eu gostava da definição do para sempre dele, era muito mais realista, admito que tem uma parte de mim que rezava para que acabássemos assim velhinhos e juntos.

Passei meus dedos pela gola da camisa dele. Uma coisa eu tinha que admitir eu estava prestes a ama-lo. Não sabia se já o amava, mas cada passo que o nosso relacionamento dava, fazia com que cada dia eu me sentisse mais atraída por ele.

Ele colocou seus dedos no meu queixo e subiu meu rosto para me dar um beijo. Ele começou calmo. Não era um daqueles beijos de língua. Não era um simples beijo, mas mesmo assim era romântico. Mas logo o beijo se tornou mais intenso e quando abri meus olhos por um minuto eu estava deitada, Damon estava sobre mim e distribuía beijos pelo meu pescoço.

Ouvi o som de uma porta se abrir.

-Damon?

-Sim? – ele perguntou com a voz rouca. – Está vindo alguém. – ele bufou. Levantou-se um pouco. – Ei Mike. – ele disse vermelho e eu ri. – O que aconteceu, garotão?

-Não consigo mais dormir. – ouvi Mike dizer com uma voz sonolenta.

-Elena vai lá, por favor?

-Claro.

Levantei-me e dei uma ultima olhada para ele. E entendi porque ele pediu para eu ir. Ele ficara um pouco mais excitado do que eu. Depois de um tempo que eu li para o Mike, Damon apareceu para me ajudar e foi ai que o garoto dormiu.

-Parece que eu peguei um dia de pais emprestado do seu irmão. – murmurei.

-Verdade. – ele riu – Cuidamos do Mike, brincamos com ele, o colocamos para dormir e quase fomos pegos.- eu ri.

-Nossa parece que eu já casei e tive um filho.

-Você seria uma ótima mãe. – eu sorri um pouco corada.

-Você também seria um ótimo pai.

Inclinei-me para beija-lo. Nos nós olhamos. Ele parecia meio cansado e estava um pouco suado, mas continuava bonito.

-Ei! Chegamos! – gritou uma voz feminina que abriu a porta.

Eu ri. Era Maria. Ele revirou os olhos parecendo irritado.

-Estamos aqui Maria! – Damon gritou.

Ela veio a te nós e me virei um pouco para vê-la.

-Cadê o Mike? – ela perguntou olhando ao redor e vi Alec.

-Dormindo. – eu disse.

-Fala serio, Elena. – disse Alec.

-Estou falando serio. Vão lá ver.

-Vou ver, pois isso é impossível. – disse Alec divertido.

-Vamos, Elena? – perguntou Damon.

-Vamos. Tchau Maria, Alec.

-Tchau.

(...)

-Depois da noite de hoje ainda tem aquele sonho que as mulheres tem de terem filhos? – ele perguntou.

-Na verdade sim, aguentei dormir mal e acordar no meio do sono para cuidar da minha cachorra e aguentei o Mike numa boa. Então acho que vale a pena ter filhos para ter pelo menos algum momento especial. E você?

-Acho que se você estivesse junto eu aguentaria, pois francamente não aguento por muito tempo o animo e os cuidados que temos que ter com crianças.

Se eu ouvisse aquelas palavras quando era adolescente da boca dele. Iria leva-lo a hospital, mas hoje acredito que ele cresceu um pouco mais com o tempo.

Antes eu nem se quer o respeitaria, mas agora eu respeitaria, pois ele tinha crescido e virado um ótimo homem. Claro com seus defeitos e idiotices, mas um ótimo homem.

-Por que você está chorando? – eu não tinha reparado, mas eu começara a chorar.

Ele limpou minhas lagrimas.

-Não sei. Talvez seja porque estou reparando que você não é mais aquele idiota que eu estava acostumada.

-Ainda sou um pouco, mas bem menos que antes.

-Verdade. E talvez por você ser assim é que eu… - as palavras  não saiam.

-Que você…? – ele perguntou me encarando.

