Um Minuto Pro Fim escrita por Claire Waters Mellark
Notas iniciais do capítulo
Bom, fiz essa fic por estar no tédio, já fiz o segundo caps... Vou dormir daqui a pouco, bjs bjs bjs xx
Era a quinta vez que meu despertador tocava e era o segundo travesseiro que eu tacava. Abri os olhos meio sonolenta ainda, embora já estivesse acordada há tempos por causa da anta que colocou meu celular para despertar as 7 am. Espera um minuto... fui eu que coloquei essa droga. ¬¬
Levantei ainda meio tonta com a luz na minha cara e me joguei na cama de novo. Eu não queria deixá-la nem em sonho. Levantei decidida a não levar uma bronca da minha mãe e fui andando (lê-se me arrastando) até o banheiro onde fiz minhas necessidades básicas e fisiológicas. Saí do banheiro já desperta e pus uma roupa para ir para a escola (ignorem a maquiagem, ok? ok).
Fui me arrastando até a minha mochila, peguei-a, pus nas costas e fui até a porta, abrindo-a. Joguei minha mochila lá embaixo e depois desci as escadas pelo corrimão. Fui até a cozinha e coloquei minha mochila em cima da bancada enquanto fuçava a geladeira.
- Mãããããããããããããe, cadê a minha nutella? – Gritei para minha progenitora.
- No armário! – Ela gritou de volta.
- Vaaaaleu! Peguei a nutella e uma colher de plástico e comecei a comer.
Olhei em volta e vi alguém descer as escadas com os olhos amassados de sono. Larguei a nutella na hora e peguei minha mochila, revirando os olhos.
- Bom dia para você também, Maddie. – O “namorado” ou projeto de “namorado” da minha mãe disse sorrindo um sorriso mais falso do que o que eu acabei de dar.
- Ah, Bom dia espiguento. – Falei sorrindo falsamente e batendo a porta com toda a força e ouvi minha mãe gritar “Isso, quebra tudo!” e ri mentalmente.
Bom, para começar a minha apresentação das 7 AM eu vou dizer quem é o espiguento do Rodrigo. Rodrigo é um filho de uma vaca atolada que só fala e faz merda. Ele tem BASICAMENTE 18 anos, tipo, eu tenho 17 então ele tem idade pra ser FILHO, FILHO da minha mãe. E eles namoram tipo, você sabe. No quarto, e tal. O barulho é insuportável, se é que você me entende (66). Ele se acha alguém na fila do pão (desculpe a expressão, quer dizer que ele é metido, mania de usar o twitter dá nisso).
Agora a minha vez. Eu me chamo Madison, mas todo mundo me chama de Maddie. Eu tenho o mesmo nome que a irmã da Demi Lovato ~~emocionada~~. Então, eu tenho 17 como já foi esclarecido. Estudo no segundo grau e o espiguento no terceiro. Eu tenho dois melhores amigos que são tipo, vida. Eu amo eles e eles me amam, the end. De repente esbarro com alguém e minha mochila é derrubada.
- Você podia olhar por onde anda! - Gritei.
- E você podia ficar quieta! – A pessoa disse e eu subi o olhar para os olhos da pessoa e quando estava a prestes de dar O FORA da vida me perdi naqueles olhos.
- Então...tchau. – Peguei minha mochila e saí correndo igual a uma louca.
Sentia alguém me seguindo e continuei correndo até que cheguei na escola. Entrei depois de dar “Bom dia” pro Aroldo, o “segurança” da escola. Fui até meu armário e o abri com a chave. Peguei meu caderno de física e fechei meu armário. Ia me virando quando esbarro novamente.
- Caralho, a bruxa tá solta. – Falei pegando meu livro e vejo aqueles olhos me fitando novamente. – Caralho, ou eu sou muito distraída ou você tá me perseguindo, na boa.
- Prefiro a primeira opção, eu estudo aqui, garota. – O garoto disse com deboche e eu só não esquartejei ele porque além de não ter uma faca eu não tive coragem.
- Pelo menos temos duas coisas em comum. – Eu falei.
- Duas? – Ele perguntou confuso.
- É, a primeira que eu estudo aqui e a segunda é que eu me acho distraída. Bye. – Falei deixando ele lá sozinho com cara de taxo.
Fui andando até a sala de física e entrei, sentando na minha sempre amiga última cadeira. Coloquei o livro sobre a mesa e a mochila no chão ao lado da cadeira. Coloquei meus fones de ouvido e “Too Little Too Late” para tocar bem alto. Abri o livro e comecei a folhear as páginas bem rápido vendo somente as figuras. Alguém se senta ao meu lado e eu rezo para não ser o menino em quem eu esbarrara. Viro meu rosto e me deparo com o próprio. É, vocês aí de cima não gostam mesmo de mim.
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The end