Fallen escrita por Sra Lerman Ackles


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente! Esse é o Primeiro capítulo da minha primeira fic, então, estou aberta a sugestões e correções! Espero que gostem.
Boa leitura!!!



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Eu estava caminhando pela praia quando o vi. Mas o que? Ele disse que iria em minha casa para me ver! E está fazendo o que? Jogando bola. Argh! Até que ele estava bonito, bom um bermudão azul marinho e branco, descalço e com areia no cabelo, seus olhos verdes concentrado na bola aos seus pés.
– Oi! O que você está fazendo aqui Vic?
– Hãm oi Ali... jogando bola com meus amigos. Por que?
– Você não disse que iria lá em casa?
Victor passou a bola para seu amigo e andou até mim tirando um pouco da areia do cabelo.
– Ah é, eu disse.
– Oi Alice! – Roland me cumprimentou, ele era um cara legal, estava sempre com Victor, mas nunca tínhamos saído de um cumprimento.
– Oi Roland – disse e dei um sorriso forçado.
Eu esperei, pacientemente, mas ele não disse mais nada.
– Você esta diferente. – suspirei, não era fácil dizer aquilo - Não é mais o mesmo... Você esta sério, há semanas você mal fala comigo.
Ele se virou e segurou meu rosto entre suas mãos.
– Não se preocupe, vai ficar tudo bem, só estou um pouco cansado tá bem? - ele beijou minha testa e suspirou.
Segurei seus punhos e afastei suas mãos de meu rosto, olhei fixamente para seus olhos, estava cansada desta situação, me virei e voltei correndo para casa. Percebi pelo canto do olho que ele estava me seguindo. Será que hoje ele finalmente me esclareceria tudo?
Quando cheguei em casa fui direto ao meu quarto, ele sabia que minha mãe estava trabalhando, por isso veio correndo atrás de mim.
– O que foi amor? Por que você esta assim?
– Você ainda pergunta? – Admito que já comecei a briga aos gritos.
– Você está brava só por que não estamos conversando? Então vamos conversar agora, estou aqui, vamos tomar um sorvete.
– Não é isso! Você está distante! – fui respirando e abaixando a voz, não queria realmente brigar com ele, só queria saber o que estava acontecendo com ele.
– Eu não estou distante, é impressão sua – Como ele conseguia estar tão calmo? Isso só me deixa com mais raiva.
– Ah não? Quando foi a última vez que você me ligou, mandou uma sms? A última vez que veio aqui em casa? Ou pior ainda, a última vez que disse que me amava? – fechei os olhos e suspirei, não estava bem para conversar agora – Saia daqui Victor. Não quero falar com você.
– Mas agora eu quero conversar, você disse que eu estava distante, então vamos sair para conversar - ele estava quase implorando, mas eu estava cansada demais para brigar.
– Mais tarde conversamos Vic – e fui empurrando-o em direção a porta, ele estava meio relutante, mas aceitou mesmo assim, isso só me fez pensar mais, se fosse antes ele não teria me deixado escapar chateada tão fácil assim.
Assim que fechei a porta fui para meu quarto e me joguei de barriga para cima na cama, eu queria ligar para alguma amiga, mas não confiava o suficiente ainda nessas meninas, tudo bem, elas eram legais mas sempre se metiam em confusões e gostavam muito de fofocar, eu não tinha intimidade com nenhuma delas, uma amiga com quem eu pudesse conversar fazia muita falta.
Ficar ali, trancada naquele quarto só iria me fazer ficar pior. Eu precisava sair de casa, tomar ar fresco. Calcei meus chinelos e fui andar na praia. Decidi ir para uma parte nova, em que ninguém me conhecesse, eu queria ficar um pouco sozinha para pensar. Fui para uma das partes mais desertas e distantes da praia, quase que para o outro lado da cidade. Me sentei na areia e fiquei observando o mar. Por um momento fechei os olhos, senti uma pequena lágrima escorrendo do canto do meu olho.
– Ei! – diz um garoto que estava vindo em minha direção – o que uma garota linda faz sentada aqui sozinha na praia chorando?
– Nada! – disse rapidamente e sequei o rastro da lágrima.
– Como pode ser nada? Você estava chorando! – disse ele insistente.
– Eu só estava admirando a beleza do mar... É tão lindo e vasto e...
– Lindo vasto... ahãm sei. Você não quer me dizer? Às vezes é bom ter alguém para conversar... Mesmo que seja um completo desconhecido.
