Amando Meu Sensei escrita por GHOST, SasuSaku


Capítulo 10
Conhecendo novamente


Notas iniciais do capítulo

Desculpa, desculpa, desculpa um milhão de vezes. Passou um mês e meio e nada, né? Mas posso explicar. É o seguinte: tive que fazer 5 trabalhos no meu computador. E depois meu computador ficou sobrecarregado e estragou. Tentei levar para um técnico consertar, mas não tinha concerto. Então, tive que comprar, configurar( principalmente que é uma atualização do windows bem nova) e ainda tive que escrever novamente o que já havia escrito e até mesmo parte desse capítulo. Então, também não ficou muito grande. Vou tentar voltar a postar uma vez ou mais por semana, mas também dependerá da inspiração, ta?Mas, por favor, não briguem comigo se atrasar de novo, afinal, ainda tenho trabalhos escolares para fazer, talvez mal tenha tempo, mas juro que vou tentar.Mais uma coisa, quem gostou da nova capa? A outra era sem graça, né?



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Estava andando por País do Chá. Já fazia uma semana que estava andando, e nem ousei em pisar em Konoha, apenas dei a volta na mesma. Estava andando no centro da cidade, procurando um restaurante para almoçar. A essa altura, já havia me livrado da capa preta com nuvens vermelhas, estava apenas com o uniforme de Konoha, para não pensarem que sou uma intrusa, com os cabelos abaixo da cintura soltos.

Achei uma pequena barraca de ramen, até lembrei de Naruto. Sentei em um dos bancos, depois de um tempo o ramen chegou e comi tranquilamente. Depois de comer o ramen, andei em direção à floresta que separa Konoha e o País do Chá. Comecei a andar de lesta a oeste. Meus pés já doíam de tanto caminhar, mas a paisagem me relaxava um pouco. Era tudo tão bonito, havia alguns planaltos ao longe, várias árvores e flores.

Continuei andando por algum tempo, até que encontrei uma casa, com as janelas abertas. Era a casa do meu sonho.

Andei calmamente até a mesma e olhei para os lados, procurando por alguém, mas não havia ninguém. Subi as pequenas escadas da varanda e bati na porta. Uma mulher ruiva, alta e bonita, com a pela branca e clara, e vestia um vestido longo e simples. Era a mesma mulher do sonho.

– Olá. Sou Helena. – Me apresentei formalmente. A mulher arregalou os olhos e me encarou como se procurasse algo em mim.

– Helena? – Ela perguntou horrorizada .

– Sim. – Eu disse.

– Não acredito que é você! – A mulher praticamente gritou com lágrimas nos olhos e me abraçou. – Rin! Miya! – Ela gritou e me soltou. Logo duas garotas apareceram. Uma tinha o cabelo castanho e curto, e usava algum tipo de fita roxa abaixo das bochechas. A outra tinha cabelos cumpridos castanhos, com a face preocupada no momento. – Hana voltou.

As duas olharam e entreabriram a boca, com os olhos arregalados e me olhando. No momento não entendi, continuei no mesmo lugar.

– Ah, desculpe. Entre, acho que temos o que conversar. – A mulher mais velha disse.

Eu entrei e ela me guiou até a sala de estar. Sentei em um sofá, ao lado das duas garotas, que aparentavam ter minha idade. A mulher mais velha sentou a nossa frente.

– Você está tão diferente. – Ela comentou. Mas quando viu que eu não entendia nada, ela disse: – Ah, desculpe. Sou Shizuko. Essa é Rin. – Ela apontou para a garota com os cabelos curtos e as faixas roxas no rosto. – E essa Miya. – Ela apontou para a outra garota. – Bom, você não deve estar entendendo nada, não é?

– Na verdade, não. Eu só vim para falar com Rin e Miya. – Eu disse com sinceridade.

– Não precisa mais, nós já sabemos sobre você. – Rin disse com uma voz doce.

– E eu tenho que te dizer, existe mais um sobrevivente do clã aqui, e essa pessoa trocou muito suas fraudas. – Shizuko disse. E foi aí que me toquei.

– Não me diga que... – Eu não consegui terminar, as lágrimas de felicidade já caiam sobre meu rosto. Levantei e fui a abraçar. – Eu sempre sonhei com isso, sabia? Sempre quis reencontrar minha mãe.

– Se você sonhou com isso, é mais um sonho realizado. – Ela disse. Virei para as outras duas, que agora estavam levantadas.

– Sempre quis rever toda minha família. – Eu avancei e abracei as duas ao mesmo tempo. Soltei as duas e olhei para minha mãe. – Por que me chamou de Hana?

– Eu te dei esse nome. – Ela disse. – Agora, devo lhe explicar tudo. Itachi lhe contou sobre o nosso clã?

– Contou. – Eu disse, com certa infelicidade. – Mas, como sabem que Itachi iria contar.

– Ele é... – Minha mãe olhou para Miya como se pedisse permissão para dizer algo, e Miya abaixou sua cabeça com o semblante triste, depois minha mãe olhou novamente para mim e continuou. – Ele é um antigo amigo nosso. Ele nos ajudou a sair de Konoha. E ele deve ter dito que apenas você, Rin, Miya, Tatsuo e Kaya conseguiram fugir, não é?

– Sim.

