Um Maroto Apaixonado escrita por Mudblood


Capítulo 10
Reencontro


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEYYYYY
Ok, não me matem pela demora, eu sei que eu disse que tentaria postar mais cedo dessa vez, mas teve a páscoa (como foi a de vcs?), trabalhos de aula e eu ainda fiquei doente. Ah! E um problema muito sério: falat de criatividade!
Pois é... Por isso não prometo que esse será um cap lá muito interessante, então eu tentei deixar ele engraçado, espero que vocês gostem.
Outra coisaa............ Prongs and padfoot MUITOOO OBRIGADO PELA RECOMENDAÇÃO :33 É LINDA!!!
Além de ter ficado felicíssima com a recomendação, fiquei muuuito feliz com os comentários! Mais de 100 antes do 10º cap! Sério, muito obrigada pessoal, espero que todos continuem comentando :)))
P.S. Eu mudei de novo a sinopse, o que vocês acharam??
P.S.S.(?) Eu mudei a idade dos Marotos, se vcs forem ler desde o inicio (não precisa se vcs não quiserem), vão ver que eles tinham 15 e agora fizeram 16. Eu coloquei essa idade, pq mesmo sabendo q os Marotos são safados, 14 anos seria "pouca idade", então eu resolvi deixar eles um poucos mais velhos.
É isso, enjoy...



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Já deveria ser de madrugada, talvez 4 horas da manhã. Sirius subia para seu quarto o mais quieto possível, tentando não fazer barulho para que sua mãe não acordasse. Não que ele se importasse que ela visse que ele estava voltando de uma festa às 4 horas da manhã.

Mas ele não queria ter que ouvir seus berros. Ele queria dormir.

Quando voltou de Hogwarts no dia anterior, foi direto procurar saber se haveria alguma festa. Se informou se lá teriam bastantes garotas e para seu contentamento, teriam.

"Oh, que garotas" ele pensou.

Em sua opinião, as festas trouxas eram as melhores.

E as garotas também.

Obviamente, ele não se esquecera da aposta que fizera com Remus, mas aquelas garotas não eram do tipo de namorar e essa fora sua primeira noite após voltar pra casa. Ele tinha as férias inteiras.

- Droga, não ta abrindo... - ele resmungou para si mesmo tentando abrir a porta de seu quarto - ah, o feitiço - ele se lembrou. Pegou sua varinha que estava escondida na parte de trás de sua calça, (ele sempre a levava a todos os lugares), e murmurou o pequeno feitiço para que a porta se abrisse.

- Perfeito - disse vitorioso entrando no quarto, já tirando a jaqueta e a jogando numa cadeira.

Trancou a porta do quarto e tirou sua roupa. Pegou uma calça de pijama e a colocou, ficando com o peito nu, pois estava com muito calor e ele sempre preferira dormir sem camisa. Jogou-se na cama e adormeceu rapidamente.

----

Já era dia e vários raios de sol adentravam o quarto de Sirius pelas janelas que não estavam tapadas pelas cortinas. Ele abriu os olhos lentamente, se acostumando com a claridade. Levantou-se e foi direto ao espelho que havia no seu quarto.

- Mesmo exausto e com uma ressaca enorme, eu continuo um deus grego - elogiou a si mesmo.

- SIRIUS! VENHA TOMAR O CAFÉ!

Ouviu a voz de seu pai do andar de baixo. Já deviam ser 11 horas, ele estava atrasado para o café da manhã. Normalmente ele não desceria agora, mas estava com o estômago roncando e não coseguiria esperar mais algumas horas. Colocou uma camiseta e foi para a cozinha.

- Onde você estava ontem à noite? - a voz severa de sua mãe perguntou assim que o viu.

Ele não respondeu de imediato, primeiro sentou se a mesa e pegou duas fatias de pão para fazer seu sanduíche.

- Por aí - respondeu com descaso.

- Especifique.