Então o olhei pela primeira vez, um garoto com a pele clara, de cabelos loiros, com um lindo sorriso e olhos cinzas que me olhavam fixamente.
– Hãm... Eu... Não é nada... Ah... Esquece...
– Pode me dizer – E ele sorri um sorriso tão lindo, brilhante e contagiante como escutar dez vezes a sua música predileta – Sou todo ouvidos.
– Bem... Digamos que o idiota do meu namorado não conversa mais comigo, ele se esqueceu de mim completamente hoje, ele não olha mais para mim do jeito que eu gostava, ele dizia que seriamos felizes juntos... Mas eu não estou feliz, não quero isso para mim.
Ele estava me olhando com preocupação.
– Por favor – disse – Não sinta pena de mim. Já estou triste o suficiente para ter de aturar isso.
– Não estou sentindo pena. Estou triste por uma garota linda como você estar chorando por um babaca como ele.
– Trágico não? Nunca imaginei que meu namoro com ele chegaria a esse ponto, no começo era tudo tão... perfeito – suspirei.
Eles encaram o mar por um longo momento, até que o garoto lhe faça uma pergunta:
– E esse seu, podemos chamar de...namorado? ... Onde ele está? E por que está sozinha aqui na praia?
Olhei para ele, com a expressão completamente indignada. Como ele se atreve a fazer essa maldita pergunta? Eu não queria saber onde ele estava.
– Ah. Desculpe, não precisa responder se não quiser.
Respirei fundo e contei mentalmente até três.
– Tudo bem, hã, combinei com ele de passarmos o dia juntos em casa hoje, mas ele não apareceu, resolvi andar um pouco na praia e o encontrei jogando bola com alguns amigos.
– Ele te deixou para jogar bola?!
– Por que você parece tão indignado? – Eu o fitei e esperei por uma resposta.
– Nada. É que... uma menina tão especial como você... este seu namorado não parece estar a sua altura – ele estava nervoso, não entendi porque, mas deixei passar.
– Estava chateada com ele. Ele mudou, não parece mais o mesmo não tem mais aquele olhar encantador que eu tanto gostava – lembrar daqueles olhos verdes me fizeram tremer e corar ao mesmo tempo.
Ele olhou para mim, como se quisesse me abraçar e consolar.
– A quanto tempo você está aqui?
– Eu... não sei, a mais de meia hora.
Ele não disse nada, mas eu percebi o quão perturbado ele estava, não pela minha expressão, mas pelo clima tenso que agora pairava no ar. Ele não tinha motivos para estar assim. Havia acabado de me conhecer.
Depois de mais um longo tempo em silêncio, apenas ouvindo o barulho das ondas, suspirei e murmurei:
– É tão bom ficar com alguém assim, só perto, só fazendo companhia – minha voz vai diminuindo até sumir – a companhia que ele não pode me fornecer mais.
– Por que você não tenta conversar com ele? Tenho a impressão que você ainda sente algo por ele.
Ela se chocou com a pergunta que realmente a fez pensar, “Eu ainda penso nele? Eu ainda o amo?”.
– Acho um pouco impossível. Depois das coisas que aconteceram nessas últimas semanas... Foi tudo tão rápido! Mal tive tempo de me acostumar com a nova ideia dessa nova vida. Tudo o que ele me fez passar nesse pequeno período de tempo se foi tão rapidamente, como a maré, sobe em um ritmo avançado e apaga todos os rastros deixados para trás.
– Você falando assim, não me restam dúvidas de que ainda sente algo por ele.
– Sentir algo por ele?! – perguntei indignada – Há! Se ainda houver um sentimento existente, com certeza está bem enterrado. Mas a verdade é que eu não sei de mais nada...
– E por que você não lhe dá essa chance de amá-la e fazer tudo certo desta vez?
Ela parou. Não havia lhe passado isso em mente. Ela só pensava em sair dali, voltar para casa e esquecê-lo.
– Eu... Eu... Eu não sei! – ela se levanta rapidamente, pronta para sair correndo dali.
– Ei! Calma! Você já vai?
O sol já estava quase se pondo.
– Que horas são?!
– Hum... Quatro e meia, por quê? Você tem que ir? Tem horário pra voltar?
– Não, eu só... Tenho que ir.
– Espere! Qual o seu nome?
– Alice.
– O meu é Gabriel. Prazer em conhecê-la.
Gabriel dá aquele seu lindo e radiante sorriso novamente. E de repente é como se eu o conhecesse de algum lugar.
– O prazer é meu.
Alice retribui o sorriso e começa a andar de volta para casa.


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