Relíquias Perdidas escrita por Jazper Targaryen


Capítulo 43
Capitulo 43 – Você Pode Ser De Titânio, Mas Sua Paciência Não.


Notas iniciais do capítulo

Hey! Esse capitulo está cheio de emoção, tenho certeza que vocês vão adorar ele, tenho certeza de que quem é Suspian como eu vai ter momentos difíceis, mas também momentos ótimos nesse capitulo.
Eu terminei o roteiro da primeira etapa de Relíquias Perdidas ontem e me emocionei porque eu realmente fiz um ótimo trabalho! Muita coisa inacreditável e incrível está por vir, por favor continuem acompanhando!!!
:::..... MÚSICA .......:::
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Espero que gostem!!! Boa leitura!!



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Começou a ficar tarde e todos foram para as suas tendas. Não itnha vaga na tenda das princesas então Alícia iria ficar na tenda de Susana, Liliandil, Mimí e Clove, e os dois bebês Alêx e Rilian. Mas ela passava boa parte do seu tempo na tenda das princesas, ninguém lá ia dormir sedo, tinham brincadeiras e piadas até ficar bem tarde.

Primeiro elas jogaram pôquer apostando esmaltes, moedas e outras coisas, mas não foi possível terminar o jogo porque Camilla ficava direto pulando encima delas, até que ela decidiu jogar. As apostas começaram a esquentar, elas apostaram que a próxima a perder mergulhar completamente sem roupa no mar, Camilla apostou com Isabelle e Isabelle perdeu. Depois de um congelante banho, Isabelle ficou tremendo de frio e por ultimo as garotas fizeram uma guerra de travesseiro.

A manhã nasceu fria e com muita névoa, todos acordaram tarde. Susana foi a única que acordou cedo para fazer o café da manhã do pessoal, ela queria uma cozinha melhor desde floresta negra, tudo que ela tinha era uma barraca com uma pequena mesa de madeira, um fogão á lenha e um isopor térmico que servia de geladeira.

Cozinhar era um robe pra ela, e ela estava precisando de muitos robes no momento, para se distrair de assuntos como a perda de seu bebê, e Liliandil e Rilian. A única coisa que a deixou feliz foi saber que Liliandil estava com a mão enfaixada, mas logo ela já estaria tirando os esparadrapos, pois Theo faz mágica com néctar e ambrosia.

Ela colocou em mente as tarefas que tinha hoje. Primeiro, fazer o café da manhã, depois fazer o almoço e o lanche, depois ficar um pouco com Alêx, e antes de fazer o jantar, ela tinha que conversar com Lúcia. Enquanto ela estava servindo o café da manhã, viu uma mesa prontinha do lado de fora, com torradas, manteiga, queijo, chimarrão, ovos, bacon, presunto, pães, iogurte, granola e açaí.

Ela se perguntou quem poderia ter feito aquilo tudo, ninguém mais ali que ela conhecia cozinhava, Liliandil não era tão boa e nem teria disposição para fazer tudo aquilo, então só podia ser Calipso. O mingau e os sanduíches de queijo e presunto que ela fizera seriam facilmente trocados por tudo ali.

Todos foram acordando e a fila da casinha foi feita. A casinha era o único banheiro que tinham ali, todo dia alguém devia ir buscar água potável mais próxima e colocar lá para as pessoas poderem escovar os dentes, lavarem o rosto ou tomar banho, se alguém passasse mais que dez minutos na casinha lavaria os pratos.

Todos estavam com muita cara de sono e com toalhas e escovas de dente á mão. Zoë cronometrava o tempo, que na verdade era o tempo que ela queria, faltando nove minutos ela batia na porta para quem tivesse lá dentro pudesse sair em um minuto. Calipso chamou-os para usar os banheiros da caverna, o mais incrível era que tinha um poço de água quente bem confortável dentro da caverna, logo a piscina encheu. Era uma espécie de piscina mágica que regulava a temperatura que você quisesse.

Susana desapontada embrulhou os sanduíches e guardou o mingau no isopor térmico, ela tinha feito toda aquela comida para ninguém, todos só queriam a comida dos empregados de Calipso.

O isopor térmico magicamente era maior por dentro do que por fora. Ela colocou o leite no fogo para fazer a papinha de Alêx, enquanto cortava pedacinhos de morangos, ela achava engraçado Alêx gostar de morango, porque morangos eram azedos como Alêx era antipática, mas também eram deliciosos como Alêx é legal para certas pessoas.

