Three Generations escrita por Boo


Capítulo 1
Old, Young, Teen


Notas iniciais do capítulo

Cenas ecchi a seguir.
Spoilers de acontecimentos do anime.
~Enjoy~



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Three Generations

Old, Young, Teen

"O amor faz-nos viver no futuro quando se é novo, no passado quando se é velho; e no céu durante um dia."

Condessa Diane

Shura POV

Aquele que me deixou... Aquele que partiu sem dizer adeus. Por mais que a angústia corroesse meu coração, não haviam lágrimas em minha pele fria. Eu era uma mulher forte.

-Oe, Rin!

-O quê?! - O garoto me olhou, interrompendo seu treinamento.

Apertei meus olhos e desviei o olhar. Com esse ato, ele sabia que algo estava errado. Mas não perguntou nada.

-Não... não sorria enquanto treina.

-Eeeh? - arqueou uma sobrancelha, me olhando confuso. - Por quê?

-Porque isso me lembra ele. - falei em um sussurro. - Porque não.

A quem eu queria enganar? O Okamura tinha uma ótima audição.

-Ele quem, Shura? - olhei-o, um arrepio passando por meu corpo.

Seu olhar era duro e envolvente, quase que me ordenando a contar.

-Shiro.

-Eh?

-Shiro sorria assim. Aquele idiota! - rangi os dentes, mas que merda, eu ia chorar na frente do garoto.

Rin olhou-me sem entender. Aquele moleque era lerdo. Senti que meu corpo ia fraquejar, mas alguém me amparou. Aqueles braços fortes e o peitoral duro não eram de Rin. Não porque o dono destes era muito alto para ser aquela criança. Olhei para cima e me deparei com o gêmeo mais novo.

-Quatro-olhos medroso?

-Vamos, deixe o Rin treinar, Shura-san. - Seu rosto era sério, então o obedeci. - Venha comigo.

Ele me levou até seu quarto no dormitório, o que eu estranhei, mas não falei nada. Ele deu um sorriso reconfortante e abriu os braços. Arqueei uma sobrancelha.

-O quê?

-Você estava prestes a chorar, Shura-san. Não acha melhor aceitar minha ajuda e me abraçar?

-Affz, você é tão idiota. - revirei os olhos, mas outro arrepio percorreu involuntariamente pela minha coluna ao ouvir seu tom de voz duro.

-Achei que o idiota era o meu pai.

-V... Você não sabe de nada! - grunhi, me levantando, os dois Okamura me desvendavam tal qual seu “pai”, eu não queria ficar perto de quem me lembrava aquele homem. Senti meu pulso sendo bruscamente puxado e meu corpo foi de encontro a cama macia. - O que você pensa que está fazendo, Yukio? - Era raro eu chamá-lo assim.

-Você pode me contar. Pode confiar em mim.

-Se você insiste. - desviei o olhar.

Flash Back On [Cliquem no flash back para ouvirem a música tema da fic ;)]

-Hora de ir para casa, Yukio, Shura. Vocês foram ótimos. - Ela sorriu, radiante. Porém, o homem se ajoelhou ao lado do garoto. - Você foi muito bem, filho! Tenho orgulho de você, vai ser um exorcista maravilhoso.

Invejava a atenção que Shiro dava para os moleques. Amava-o tanto...! Tanto que doía. Se afastou deles, batendo a porta com raiva. Mal sabia que Shiro reparara.

-Você é apenas uma criança, Shura. Uma criança e, portanto... Não posso corresponder você. - sussurrou entristecido, a criança olhando-o sem compreender uma palavra do que dizia.

~Quebra-tempo~

A jovem deu passos duros. Estava com raiva por ele ter atrapalhado seu treinamento. Encontrou-o no jardim.

-O que você quer, Shiro? - A voz irritada foi se transformando em uma suave apenas ao ver o rosto do homem. - Mandou me chamar, não foi? - perguntou, o tom brando.

-Sim, Shura-chan.

-Não me chame assim. - virou o rosto, as bochechas ganhando uma coloração avermelhada. Ele riu.

-Desculpe.

-Também não precisa se desculpar! - reclamou, ficando irritada novamente.

-Shura... Preciso que treine o Rin.

-Como eu posso treinar o filho de Satan? Eu não brinco com fogo. - perguntou, irônica.

-Ensine-o a usar espadas. Afinal, ele tem a Kurikara. Eu não quero que ele seja apenas dominado pelas chamas demoníacas, ele precisa lutar como um homem!

-Eu me recuso. Você está desperdiçando sua vida, Shiro. Perseguindo Satan desse modo...

-Tudo bem, então. - virou-se e começou a sair. - “Shura...”

-“Por que faz isso? Por que dá essa atenção ao filho de Satan?”. - olhou-o entristecida e saiu, pelo lado oposto.

-Uma criança que não sabe o que Rin pode fazer de bom... - Ele sussurrou. - Então ela ainda é uma criança para mim. - apertou a roupa na localização do coração.

-Hey, Shiro!

-O quê? - virou-se e sentiu lábios sobre os seus.

