Bleach! A Invenção De Mayuri! escrita por Srta Millet


Capítulo 2
Como tudo começou.


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente, essa semana to passando mais cedo para deixar um capítulo fresquinho procês! (é que não sei se amanhã terei tempo)
Espero que gostem desta bagaça.
Boa leitura!



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-Ah, odeio ter de acordar duas horas antes do programado... –Reclamava Kyoraku Shunsui Taichou, um homem de longos cabelos negros enrolados, pele morena, barba de três dias por fazer, feição cansada e preguiçosa, se dirigindo ao primeiro esquadrão por ordem do comandante.

-Pare de reclamar, deve ser importante, Taichou. –Reprimia-lhe Ise Nanao, sua fukutaichou, uma moça magra, de pele clara e cabelos negros e lisos, que sempre usava presos, óculos e feição séria e compenetrada.

-Nanao-chaaannn, vai dizer que gostou de perder preciosos minutos de sono? –Ela concertou os óculos no rosto e resmungou baixo:

-Como se você já não dormisse o dia inteiro no esquadrão...

-Nanao-chaann, você é muito malvada! –Reclamava ele quando se depararam com Ukitake, Kiyone e Sentarou. Ukitake Juushirou era um Taichou de longos cabelos tão brancos quanto seu raori, feição firme, mas ao mesmo tempo frágil, olhos castanhos, e seus dois subordinados, Sentarou tinha um estranho penteado e pele morena, e Kiyone Kotetsu tinha curtos cabelos e era magra e baixa, olhos e cabelos castanhos claros.

-Oe, Ukitakeeee, Ohayou... –Ele disse, levantando meio chapéu amigavelmente, para trocar um olhar com ele.

-Ohayou Gozaimasu, Kyoraku, Nanao. –Suspirou cansado. –Levantar tão cedo não fará bem as minhas saúdes... –Refletiu. –Mas para o Comandante nos chamar assim tão depressa, deve ser importante.

-Mas poderia ter ficado no esquadrão, Taichou, não seria a primeira vez que não vai a um comunicado por sentir-se mal. –Disse Nanao, preocupada.

-Por isso eu me assegurei de que o Taichou tomasse os comprimidos da manhã! –Disse alegremente Kiyone.

-Mas fui eu quem acordou ele! –Reclamou Sentarou. –E fui eu também que dei a idéia de tomar os remédios antes de ir para não perder o horário.

-Vocês dois precisam mesmo discutir algo assim? –Nanao se enfastiou.

-Vejo que não está de bom humor hoje, Nanao-chaaannn. -Disse arrastadamente Kyoraku. –É uma pena...

-Não, eu estou normal! –Protestava, enquanto iam caminhando. –Só não gosto de discussões tão inúteis quanto esta.

            Logo atrás, vinha um grupo com Hitsugaya, Rangiku, Kira, Hinamori e Hisagi. Hitsugaya Toshirou tinha olhos tão verdes quanto o fundo de seu raori de capitão, um cabelo prateado que usava arrepiado, e a aparência de um garoto de onze anos, era pequeno e magro, Rangiku Matsumoto, sua Fukutaichou era loira e alta, com incríveis olhos azuis e corpo esbelto, com seios enormes. Kira Izuru era fukutaichou de Ichimaru Gin, mas no momento comandava o esquadrão por seu Taichou ter desertado, traindo-os todos, tinha olhos azuis e era loiro, sua franja cobria metade de seu rosto. Hinamori Momo era uma moça pequena e franzina, olhos castanho-escuros como os cabelos, esses amarrados num coque. E por último, vinha Hisagi Shuuhei, um homem forte e esguio, de cabelos curtos e negros, arrepiados, olhar firme e uma listra tatuada em meio rosto, abaixo dos olhos, e próxima a listra havia tatuado também o número 69.

-Aaaaahhh... –Suspirava preguiçosa e cansada Rangiku, quase num gemido. –O Comandante tinha de nos chamar tão cedo?

-Pare de reclamar, Matsumoto. –Logo a reprimiu Hitsugaya. –Se ele nos chamou tão prontamente, o assunto não pode esperar.

-Nossa. –Disse Hinamori se esfregando como se fosse tomada por um vento frio de repente. –Espero que não seja nada ruim.

-É o que também espero. –Concordou Hisagi. –Deve ser algum comunicado.

-E importante, para ser dado tão cedo. –Kira concordava.