- Numa festa. Onde mais eu estaria? Num chá de bonecas? - ele disse de boca cheia.

- Por isso esse cheiro de trouxas - ela respondeu arrogante, fazendo com que o filho revirasse os olhos.

- Vamos tratar de assuntos mais importantes - falou o moreno assim que engoliu o pedaço do sanduíche que havia na boca - Quero que vocês devolvam minha moto - disse sem rodeios.

Quando completou 14 anos, Sirius havia ganhado uma moto de seus pais (mesmo não tendo idade para dirigir, ele sempre dava um jeito de usá-la). Ele a achava incrível e vivia com ela.

Até seus pais a esconderem.

- Como? - o pai parou de ler o profeta diário para encara-lo.

- Minha moto que vocês me proibiram de usar ano passado. Eu quero de volta, afinal, eu já posso dirigir sem ter que me esconder.

- Mas nem pensar! - Walburga exclamou - Quantas confusões você causou com aquela praga!

- A praga que você me deu de presente, mamãe - ele retrucou.

- E me arrependo amargamente disso até hoje.

- Simples, vocês não vão devolver minha moto? Então vou ter que achar um jeito de eu mesmo a recuperá-la e não importam quantas confusões eu tenha que causar, eu vou tê-la de volta - ele ameaçou sério.

Seus pais engoliram em seco. Seu irmão que não havia dito nada só o olhava com reprovação. Já o elfo doméstico resmungou:

- Garoto insolente.

- Não se esqueça de gostoso - Sirius completou.

- Bem... - Orion começou a falar, mas sua esposa o interrompeu.

- Você não vai conseguir a moto de volta com essa chantagem!

- Eu lhe devolverei a moto - o pai respondeu frio, mas direto.

- Como?! - a mulher exclamou indignada. Sirius abriu um sorriso.

- Contanto que você não crie confusões para nós. Vá dirigi-la em outro lugar e tudo certo - ele disse sem olhar para o garoto.

- Fechado. Cadê ela? - Sirius não se importava com a frieza do pai ou com o fato de sua mãe estar a ponto de pular em seu pescoço, ele apenas queria a moto.

- Monstro, diga onde está a moto e entregue a chave a Sirius.

Mesmo indignado, o elfo fez o que o seu senhor mandava. Ele aparatou e cerca de 1 minuto depois estava de volta à cozinha com uma pequena chave prateada.

- Está no sótão - foi só o que disse para o moreno antes de se voltar para Walburga e tentar acalmá-la.

Sem terminar todo seu café, Sirius foi correndo ao sótão buscar sua tão amada moto.

- Meu amor! - ele exclamou ao ver o automóvel preto e foi abraçá-lo - senti tanto a sua falta! Ok, isso foi gay... - murmurou esperando que ninguém tivesse o ouvido.

Sem demora, procurou um jeito de tirar a moto do local.

******

Esperando ansiosamente para que o carteiro chegasse com o documento de sua escola que informava se havia passado ou não de ano, Grace ruinha suas unhas e mordia seu lábio inferior sem parar.

Sem contar que estava andando de um lado para o outro em seu quarto.

- Daqui a pouco eu vou fazer uma cratera no chão se esse carteiro não chegar! - disse nervosa - Já são 11 horas! Pra que demorar tanto?!

Ela estava com fome, não parava de pensar no seu café da manhã que não tomara, mas nada passaria por sua garganta naquele momento.

Ela continuava andando, quando uma batida na sua porta à fez parar.

- Grace? - era sua mãe.

- Oi, pode entrar - ela respondeu e continuou andando em círculos.

- Você não está com fome?

Sua mãe havia acabado de mencionar o que ela estava pensando há poucos segundos. Isso era estranho. Ou talvez fosse só questão de lógica, afinal ela tinha acordado faz tempo e não comera nada, e sua mãe deveria ter notado. 

- Não, não consigo engolir nada agora.

- Tem certeza?

- Tenho - respondeu impaciente à sua mãe.