– No entanto,eu, algumas mulheres e crianças conseguiram fugir. – Ela explicou. – Viemos para o País do Chá, mas ficamos no centro. Madara veio até nós e tentou me torturar para dizer onde você estava, já que todos vocês estavam escondidos em uma hospedaria. Acontece que não era eu. – Minha mãe disse calmamente, mas podia sentir dor na sua voz. – Eu e Kaya éramos gêmeas. Ela se sacrificou por mim, pois eu tinha que esconder você de qualquer jeito. E, para esconder uma criança de 5 anos seria fácil, por isso você e Tatsuo foram adotados. Sua memória foi apagada, apenas ele sabia sobre tudo.

– É por isso que eu não lembro de nada sobre vocês. – Murmurei. – Mas, por que meu controle de chakra interessava tanto Madara?

– Na verdade, não tem nada a ver com o controle de chakra. – Rin pronunciou-se. – Há uma profecia feita por membros do clã Nohara e do clã Uchiha.

– Que profecia? – Perguntei.

– Quando foi feita a profecia, era bem comum membros dos dois clãs casarem, alguns através de casamentos arranjados. Mas, um certo dia, algumas regras mudaram. Nós poderíamos casar com quem fossemos destinados, menos com um Uchiha. Quem fazia parte do clã Nohara, ou casava-se com um Nohara ou com qualquer outra pessoa, mas era obrigado a não ter mais nenhum contato com os Uchiha, assim como eles não podiam ter contato com nós. A justificativa veio anos depois: uma profecia. A profecia previa que quando uma garota Nohara fosse destinada a se casar com um Uchiha, no mesmo dia o clã Uchiha seria aniquilado, e dias depois, o clã Nohara. – Minha mãe explicou, mas eu ainda tinha uma dúvida.

– E o que eu tenho a ver com isso? – Perguntei.

– A partir daquele ano, profetas e anciãos de ambos os clãs eram responsáveis por casamentos arranjados. Não era exatamente escolhido por eles, era sempre uma profecia para uma pessoa. – Ela suspirou. – Você só não participava de um casamento arranjado se a pessoa do seu destino ainda não tenha cruzado seu caminho, como no meu caso. Mas, voltando a você, quando você completou 5 anos, seu noivo foi escolhido. O mais chocante foi saber que você era a garota da profecia. – Eu entendi o por que de seu outro suspiro, eu mesmo abalei-me com essa notícia. – No mesmo dia, Madara soube. Ele faria qualquer coisa para te destruir.

– Por que apenas ele? – Perguntei.

– Por que, uma coisa que poucos sabem é que ele também faz parte da profecia. – Miya disse. – Na profecia também dizia que essa garota, ou mataria o Uchiha mais poderoso antes de seus 21 anos, ou seu amado morreria. E o Uchiha mais poderoso de todos é Madara.

– Por quê?

– Ele é meio que imortal. Ele foi um dos fundadores de Konoha, mas não é conhecido por ter sido considerado um traidor. – Rin disse.

– Depois, fizemos de tudo para te salvar, afinal, você precisa mata-lo. – Minha mãe disse.

E ficamos intermináveis minutos em silêncio, até que eu o quebrei.

– Alguma de vocês sabe quem era meu noivo? – Perguntei. Vi um sorriso se formar no rosto de Rin.

– Primeiro, diga-me: como é seu treinamento no seu time? – Rin indagou, com o mesmo sorriso nos lábios.

– Como assim?

– Quem era é sensei? – Miya disse por Rin.

– Ah, claro. Meu sensei era um antigo parceiro do seu time, Rin. – Sorri para ela.

– E ele é um Uchiha. Tire conclusões disso. – Rin disse, e foi aí que eu pensei nas possibilidades.

– Ele era meu noivo? – Perguntei surpresa.

– Como é uma profecia, ainda irá acontecer. – Minha mãe disse.

– Acho difícil. – Murmurei cabisbaixa.

– Por quê? – Miya perguntou com ar de preocupação.

– Não vou voltar para Konoha.

– Vai, sim! – Rin exclamou sobressaltada.

– Não é por que não quero, é por que não posso. – Lhes contei.

– Por quê? – Miya perguntou.

– Eu saí de Konoha há dois anos, em procura de um amigo. – Comecei a explicar-lhes. – Um dia, Madara me encontrou. Ele disse que me queria como membro da Akatsuki, e em troca, ele me daria informações sobre meus pais biológicos, que para ele estavam mortos. Depois de um tempo, eu aceitei. Me juntei a Akatsuki como médica-nin, sem matar ninguém ou sair do esconderijo. Mas, depois desses dois dias, ele jamais me contou nada. Foi somente ontem que Itachi fez um acordo comigo. Ele me contou sobre vocês e me disse onde encontra-las, em troca, ele pediu que, depois de Sasuke o vencesse, eu faria com que Sasuke voltasse para Konoha e aprendesse uma técnica nova para ressuscita-lo. Então, cumpri com parte do trato, e vim em busca de vocês. Quando Danzou e os conselheiros morrerem, vou cumprir a outra parte do trato. Só irei voltar para Konoha para cumprir o nosso trato, mas não posso ficar. Devo estar sendo procurada nesse momento. – Terminei com um suspiro.

– Não irei lhe repreender por que você o que devia. – Minha mãe disse com um sorriso confortante.

– Itachi morreu? – Voltei minha atenção a Miya. Ela estava com os olhos arregalados e ofegante, como se tivesse esquecido de como respirar. Não entendi nada naquele momento.

– Vem, Miya. – Rin chamou-a, estendendo a mão para Miya, e as duas subiram as escadas.

– O que aconteceu? – Perguntei, voltando minha atenção para minha mãe.

– Tenho que te contar de qualquer forma sobre Miya e Itachi. – Ela disse.


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Notas finais do capítulo

Qual é a história de Miya e Itachi??????Comentem!!!!



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