Segredos Do Passado escrita por Anna Sidle


Capítulo 22
Se reencontrando


Notas iniciais do capítulo

Ooi pessoal *-*
Eu demorei um pouquinho, mas aqui está mais um capitulo para vocês
Espero que gostem :3
Boa Leitura



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Sam e Dean acabaram de chegar ao hotel, mal teve tempo para descansar, quando o celular de Sam tocou.

–Alô?!

–Pai? -Era a voz tremula de Willian, algo não estava bem.

–Oi Willian! Tudo bem?

–Mamãe acabou de sumir.

–O que? Explica isso direito!

–Isso mesmo que você ouviu pai. Dereck a pegou e queimou a casa também. Estão investigando...

–E Como você está? Cristina e Mark...?

–Estamos Bem pai.

–E onde vocês estão?

–Na casa do pai deles, Gil Grissom. Nós estamos bem, nada aconteceu conosco. Apenas com a mãe... Eu só estou ligando para avisar. Tomem cuidado!

–Você também Willian!

Dean olhava curioso para o irmão enquanto amarrava os sapatos e Sam desligava o telefone.

–Sara sumiu.

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–Que horror Deb! Exclamou Solange com a noticia do sumiço da Sara. Helena, Olivia e Debora estavam sentadas no sofá, Debora devorava um sanduiche.

– Mark e Cristina estão na casa do pai deles. Willian foi junto. Mas não acho que ele vai ficar lá.

–E porque você não ficou lá também Debora? Disse Olivia fitando Debora com Raiva.

–Dá um tempo Olivia! Logo eu embarco de volta para São Francisco.

–Meninas! Não acho eu você vá poder ir embora nesse momento e por favor, deem uma pausa na briga de vocês e me conta se tem mais noticias Deb...

–Eu só sei que foi Dereck quem a levou...

–Sempre Dereck!

–Esse cara tem que morrer. E como estava Mark?

–Eu acho que você devia procura-lo. Ele precisa de você Helena, eu sei que não é da minha conta, mas da pra perceber que vocês estão distantes...

–Debora!

–Ela esta certa Olivia...

–Mas ela não tem que se meter no meio de vocês dois!

Helena olha para as próprias mãos antes de responde Olivia

–Estou aceitando ajuda...

Solange que observava tudo se sentou ao lado da filha Helena e olhando de uma para outra, disse:

–Vocês precisam conversar com seus devidos companheiros. Mas seriamente e chegarem a uma conclusão. Vocês não podem viver assim para o resto da vida. Olivia e Debora brigas e indiretas não levam a nada, o melhor a se fazer é conversar e chegar a um acordo. Helena, você e Mark precisam se reaproximar se querem salvar o namoro de vocês.

As meninas olham uma para outra, e se jogam em cima de Solange num abraço apertado. Olivia é a primeira a se pronunciar:

–Você é a melhor mãe do mundo!

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À sua frente estava parada uma morena com um estilo Hippie, cabelos que iam até o ombro e um olhar confuso, mas com as mãos decididas. Em uma das mãos brincava com uma adaga. E o olhava ali sentado, amordaçado, todo ensanguentado... Levara uma surra de Dereck.

–Eu preferiria a morte à tortura.

Sara se aproximou dele e lhe tirou a mordaça

–Você deve ser a irmã dele.

–Sou. Ele te deu três dias para poder pagar a dívida -Ela cortou suas amarras das mãos.- E se quer um conselho, não tente nos cassinos.

Ela colocou a adaga no chão a uns 50 cm de distante dele e o olhou

–Três dias.

E assim ela virou as costas e saiu sem nem se importar se ele andava ou não.

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Passaram-se duas semanas desde que Sara sumiu. Dean e Sam voltaram para Las Vegas e se hospedaram em um hotel junto com Willian. Mark e Cristina continuavam na casa de Grissom, se conhecendo a cada dia mais, pai conhecendo filhos e filhos conhecendo pai. Olivia e Debora continuavam brigando muito, mas mesmo assim ficavam juntas. Solange tentava seguir a vida novamente e Helena e Mark continuam na mesma relação “normal”, nenhum dos dois tomava uma iniciativa. Espeto e Lindsay continuavam brigando. A equipe CSI’s ainda mantinham as buscas por Sara, vezes ou outra recebiam alguma denuncia de terem visto ela em algum lugar, mas quando chegava lá, ela sumira. Laura vivia vigiada por Sam Braun em seu quarto, praticamente vivia trancada, aflita por saber que Sara estava sobre influencia de Dereck e não poderia fazer nada.

