Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 8
Capítulo 7 - Detetive Grey


Notas iniciais do capítulo

Hooy >
Nesse capítulo a realidade de algumas coisas que eu alterei na fic, é apenas o começo das coisas, algumas surpresas e qualquer detalhe pode ser a chave para alguma coisa importante #ficaadica.
Quem aí está gostando de Alycent ?
Boa Leitura Pessoal !



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Abri os olhos com o sol entrando pela janela, minha mão doía por causa do corte da noite anterior rolei na cama e estava sem ninguém, Vincent tinha o péssimo habito da Cinderela sumia depois da meia noite.

Levantei e coloquei o meu roupão preto de seda que ficava acima dos joelhos, tinha ganhado ele da minha mãe quando completei 18 anos, era lindo e modelava minhas curvas, arrumei meu cabelo mais ou menos e desci as escadas.

Um cheiro de panquecas inundou meu nariz, respirei fundo e continuei a andar até a cozinha, Esthela estava sentada na mesa rindo enquanto Vincent fazia as panquecas.

-Bom dia – disse sentando-me na sala ligando a TV no noticiário local, e logo deu a chamada de uma garota que tinha sido morta essa noite e tinha marcas pelo corpo e a causa era morte de animal, quando eles iriam continuariam a dar a informação Vincent desligou a televisão – Eu estava assistindo sabia?

-Nada de trabalho hoje é sábado – disse ele – Vem, vamos tomar café.

-Mas, não estou de férias e segunda feira eu volto ao trabalho e isso pode ser interessante – disse.

-Então segunda feira você volta a ver isso – sorriu sínico.

-Insuportável – brinquei.

-As panquecas estão uma delicia Ally, vem logo – disse Esthela.

-Estou sem fome obrigado – sorri.

-Agora, Alyson – ordenou Vincent brincando, então me levantei e ele me pegou pela cintura e beijou minha boca docemente.

-Estava comendo mel direto do pote? – dei risada

-Culpado – disse levantando as mãos.

Sentamos-nos a mesa com a Esthela, até que formávamos uma “família” bonita.

-O que foi isso na sua mão Ally? – disse ela de boca cheia.

-Um copo quebrou na minha mão – disse comendo um pedaço.

-Como?

-Ah, quebrou – disse desviando o foco da conversa.

-Ligaram para você logo cedo – disse ela – Vocês ainda estavam dormindo.

-Quem?

-Não sei, quando eu disse que não era você, disse que viria lhe fazer uma visita e desligou.

Engasguei na hora em que ela disse isso, sabia exatamente quem viria me fazer uma visita.

-Ally, você está bem?

-Claro, claro – disse olhando para Vincent – Vá se arrumar, não vamos ao shopping.

-Sabe o que é, Jeremy me ligou e me convidou para sair e bem…

-Pode ir – sorri – Deixo você na casa dele, pode ser?

-Claro.

[…]

Esthela já havia se trocado e colocado um belo vestido, eu havia tomado banho também coloquei uma saia mais curta branca, com uma polo justa vermelha, prendi meus cabelos em um rabo de cavalo, Vincent passaria o dia comigo, estava na sala já arrumado divinamente bonito com seu cheiro maravilhoso de perfume inundando a sala.

-Vem e eu dirijo – disse chamando Vincent.

-Como quiser Grey – sorriu.

Nós fomos até o meu carro e Esthela foi me explicando como fazia para chegar à casa do Jeremy, não foi muito difícil e descobri que eles moravam na mesma rua do que nós, então parei o carro e desci Esthela estava acostumada com meu jeito protetor.

Estava com meus óculos escuros o que Esthela dizia que me deixava com as feições pesadas, mas, felizmente hoje estava sol, Esthela bateu na porta e logo Elena veio atender agarrada ao namorado o Stefan Salvatore, meu suspeito número um.

-Detetive Grey – sorriu ela – A que devo sua visita?

-Vim trazer a pirralha – disse apontando para a Esthela.

-Ah, sim o Jeremy está esperando por ela.

-Quer que eu te busque? – perguntei indo para o carro.

-Não precisa Ally.

-Até mais – disse indo para o carro.

