Perfect Lonely escrita por Dayane Alves de Oliveira


Capítulo 7
Capítulo 7




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No dia seguinte: sabado, ele resolveu  levar a sobrinha ao central parque para patinar, e quem sabe “passar” no apartamento de Emilly para vê-la.

Enquanto andava com Mel em direção á pista de patinação, viu de longe, Emilly, em roupa de caminhada, e com fones de ouvido, mostrou para Mel e resolveram ir até ela, mas ao caminharem, Dan parou ao ver que ela  tirou os fones para cumprimentar alguém. Ela chegou perto de um homem, jovem e também em roupa de caminhada.  Se cumprimentaram animadamente, ela o abraçou e conversou com ele sorridente, e assim também com o rapaz. Dan ficou incomodado com a cena, até com um pouco de ciúmes mas relevou e foi superior se aproximando pra vê-la.

-Oi Emilly. –Disse ele serio.

-Oi Dan.

Ele sorri e diz:

-Tudo bem?- Olhando para ela, para o rapaz e pra ela de novo.

-Tudo... Dan esse é o John, John esse é o Dan.

-Prazer- Falaram os dois ao mesmo tempo. E silêncio.

John percebendo o clima entre Dan e Emilly resolve ir, se despede de Emilly como no inicio (abraços e beijos) e sai. Ela fica com Dan e Mel.

Tentando disfarçar o incomodo ele disse:

-Que bom te ver no parque de novo.

-É, minha semana de extras acabou. Agora posso voltar ao normal.

-Sei, eu trouxe minha sobrinha para patinar.

-Ahh, desculpa, oi Mel. Como vai?

-Bem, você vai patinar com a gente?

-Eu.. não trouxe patins.

-O meu tio aluga né tio? (ardilosa 6’)

-É,  você quer ficar?

-Eu adoraria, mas, eu tenho muita coisa pra fazer em casa, acho que tenho que ir. Fica pra outro dia ta princesa?

Mel dá de ombros.

-Tchau Dan.

-Tchau.

Inacreditavelmente Dan não discutiu nem foi atraz dela, apenas á observou indo embora, até que Mel pisou no pé do tio:

-Aiiiiii

-Você é bobo!

-Você ouviu, ela tem muito que fazer.

Ela revirou os olhos e os dois saíram e foram patinar.

Em casa Emilly ligou o som alto, e ficou pensando no que tinha acontecido, e sua cabeça estava cheia de perguntas.... Porque Dan agiu estranho ao vê-la com outro cara, uma vez que eles são apenas amigos? Porque ela deu uma desculpa qualquer pra não ficar com ele e a sobrinha? Será que era pra evitar dar explicações, coisa que ela realmente detesta? Ou simplesmente não queria ter que encara-lo depois da demonstração de ciúmes da parte dele?

Resolveu parar de pensar tanto e foi tomar banho.

Após o longo banho, ainda de toalha, ficou deitada em sua cama, ainda estava pensativa, mas viu que as paredes precisavam de pintura, fez uma rápida conta de cabeça e viu que daria pra comprar alguma tinta, foi se arrumar para ir á loja de materiais de construção.

Se arrumou com o estilo de sempre, pos uma calça jeans escuro, uma blusa com a estampa da bandeira da Inglaterra de ombro caído mostrando a alça do sutiã e uma sapatilha, pegou o casaco e a bolsa e quando abriu a porta para sair, Dan estava lá.

-Oi?- Disse ela

-Oi- Respondeu ele, passando a mão na nuca, como olhar de menininho mimado e inocente de quem pede algo só com o olhar. Mas ela não entendeu o que ele estava “pedindo”

Ficou parada olhando para ele, e ele também não dizia nada.

-Dan?-disse ela impaciente.

-É, que... você não quis patinar com gente aquela hora porque tinha muito que fazer, vim ver se você precisa de ajuda.

Ela riu, achou engraçado a habilidade dele em mudar de assunto, evitando assim, dar explicações sobre a cena de mais cedo.

-Eu estava saído pra comprar uma tinta, pra pintar o meu quarto.

-Ahh- disse ele aliviado- Eu vou com você então.

