Sempre aqui escrita por Mossad


Capítulo 10
Capítulo 9




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- Abbs consiga tudo o que puder sobre ele, onde mora, o que faz, se alguma vez ja viajou para o exterior e também todas as ligações de telefone ou conexões com internet. Vamos pegar esse desgraçado.

Foram essa suas ordens, antes que alguém pudesse dizer alguma coisa ele se virou para nossa agente e fez sinal para que ela o seguisse junto com Dinozzo. Os três saíram então do laboratório deixando apenas o casalzinho  para trabalhar.

Eles, subiram até suas respectivas mesas, nossa agente sentou-se  e notou que Tony e Gibbs continuavam em pé sussurrando em um canto, ela não conseguia ouvi-los mas tinha quase certeza de que o tema do assunto era ela.

-Tony- Ele falou baixinho para ter certeza de que ela não os ouviria- Quero que vigie ela, entendeu, ela não sai deste prédio e nem vai chegar perto daquele elevador, se preciso segure-a. Certo?

-Sim chefe... Só uma coisa, e quando nós descobrirmos onde esta esse Joe Still? Ela vai querer ir junto sem a menor dúvida.

- Eu tenho um plano. Fique aqui e quando a Abby descobrir onde ele esta me ligue.- Ele saiu em direção ao elevador, deixando-os a sós.

Eles passaram quase uma hora e meia ali, sentados, sem ter nada o que fazer. Ela lia um livro e já estava praticamente no final. Ele cumpria sua única e mais importante missão, vigia-la.

- Quer café?- Ele perguntou. Foram suas primeiras palavras em muito tempo. Ela acenou com a cabeça, ele se levantou e seguiu em direção a sua mesa.- Vamos então.

Ela olhou para cima, para ele.- Não pode ir só você?

-Eu não vou saír, vou buscar café da maquina.

-Então vá- Ela falou um pouco brava. Ele continuou ali parado em frente a sua mesa- Tony o que você quer? Que eu va junto? Acha mesmo que vou fugir?- Nesse momento ela ja tinha perdido a paciência.

-Ordens do Gibbs. Não vou descumpri-las.- Os dois seguiram em direção a maquina de café. Ele colocava dinheiro enquanto ela sentava-se em uma das mesinhas.

Os dois com seus respectivos copos a sua frente ficaram em silêncio. Somente após alguns goles da bebida escura que ele pronunciou novas palavras.- Desculpe. É só que o Gibbs disse para eu não sair de perto de você.

-Eu não vou fugir- Dessa vez seu tom de voz era calmo, e chegava até a ser um pouco triste.- Vamos voltar.- Eles seguiram novamente o trajeto até suas mesas e continuaram com o tédio de não fazer nada. Ela após alguns instantes novamente, começou a ficar inquieta, até se levantar e voltar a andar.

-Onde você vai?- Ele falou sem nem ao menos olha-la, mexia no computador e anotava algumas coisas. Mas percebeu que ela continuara a andar sem te-lo respondido.- Ziva- Ele começou a olhar para cima, e percebeu sua inquietação e ate suas bochechas coradas, e principalmente no modo como ela respirava ofegante- Você esta bem?- Ele ja tinha saído de trás da mesa e a olhava cara a cara.

-Eu posso ir ao banheiro?

-Isso não é mais um de seus truques é.- Ela nem se deu ao trabalho de responder, saiu antes que ele pudesse fazer uma cara de desconfiado ou qualquer piadinha que fosse.

Ela saiu apos alguns minutos e para sua surpresa ele não estava mais la, a sala seria um silêncio completo se não fossem pelas outras pessoas ali presente.

-Ziva- Ela ouviu uma voz familiar, um pouco tremula. Ned Dornaget.- A quanto tempo?

-Oi Ned- Ele parecia um poco nervoso.

-Então, como esta sendo voltar a trabalhar com o Gibbs?- Na verdade ele parecia muito nervosos, em sua testa uma gota de suor escorria.-Você esta bem?- Isso não soou como uma pergunta comum.

-Sim- Ela disse um poco desconfiada- Por que eu não estaria?

-Soube... que você andava se sentido mal...- Ele virou-se e olhou para o relógio, bastante nervoso.

-Ned- Ela falou firme.- Onde eles estão?

-Eles?. Eles quem?.- Ela percebeu um pequeno tremelique na mão esquerda dele.

-Ora vamos Ned, você não sabe mentir, nem disfarçar, uma hora ou outra acabara contando.- Ele continuou em silêncio.- Bem se é assim que você quer. Acho que o Tony ja te contou que eu posso mata-lo sem alarmar ninguém, ou se quiser posso... dar um sumiço em você. O que acha de um deserto quente, sem água, comida, animais selvagens a noite?-O rosto do agente tinha virado paél de tão branco-...  Mas devo dizer que eu prefiro muito mais a segunda opção.- Ela estava ficando mais brava a cada segundo e ele mais apavorado.- Onde... eles... estão?- Ela falou em um tom ameaçador.

-No laboratório da Abby, estão prestes a sair e pediram para que eu me certificasse de que isso não iria acontecer. Por favor não conte ao Tony ele vai me matar.-Ele disse tudo em um só fôlego.

O semblante dela voltou aficar calmo- Obrigado Ned- E ela seguiu em direção ao elevador. Mas ele correu a sua frente e parou entre ela e a porta, impedindo-a de passar.

-Ned me deixa passar.

- Eu não posso. Se o Tony descobre ela vai enviar para todos a foto que eu estava vestido de Gibbs...

