Harry Potter E A Ascensão Das Trevas escrita por Potter Idiot


Capítulo 4
Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Pessoal! Me desculpem por não ter postado ontem a noite. Desculpem mesmo. Tive um compromisso ontem, além de que meu PC tá um lixo. E pra compensar vou postar dois capítulos hoje. ;)
Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/319462/chapter/4

- O que diabos vocês estão fazendo aqui? – perguntou Harvey Cure, o novo Ministro da Magia, após abrir a porta com violência – Vocês dois. Potter e Weasley. São aurores, não?

- Sim, senhor – responderam os dois ao mesmo tempo.

- Então vão fazer alguma coisa. Não estão vendo o caos que está lá fora? – disse ele rispidamente.

Ele podia ser baixinho e gorducho, e quem o visse de longe, com seu curto cabelo grisalho e seus óculos, “fundo de garrafa”, acharia que ele era um velho tolo e indefeso, mas, quem o conhece, teme a ele. Com sua voz, calma e grossa, e a autoridade que possui agora, chega a se tornar ameaçador...

- Sabemos sim. – falou Harry – Mas temos notícias que podem ser importantes.

- É mesmo? Espero que sejam tão importantes quanto à presença de vocês dois lá fora, Sr. Potter – e ele ficou olhando para Harry fixamente enquanto ele contava tudo o que Hermione presenciou no café.

Depois que Harry terminou, ele ficou encarando os três por alguns segundos até que resolveu falar:

- Então aquele canalha do Yaxley, que comandou o Ministério ao lado de Pio Thicknesse e Dolores Umbridge durante a última vez em que Voldemort – Rony fez uma cara de horror – esteve no poder, - o Ministro fez uma breve pausa para respirar – está por trás de toda essa bagunça?

- É o que achamos senhor – disse Hermione, que estava quase excluída da conversa.

- Srta. Granger, - começou o Ministro calmamente – vejo que para você não basta ficar atrás de uma mesa cuidando da vida de criaturas mágicas, não é? Se quiser viver altas aventuras, presumo que fale com o chefe dos aurores para ver se há uma vaga para você na equipe – disse ele rispidamente.

- Então eu posso continuar aqui, e falar com o Harry sobre isso – desafiou Hermione.

- Ah sim! O sr. Potter é o chefe... – disse ele desconcertado – Mas se continuar com essa agilidade, Potter, pode ser que volte a ser um mero auror. Tome cuidado. Eu estou de olho – ele deu um sorriso maldoso e saiu da sala, deixando os três novamente a sós.

- Ele é horrível – comentou Hermione.

- Como se só você achasse isso – disse Rony.

- Ele não disse nada sobre Yaxley e os Comensais – disse Harry, pensativo.

- Você sabe que esse Ministro é... Como posso dizer? Misterioso – falou Hermione. – Tudo o que se decide é sozinho. Naquela sala onde ninguém mais entra.

Eles ficam algum tempo em silêncio até que Rony, finalmente, decide falar:

- Agora vamos, Harry. Antes que sejamos demitidos – disse Rony, rindo.

- Certo – concordou Harry. – Vamos reunir todos os aurores disponíveis. Não sabemos o que vamos enfrentar...

- Eh... Comensais, eu suponho – disse Rony.

- Quis dizer que não sei o número de Comensais – concluiu Harry.

Rony balança a cabeça positivamente como um sinal de entendimento e logo se vira para Hermione:

- Quero que vá para a casa de Harry, pegue Gina, Hugo e Lílian e vão para a Toca. Chegando lá, faça feitiços de proteção. Tome muito cuidado...

- Rony! Calma. Vou fazer tudo isso. Mas precisamos ir a um lugar...

- Por favor. Não diga biblioteca – disse Rony.

- Não, besta! – disse Hermione sorrindo.

- Fala logo Hermione – apressou Harry. – Não temos muito tempo.

- Temos que falar com Lúcio Malfoy – disse ela, finalmente.

- E por quê? – perguntou Rony, surpreso com a ideia de Hermione.

- Não é obvio Rony?! – comentou Hermione indignada com a falta de lógica do seu marido – Ele era um Comensal. Não me surpreenderia nada se ele estivesse sabendo de tudo isso ou pior, se estivesse envolvido.