POV Elena

Stefan estava sentado ao pé da minha cama enquanto ambos líamos a notícia da garota que havia sido morta essa noite, havia conversado com Damon pedindo que ele parasse caso quisesse que a Detetive saísse do nosso pé, mas, Damon jurara ao Stefan que a garota não tinha sido coisa dela.

-Quem quer que seja não quer ser discreto – disse Stefan franzindo o cenho, o que dizia que estava preocupado – Não pode ser um dos nossos não caçamos pro aqui.

Ele tinha razão, embora não fizéssemos faculdade em Danver como dizíamos a todos, nós íamos lá pelo simples fato de precisarmos caçar, todos nós incluindo eu.

Desde o último acidente que Klaus causou antes de sumir eu não havia conseguido me recuperar e por mais estranho que possa ser Katherine foi quem me encontrou na rodovia que o Klaus me jogara de um carro, ela mesmo foi quem me transformou.

Eu tinha acabado de completar 18 anos, passara o meu aniversário presa dentro de um porão com o Klaus sugando o restante do meu sangue humano, foi então que ele se irritou, meu sangue não funcionava para o que ele pensava servir, então me colocou em um carro e me jogou em uma estrada e com o impacto havia batido minha cabeça e estava morrendo antes de Katherine me encontrar.

Nos primeiros dois anos haviam sido difíceis, era uma sede que eu mal conseguia controlar perto de alguém, as constantes mudanças de humor, mas, com a ajuda do Stefan e da Caroline eu consegui me adequar a minha nova vida, na semana passada eu teria completado 25 anos se ainda envelhecesse, se ainda estivesse viva.

Não só eu como Caroline que fazia aniversário um mês antes de mim, Bonnie também havia completado seus 25 no começo do ano, embora não fosse vampira usava de sua magia para não envelhecer.

-Elena? Está me ouvindo? – perguntou Stefan sorrindo na minha frente.

-Desculpa Stefan – sorri – O que dizia?

-Há outro vampiro na cidade, sabemos que não foi você, nem o Tyler, muito menos eu e nem o Damon e nem precisamos falar da Caroline.

-Tem certeza de que não foi o Damon? – perguntei olhando fixo para a janela.

-Ele não mente apenas engana – disse sarcástico – Vamos apenas tomar cuidado, ela já deve ter visto isso e segunda nós temos que voltar para vermos fotos.

-Calma, meu amor – disse beijando a bochecha de Stefan.

-Você sabe que se ela mostrar as fotos de anos atrás vai ser eu quem fez aquilo não sabe?

-Passado fica aonde Stefan?

-No passado – sorriu.

-Como será que ela sabe de tudo?

-Ela tem acesso a arquivos da polícia sabe de tudo – disse ele.

-Sei lá Stefan, eu acho que ela não é ruim, ela quer saber alguma coisa por trás dessas pesquisas eu só não sei o que é.

-Se o Damon fizer o que tem que fazer e você conseguir a confiança dela, nós vamos descobrir o que se passa na cabeça da Detetive Grey – disse Stefan sério.

-Não é errado fazer isso? Ela parece feliz com aquele legista, a fazer despertar qualquer coisa pelo Damon é errado não é?

-Elena não piore as coisas – sorriu – Ela não precisa sentir nada pelo Damon, ela é tão fria como uma pedra depois que descobrirmos tudo ponto acabou.

-Ela pode ser fria, mais é uma mulher Stefan e o Damon bem, ele é Damon vai até o fim quando quer alguma coisa – disse preocupada, eu me lembrava o que Damon havia feito com a Caroline, passou por cima de todos e quase fez com que a vida dela se esvaísse apenas para ele ter o colar da Emily.

-Você sabe que eu odeio usar as pessoas, só que eu não vou arriscar a vida de ninguém que eu amo Elena – disse.

-Eu sei Stefan – disse o beijando, Stefan me colocou em cima do seu corpo com as mãos em minha cintura, embora minha cama fosse grande com nós dois em cima dela parecia tão minúscula.

Suas mãos apalpavam meu corpo, aquele que ele conhecia tão bem quanto o dele, passei a mão pelo seu rosto que eu passara dias olhando tentando gravar cada gesto e cada feição, aqueles olhos que tinham o poder de acalmar meus demônios internos.

-Como eu te amo – sussurrei e seu ouvido.