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Logo chegou Liliandil com a mão ainda enfaixada. Susana achava incrível o dom dela de vir perturba-la na hora que elas não queria. Sempre que Susana estava na cozinha Liliandil vinha só para atrapalhar, Susana sentia vontade de vomitar só de ouvir a voz dela “Em que posso ajudar?” ou “Desculpe, eu não queria ter derrubado sua panela”. Argh! Ela odiava isso. Fora que seu dia começou mal, e agora ficou pior, ela respirou fundo.

– Bom dia – disse Liliandil com sua voz doce e enjoativa, com toneladas de falsidade atrás daquele sorriso.

– Bom dia – disse Susana com cara de nojo, e o seu bom dia queria dizer “O.k. você conseguiu acabar com meu dia, satisfeita?”.

Aquela bom dia de Liliandil a fez querer mata-la. Susana é a rainha gentil, então sob qualquer circunstancia ela deveria demonstrar gentileza, mas Liliandil a tirava de sério, ela tinha nojo como Liliandil conseguia colocar alegria no mais falso “Bom dia!”.

Susana começou a mexer sua panela enquanto Liliandil cortava a banana para colocar na papinha de Rilian. Rilian... pensou Susana. O fruto do amor entre Liliandil e Caspian, definitivamente seu dia tinha começado super mal. A ideia de que aqueles dias seriam sempre assim de ali em diante dava a Susana uma terrível sensação de estar presa num pesadelo para sempre.

– Eu queria dizer... – disse Liliandil timidamente.

Susana levantou as mãos ao céu “Aslam, não me faça matar essa estrela á essa hora do dia!”. Susana tentou mudar de assunto.

– Então, como foi mesmo que Sammy te mordeu? – perguntou Susana tentando mudar de assunto, conversar com Liliandil lhe dava náuseas.

– Clove e eu estávamos nos servindo da ceia, ele latiu por um pedaço de carne e nós dissemos não, então ele começou a pular em cima da gente e nós caímos e ele nos mordeu – disse Liliandil examinando sua mão.

– Que crueldade! – disse Susana tentando parecer um pouco irônica. – Oh bondosa estrela, porque não jogastes um pedaço de carne para um pobre filhote?

– Eu sempre odiei cachorros – disse Liliandil. – São cheios de pulgas, vivem fazendo bagunça, a Ilha de Ramandu tinha muitos deles, eu falei com C.C e fizemos um acordo pra eles se mudarem para lá – disse Liliandil.

– C.C? – perguntou Susana.

– Na verdade o nome dela é Circe, uma amiga minha, muito tempo que não a vejo, só nos encontrávamos durante os verões que eu passava na ilha dela, aprendi bons truques com ela – disse Liliandil.

– Circe... Eu já ouvi esse nome... Por acaso ela é uma semideusa? – perguntou Susana.

– Sim, filha de Hécate – disse Liliandil.

– Eu sabia! – concluiu Susana. – Sua amiga é uma feiticeira, certo? Transforma homens em porcos!

– Na verdade são porquinhos da índia – disse Liliandil.

– E o que você fazia na ilha dela mesmo... Aprendia bons truques... Meu Deus! Você também é uma feiticeira! – disse Susana, em tom de surpresa e desdém.

– Não, eu não sou, mas estrelas tem ligação com a magia, íamos lá para aprender a usar os poderes de estrelas, algumas iam ao verão, outras na primavera e etc. – disse Liliandil.

Susana não tinha certeza se aquilo era verdade, fazia sentido, mas mesmo assim ela queria investigar, talvez Liliandil fosse perigosa.

– Voltando ao assunto... Sobre o que eu ia dizer... – disse Liliandil.

Susana voltou a odiar Liliandil em dois segundos enquanto mexia a papa de Alêx. Ela começou a conversar com a estrela porque da ultima que Liliandil disse que tinha uma coisa para dizer, Susana quase surtou.

– Vá em frente – disse Susana.

– Eu dou meus pêsames para o seu filho, como era mesmo o nome dele... Hayleb? Enfim, só queria reconfortar você, talvez não seja a hora certa, sabe, outro filho só ia atrapalhar Rilian de chegar ao trono, enfim meus sinceros pêsames – disse Liliandil com um sorriso amigável.