- Covarde – comentou Harry. – Tenho ódio daquele homem.

- Também temos Harry. Acredite – concordou Hermione.

- Certo – começou Rony. – Vamos falar com ele, mas, alguém sabe onde encontrá-lo? Ele e Narcisa Malfoy são fugitivos. Ninguém sabe onde estão.

- Conheço alguém que pode saber – disse Harry. – Ou melhor, conhecemos.

- Quem? – perguntou Rony, curioso.

- Draco Malfoy – disse Harry em resposta.

- Será que ele nos ajudaria? – agora a pergunta era de Hermione, que estava pensativa quanto a essa opção, afinal, Draco bem que podia estar atrás disso também, e junto com o pai. Os dois sempre foram muito unidos.

- Eu espero que sim. Eu espero... – falou Harry – Agora vamos, Rony. Temos muito a fazer. E Hermione, nos espere na Toca ao anoitecer. Vamos à Mansão dos Malfoy. Até mais.

- Até logo, amor. – disse Rony a ela e a beijou – tome cuidado.

- Certo. Vou aguardar vocês dois. – e ela saiu da sala.

Agora só restaram os dois na sala. Harry ficou pensando por uma fração de segundos até que deu as ordens:

- Rony, vá convocar todos os aurores que estiverem aqui e depois vá a minha sala. Vou para lá antes, tenho que avisar aos aurores que estão fora.

Rony assentiu para Harry e saiu da sala. Logo em seguida, Harry fez o mesmo e foi correndo para a sua sala e fez um bilhete ao chegar lá:

Aurores, vocês devem estar sabendo do que houve. Se não, saibam que a Marca Negra foi conjurada por Comensais da Morte esta manhã na rua Tottenhan Court. Vigiem as ruas próximas e me avisem se algo diferente acontecer.

Harry T. Potter

Terminado o bilhete, Harry os multiplicou em oito e seguiu para o corujal do Ministério. Lá enviou oito corujas aos aurores que estavam fora hoje e voltou correndo à sua sala, onde Rony o aguardava ao lado de cinco aurores.

August King, alto e corpulento, era o mais jovem dos cinco ali presentes. Era muito bom em duelos e com poções. Phillip Green, baixinho e magrelo, era o piadista do grupo, mas quando se tratava de lutar contra o mau, a coisa ficava séria com ele. Melissa Armstrong, com seu corpo escultural, encantava a todos os homens pelos quais passava e, além disso, era muito engenhosa, por isso, cuidava dos planos e estratégias de cada missão. Mandy McKalley era, como Rony sempre diz, uma “Luna Lovegood da vida”, uma sonhadora, diferente de John Favreu que era totalmente o oposto de Mandy. Realista, até demais, era o mais sério do grupo. Bom humor não fazia parte de seu vocabulário.

- Senhor, - começou Melissa – o que faremos?

- Você acha que ele voltou, sr. Potter? – perguntou John.

- Acalmem-se, pessoal. – ordenou Harry – É o seguinte, Yaxley e outros Comensais da Morte estão à solta por Londres.

Melissa soltou um gritinho de horror e o resto do grupo ficou sério, como nunca antes visto. Exceto John, já que sempre estava sério e ele toma a palavra:

- Ok sr. Potter. Mas, o que faremos? Algum plano?

- Não sei John – disse Harry em resposta.

- Harry, - começou Rony – e se fossemos até o café e procurássemos pistas, vestígios ou sei lá?

- Não é má ideia, Rony. Pra falar a verdade, já pensei nisso – respondeu Harry.

-De qual café estão falando? – perguntou Phillip.

- Quando estávamos fugindo de Voldemort, entramos em um café... – e Harry explicou tudo a Phillip e ao resto do grupo.

- Então o que estamos esperando? – falou Mandy do nada, assim que Harry terminou – Uma aventura nos aguarda! – e sorrindo, desaparatou.

- Ela é louca. Estou avisando – comentou August e todos deram risada, menos Harry.

- Vamos! – mandou ele – Se encontramos no café da Tottenham Court.

- E como vamos saber qual é? – perguntou Phillip.

- É só procurar o mais destruído. - disse Harry, em resposta, antes de desaparatar.