- Então ta... Oh, e filha...

- Hum?

- Se você não parar de andar vai acabar formando uma cratera no chão - ela disse e começou a rir.

Em vez de rir, a garota parou subitamente e encarou a mãe, espantada. Ela havia mencionado agora duas coisas que Grace estava pensando. Isso sim era muito estranho.

- Mãe... - ela teve de perguntar - você por acaso lê mentes?

"Ok, essa pergunta foi idiota" ela pensou.

- O quê?! - Melinda começou a rir mais ainda.

- É... Você ta ouvindo o que eu to pensando?

- Eu? Não, não... Mas bem que eu gostaria de saber o que está passando por essa sua cabeça! - ela respondeu e saiu, deixando uma Grace parada no meio de seu quarto com um único pensamento:

"Seria horrível se minha mãe pudesse ler de verdade meus pensamentos ".

Imediatamente tentou excluir essa ideia de sua mente. Não foi fácil, mas logo sua atenção foi voltada para o pequeno ponto na rua que ela via de longe da janela de seu quarto.

- O carteiro! - foi a primeira coisa que veio a sua mente.

A passos rápidos foi até seu armário e trocou de blusa. Ela já estava com um short jeans e quando estava perto da porta de seu quarto, colocou seu chinelo. Desceu correndo as escadas e ficou olhando pela janela da sala de estar, esperando que o suposto carteiro (ela suplicava que fosse ele, pois não aguentava mais de ansiedade), aparecesse.

Enfim, o esperado momento chegou. O carteiro bateu a porta de sua casa. Grace, para não transparecer que estava ansiosa (uma pura mentira), contou exatamente 7 segundos para abrir a porta:

- Sim?

- Bom dia. Essa é a residência Moore, certo? - um homem com poucos cabelos e porte baixo cumprimentou a garota.

- Sim!

- Poderia falar com os responsáveis?

- Sim - essa era a única coisa que conseguia pronunciar - Ah... Claro, você quer falar com meus pais... Pai, mãe! O carteiro tá aqui!

Ela não entendia por que estava tão nervosa quanto ao seu boletim. Talvez o fato de ser uma nova escola, de serem professores novos... "Mas por quê?! É só um boletim" ela pensava isso e se sentia tola.

- Bom dia - a voz em uníssono de seus pais interromperam seus pensamentos.

- Bom dia! David e Melinda Moore? - o carteiro perguntou e o casal confirmou.

- Preciso que vocês assinem este papel para que sua filha receba o boletim - ele disse - Ah! E você também precisa assinar, mocinha!

Grace tentou ignorar o fato do carteiro estar sendo simpático demais enquanto ela estava quase morrendo de tanta ansiedade.

- Pronto. Querida, pode assinar - David deu lugar para que a esposa assinasse o documento.

Melinda escreveu a última letra do sobrenome “Moore”.

 Agora era a vez da garota.

- É só assinar o papel, Grace - repetiu em voz baixa para si mesma.

Pegou o papel e assinou-o.

Se o rabisco que ela fez ali poderia ser chamado de assinatura.

Com sua mão tremendo, ela entregou a caneta ao carteiro assim que terminou de escrever.

- Bom, aqui está o boletim! - ele procurou em sua bolsa o documento oficial e entregou a David - Boa sorte!

- Tchau, obrigada! - Melinda respondeu fechando a porta.

- Aqui, filha - o pai entregou o boletim a Grace.

Ela pegou a carta e como sua mão não tinha ainda parado com a tremedeira, deixou, sem querer, o material cair no chão.

- Opa! - murmurou e abaixou-se.

Os pais perceberam como a filha estava apreensiva, mas não sabiam se deveriam falar alguma coisa ou ficar quietos apenas esperando que ela visse o resultado.

- Então... - ela disse assim que se levantou - Vocês vão ficar aqui me olhando abrir o boletim?

- Er... Sim! - Melinda respondeu.

- Hã... Ok.