Susana sentiu como se uma tonelada de chumbo tivesse caído em cima dela de uma altura de quinhentos metros. Lágrimas silenciosas desceram de seu rosto. Ela estava com vontade de vomitar, seu estomago e suas entranhas se reviraram diante de tanta falsidade. Liliandil estava falando do seu filho que se fora, e estava colocando Rilian como herdeiro do trono principal de Nárnia, estava se referindo a Alêx como se ela nem chegasse aos pés de Rilian, ela mexeu com os dois bens mais preciosos de Susana, os seus filhos. Susana lentamente virou a cabeça para Liliandil e encarou o sorriso falso da estrela, elas ficaram um momento assim e Susana berrou gritando com todas as suas forças:

– MORRA!

Liliandil assustou-se ao mesmo tempo em que Susana pulou encima dela pressionando as duas mãos no pescoço de Liliandil e a estrela começou a gritar e se debater e Susana só fazia mais força. Logo as pessoas que estavam na fila do banheiro ouviram os gritos de Liliandil e vieram olhar o que estava acontecendo. Caspian entrou correndo e separou Susana de Liliandil. Susana ainda se debatia de raiva e Liliandil tossia no chão, Susana acalmou-se e Caspian foi ajudar Liliandil. Todos começaram a olhar para Susana como se ela fosse louca e estavam todos olhando para Liliandil com muita pena.

Susana foi embora dali. Estava muito arrependida porque Liliandil conseguira o que ela queria e Susana era quem tinha se sujado no plano dela, ela notou que Liliandil estava fazendo aquilo há um bom tempo, fazendo Susana perder a paciência, e hoje ela conseguira. Parabéns Liliandil! Pensou Susana. Droga, ela tinha dado o que Liliandil queria e agora ela era a louca ciumenta do bando.

Ela não podia ter se referido á Alêx e Caleb daquela maneira, não podia. Eles eram os bens mais preciosos de Susana e a estrela estava os rebaixando com o maior desdém, tirando a falsidade na voz de Liliandil, era claramente perceptível que ela estava se fazendo de comovida, pensar nisso deixava Susana ainda mais irada e com nojo. Ela percebeu que Liliandil faria aquilo mais e mais vezes até que Caspian conseguisse odiar Susana, ela não queria aquilo, era tormento demais para ela, ela não iria aguentar, principalmente depois do choque emocional de ter perdido Caleb.

Ela foi buscar seu único bem que ela ama incondicionalmente acima de tudo e todos. Susana foi até a sua tenda torcendo para que Liliandil não estivesse lá, definitivamente hoje não era seu dia de sorte. Ela pegou Alêx do berço e foi dar uma volta com ela pela praia. As duas sempre faziam isso, ela sempre gostava de passear com Alêx quando Caspian não tinha tempo. Só elas duas, mãe e filha, ela gostava de abraçar Alêx e sentir que sempre teria uma pessoa que ela amaria sempre e todo o sempre.

Alêx parecia sentir quando as pessoas estavam tristes e era muito solidária, como agora, por exemplo, estava triste em relação á mãe e estava a consolando-a com abraços. Na verdade ela estava triste desde que seu irmão se fora, Susana sempre soube que Alêx é uma pessoa muito especial e não é só porque os cabelos dela brilham quando Susana canta nem é por causa do colar em forma de coração que Aslam dera a ela.

Alêx desafiou uma profecia, ela era pra ter nascido um monstro e ter matado sua mãe, mas sua mãe continuou viva e ela teria que pagar o preço de ter desafiado o destino, por isso Aslam criou o colar com pingente de diamante rosa em forma de coração, ele disse que iria protegê-la de todo o perigo que ela correria. Susana lembrou-se de Caleb.

Camilla também dissera que se ela dissesse que Caleb fosse morrer e Susana o protegesse durante toda gravidez, todos pagariam o preço. Caleb, Susana, Camilla e quem mais ajudasse Caleb a sobreviver, e dessa vez, Aslam não estaria lá para criar outro colar. Susana frustrou-se, até agora ela não conseguiu ter um filho sequer que não fosse amaldiçoado.

Tudo que ela queria pensar agora é que viriam mais filhos saudáveis, bonitos e que ela e Caspian estariam brincando com eles em Nárnia, contando histórias dos antigos tempos, era só no que ela estava confiando para continuar nesse sufoco.

