CAPITULO IV

No salão saori e seiya enfim haviam chegado, os músicos começaram a tocar, mas a grande surpresa ainda estava por vir, era à banda que tocaria no auge da festa quando o bolo de noivado fosse cortado uma banda de nome os kanudos.

 

Aioros chegou e foi cumprimentar o casal

 

-seiya, saori boa noite perdoem-me o atraso.

 

-aioros que bom vê-lo – cumprimentou seiya

 

-boa noite aioros... A Marin e o aioria eu ainda não os vi

 

-Atena, a Marin sentiu-se mau e aioria esta com ela.

 

(saori pensando) – ai que inveja da Marin já está grávida e nem é noiva ainda, e eu três anos de namoro agora esse noivado e, no entanto ate agora não passamos de beijinhos, o seiya não se atreveu nem a tentar algo mais ousado... - saori olha para o lado e seiya conversando com Aioros a olha e lhe lança um sorriso...- mas ele é tão lindo será que não é gay, tudo leva crer que sim afinal o mais bonito dos cavaleiros de prata é em minha opinião o misty e no entanto..,o mais decente dos cavaleiros de ouro é o Afrodite que faz jus ao nome que tem, dos guerreiros deuses o mime mais chick e mais boiola, o sorento do Poséidon então usa até uma armadura que parece um vestido, o toma então age como homem mais aquela saia...-saori suspira tristemente olhando para seiya sem vê-lo...- será que o meu príncipe encantado é princesa

 

-saori você esta bem

 

-ah. sim

 

Na casa de peixes depois de fazerem as pazes aioria e Marin procuravam desesperadamente pela mascara da amazona

 

-se Atena me vir sem a mascara ela poderá ficar brava

 

-por que você não usa a do seu irmão então

 

-ela só cobre a região dos olhos aioria

 

-esta bem Marin eu vou sair lá fora para procurar

 

Nas escadas que descem do salão, shaka descia totalmente corado com o convite que uma amazona a pouco lhe fizera. Quando encontrou aioria procurando algo

 

-o que houve aioria você perdeu algo por aqui?

-shaka, você é minha salvação, sua armadura tem mascara não tem.

 

-tem sim aioria por que

 

-é que eu perdi a mascara da Marin

 

-venha comigo até a minha casa

 

Shaka passou na frente e aioria o segui sussurrando algo que shaka não pode ouvir

 

-tomara que os comentários sobre o shaka ser shakira seja falso

 

Os dois seguem rumo a casa de virgem quando um pensamento faz shaka tremer

 

-aioria você não acha que o Afrodite seria capaz de ter roubado a mascara da Marin para usá-la seria?

-normalmente ele não faria uma coisa dessas, mas agora que ele esta se tratando com o mdm eu não duvido de mais nada.

 

Shaka entra em sua casa e sai com dois objetos a mascara de virgem e um pequeno frasco

 

-você desceu até aqui para apanhar um remédio, por que não pediu ao mestre um remédio, sabe que aqueles aposentos dele é quase um hospital tem de tudo lá de viagra a aparelho cardíaco.

 

-eu pretendia ir meditar, mas acho que não fará mal ficar mais um pouco na festa, e quanto a esse remedinho não é para mim é para o Afrodite.

 

-para ele por que

 

-digamos aioria que acontecimentos recentes me fizeram querer ajudar o mdm a fazer do

Afrodite um homem com H maiúsculo

 

-não entendi nada, mas sei que você não faria nada de errado com ele.

 

-com a quantidade de amigas que o miro trouxe para festa o Afrodite não terá problema algum

Aioria e Marin voltam a festa e encontram Afrodite que já sem a mascara conversa com mime e ao que parece os dois estão tão felizes que shaka sente pena de estragar a diversão do amigo e decide jogar fora o remedinho, ao jogar o frasco pela janela ele não vê que acerta thor que tenta ir atrás de shaka mais miro o impede desculpando-se pelo amigo, thor aceita as desculpas, miro vendo que objeto jogado aparentemente se tratava de um frasco de remédio o apanha e guarda com sigo.

 

-shaka você fez uma grande coisa jogando aquilo fora, e por isso temos de comemorar.

 

Miro pega com o garçom dois copos de bebida

 

-um brinde

 

-sabe que eu não bebo coisas alcoólicas miro

 

-é só água, confie em mim... Água que passarinho não bebe...(pensa miro)

 

-mas miro eu...

 

-vamos shaka, vejamos quem bebe antes.

 

Miro e shaka viram os copos ao mesmo tempo tomando tudo de um só gole, após engolir shaka faz uma careta e parece quere abrir os olhos miro então o guia para fora do salão em uma área deserta.

 

-ergue a cabeça para o céu ou vai acabar destruindo alguma coisa útil no santuário

 

Shaka abre os olhos liberando seu cosmo junto a algumas lagrimas e palavrões cujo significado miro nem conhecia

 

-é apenas água né miro

 

-ta reclamando por que é bom não é

 

-eu falo com Buda são, agora imagine com quem eu falaria de porre

 

-eu vi o mdm falando com a bunda dele quando estava de porre, pelado andando pelas doze casas, foi a coisa mais medonha que eu já vi

miro teve um arrepio se lembrando da cena.