-Que eu me apaixonei por você. – queria dizer que amava ele, pois eu sentia isso, mas não conseguia dizer.

Talvez eu não conseguisse falar por ainda não ser a hora, mas era o que eu sentia. Eu finalmente sentia que amava ele. E agora que começava o perigo.

Pois eu finalmente reparara que estava errada. Uma vez eu disse a uma amiga que ele não era AQUELE CARA, mas agora eu vi ele era. Novamente eu estava amando alguém, sabia que se eu saísse machucada talvez eu saísse mais machucada dessa vez do que da ultima, pois antes eu não tive um relacionamento com aquele garoto, mas eu podia sair menos machucada, tudo dependia do destino e de nos mesmos, para o que iria acontecer no futuro.

-É você também cresceu, continua com certas manias irritantes, mas está bem mudada e talvez seja por isso também que eu… apaixonei-me por você. – sorri. Nunca pensei que um dia ouviria aquelas palavras.

Dei um beijo nele. E pelo menos dessa vez nada interrompeu nosso beijo. E como sempre o beijo ficou mais intenso e dessa vez eu deixei que ele tirasse a minha blusa.

-Tem certeza?

-Tenho sim. – ele riu e voltou a me beijar.

Talvez eu tivesse que esperar mais um tempo, mas eu tinha que finalmente ceder ao desejo que estava nós rodeando nos últimos dias. E porque eu finalmente estava vendo ele como ele era agora e não como ele era antes.  E principalmente estava cedendo porque eu o amava e sentia que era certo fazer isso. Senti de um modo que nunca senti antes com meus outros namorados.

Tirei a blusa dele com todo cuidado, tremia um pouco, mas consegui, passei minhas mãos por seu peito, Damon olhava nos meus olhos a todo tempo. Ele volto a me beijar, a intensidade do beijo continuava a mesma, ficamos um tempo nos beijando assim, mas já não era suficiente. Minhas mãos desceram para o cós da caça dele, ele segurou minhas mãos, ele parou de me beijar.

- Vem – Ele disse me puxando para ir pro quarto dele...

Ele me colocou na frente dele, e ficou segurando em minha cintura enquanto íamos para o quarto, pelo caminho ele ficava beijando meu pescoço. Chegamos ao quarto do Damon, ele trancou a porta e me virou pra ele.

- Está certa disso? Posso esperar – Ele disse olhando em meus e sabia que se eu dissesse não, ele esperaria, mas eu queria isso, e sei que ele quer.

- Eu quero isso... Eu quero você... – Eu disse em meios de beijos.

Ele me prensou na parede e voltou a me beijar intensamente, suas mãos passeavam pelo meu corpo, sua mão subiu pra meus seios e ele o apertou, não com força, meus desejos aumentaram, minhas mãos que estavam em sua nuca foram para suas costas. Ele desceu sua mão para meu quadril, depois abriu o botão do meu short, abriu o zíper. Seus beijos passaram para meu pescoço, suas mãos para minha bunda. Ele voltou a beijar minha boca, agora com muito mais desejo que antes, eu não estava mais suportando só os carinhos dele, eu precisava de mais.

Empurrei seu corpo, sem cortar nosso beijo, ele entendeu o recado, e fomos aos beijos para cama. Ele me deitou com cuidado, e retirou meu short. Segurou em meus pés e suas mãos começaram a fazer carinho em minhas pernas, suas mãos foram para minha coxa, às pontas de seus dedos tocaram perto da minha intimidade, e não aguentei e soltei um gemido baixo, Damon sorriu com isso.

Mas ele a ignorou e subiu suas mãos para meus seios, e voltou a me beijar com intensidade, ele abriu meu sutiã em meios a beijos e sorrisos, quando suas mãos apertaram meus seios, mordi seu lábio inferior. Damon desceu novamente seus beijos para meu pescoço, depois pro meu colo, o vão do meu seio, suas mãos estavam em minha cintura. Ele abocanhou meu seio esquerdo, enquanto sua mão direita brincava com meu seio direito, ele chupava, mordiscava, enquanto sua mão puxava e acariciava o outro. Depois ele trocou e fez a mesma coisa com o outro, me levando a loucura.