Um a um, todos foram desaparatando e deixando o Ministério...

Ao chegarem lá, não encontraram um café, mas sim, ruínas. Harry não imaginava tamanha destruição e muito menos seus colegas, mas mesmo assim, pegaram seus distintivos policiais falsos e vestiram roupas policiais, também. Eles geralmente possuíam esse tipo de coisa, afinal, nunca se sabia quando tinham que bancar os policiais-trouxas. Depois de cuidarem dos figurinos, eles dispensaram os policiais verdadeiros do local e começaram a explorar o local.

Eles ficaram o resto do dia lá, investigando, procurando vestígios, mas, nada encontraram além de um bilhete fixado em uma parede que ainda estava intacta:

Isso é só o começo, seus tolos.

Com amor,

Yaxley

A noite vinha chegando e todos foram para suas casas, imaginando o pior que podia, e viria, a acontecer...


- Meu amor! – Gina gritou, quando Harry entrou na Toca, e correu para abraçá-lo.

- Papai! – agora era Lílian, a filha de Harry, e fez o mesmo gesto de Gina.

-Oh! Harry, querido! – e aí estava a segunda mãe de Harry, sra. Weasley – Estávamos muito preocupados com vocês dois. Onde está Rony?

- Lá na frente. Falando com Hugo e Hermione – disse Harry em resposta.

- Ah bom. – disse a sra. Weasley aliviada – Agora, venha Harry. Deve estar morrendo de fome. Gina, chame seu irmão, por favor.

- Mãe! Deixe os dois, ou melhor, os três conversarem – repreendeu Gina.

- Está certo. Mas a comida vai esfriar se ele não vier logo.

- Certo, mãe. Eu vou chamá-lo.

Depois do maravilhoso jantar que tiveram, Harry, Rony e Hermione se encaminharam para o jardim e desaparataram...

Grande e sombria. Era essa a melhor e mais curta descrição da Mansão dos Malfoy. Harry, Rony e Hermione estavam diante dos grandes portões de ferro esperando alguém para abri-los.

Em segundos, um elfo-doméstico apareceu:

- Visitas! – exclamou o elfo, sorrindo – o que gostariam?

- Queremos falar com o seu senhor – respondeu Hermione, sendo carinhosa como sempre foi com os elfos-domésticos.

- E quem gostaria?

- Harry Potter. – e dessa vez é Harry quem falou.

O elfo parou de sorrir, agora estava sério e olhava fixamente para a cicatriz de Harry.

- Aguardem – disse o elfo antes de sumir subitamente.

- Do jeito que ele ficou quando disse seu nome, ele deve saber boas histórias sobre você – zombou Rony.

- Não duvido nada – disse Harry.

Eles aguardaram alguns minutos até que Draco Malfoy, com a sua aparência de sempre, pálido, alto e corpulento, chegou ao portão:

- O que vocês querem aqui? – perguntou ele tão arrogante quanto o Ministro da Magia – Não tenho nada haver com o que aconteceu hoje, se é isso que querem saber.

- Sabemos que não foi você, Malfoy – respondeu Harry, tentando ser tão arrogante quando ele.

- Então por que estão aqui, acabando com o meu sossego?

- Queremos falar com o seu pai – disse Hermione.

- Não mencione esse desgraçado na minha frente, sang... – mas ao ver as expressões de Harry e Rony, trocou suas palavras – Granger. Se é para falar com ele, vieram ao lugar errado. – e virou as costas para os três.

- Espere! – gritou Harry, e Malfoy para de andar, mas não se virou para encará-los – Só nos diga onde ele está. Só isso – implorou Harry.

- Vejo que nem tudo chega aos ouvidos do chefe do departamento de aurores, não é, Potter?

- Do que você está falando?

- Ele está preso.

- Onde?

- Não é obvio, Potter? Onde mais os bruxos das trevas ficam presos?

- Azkaban... – falou Hermione, antes de todos.

Malfoy, ainda de costas, virou a cabeça para eles e exibiu um sorriso maldoso antes de desaparecer na escuridão do jardim da mansão.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram?
Espero que sim, pessoal. :D



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter E A Ascensão Das Trevas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.