 

-miro a bebida é proibida para mim por que ela destrói a vida lentamente

 

-por isso você prefere o suicídio

 

-esta falando do que

 

Miro mostrou o frasco

 

-você jogou fora por que não teve coragem de se matar não é... Sei que as coisas as vezes andam meio difícil, mas suicídio shaka? Eu já acho complicado a gente sair vivo das batalhas e você fica tentando se matar

 

-só se fosse de fu... Á não importa leia o rotulo e entendera

 

-chumbinho, em outras palavras veneno de rato.

 

-tem certeza - diz shaka surpreso

 

-tenho

 

Shaka pega o frasco e lê o rotulo

 

-miro... Miro... miro

 

-esse é meu nome se importaria de não gasta-lo muito, e desembuchar logo.

 

-eu iria dar isso ao Afrodite pensando que era o remedinho do dokko

 

-você iria é matar ele, apesar de que para o fro tanto o chumbinho quanto o viagra seriam um veneno

 

-eu preciso beber algo ou vou passar mal de tanto remorso que sinto isso foi castigo de Buda por minhas, mas intenções.

 

-assim é que se fala shaka

 

Os dois se dirigem ao improvisado porem elegante bar

 

-o que vão querer beber senhores

 

-wisque

 

-leite - responde shaka

 

-leite o senhor acha por acaso que eu tenho uma vaca escondida atrás desse balcão é

 

-trás igual ao meu - diz miro ao barman que foi buscar as bebidas

 

-mimosa – shaka pula para traz do balcão chamando desesperado – cadê você minha mimosa, venha aqui o papai vai te proteger desses canibais devoradores de carne vermelha.

 

-shaka sai daí

 

-miro, ela não esta aqui - diz o virginiano aparentemente transtornado com a possibilidade de sua preciosa mimosa ter virado churrasco – minha mimosa miro ela sumiu.

 

-foi só uma brincadeira não havia vaca alguma ai agora para de pagar mico e vamos beber

 

Em um canto do salão Camus sentava-se em uma das confortáveis poltronas

 

-mestre Camus

 

-essa não, por que não o matei quando tive chance.

 

-mestre – hyoga sentou-se perto dele – o senhor parece tão triste e cansado

 

-estou bem

Camus diz tentando evitar conversar, apanhando uma revista sobre psicologia reversa, nesse momento ele se lembra de alguns aplicativos básicos desse método que desde que se formou mdm não parava de tentar ensinar aos cavaleiros de ouro que tinham discípulos "é isso essa é a minha salvação" pensou o aquariano olhando para seu discípulo

– sabe o que acontece hyoga como seu mestre eu não quero que você sinta pena de mim e vá fazer isso no meu lugar, mas o fato é que Atena me pediu para fazer uma grandiosa escultura dela e do seiya, eu já não tenho mais forças para continuar estou fraco, com fome passei horas trabalhando na escultura e agora que falta tão pouco não tenho meios de terminá-la pos gastei toda minha energia.

 

-não se preocupe mestre eu irei terminá-la para o senhor

 

-faria isso por mim?

-sim Camus, meu mestre.

 

Hyoga se despede, e sai para a fonte de Atena onde ficaria a escultura, no caminho ele encontra Isaac.

 

-onde esta indo hyoga?

-a fonte de Atena

 

-vou com você - diz Isaac seguindo com hyoga.

Em outro local

Aldebaram estava em silencio perto da janela ouvindo a conversa de kanom e radamantyns quando saori se aproxima

 

-aldebaram você viu o seiya

 

-psiu... -o touro pede silencio – escute acho que aqueles dois planejam algo

 

-então fazemos o seguinte você mata a gazela rosa e eu mato o playboizinho

 

-ta, mas eu ainda acho radamantyns, que estamos esquecendo alguém.

 

-eu também acho kanom, mas quem poderia ser... -radamantyns pensa alguns minutos-... lembrei tem aquela gata da Hilda, a mas ela só manda naqueles pingüins eu não to a fim de ficar com aquele fim de mundo não

 

-a tem também aquele travesti que se acha o Maximo só por que é filha de Zeus

 

Saori ouvindo isso se irrita

 

-eu aceito que fiquem criando planos idiotas para matarem os outros, mas não que me chamem de traveco eu sou mulher e se o seiya não fosse tão tapado ele poderia provar isso a vocês,... Escutem bem não quero que continuem falando mal de mim e se querem dominar o mundo é melhor tirarem o cavalinho da chuva

 

Saori parte dali seguida de aldebaram

 

-que deusa estressada essa a quem o seu irmão serve, não é a toa que ele seja maluco, alem disso por que ela se estressou não dissemos mentira nenhuma o Abel parece mesmo um traveco com aquele brinco, o vestido e o jeitinho delicadinho dele, kanom você esta me ouvindo.

 

Kanom estava olhando ao redor e sorri ao ver jabu

 

-jabu- ele grita – a saori mandou você sair da chuva

 

Após dizer isso kanom volta a prestar a tensão ao radamantyns

 

-pode me responder por que se importou tanto com o unicórnio, to começando a achar que você me trouxe ate aqui para planejar-mos nosso futuro, mas como um casal gay não como os donos do mundo.

 

-não faça jus à cor de seus cabelos, você não ouviu a saori dizer, que se queremos dominar o mundo é melhor tirar-mos o cavalinho da chuva, foi isso que eu fiz agora podemos continuar.

 

-depois eu é que sou o loiro burro