Stefan sorriu mostrando os dentes caninos que mesmo sem estar em modo de caça ainda pareciam presas, suas mãos frias no meu corpo de mesma temperatura se tornavam quentes e cada toque tinha o efeito de como se fosse o primeiro. Mãos que dançavam pelo meu corpo montando-o como se fosse um quebra-cabeça do qual ele precisava encontrar as peças, quando estávamos intensificando os beijos seu celular tocou, sai de cima de e deitei ao seu lado, ele olhou no visor arfou por fim atendeu.

-Não podia ter ligado em hora melhor Damon – resmungou ele – Espero que seja importante.

-Oh, desculpe atrapalhar seu amasso adolescente com a Elena, mas, mais uma sumiu Stefan – disse ele sarcástico, um motivo a favor do vampirismo era a super audição, podia ouvir a quilômetros de onde eu estava, como um pingo d’água caindo na pia.

-Como assim mais uma sumiu?

-Outro corpo em menos de uma hora, quem quer que seja está querendo acabar com a minha nobre vida – satirizou Damon.

-Quem o encontrou? – perguntou Stefan um tanto desesperado.

-Se você adivinhar eu te levo para Las Vegas.

-Detetive Grey – chutou Stefan de olhos fechados.

-E quem mais maninho? Ela estava passeando com o namorado quando BAM dá de cara com o corpo no beco atrás do Grill.

-Céus, eu não estou acreditando nisso o que vamos fazer?

-Se eu almoçar a Grey, nosso problema se resolve.

-Eu nunca te pediria isso se não fosse importante, descubra logo o que ela quer – disse Stefan.

-Stefan, ela é familiar para você?

-Um pouco – disse Stefan pensativo.

-Depois eu preciso falar com você sem a xereta da Elena ouvindo atrás da linha.

-Obrigado pela consideração Damon – disse revirando os olhos.

-De nada Eleninha – disse ele sínico – Será que ele ou ela tem uma assinatura? Todo vampiro morde diferente.

-Temos que ver isso, mas, é melhor a deixar sair de lá primeiro.

-Claro – disse bobo – Você não se importa se eu mexer nos seus diários né?

-Damon…

-Tchau Stefan – disse ele desligando.

Stefan desligou e olhou para mim com seus olhos piedosos, passei a mão no seu rosto e ele colocou sua mão por cima da minha fechando seus olhos que mais pareciam pedras preciosas.

-A gente vai passar por mais essa, eu prometo – sussurrou ele.

-Contando que você me ame, eu aceito passar por tudo isso.

POV Alyson

Eu e Vincent tínhamos discutido, tudo porque ele queria que eu esquecesse o cadáver que encontrei e o deixasse para segunda feira, mas, aquilo estava contra os meus instintos, essa cidadezinha era estranha e eu sentia que precisava ir até o laboratório forense e estudar o cadáver enquanto ainda estava recente.

Estávamos dentro do carro, ele havia pegado as chaves e a menos que eu fosse com minhas próprias pernas não iria a lugar nenhum, meus braços estavam cruzados e eu olhava para além da janela, nem ao menos no controle eu estava, Vincent me colocara a força no banco do passageiro quando descemos na pizzaria.

-Não vai falar comigo? – perguntou ele dando partida no carro.

Não respondi continuei olhando para fora e ignorando sua presença.

-Ally, na segunda você pode estudar o morto que você quiser.

-Para o carro – pedi – Eu vou andando.

-Como você é teimosa Alyson – esbravejou ele parando o carro.

Vincent virou-se para mim, passou a mão na minha perna e depois no meu rosto, céus ele estava tentando me enlouquecer.

-Ah, minha marrentinha – disse pegando meu rosto com suas mãos quentes – Quer ir para casa?

-Quero ir para a delegacia pode ser? – disse sínica.

-Esthela me proibiu de deixar você ir, prometi isso a ela e eu não quebro promessas.

-E você vai ouvir uma garota de 16 anos?

-Vou, se no caso a mulher de 25 quer trabalhar no sábado, vamos para casa está bem?

-Vamos ao Grill pode ser?

-Claro.

[…]

O Mystic Grill era um lugar legal, meio escuro com várias mesas aconchegante sem dúvida era uma palavra que descreveria o lugar, aquelas luzes em tom ambiente deixava tudo mais calmo e não doía os olhos.

