Era uma vez...Aquele amor! escrita por LuluFerreira


Capítulo 1
Capítulo 1: Minha vida, minha história!


Notas iniciais do capítulo

Oie pessoal, como estão? Espero que bem..

Essa história já havia sido postada aqui no Nyah!, porém com outro título. Exclui ela por não estar muito contente com o contexto que estava apresentando, mas agora a restaurei para melhor leitura.
Espero que vocês curtam a história e deixem meu coração de escritora ainda mais alegre.
Vamos a leitura...



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Pov. Bella

Nessie hoje está com seus lindos 4 meses. Uma princesinha, como diz Edward todo babão, a menininha mais linda que já pude colocar no mundo.

Eu e Edward somos adolescentes, temos 16 anos, mas não nos arrependemos de ter a Renesmee. Nossos pais no começo ficaram irritados e bravos conosco, demorou para meu pai aceitar Edward e nossa filha, porém começaram a nos ajudar e paparicar Nessie ainda em meu ventre.

O dia hoje parecia estranho, com aquela sensação de que algo estava prestes a acontecer. Pode ser loucura, mas muitas vezes essas sensações acabam virando realidade. Sacudi a cabeça, espantando da mente qualquer tristeza e voltei minha atenção a Nessie, que mamava lentamente em meu seio.

– Você é tão linda, filha. Tenho até medo de te quebrar – disse afagando seus cabelinhos cor bronze, iguais as de Edward, e Nessie abriu seus olhinhos focando sua atenção em mim – Uma bonequinha que tive o orgulho de carregar por 9 meses sem qualquer arrependimento. Mamãe ama você muito.

Estar nesses momentos com a minha filha era como se eu esquecesse que existia o mundo lá fora, principalmente na hora de amamenta-la que era uma troca mútua de amor entre nós duas. Edward também é um pai maravilhoso, esteve comigo em toda gravidez e curtia cada momento como se fossem os últimos, quando Renesmee nasceu tudo ficou inerte ao planeta, ele a pegou no colo com tanto amor que ficou minutos olhando aquela bebê pequenina em seus braços.

– Oi amores – disse Edward baixinho, entrando no quarto. Ele veio para o meu lado, dando-me um selinho e cheirando a cabecinha de nossa bebê – Como estão?

– Estamos bem, amor. Nossa bonequinha está se fartando aqui – disse olhando para nossa filha sugando deliciosamente meu leite – Ela é tão perfeita, né amor?

– Sim, a princesinha mais linda do mundo – disse Edward, acariciando os cabelinhos de Nessie – Né meu amorzinho? Papai te ama muito também, igual a mamãe.

E seria para sempre assim, um amor intenso por nossa bebê e nosso pequeno tesouro. Nada no mundo poderia fazer com que esse amor se acabasse!

3 dias depois...

– NÃO – gritei ao receber a notícia – Isso não pode estar acontecendo. Você é doente Georgina, maléfica e insensível.

– VOCÊ NÃO PODE ESTAR FAZENDO ISSO COM A GENTE, GEORGINA. O QUE TE PASSAS NESSA MENTE PEVERSA? – alterou Edward a pegando pelos braços.

Eu chorava e implorava a Deus que aquilo fosse um pesadelo, que eu iria despertar a qualquer momento. Mas não era um pesadelo, e sim a mais pura realidade: Georgina nos tirou a guarda de Renesmee, alegando sermos jovens demais e inconsequentes.

– Me solta, Edward – disse ela se livrando dos apertos de Edward – Escute bem, vocês são crianças e não tem a mínima noção do que é criar um filho. Vou levar Renesmee para morar comigo em uma casa simples e posso cuidar dela, por ser mais velha que vocês.

– Não faz isso comigo, Georgina. Você só pode estar louca – implorei chorando – Peça o que quiser para mim, mas deixe minha filha. Eu sou a mãe dela e Edward é o pai, somos capazes de criar nossa filha. Por favor!

– Sinto muito, Isabella – disse ela sem piedade alguma. Chorei e me agarrei a Edward, ele me apertou contra seu peito e sussurrou em meu ouvido que me amava.

– Sra Newton, não há mais nada que possam fazer? Isso tudo é grave, tirar uma criança dos braços de seus pais sem ao menos revisar direito essa situação – disse Carlisle sério para a assistente social.

– Sinto muito Sr. Cullen, mas a decisão já foi decretada. A menina deve ser entregue a nova guardiã, que no caso é a senhorita Georgina Cullen – disse a assistente social.

– Meus filhos, não há outra saída. Infelizmente Georgina tem a guarda de Renesmee e vocês terão que entrega-la – disse Esme com a voz abafada pelo choro.

Edward e eu trocamos olhares intensos.

