CAPITULO IX

-nos queremos nos desculpar por tanta demora mais agora vocês terão a honra de nos ouvir cantar - disse kanon alegremente

 

-mais antes... -interrompe seiya surgindo em meio ao salão e caminhando para o palco onde subiu e pegou o microfone...- eu gostaria de dizer algumas palavras

 

Seiya limpa a garganta e tira do bolso um pequeno papel

 

-saori... -ele sorriu um pouco nervoso com todos os olhares sobre si mais o sorriso de saori o acalmou e ele recomeçou.
-SAORI!....Ainda é difícil acreditar que estamos aqui, que os deuses nos permitiram viver um dia a mais, todas as vezes que eu cai foi a sua voz, a lembrança do se olhar que me ajudou a me levantar, a viver.

 

Às vezes saori eu realmente havia pensado em desistir, as deusas do destino pareciam estar contra nós mais então me lembrava que mesmo que o mundo todo estivesse contra mim, você e nossos amigos estavam ao meu lado e isso me dava forças, nunca foi por um pedido dos deuses nem por saber que você me esperava que eu lutei e segui adiante o motivo para que jamais me deixa-se vencer é por egoísmo.

 

Seiya parou para tomar folego, recomeçando em seguida.

-Egoísmo?...Sim, puro egoísmo meu por que eu desejava somente vê-la novamente, saber que estava viva, mais não estava preocupada com a vida de Atena e sim a sua da qual depende também a minha...Pra que adianta Tentar compreender Prever o que vai acontecer?...a paz que você me faz sentir me ajuda há sonhar todo dia pouco a pouco você me ajuda a me levantar, me ajuda a viver contando o tempo, contando as horas, esperando para te ver, eu nunca vou esquecer, sem você não consigo sobreviver, sem você não sei pra onde ir, por que ou por quem lutar, minha vida é apenas um conjunto de notas que o seu amor transforma em canção...Saori é o amor, o seu amor que faz renasce vida após vida, e esse tão grandioso amor que tenho por você que me faz viver....You are my reason to be ( Você é a minha razão de existir).

Seiya deixou o microfone de lado e abraçou saori que enfrente ao improvisado palco chorava emocionada, bem como as mulheres ali presentes.

A um canto aioria secou uma lagrima que descia pelo rosto de Marin emociona por ver o grande homem que seiya se tornara

-não chore Marin venha eu tenho uma surpresa para você

-aonde vai me levar aioria

-confie em mim

-sempre confiei

Aioria e Marin deixam o salão

-Marin eu não sabia que gostava tanto de poesia

-toda mulher gosta de poesia aioria

-um dia fiz um poema para você mais não ficou bom então eu me convenci que não sou poeta, por isso me desculpa Marin mais eu nunca vou poder lhe dizer coisa bonitas como as que seiya disse para a saori.

-e como era a poema aioria, declama ele para mim.

-não Marin é muito feio e nem fazia lógica na época era mais um monte de versos bobos

-você se lembra dos versos

-não tenho como esquecê-lo o miro fez ate um outro poema em cima daquele que eu fiz

-e como era aioria, me diz -Marin beijou os lábios do cavaleiro de leão e sorriu de modo significativo- se o poema for bom eu ate posso te dar um premio.

-que premio?

-o que você quiser

Ele beijou Marin, ao se separarem aioria fitou as estrelas e envergonhado começou.

-Quando olho nos teus olhos
Sinto vontade de chorar,
Não sei se é por amizade
Ou por medo de te amar.

Marin o abraça cobrindo-o de beijos

-é lindo aioria
-verdade você gostou

-muito,... Mas estou curiosa para saber o que o miro fez com o seu lindo poema

-ele fez um outro poema

-qual

-bem... - aioria ficou em duvida mais por fim resolveu falar... – o poema ficou assim

Quando sinto uma dor de barriga
Chega ate a faltar ar,
Não sei se é lombriga
Ou vontade de cagar,

-a sua é melhor

Os dois beijaram-se e seguiram seu caminho