A mulher de vinte e dois anos segurou seu pescoço, aprofundando o beijo em seguida. Ele então correspondeu. Correspondeu! Ela ficou tão feliz. Empurrou-o contra uma das pilastras e ele inverteu suas posições. Kirigakure prendeu a cintura masculina com as pernas, trazendo-o para mais perto e colado mais seus corpos. O choque das intimidades era grande, elas roçavam entre si.

Separaram-se para respirar, mas dessa vez foi ele quem a puxou para um novo beijo. Largou seus lábios para beijar o pescoço feminino. Lambeu-o, ouvindo alguns gemidos. Ela puxou o cabelo dele. O homem puxou mais a cintura dela, uma das mãos acariciando sua coxa. Ela gemia baixo o nome dele sem parar. O lugar estava deserto e adequando para agirem de maneira inapropriada.

-Shiro. - Ela gemeu, sentindo ele sugar seu pescoço. Aquele chupão ficaria grande e escuro.

O homem passou a brincar com os seus seios, ainda beijando o pescoço.

-Shura... - falou baixo, o tom carregado de lúxuria. Apertou o seio esquerdo, a fazendo gemer alto.

-Eu te amo.

Se sentiu desamparada, seu corpo foi de encontro ao chão, sua bunda recebendo a queda. Viu o homem olhá-la de olhos arregalados, ofegante.

-V-você...

-Eu não quis dizer aquilo! “Merda!!!”

-Sim, você quis. - Ele sabia disso. Mas lembrou-se de que o que fazia era errado ao ouvir isso.

-Shiro...

Os olhos dela estavam marejados. Ele agachou e beijou a testa dela.

-Desculpe, Shura. - E foi embora.

~Quebra-tempo~

-Ele está morto, Kirigakure-san.

-Isso não pode ser verdade! - arregalou os olhos, levantado bruscamente e derrubando a xícara de café, que caiu no chão e se espatifou. - N-não... O Shiro nunca...

-Ele foi possuído por Satan para salvar Okumura Rin.

-A-aquele moleque...! - apertou os punhos.

Ela honraria a memória do homem que amava. Iria treinar o moleque. Mas só quando achasse necessário. Primeiro queria que ele sofresse bastante. Assim como ela. As lágrimas escorriam sem parar por seu rosto, mas a voz saiu firme:

-Estou indo para o Colégio Vera Cruz.

-Mas, Shura-sa...

-Me chame de Yamada. - colocou um capuz preto que escondeu sua face e fechou o casaco, encobrindo o corpo volumoso.

Flash Back Off

-Foi isso. - olhei para baixo.

-Sabe, Shura-san, eu sempre invejei você. Meu pai estava sempre te olhando ou falando de você.

-Sério? - perguntei surpresa. Olhei em seus olhos e pude saber que não era mentira. Não sei porque, mas ele me passa essa sensação de conforto.

-Sim. Você tem que esquecer o passado, por mais que sofra com ele. Você o amou... Mas ainda é jovem, pode amar outra pessoa.

-Não quero ouvir algo como você é jovem de um medroso de quinze anos. - resmunguei, divertida.

-Você quer a verdade, então, sua velha de vinte e seis?

-Ora, seu...! - taquei um travesseiro em sua face, apontando para o vale entre meus seios. - Daqui vai sair algo que você não vai gostar.

-Então no lugar vamos por uma espanhola? - perguntou sacana e joguei mais travesseiros nele. Ele nunca age assim, óbvio que queria me animar. E eu estava caindo na dele. Viadinho de merda.

-Quer mesmo, criança?

Perguntei fazendo uma voz sexy e percebi ele ficar corado. Comecei a puxar meu top, sorrindo marota. Com uma mão subia o top e com a outra abaixava o short. Ele virou de costas. Ri internamente e abracei-o, pressionando meus seios em suas costas. Um gemido baixo escapou de sua garganta e ele pôs as mãos na boca, envergonhado. Lambi sua orelha. Abaixei-me e engatinhei até ele, vendo-o de frente.

-Vamos, mestre, eu sou sua... - Minha voz ainda sedosa. Minha roupa fora do lugar. Eu estava semi-nua e quase dizendo “me coma”.

-S-Shura-san.

-Estou brincando, idiota. - ri. Ele ficou emburrado. - Eu sei que fez isso pra me animar. - ajeitei a roupa, ele vermelho. - Obrigada.

Eu sentia. Ele era meu mais novo porto seguro.

-Não há de que.

-Espero sermos amigos mais íntimos, agora. - sorri honesta e ele capturou meus lábios.

Foi um beijo doce e calmo, bem a cara dele. Ele sorriu ao nos separarmos, ofegantes. Sorri também.

-Eu gosto de você, Shura-san. Desde quando te vi pela primeira vez.

-Y-Yukio... - E percebi que não foi a primeira vez que meu coração palpitou por ele. Foi a décima, pelas minhas contas. - Eu também gosto de você.

E assim, o Quatro-olhos medroso se torna o meu quatro-olhos.

Shura POV Off

~~Owari~~


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, eu amo ambos os casais *ω*
Não se esqueçam: Reviews aqui em baixo, recomendações à direita e favoritos também à direita. ~Feel like Kéfera.
Brinks, cliquem no que quiserem, mas se bem que um review me agradaria e muito >‿<!
Kuro kissus,
Kuro Heart ♥