Sentamos-nos no bar, havíamos pedido dois bloodmary uma bebida feita com vodca, suco de tomate, suco de limão, sal, molho inglês, tabasco e pimenta embora fosse uma mistura de coisas desconexas em questão de sabor, era delicioso.

-Meu pai sabia a quilômetros quando eu bebia isso – sorri – Ele dizia que bastava eu dizer que não estava bêbada, para meu halito dizer o contrário.

-Você não tem cara de quem fica bêbada – disse sorrindo.

-Acredite, só não tenho a cara – disse amargurada – Quando eu era mais nova, passei por uma fase rebelde não obedecia nem a minha sombra.

-Quem diria Alyson uma rebelde – disse irônico – Não imagino você como alguém que não segue as regras, porque tudo isso?

-Eu achava que era um absurdo meus próprios pais achando que eu era uma louca que precisava de remédios para se controlar, então comecei a agir como se realmente precisasse de remédios, saia na sexta e voltava só na quarta, bebia até precisar que alguém me carregasse até em casa, Brian me ajudava com a minha auto degradação, morreria logo – sorri com minha explicação patética de como havia me tornado uma idiota sem escrúpulo algum – Então o acidente aconteceu e eu tive que mudar, não tinha escolha, não perderia minha irmã para um orfanato qualquer considerando que eu já era maior de idade, tinha que crescer.

-Cada vez mais você me surpreende – disse – Ao que parece não ia as aulas, como conseguiu entrar e passar na faculdade de psiquiatria é uma das mais difíceis.

 -O acidente foi no começo do ano, eu tinha boas notas antes de tudo isso eu era uma boa aluna, naquele ano eu mal dormia tentando correr atrás dos meus erros, frequentava aulas extracurriculares, cursos e recebia ajuda dos professores, consegui passar de ano e entrar na faculdade e bem menos louca – dei risada – E sem os remédios o resto foi fácil.

-Porque tomava remédios Ally?

-Eu tinha uns sonhos que me faziam acordar gritando no meio da noite, eu quase sempre aparecia com marcas roxas e cortes no meu corpo e meus pais não achavam isso normal, eles pensavam que eu tinha síndrome de Borderline um distúrbio que faz com que a pessoa se corte, por isso das marcas no meu corpo e que os sonhos eram apenas eu delirando.

-Mas, eles não te escutaram? Quer dizer qualquer um tem pesadelos.

-Eles eram mais que pesadelos, Vincent eles realmente me deixavam fora de mim, mas, eu não me cortava tenho repulsa a sangue e por isso prefiro ver os cadáveres à vítima na hora em que morre, mas, imagine eu lhe contando essa história no mínimo me acharia louca? Foi o que o médico atestou me deu calmantes fortíssimos que mexiam com meu raciocino.

-Nunca pensou em não os tomar?

-Era uma das minhas primeiras ideias – sorri – Quando eu não tomava eu ficava normal como eu era só que eu não conseguia abafar os meus gritos dos sonhos à noite , então eles sabiam que eu não os tinha tomado, eles haviam se acostumado com o jeito aéreo e agressivo que eu ficava com os calmantes.

-Porque com eles os sonhos paravam? E o que eles faziam quando descobriam que você não tinha tomado?

-Porque eu ficava largada e incapaz de pensar, então automaticamente eu desligava meu subconsciente – disse séria – Ah, Vincent era horrível, você nunca vai saber qual é a sensação de passar alguns dias em um hospital psiquiátrico.

-Eles mandavam você para um hospital psiquiátrico? – perguntou horrorizado.

-Mandavam – sorri sem graça – Diziam que eu estava mesmo louca e precisava me acalmar me deixavam tomando calmantes e outras drogas direto na veia, eu não conseguia levantar nem a cabeça.

-O que eles diziam para a Esthela?

-Que eu estava passando um tempo com a minha vó em Phonix, porque ela perguntava muito de mim, só mais velha ela descobriu o que acontecia porque eu contei.

Vincent não sabia o que me dizer, ficou me olhando curioso, eu não tinha uma bela história e isso às vezes significava que não teria um fim melhor que o começo.

Ele passou a mão no meu rosto e beijou minha boca, sorriu com seu jeito sarcástico tirou o copo da minha mão e o colocou no balcão.

-Vamos para casa – sorriu.


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Notas finais do capítulo

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