Mais nervosa do que nunca, ela retirou o pequeno lacre que fechava a carta.

"Por que eu to tão nervosa? Não tenho que me preocupar, eu sou uma boa aluna... Não tenho que me preocupar com nada." Esse foi seu pensamento final antes de abrir a carta e ver suas notas.

Bom, talvez ela estivesse errada. Ela devia se preocupar.

- O-o quê...?

- O que houve? - David perguntou com curiosidade e preocupação ao notar a cor do rosto da filha indo de um branco "de nascença" a um branco pálido.

Não. Grace não acreditava no que via.

Bom, talvez ela acreditasse um pouco. Ela não tinha ido muito bem nas últimas provas de Biologia, Matemática e História. Mas como ela havia ido tão abaixo?! Tudo bem que ela não era muito boa nessas matérias, mas suas notas serem tão abaixo da média?! Se perguntava mentalmente. Mas agora não tinha tempo para analisar os fatos, tinha que explicar aos seus pais, que estavam curiosíssimos, em qual matéria tinha ido mal. Ou melhor, quais.

- Biologia. História. Matemática - ela foi direta e mostrou o boletim ao casal.

Esperou que eles ficassem furiosos e a colocassem de castigo, que mandassem ela ficar em seu quarto as férias inteiras estudando, que dissessem que ela não receberia mais mesada e que agora suas tarefas em casa aumentariam. Mas não, não foi isso que aconteceu.

Sua mãe suspirou e seu pai abriu a boca para começar a falar.

- Eu realmente não esperava isso de você, pois sempre foi uma aluna inteligente. Não imaginei que você iria tão abaixo, em três matérias ainda. Não que eu aprove sua nota, você estudará muito para as provas de recuperação, mas eu entendo que mudar novamente de local, uma escola nova e vários fatores poderiam influenciar na sua nota e ... - o pai iria continuar falando, mas a filha o interrompeu.

- Eu sei, eu sei. Hum, eu vou pro meu quarto... Estudar, é, estudar - disse meio desnorteada, sem saber se ficava surpresa com suas notas ou com seus pais, que estavam sendo compreensivos demais, fazendo menção para subir as escadas.

- Ela precisa digerir as coisas - Melinda murmurou para o marido - Ah, filha! Eu e o seu pai vamos sair rapidinho, precisamos resolver... Uns assuntos. Você vai ficar bem?

Grace ignorou o fato da mãe não querer dizer qual era o tal assunto e apenas assentiu.

Chegando no seu quarto, esparramou-se na cama e ficou olhando para o mero papel que antes estava ansiosa para receber, e agora, fazia questão de jogá-lo fora e fingir que não era importante.

“Pra quê eu preciso saber sobre guerras que mataram milhares de pessoas?!” “Pra quê preciso saber sobre células, ou plantas, ou animais?!” “Pra quê eu preciso saber sobre números idiotas?!”

- Pra quê... – murmurou olhando para o teto.

Não sabia quanto tempo havia ficado ali, deitada em sua cama. Seus pais já deviam até ter saído de casa.

- Me lembre de amassar você bem forte depois que tudo isso terminar - ela disse para o papel.

- Espera... - ela arregalou os olhos de repente e ficou olhando para a folha - Eu estou falando com... Você?! E estou falando como se você fosse responder! Você é um PAPEL! Eu só posso estar louca...

Realmente não sabia o que fazer. Bem, ela sabia, tinha que estudar, porém não queria. Não agora.

Não havia motivos para ficar tão deprimida, ela iria estudar e sabia que conseguiria passar. Talvez estivesse deprimida por que apenas queria que suas férias de verão fossem mais...

Empolgantes.

E sentia que seriam o contrário.

Ou talvez estivesse deprimida por causa da TPM.