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“Eles estavam em uma sala ampla, especialmente projetada para receber palestrantes. Sara usava uma regata branca, calça boca larga e botas com salto médio. Ele se encantou com ela a primeira vista, que para a felicidade dele ficou após a palestra.

–Insetos são importantes em cenas de crimes, eles podem definir um local ou até...

–Uma determinada hora –A completou sorrindo- É a segunda vez que esta repetindo isso pra mim.

Sara deu uma piscadela para ele, que sorriu

–Vejo que você gostou da minha palestra

–Sim. Eu pretendo investir na carreira criminalística. E o Dr. Gilbert pode me ajudar?

Grissom olhou animadamente para Sara e sorriu mais ainda...”

Sara acordou suando e com uma dor de cabeça lacerante. O nome Gilbert estava gravado em sua mente, e ela não sabia por que, mas sentia algo por ele. Esse homem fazia com que ela imaginasse coisas e por fim decidiu descobrir mais sobre ele.

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–Onde você estava ontem a noite? Perguntou Mark a Cristina lhe dando um copo de café. Os irmãos entraram em uma cafeteria para comer algo antes de voltar pra nova casa.

–Eu estava por ai...

–Com quem?

–Não é dá tua conta.

–Eu te conheço ruiva e você esta aprontando alguma coisa. Sabe ontem eu estava lá na casa da helena e por coincidência a Debora também tinha saído.

–O que tem ela e a Olivia saírem?

–Ai que a questão muda, ela não saiu com a Olivia. Ela saiu sozinha...

Mark olha pra Cristina esperando que ela confesse algo ou dê uma desculpa esfarrapada.

–E...?

–Vocês duas estão tendo um caso.

–Prove.

–Eu não quero provar nada Ruiva e você sabe disso. Fazer a mesma coisa com a Olivia pelo que ela fez com você... Não vale a pena. Você sabe disso.

–Eu sei que se você não calar a boca, provavelmente vai chegar roxo na casa do Gilbert.

Cris deu um meio sorriso e Mark começou a rir.

–Eu estou falando serio.

–Dá pra perceber.

Espeto chega um pouco atrapalhado e envergonhado na cafeteria, sentando ao lado de Mark...

–Isso no teu pescoço é um chupão? E esse cabelo desarrumado? Pergunta Cristina indignada com a aparência de espeto.

–Quem fez isso com você cara?

–Ninguém Mark. –Olhando pra Cristina e dando um risinho, responde: Isso não é um chupão. Acertaram-me com uma borracha no pescoço.

Cristina começa a dar risada, não conseguindo responder Espeto direito:

–Borracha?... Nunca!... Você estava se pegando com alguém...

–Lindsay?

Espeto se assusta e olha pra Mark

–O que?

–Estou perguntando se foi a Lindsay quem deixou essa “marca” ai?

–Na-Não.

–Gaguejou, foi ela mesma. A implicância de vocês ia acabar nisso. Mas não pensei que ela era tão... Tão... Atrevida. –Cristina começou a rir de novo acompanhada de Mark.- Espeto, se olha no espelho. Ela te deixou bagunçado. E em todos os sentidos.

Espeto se levantou correndo e foi ao banheiro pra ver sua aparência. Mark olhou pra Cris e disse:

–Mais um pego pelo amor.

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Sam e Dean chegaram a Las Vegas cinco e pouco da tarde, foram direto para uma cafeteria onde Willian estaria esperando-os. Willian não estava mais na casa de Grissom junto com os gêmeos, preferirá ficar num hotel. Sam estava tenso, o sumiço de Sara o afetará, não dormia direito e às vezes tinha pesadelos. Willian parecia cansado, não dormia direito desde que Sara sumiu. Olheiras nos olhos, lábios rachados, barba sem fazer, era assim que ele estava no momento.

–Cara você tem que se cuidar mais.

Implica Dean sentando na frente de Sam que se senta ao lado do filho.

–Difícil quando eu sei que algo esta errado com a minha mãe.