Ela pegou um pouco de pães e ela e Alêx passaram o dia todo juntas, foi tão bom, tão calmo. Susana realmente conseguiu relaxar para enfrentar os problemas que viriam depois. Quando o sol estava se pondo, chega Caspian com dois sucos. Primeiramente Susana fingiu não nota-lo porque sabia que ele viria dar uma bronca nela e ela não estava preparada para receber isso.

Alêx se rendeu e foi até Caspian, ele a abraçou e ficou brincando com ela alguns minutos. Susana ficou só observando o mar.

– Hey – cumprimentou Caspian.

Susana fingiu que notou a presença dele, mas ainda encarava o por do sol.

– Precisamos conversar – disse Caspian.

– Não, não precisamos, não na frente dela – disse Susana apontando para Alêx que brincava com a areia.

– Ei princesa, porque não vai pegar conchinhas como essa? – disse Caspian estendendo uma conchinha para Alêx, ela sorriu e se animou rodando toda praia apanhando conchinhas.

– Podemos conversar agora? – perguntou Caspian.

– Pode falar – disse Susana.

– Liliandi...

– Espere – interrompeu Susana. – Antes que você comece a falar que Liliandil é a vitima, eu vou lhe falar uma coisa, ela estava me provocando desde que você brigou com ela na Floresta Negra, toda vez que eu tô na cozinha ela vem me provocar, eu detesto aquela vozinha enjoativa dela, e hoje, ah... Hoje foi a gota d’água... Ela tocou em Caleb e em Alêx, e olha, ela podia falar qualquer coisa, até mesmo de você, sério, eu ignoraria, mas tipo, ela tocou nos meus bens mais preciosos – disse Susana com a voz amolecendo de dor.

– O ponto é... – começou Caspian. – Eu não quero do lado de nenhuma das duas, Liliandil disse que apenas estava tentando fazer amizade com você, aí ela disse que você não a suportava, e você acabou de confirmar isso, e aí você bate nela, ela está machucada...

– Não mais do que eu estou machucada por dentro, sabia? – disse Susana chorando outra vez. – Simples, você não entende o que eu penso Caspian, você não entende meus sentimentos.

– Já é a segunda vez que você bate em alguém Suh, e você não é assim – disse Caspian.

– Caspian isso é demais pra mim, equilibrar a relação entre Pedro e Edmundo, orientar Lúcia nas suas escolhas, ser mãe e ainda ter que aguentar o filho do homem que eu amo com a garota que eu mais odeio, tudo isso... – disse Susana.

– Susana, sabe por que eu não entendo seus sentimentos? Porque alguns deles são fora de necessidade – disse Caspian.

– Como é? – perguntou Susana.

– Eu realmente não entendo porque você tem ciúmes de Liliandil e Rilian – disse Caspian e Susana bufou. – O.k. talvez de Liliandil você tenha razão, mas Rilian... Ele não tem culpa de nada, eu não entendo – disse Caspian.

– Nem eu Caspian! Você acha que eu queria me sentir assim em relação á Rilian? – perguntou Susana.

– Eu simplesmente não entendo – disse Caspian.

– É só... Rilian me faz lembrar dos momentos felizes que você e Liliandil tiveram juntos e isso... Eu sinto ciúmes, tá bom? Não era isso que você queria ouvir? Sim! Eu sinto ciúmes, cem por cento de ciúmes! Satisfeito? – arfou Susana.

– Isso é ridículo, me desculpe – disse Caspian tristemente. – O que aconteceu entre Liliandil e eu já passou, foi há séculos atrás, eu mandei ela ir embora em Nárnia por um motivo, porquê eu te amo Susana! E já te disse que não vai haver nada entre mim e Liliandil até que eu esteja vivo – disse Caspian.

– Olhe Caspian, eu tenho medo de Liliandil, ela conseguiu te beijar na floresta negra, não foi? – disse Susana. – Eu só tenho muito medo de te perder.

– Você não precisa ter medo – disse Caspian olhando fundo nos olhos dela. – Eu fiz um juramento no nosso casamento, e vou manter até o fim.

Susana respirou fundo. Ela não tinha outra opção a não ser confiar em Caspian, e ela queria isso, mas seu pessimismo colocava tudo a frente.

– O.k. – concordou Susana.