Damon retirou minha calcinha bem devagar, depois subiu em beijos, ignorando novamente minha intimidade e beijando novamente minha boca. Então finalmente sua mão foi para minha intimidade, ele primeiro a acariciou, depois a apertou com a palma de sua mão, eu já estava excitadíssima, ele enfiou um dedo na minha intimidade e gemi em seus lábios, ele por sua vez riu e começou a movimentar os dedos. Nossa que prazer eu estava sentindo, ele ao mesmo tempo que movia seu dedo em minha intimidade, com o polegar começou a brincar com meu clitóris.

Eu amava esse homem, e ele estava me dando prazer.

Ele enfiou mais um dedo e eu não segurei, gemi alto. Ele começou a aumentar as investidas, eu não estava aguentando mais, ele começou a beijar meus seios, fechei meus olhos, e mordi meus lábios para conter os gemidos. Estava aproveitando todas as sensações que ele estava me dando. Senti meu corpo se contraindo, sentia que as sensações estavam mais alucinantes. Então senti meu corpo cai me entregando ao orgasmo. Damon retirou os dedos de mim, e começou a me beijar com carinho, doçura, amor...

Ele pegou uma camisinha no criado mudo, retirou sua calça, vi sua ereção por meio de sua boxa, até havia me esquecido que ele ainda estava de calça. Retirou sua box, nossa como era grande, ele rasgou o pacotinho, pegou a camisinha e a colocou em seu membro. E pela primeira vez me dou conta do que está prestes acontecer. Eu ia transar com Damon...

- Não vou te machucar, relaxa... – Ele sussurrou em meu ouvido, e não pude deixar de rir pela cosquinha que senti com sua respiração.

Ele começou a me beijar novamente, da mesma forma, com carinho, amor, suas mãos passeavam pelo meu corpo, ele ficou em cima de mim, então ele me penetrou, senti uma dor, acho que fiz uma careta, porque Damon parou. Continuou me beijando, uma de suas mãos subiram para meu rosto, fazendo carinho com seus dedos. Movi meu quadril indo de encontro com o quadril do Damon, ele entendeu e começou a se movimentar, de inicio foi lento e cuidadoso, foi ficando um pouco mais rápido. Gemíamos com cada contato do nosso corpo.

- Damon... – Eu gemi em seu ouvido, e ele riu – Mais rápido.

Ele sorriu novamente e começou a se movimentar mais rápido. Ele nos trocou de posição, enquanto eu me mexia em cima dele, ele brincava com suas mãos em meus seios, Damon se sentou, e com isso o encaixe foi perfeito, com nossos movimentos, ele ia mais fundo em mim, o que fazia nós dois gemermos mais e mais, cada vez mais alto. Ele novamente nos virou de posição, então ele retirou todo seu membro, o colocando de uma vez, rápido, forte, todo o seu membro dentro de mim, fez isso mais algumas vezes, e novamente aquela sensação veio.

- Deixa vir Elena, venha comigo – Ele disse em meios de gemidos.

E isso foi o suficiente, Damon repetiu o gesto, me beijando com intensidade, e juntos atingimos o orgasmo. Ele caiu em cima de mim, estávamos ofegantes, sua cabeça estava em meu peito. Quando nossas respirações estavam normalizando Damon saiu de cima de mim, retirou a camisinha, colocando em cima do criado mudo, deitou do meu lado, me puxou pra perto dele, e me beijou com muito mais amor que antes, o melhor beijo que demos, eu me aninhei em seu peito, uma de suas mãos alternava em meus cabelos e meu rosto, enquanto a outra fazia carinho em minha cintura. Enquanto eu fazia carinho em seu ombro. 

Responsável pela cena hot: Lisbeth. SE QUISEREM QUE ELA CONTINUE FAZENDO AS CENAS VÃO AVISANDO.