-Tá bom- ela sorri.

Ela tranca a porta e eles vão ao shopping, indo diretamente a uma loja de materiais de construção.

Lá, ele pergunta:

-Então, qual vai ser?

-O que? –responde ela que estava distraída.

-A tinta. Que cor você quer?

-Ahh, não sei, meu quarto é branco, eu queria alguma cor, mais não mudar muito.

Nesse momento uma atendente da loja, visivelmente muito jovem, os interrompe:

-Posso ajudar?

-Ah! Oi, nós estamos procurando uma tinta de parede.- Diz Dan assumindo o controle da situação.

-Que tipo de tinta?

-Suave, cores frias...- Diz Emilly também participando,

-Sei, pra quarto de bebê? Eu tenho ótimas sugestões que os pais estão levando muito.

Dan e Emilly se olham assustados mas querendo rir, e Emilly diz:

-Não. Não é pra quarto de bebê.

-Ah- diz a atendente decepcionada- mesmo assim vocês vão gostar.

Eles acompanham a moça que mostra varias opções das cores suaves que Emilly queria, que por fim escolheu: um rosa bebê (kkk)

Ela vai até o caixa e paga,  logo depois Dan leva a tinta pra o carro pra ela. Já estava escurecendo, quando Emilly entrou no carro, Dan começou a rir, e Emilly sem entender nada disse:

-Que foi?

-A vendedora.

-Que que tem?

-Perguntou se era pra quarto de bebê.

-E daí, eu disse que não.

-É, mas você viu que cor escolheu?

-Rosa.

-Rosa “bebê”

Ela sorri e vê a ironia.

-Vamos logo vai.

Ao chegar no apartamento dela, ele põe a tinta no chão :

-Você quer que eu venha te ajudar amanhã?

-Que?

-A pintar.

-Ah! É pode ser, mas vem á tarde, porque eu tenho que tirar as coisas do quarto pra poder pintar né?

-Não tem problema, eu te ajudo.

Ela sorri e agradece, enquanto vaí á copa beber um pouco de agua. Ele se senta num banco de frente pra ela.

-Você quer?

Ele diz que sim com a cabeça.

Ela poe um pouco pra ele, que bebe. E fica á observando.

Ela dá um ultimo gole, e pergunta:

-O que foi?

-Nada.

-Você ta me olhando assim o dia inteiro.

-Não é nada.

-Fala!

-Éhh... uma coisa.

-O que?

-é que..., eu sei que não é da minha conta, e eu sei que você também não gosta de se explicar, mas... aquele cara que você me apresentou...

-O John?

-É, quem é ele?

Ela fica seria, vendo que realmente era ciúmes, mas responde:

-Era um integrante da banda do meu Ex.

-Ahh..., Banda?–responde ele aliviado

-É, ele era baterista numa banda.

-Hum.

Ela continuou seria, e ele continuou:

-É que você fala de poucas pessoas quando a gente conversa.

-Gosto de falar de coisas importantes.

Ele ficou pensativo, então ela não considera ninguém importante?-pensou ele, já que das poucas vezes que ela falou de alguém foi apenas seu ex-namorado e sua família. Replicou:

-Pessoas são importantes.

-Depende da pessoa.

Ele concordou com a cabeça, e ela completou:

-Aquele rapaz do parque por exemplo, não é o tipo de pessoa que eu gastaria uma conversa pra falar dele.

-Vocé organiza as pessoas na sua vida por ordem de importância?

-Não exatamente, mas cada uma tem o lugar que luta pra conseguir. Eu não sou amiga das pessoas que não se esforçam pra isso.

-Hum. Emiily?

-O que?

-Em ordem de importância, em que lugar eu estou na sua vida agora?

Ela que continuava seria  ficou um pouco em silêncio antes de responder:

-Esse é o tipo de pergunta que eu odeio que me façam.

Ele á encarou com o olhar.

E ela foi andando pro quarto dizendo:

-Boa noite. Tranca a porta antes de sair.

E se tranca no quarto, ele fica parado um pouco e fez o que ela disse.

Ele vai pra casa pensativo


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