–Também ando preocupado com ela. –Comenta Sam

–Pai... Dean... Tenho algo pra falar... E é sobre a minha mãe. –Dean e Sam se entreolham esperando ouvir algo ruim- Eu andei investigando e ouvi boatos.

–Boatos? Sobre Sara?

–Sim pai. E esses boatos não são nada bons. Parece que Dereck andou espancando alguns caras que devem pra ele.

–Um dos jeitos típicos desse sujeito. –Menciona Dean

–Mas... O pior é que eles estão falando de uma morena que ajuda ele, depois da surra ela vai liberta-los, e não liga se eles estão muito feridos ou não. Simplesmente solta às amarras e vai embora. Já ouvi também que em outras vezes é ela quem dá a surra.

–Tem certeza que é a Sara? Não pode ser outra morena? –Pergunta Sam completamente norteado pela informação.

–Tenho certeza que é minha mãe. Tive mais certeza ainda quando falaram que essa morena usava um estilo hippie. Com certeza é a minha mãe.

–Realmente o chip esta ativado. Você falou pro Mike ou pra alguém?

–Ainda não tio... Precisava falar com você primeiro.

–E você ficou sabendo de mais alguma coisa?

–Não pai. Somente isso. O que eu faço?

–Vamos falar com Mike ou as meninas primeiro, depois nós vemos o que vamos fazer.

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Sara estava apoiada na janela perdida em pensamentos, o pesadelo que tivera mexeu com seu coração e ela estava decidida a procurar esse homem; não ouviu quando Dereck entrou no quarto, mas também não se assustou, apenas virou o rosto para olha-lo.

–Você esta bem? Passou o dia nesse quarto.

–Estou bem. Vou sair essa noite, por isso fiquei no quarto.

–E você vai aonde?

–Vou andar. –Ela se levantou e caminhou até Dereck para encara-lo- E se mandar alguém atrás de mim ou se você mesmo for atrás de mim, vai ser uma pessoa morta. –Se Dereck ficou surpreso não reagiu- Como poderia pensar que eu nunca iria descobrir que me segue?! Pra que me seguir.

Dereck acariciou o braço da irmã e respondeu:

–Só quero cuidar de você.

–Desnecessário esse cuidado.

Antes de Sara se virar Dereck segurou lhe o braço forte e com uma voz ameaçadora, provocou-a:

–É bom você não mentir pra mim, você sabe o que acontece quando alguém o faz...

–E é bom você me soltar!

Assim que Dereck a soltou, ele saiu do quarto e Sara se arrumou. Durante o dia conseguiu algumas informações sobre Grissom, inclusive o endereço dele, que é pra onde ela vai agora.

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As últimas semanas foram cansativas tanto para Grissom tanto para seus filhos. Eles estavam se acostumando uns aos outros, Mark era o que mais tinha mais afinidades com o pai, Cristina não possuía tantas, mas a relação deles estava indo bem. Grissom resolveu tirar a noite de folga, estava se encaminhando para o quarto e ao chegar la teve uma surpresa:

–Sara.

A morena estava sentada na beirada da cama com um de seus livros na mão, quando ela ergueu o olhar, Grissom percebera que ela estava diferente, deu um passo adiante, mas ela se levantou e disse:

–Por favor, não chegue perto.

–Por quê?

–Eu não te conheço...

Antes que Sara pudesse terminar Grissom interveio.

–Conheci sim Sara. Não se lembra de mim? Ou de seus filhos? Dos nossos filhos?

Sara olhou pra ele e respondeu:

–Filhos? Não me lembro de ter tido filhos e muito menos de ter algo com você.

–Então porque me procurou se não se lembra de nada?

–Eu andei tendo sonhos com você. Mas eu nem te conheço.

–Me fale seu sonho, por favor.

–Estávamos num auditório... Acho que no final de uma palestra.

–Foi à primeira vez em que nos vimos. Em São Francisco, mais ou menos 17 anos atrás. É a idade que nossos filhos têm.

Nesse momento Sara teve um lampejo de duas crianças recém-nascidas. E sua cabeça começou a doer, ela respirou fundo.

–Sara? Você esta bem?

–Eu... Tenho que ir.

E assim ela virou as costas e pulou a janela.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima :*



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