Peripécias De Amy Jenks - Na C.i.a escrita por DreamHunter


Capítulo 4
Capítulo 4 - visitando a C.I.A.


Notas iniciais do capítulo

bem, aqui esta mais um, me desculpem se demorei, mas em compensaçao este esta bem gordinho... espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/320018/chapter/4

- Ai mãe, não dar para ir à escola hoje! – falei para minha mãe.

- Está bem filha, acho que vou ter que ficar aqui com você!

- Não mãe, você não pode cancelar aquela reunião, eu sei que foi difícil para você consegui-la, apenas deixe os remédios aqui e eu me viro – falei.

- Ta bom filha, mas se algo acontecer me ligue!

- Ok, mas se você for me ligar que seja no meu celular, pois não quero levantar toda hora!

Ela se despediu e foi embora.

Esperei vinte minutos, tempo suficiente para ela ir e não voltar por ter esquecido algo.

Levantei, tomei banho, me troquei, fiz minha maquiagem leve, e fiquei esperando.

É claro que eu não estava doente, só havia dito aquilo para eu faltar a escola e ir a C.I.A., hoje era sexta-feira e um carro estava vindo para me buscar.

Por volta da onze horas ouço a campainha e corro para atender.

- Você é a senhora Jenks? – um homem com roupas formais me pergunta.

- Sim, sou eu!

- Sou da C.I.A. – ele disse e me mostrou seu distintivo. – E vim para te buscar, ordens do senhor Smith.

- Senhor Smith?

- Me desculpe, ele disse que você o conhecia apenas por... Jay.

- A sim, já estou pronta! – falei com um sorriso no rosto e sai de casa.

Ele abriu a porta de um carro preto e eu entrei.

Vinte minutos depois o carro parou e fiquei impressionada: aquele lugar era enorme!

Todos os corredores eram bem espaçosos e haviam varias pessoas andando por lá, e 90% delas me olhavam com uma cara interrogativa.

O homem foi ate o elevador, onde havia mais cinco pessoas, e o segui.

Quando ele apertou o botão 8 as pessoas ficaram um pouco agitadas.

O elevador ia parando e pessoas iam saindo e entrando ate chegar no oitavo andar e  eu e o homem sairmos.

Ele me conduziu pelo corredor vazio e entrou numa sala, onde, finalmente, pude ver Jay sentado atrás de uma mesa falando com alguém pelo telefone.

Ao me ver ele deu um sorriso e desligou o telefone.

- Então você veio mesmo, fico muito feliz com isso. – ele disse se levantando e me cumprimentando. – Você esta dispensado.

O outro homem saiu da sala deixando-nos sozinhos.

- Ei, uma coisa que esta me incomodando há um tempo... qual é o agente mais novo daqui?

Ele pareceu surpreso com minha pergunta.

- Você não precisa se preocupar com isso, tenho certeza que você fara amizades aqui... e o agente mais novo? 21 anos, se não me engano!

- Eu posso trazer minha amiga comigo?

- Sim, mas quero que você saiba que quanto mais as pessoas souberem sobre você mais perigo elas correrão, e tentem não deixar todos loucos!

Dei um suspiro e forcei um sorriso.

A única pessoa em que posso confiar toda a minha vida é Jules, e ela com certeza sabe se cuidar.

Sim, tenho muito medo de que algo aconteça a ela, porem nunca teria coragem de falar isso em voz alta.

- Vamos ao poligrafo? – Jay perguntou trazendo-me de volta a realidade.

- O que? A, sim, é claro, o poligrafo!

Fomos ate uma sala de aparência não muito grande, onde dentro havia apenas 3 cadeiras, uma mesa, o poligrafo e um grande “espelho”.

Me sentei e um dos dois homens prendeu varias coisas no meu braço.

- Começando o teste do poligrafo – o outro homem disse – responda com apenas sim ou não.

- Seu nome é Amanda Jenks?

- Sim.

- Você tem 14 anos?