– Pelo menos nos deixe arrumar as coisas dela e nos despedirmos – disse e subimos até o quartinho de nossa bonequinha.

Peguei aquela bonequinha em meus braços e a abracei, cheirando sua cabecinha. Edward passou seus braços fortes a nossa volta, beijando a testinha de Nessie.

– Nós vamos lutar por você, filha. Recuperaremos a sua guarda – disse Edward – Nem que isso leve anos, mas vamos te ter de volta, minha lindinha. Papai te ama e nunca se esqueça disso.

– Mamãe também te ama. Eu e o papai lutaremos por você sempre – disse. Terminamos de arrumar as coisas dela e descemos de volta para a sala.

Entreguei Renesmee para Edward, juntamente com a bolsa. Ele tomou coragem, respirando fundo, entregando nosso único tesouro para aquela infeliz da Georgina e todos nós vimos ela sair com um sorriso de vitória na cara de dentro da casa dos Cullen.

Sequei as minhas lágrimas e me aproximei de Edward, olhando profundamente em seus olhos e proferi as seguintes palavras:

– Não posso prometer que nunca mais irei chorar, pois tomaram de nós dois nosso único tesouro – com a voz embargada – Mas você está certo, vamos lutar e recuperar nossa menina. Eu te amo.

– Eu também te amo e pode ter a certeza que vamos conseguir – disse ele e me abraçou. Nossa família também nos acompanhou.

Minha filha com certeza vai voltar para meus braços, nem que para isso terei que entregar a minha vida!

16 anos depois...

Pov. Renesmee

Eu já estava com meus 16 anos de idade, e olhava para aquela foto onde estava minha mãe, meu pai e eu quando era bebê. Pude perceber que essa foto foi tirada quando mamãe ainda estava na maternidade e meu pai sorria emocionado. De repente bateu uma enorme saudade deles, porém, tenho pequenas lembranças de meus momentos com eles antes de ser tiradas daqueles braços carinhosos e cheios de amor. Argh! Ter que olhar na cara dessa bruxa da minha tia todas as manhãs, acabava aumentando minha TPM diária.

Coloquei o retrato de volta na minha mesinha, ao lado da cama e desci para almoçar. Minha vida não era como imaginei, sempre vivi solitária e meu único companheiro era o notebook, conversava com minhas amigas direto e também trocava sms. Graças a Deus, essa bruxa não proibiu meu acesso ao mundo tecnológico!

– Como tem ido na escola, querida? – perguntou tia Georgina com desdém.

– Tem ido maravilhosamente bem, pois só lá é que eu tenho vida – respondi na maior cara dura, sem rodeios.

– Vida? Estudar é uma chatice e aliás mocinha, você não está morrendo de fome e muito menos lhe falta algo – disse ela começando a me infernizar – Com todo custo, te deixei navegar nessa porcaria que vocês jovens chamam de internet.

– Não estou reclamando de nada, titia. Mas vida feliz eu teria ao lado dos meus pais e por incrível que pareça, internet é o único meio para que eu possa conversar com meus amigos – disse e comecei a tomar meu café.

– Renesmee, preste bem a atenção: você agora está sob minha guarda e é comigo que vai ficar. Seus pais eram dois jovenzinhos de merda que não sabiam nem trocar fraldas, por isso eu tomei sua guarda para mim – dizia ela. Falsa! – Não me importo nem um pouco se sentem a sua falta. Mas aqui na minha casa eles não pisam, pois já bastam seus avós.

– Olha só Georgina, essa historinha de “eu quero seu bem” ou “nunca mais irá ver seus pais” para mim é como se fossem baratas: a gente vê e acaba matando sem dó. Eu vou sim ver meus pais outra e não me importo se você me odeia ou não – disse – Você é má, perversa, doente e maluca. Poderás ter me criado, mas não passa de uma mulherzinha sem caráter.

Sai daquela mesa, indo para cozinha. Lá tinha Kate, nossa empregada de confiança e uma segunda mãe para mim. Kate sempre me ouviu e aconselhou, me dando esperanças de que voltarei para os braços de meus pais.

– Ai menina Nessie, não ligue para essa monstra. Ela só quer te atingir – dizia Kate pegando a minha mãe – Tenho certeza que você irá ver seus pais.

– Eu sei Kate e Deus te ouça – disse e continuamos a papear até eu terminar meu café da manhã.

Assim espero: voltar ao lar de meus pais e viver uma vida sem solidão. E nada vai me abalar ou atrapalhar meus planos!


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Notas finais do capítulo

Bem, o primeiro capítulo já deu uma noção do que vem por ai.
Gostaram? Comentários, por favor...
Beijos e até a próxima ♥