Num ato totalmente automático, agarrou o lençol de sua cama e o enrolou em si mesma, levantando-se em breve e colocando sua pantufa de ursinho que estava  embaixo de sua cama. Deixando o boletim em cima desta. Saiu do quarto e desceu as escadas, chegando ao térreo. Atravessou a sala de estar e foi diretamente a porta. Abriu esta com descaso e pôs os pés para fora, respirando o ar de grama recém-cortada. Sim, ela amava aquele cheiro.

Fechou a porta atrás de si, sem se importar se havia trazido consigo uma chave, pois uma extra jazia escondida na casa de passarinho que ficava ao lado da janela; Com um suspiro, foi andando lentamente até a calçada de sua rua. Com um lençol enrolado em si.

Sirius estava na frente de sua casa, revisando sua moto tão amada, quando, de longe, avistou uma figura caminhando com alguma coisa enrolada no corpo. Primeiramente, achou que era uma miragem ou alucinação, mas após prestar mais atenção, percebeu que era uma pessoa. Enrolada num lençol. E essa pessoa parecia ser... Grace?

- Não, não pode ser - ele disse para si mesmo sorrindo irônico e foi se aproximando da pessoa.

Sim, era sua vizinha. Ela caminhava lentamente, sem perceber a presença do garoto, parecendo não ter destino nenhum.

- Algum problema com você? - ele perguntou, fazendo com que esta levasse um susto e se sobressaltasse.

Ela virou-se para trás para identificar quem era e sua expressão, antes bem deprimida, agora era um mistura de cansaço e um pouco de raiva.

- Ah, é você... Nem vem falar comigo - disse com repugnância na voz.

- Você está enrolada num lençol, eu estou preocupado com você, amor - ele retrucou sarcástico.

- Não. Enche. - ela bufou e virou- se e começou a andar novamente, ficando de costas para ele.

- Você podia pelo menos ser mais educada.

- Por que eu seria educada com você?! Acho que você não lembra do último dia antes de suas aulas, não? - ela continuou andando sem se virar para olhá-lo.

- Não muito bem...  Quem sabe você não me relembra? - Sirius foi se aproximando da garota mas ela o olhou ameaçadoramente.

- Chegue mais perto e eu juro que você nunca mais vai conseguir andar com a dor do meu chute nas suas partes intimas.

Ele parou de imediato. Realmente não queria ter suas partes intimas machucadas por uma pantufa de ursinho. Grace sorriu vitoriosa.

O céu ficava nublado, o sol ia se escondendo atrás das grandes nuvens carregadas e o clima começou a ficar fresco. A garota apertou mais o lençol contra si.

- Acho melhor você entrar e pegar uma roupa mais quente se quiser ficar aqui fora - o moreno disse.

- Você não manda em mim – ela se virou totalmente para encara-lo.

- É um conselho.

E nesse exato momento, gotas de chuvas, não muito fortes, começaram a cair, mas em grande quantidade.

- Não preciso dos seus conselhos - ela falou colocando o lençol em cima de sua cabeça.

- Tem certeza? - ele perguntou sacana, não se importando com a chuva.

- Absoluta - após dizer isso ela espirrou. Ele levantou uma sobrancelha - O quê?!

Sem nenhum aviso, Sirius se aproximou de Grace e a pegou no colo, colocando seu tronco por cima de seu ombro. Ao perceber a ação do garoto, Grace começou a bater freneticamente as mãos nas costas do rapaz, gritando para que ele a largasse.

- ME SOLTA, SEU IDIOTA! OLHA QUE EU VOU GRITAR MAIS ALTO!

- Grite. Mas isso seria uma falta de respeito com os vizinhos.

- ARRGH! ME COLOCA DE VOLTA NO CHÃO, BLACK! EU TENHO MOTIVOS PARA FICAR ANDANDO POR AÍ COM O MEU LENÇOL! ME LARGA!

- Mande seus motivos se danarem. Só vou te colocar de volta no chão quando pararmos na frente da sua casa. Se você não liga pro resfriado que vai pegar se continuar aqui fora, eu ligo.