- Sim

- Você estuda na San Fransisco High School?

- Sim

- Você mora com seus pais?

- Sim

- Tem algum namorado? – achei estranha essa pergunta, mas continuei a responder:

- Sim

- Você já trabalhou para alguma outra agencia?

- Que tipo de perguntas são essas?

- Apenas sim ou não

- Não.

A cada resposta que eu dava a maquina fazia um barulho estranho e anotavam algo em uma prancheta.

Ele fez varias perguntas toscas, me liberou e encontrei Jay do lado de fora.

- Parabens, você passou no teste, agora iremos fazer seu crachá, almoçaremos e falarei com você sobre alguns detalhes que temos que tratar...

Tirei uma foto, assinei algumas coisas e fomos almoçar.

Nem preciso dizer que atraia todos os olhares, ainda mais por eu estar em uma mesa sozinha com Jay (acho que ele é tipo super autoridade ou algo assim).

- Qual a sua função aqui? – perguntei.

- Sou o diretor desta base, sou eu quem dou todas as ordens e a palavra final.

- Nossa, estou almoçando com meu chefe e ele é legal! – falei e ele esboçou um sorriso.

- Bem Amy, agora que você é oficialmente um membro da C.I.A. você ira precisar do treinamento como todos aqui. – Jay disse.

- Certo, e como será isso? – perguntei.

- Você ira para um lugar que chamamos de Fazenda, onde todos os agentes da C.I.A. treinam, e se você puder ir ainda hoje para lá e começar seu treinamento o mais rápido possível você poderá voltar domingo e começar a trabalhar segunda.

- Essa fazenda não é nem um tipo de reality show ne?

- Não, é claro que não.

Legal, irei para uma fazenda sendo a única pirralha...

- Ok, mas terei que despistar minha mãe.

- Sim, você ira dizer a ela que uma amiga te convidou de ultima hora para um acampamento, depois você dirá a ela que conseguiu um estagio em...

- Uma academia de dança? – o interrompi esperançosa.

- Tudo bem, se você prefere assim... – ele disse com um sorriso.

Assim que terminamos de almoçar peguei meu crachá e Jay me explicou que o distintivo eu receberia quando eu concluísse o treinamento; dei mais uma volta pela base; fui para casa; consegui convencer minha mãe de que estava bem; ela deixou eu ir ao “acampamento”; arrumei minhas malas e agora estou dentro do carro da C.I.A. novamente.

O carro parou e a porta se abriu, sai de la e olhei a minha volta.

Sim, era uma fazenda normal e enorme, mas havia vários celeiros espalhados, e todos eram bem grandes.

O homem que havia aberto a porta do carro havia pego minhas malas e estava me conduzindo para meu dormitório, que era em um dos muitos celeiros espalhados.

Conforme eu ia passando pelo corredor os grupos iam me olhando com uma cara totalmente ignorante, serio, não vi nem um sorriso me dando boas vindas...

Cheguei ao meu quarto e resolvi ficar por la, ate anunciarem no alto falante:

- Atenção, todos compareçam ao refeitório imediatamente.

Sai do quarto e fui seguindo o fluxo ate chegar ao refeitório.

Alguns minutos depois um cara alto, moreno de cabelos escuros, olhos claros, forte (ok, você já entenderam que o cara era um gato!) e com uma cara de poucos amigos chegou e disse:

- Bem vindos a base de treinamento da C.I.A., o futuro de vocês como agentes de campo dependerão do desenvolvimento de vocês neste lugar. – ele deu uma pausa e olhou para todos ate seu olhar chegar em mim. Então ele continuou a dizer, com o olhar ainda fixo em mim: - Meu nome é Ethan Rupert e quero que saibam que ninguém terá tratamento especial por aqui. – ele deu um sorriso de canto de boca e finalizou: - Bem vindos ao inferno!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e ai, gostaram? mereço reviews? poor favoor, comentem, deixem uma escritora feliz :)