– Voltando á Liliandil – disse Caspian. – Eu não queria que ela estivesse aqui Susana, eu realmente não queria, mas ninguém tem culpa, enfim, ela é mãe de Rilian e vai ter que conviver entre nós, e é bom que vocês duas não se matem.

– O.k. Eu prometo não bater mais nela, mas você também vai ter que conversar com ela, pra não me provocar – disse Susana.

– Escuta. O que você fez á Liliandil foi muito errado, ela está machucada, e você vai ter que pedir desculpas a ela – disse Caspian seriamente.

Susana hesitou. – O quê?

– É – confirmou Caspian com medo.

Ela é quem tem que vir me pedir desculpas, pelo que ela disse – disse Susana.

– Susana, ela só estava tentando criar amizade com você – disse Caspian.

– O quê? – repetiu Susana novamente. – Foi o que ela contou a você? E você acreditou nela? Acredita nela!?

– Susana, eu não acredito em nenhuma das duas, eu só sei que você bateu nela e tudo o que peço a você, é que peça desculpas a ela – disse Caspian humildemente.

– Espere, há um minuto você me pediu pra confiar em você, e agora você não está confiando em mim, como quer que eu tenha confiança de que você não vai me trair? Se você está sempre do lado dela – disse Susana.

– Susana, bater em uma pessoa é errado, Liliandil é frágil e é a única que cuida de Rilian, ela é uma mãe assim como você, o que você acharia se ela tivesse te batido? – disse Caspian apavorado.

– Quer saber? – disse Susana revoltada. – Você deveria estar casado com ela, é ela em quem você acredita, ela é a mãe do seu filho preferido, quer saber? Case-se com Liliandil, vocês dois seriam muito mais felizes do que eu e você!

Mais lágrimas desceram de seu rosto e ela pegou Alêx e foi embora. Ao voltar para a sua tenda e pensar, ela percebeu que Liliandil saíra vitoriosa hoje duas vezes, ela conseguira fazer com que Susana perdesse o controle e fez ela e Caspian brigarem, só depois de pensar nisso Susana se deu conta, de que ela estava perdendo aquela luta, e se ela perdesse, seus piores pesadelos seriam realizados, então ela precisou ter fé e coragem, e deixar o orgulho de lado para ser feliz.

Ela chamou Caspian para uma conversa e aceitou pedir desculpas a Liliandil, e pediu para os dois esquecerem todos os problemas que tiveram até agora. Mas ela tinha um plano, ela iria pedir desculpas falsamente á Liliandil e de preferencia de mãos dadas a Caspian e com um sorriso fingindo sinceridade, ela queria mostrar a Liliandil que ela e Caspian estavam firmes e fortes, e que jamais iriam abrir mão.

Susana pegou na mão de Caspian e foi até Liliandil que estava conversando com Clove na cozinha.

Ela queria mostrar a Liliandil que o plano dela não havia funcionado que ela estava feliz com Caspian e iria mostrar falsidade naquelas desculpas, isso acabaria com Liliandil, ela percebia, e era uma vingança perfeita.

– Ah querida, queria vir pedir desculpas por ter te batido, sério, estou muito arrependida, eu estava muito atordoada, mil desculpas – disse Susana com um sorriso amarelo.

Liliandil primeiramente pareceu desapontada e Susana comemorou, mas depois ela colocou o maior sorriso do mundo no rosto.

– Ah querida, não foi nada, eu entendo, você tem passado por muita coisa, enfim, sejamos amigas não é? – disse Liliandil tentando impressionar Caspian.

– Ah claro – disse Susana forçando um sorriso verdadeiro apertando a mão de Caspian.

– Parece que tudo está bem não é? – perguntou Caspian.

– Melhor impossível – disse Liliandil com mais um de seus sorrisos falsos.

Caspian sorriu pensando estar tudo bem. Susana o puxou para fora e o abraçou apaixonadamente só para enciumar Liliandil. Ela não ia deixar Liliandil ganhar, não dessa vez!


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Notas finais do capítulo

Perguntas:
— O que achou da briga entre Liliandil e Susana?
— O que achou de Susana ter contornado a situação?
— O que acha que está por vir?
Queria dar alguns spoilers pra vocês, quem sabe se vocês forem bonzinhos eu vou lhes dar algumas dicas do que está por vir!!!



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