Ela ficou em silêncio por alguns segundos.- Ótimo.- E saiu correndo em direção a escada, e dessa vez foi mais rápida. Ouvia a voz do Ned atras dela, pedindo que parasse, que pensasse no que Tony iria fazer com ele, ou o McGee, a Abby e principalmente o Gibbs, mas ela não deu importância, chegou no laboratório onde os quatro se reuniam e após notarem sua presença não encararam-na e sim ao agente desastrado que estragara todo o plano.

-Eu disse para não chamar o Ned- Disse o McGee- Por nada não.

-Tony- Ele falou em forma de gemido, quando percebeu que o agente estava andando em sua direção.

- Eu disse para não traze-la aqui.

-Ela foi mais rápida.

-A foi? E como ela soube...

-TONY- Dessa vez era ela quem tinha gritado, suas bochechas voltaram a ficar coradas e seu rosto era pura fúria- Eu não acredito que fizeram isso. Todos vocês. Gibbs eu quero e eu vou nessa missão.

-Isso não sera mais discutido.

-Gibbs...- Eles iriam voltar a discutir mas nesse momento alguém entrou pela porta, uma voz conhecida, um rosto familiar. Porem ela não ficou muito animada de vê-lo - Ray?

- Ziva.- Ele parecia um pouco angustiado, talvez pelo tom de voz que ela usou ou talvez pela cara de espanto.- Quando eu soube que tinham entrado no seu apartamento...- Ele chegou mais perto dela, ficando assim cara a cara, ela percebeu que seu parceiro não parecia muito feliz, ele o olhava com um ar desconfiado. De repente ela sentiu algo gelado em seu pulso, algo feito de metal, prata, uma algema a prendia como agente do FBI. Ela o olhou incrédula.- Até você?

-O que?- Ele também não tinha entendido o motivo das algemas.

-Agora- Disse Gibbs, segurando as chaves.- Você não vai sair daqui.

-GIBBS- Ela gritou o mais alto que pode, mas ele e os outros dois agentes ja tinham saído.

Ja no carro em direção as coordenadas que os levaria ao tal Joe Still, os agentes se preparavam com aramas e coletes a prova de bala.

-Ainda acho que um de nós deveria ter ficado lá com ela- Disse Dinozzo.

-O Ray sabe lidar com ela- Respondeu McGee.

-Ninguém... sabe lidar com a Ziva. E eu não confio naquele Ray. Ela pode muito bem engana-lo e tentar fugir.

-Colocamos dois seguranças na porta, eles tem uma foto dela. Ora vamos Tony ela não vai escapar.

De volta ao NCIS a agente ja tinha tomado uns três copos de café e particularmente eles não estavam ajudando em nada.

-Quer mais um?- Ele perguntou. Os dois sentados em uma mesa e apensa seu braços sobre ela, onde a algema os prendia. Ele percebeu o rosto triste dela, o modo como bebia o café sem animo ou o tom de voz que ela usava.- Eu não sabia de nada. Eu juro. Eles me chamaram aqui dizendo que tinham coisas importantes sobre o caso de Malachi. E quando eu cheguei aqui ouvi o Tony e o McGee falando sobre como você estava frágil e triste desde que invadiram seu apartamento. Eu não sabia sobre nada.

-A culpa não é sua- Seu tom de voz ainda era baixo.- É só que... eu não acredito que meu próprio time fez isso comigo.

-Eles só queriam a sua segurança- Ele falou levantando seu queixo, como nos filmes romântico.

-Podemos ir um pouco no laboratório da Abby? Eu não me sinto bem, ela pode me ajudar.

Os agentes subiram as escadas do prédio, pararam, em frente a porta numero 215 e ouviu-se alguém gritar: NCIS abra. Mas não se obteve resposta alguma. Então um deles derrubou a  porta, revelando assim o interior do apartamento. Um lugar pequeno sem muitos móveis, um sofá em um canto da parede em frente a uma televisão pequena, logo seguido por um corredor que levava direto ao banheiro e a um quarto, ambos sem nada de especial.

-Tudo parece limpo.- Disse McGee.

-Não ha nada na geladeira, nem nos armários.- Completou Tony.- Ele não esta aqui.

Ambos voltaram ao NCIS, primeiramente procurando pela agente que a estra hora deveria estar pegando fogo de tanta raiva. Mas eles não a encontraram no escritório, nem mesmo tomando um café. Os três desceram até o laboratório a procura-lá, e para seus espantos deram de cara com o agente do FBI, mas ele não estava acompanhado dela.

-Gibbs- Disse Abbs- Que bom que vocês chegaram.

-Onde ela esta?- Disse Tony logo que percebeu que a algema não pendia mais no pulso de Ray.

-Quem bom que perguntou- Ela começou a falar, mas antes Abby e Ray deram uma pequena troca de olhares.- Ou nem tanto. Ela conseguiu nos enganar.

-O que?- Disse McGee- Ela fugiu?.

-Não, não- Respondeu Ray.- Ela me trouxe até o laboratório, então de alguma maneira me imobilizou- Ele falou mostrando sua mão direita com um pequeno ponto roxo.

-Ela usou o ponto de pressão- Disse Dinozzo.

-Bem- Continuou Abby- Ela cortou a algema e quase fugiu se não fossem pelos seguranças na porta. Trouxemos ela de volta e bem, podem vê-la agora, conseguimos prende-la.- Ela apontou para a parte mais atras do laboratório, a parte onde Abby tinha uma mesa e outras coisas. Lá se encontrava nossa agente, amarrada a cadeira, pés, cintura e braços.

Todos estavam praticamente, espantados, menos Dinozzo que possuía um pequeno sorriso bobo no canto da boca.


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Notas finais do capítulo

e então o que acharam?



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