- E EU NÃO LIGO QUE VOCÊ LIGA PRA MIM! E POR QUE VOCÊ LIGA SE EU VOU PEGAR UM RESFRIADO?! ISSO NÃO É DO SEU INTERESSE!

Sirius foi pego de surpresa. Ele não iria dizer a Grace que tentaria namorá-la para ganhar a aposta com Remus e que não seria muito agradável namorar com ela se estivesse resfriada.

- Eu sou um cara que me importo muito com os outros, sabe?

- HAHAHAH - ela continuava gritando, mas parara de bater nas costas dele - CONTA OUTRA, BLACK! OU MELHOR, ME SOLTA! - ela voltou a estapeá-lo.

Ele segurou as pernas da garota mais forte.

- Se você continuar me batendo eu vou cair.

- QUE CAIA!

- Você cai junto...

- NEM PENSAR! EU PULO O SEU COLO ANTES DE VOCÊ SE ESTATELAR NO CHÃO!

- Não vai nem me ajudar a levantar? - ele perguntou, num tom inocente.

- Me poupe! - pela primeira vez, ela baixou um pouco a voz.

Mas isso durou por pouco tempo, até Sirius se desequilibrar e cambalear para trás, fazendo com que Grace quase caísse de seu colo.

- AAH SOCORRO! - ela gritou desesperada - AAAAAHHH!

De repente, Sirius ajeitou seu corpo, parando de cambalear e começou a rir. Rir da cara assustada da garota no seu ombro.

- Você... Você... - ela gaguejou tentando encontrar as palavras.

- Te dei um pequeno susto. E olha que valeu a pena ver a sua cara!

- Você... SEU IMBECIL! ME COLOCA NO CHÃO! ME LARGA! SEU IDIOTA! IMBECIL! - ela começou a gritar bem mais alto e o estapeou mais ainda. Ele não parava de rir.

Chegando a frente da casa da garota, Sirius finalmente a largou. Ela, por sua vez, lançou-lhe um olhar carregado de raiva e bufou.

- Não vai agradecer? - ele perguntou com um sorriso de canto.

Grace, nem se deu ao trabalho de responder: pegou a chave reserva na casa de passarinho e, antes de entrar em casa, virou-se para o vizinho apenas para dar lhe um soco no peitoral.

- Ai! - ele exclamou mais por surpresa do que por dor - Mal agradecida!

Sem motivos para continuar ali na soleira da porta, o garoto voltou para sua casa. Chegando na frente dela, viu sua moto, que antes estava impecável e agora estava totalmente molhada.

- Merda - foi a última coisa que disse antes de recolher a moto para dentro de casa.

*****

Era manhã e Grace estava deitada em sua cama, agarrada, desta vez não no lençol, mas em um de seus travesseiros. Ela não conseguira dormir a noite inteira pensando em milhões de maneiras de matar seu vizinho, Sirius Black.

Sim, ela ainda estava furiosa por ele ter se intrometido na “caminhada reflexiva” dela.

Mas, bem, bem, bem no fundo, ela o agradecia por ele tê-la tirado daquela chuva.

Porém ela não admitiria isso nunca.

Ainda deitada na cama e em meio ao seus devaneios, a garota ouviu um estrondo forte e um berro de dor vindos do andar de baixo da casa.

E esse berro era de seu pai.


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Notas finais do capítulo

..................? Ficou legal? Chato? Engraçado? Sem sentido?
Eu preciso saber da opinião de vcs, pessoal.
Bom, então lá vai o mesmo pedido de sempre: Comente, poooor favor!!!
Se quiserem favoritar ou recomendar, fiquem a vontade tbm... rsrs (sem pressão); E se, tem leitores fantasmas, criem uma conta e comentem tbm, por favor!
Eu tenho uma pequena ideia sobre o próximo cap, mas nada pronto, então não sei quando vou postar, (se vcs tiverem ideias me digam!), além de eu estar cheia de provas para estudar.
Bye, amo vcs xxx



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