-Aaaahh, não importa, estou com sooooono. –Andava preguiçosa Matsumoto, quase ficando pra trás.

            Unohana seguia com Isane, Kenpachi, Yachiru, Yumichika e Ikkaku. Unohana Retsu Taichou era uma mulher bela, de olhos negros como o cabelo, esse que era bem longo, trançava-o na maioria das vezes, tinha a pele alva e um sorriso Kawai, Isane Kotetsu, era fukutaichou de Unohana, tinha cabelos prateados e curtos, saía de uma lateral deles uma mechinha fina e lisa, grande, olhos castanhos e era bem mais alta do que sua capitã, possuía um olhar inocente e tímido, e grandes seios, Zaraki Kenpachi era um homem alto e forte como uma montanha, e parecia tão intransponível quanto, a pele era queimada de sol, e o corpo coberto por cicatrizes, uma inclusive cortava seu rosto, tinha grandes cabelos que usava num penteado bizarro no qual ficavam pontudos, com guizos nas pontas, Yachiru Kusajishi era Fukutaichou de Kenpachi, era uma menina baixinha, de aparência e voz infantil, cabelos em rosa, e bem pequenina, andava sempre no ombro de seu capitão. Yumichika Ayasegawa era um homem belo de cabelos negros, pele alva, e usava umas penas para enfeitar o rosto, andava ao lado de Madarame Ikkaku, um careca, forte e esguio, de pele alva queimada e feição sanguinária e despreocupada.

-Taichoou... –Começava timidamente Isane. –O que você acha que é o motivo de o Comandante ter nos despertado tão cedo?

-Não sei, Isane... –Respondeu-a no Kawaii de sempre. –Mas deve ser um assunto muito importante...

-Ah, não importa. –Reclamou Yumichika. –Interrompeu meu sono de beleza... Por isso acordei um trapo.

-E meus exercícios matinais também ficaram comprometidos. –Reclamava Ikkaku, carregando sua katana nas costas. –Tudo para uma simples pronunciação do velho.

-Não tinham nada de reclamar. –Disse Kenpachi a rir. –Suas vidas inúteis estão a cargo do velho, ele chama quando quer... A menos que sejam mais fortes do que ele, o que eu penso ser, mas nunca pude testar... –Isane estremeceu ao pensar nos dois brigando.

-Ken-chan hoje acordou disposto! –Disse a menininha de cima do ombro do grande homem.

            Numa coluna uns metros atrás deles, vinha Yoruichi Shihouhin com Uharara Kisuke, Oomaeda Marechiyo e Soi Fong. Yoruichi era uma mulher esguia e esbelta, de pele morena e olhos tão luminosos quanto amarelos, cabelos compridos, lisos, e roxos, amarrados num rabo de cavalo, Uharara era um homem magro e alto, de barba de um dia por fazer e cabelos loiros desgovernados, deixados largados embaixo dum chapéu listrado de verde e branco, olhos castanhos, Oomaeda era o Fukutaichou de Soi Fong, um homem redondo e falante, meio calvo, e Soi Fong, usava um raori de capitã com o fundo amarelo no corpo magro e pequeno, mas firme e treinado, tinha pele alvíssima e cabelos curtos, atrás deles surgiam duas tranças que gostava de selar com argolas douradas.

-Ah, queria ter dormido mais... –Reclamava Yoruichi espreguiçando-se enquanto andava. –Eu já não tinha ido dormir cedo ontem...

-Pois é, eu também estava ocupado. –Disse Urahara. –Essa história de batalha no inverno ocupa todo o meu tempo, tenho muito que trabalhar, e vir para a Soul Society agora...

-Está reclamando mais do que uma velha. –Resmungou Soi. –Você nem ao menos faz parte das treze divisões...! Eu queria saber porque o senhor comandante te dá tanto valor. –Yoruichi caiu numa gargalhada sonora.

-Você nunca deixa de implicar com o Kisuke, heim?!

-Taichouuu... –Chorava-se Oomaeda. –A Taichou é muito malvada, mal deu tempo de eu tomar o meu café da manhã reforçado para ter energias para trabalhar para o comandante...

-Você já está suficientemente gordo, Oomaeda. Tinha de parar de comer. –Ela retrucou com crueldade.

-Taichouuu... –Ele chorou, afetado.

-Está amarga hoje, Soi Fong... –Dizia Yoruichi, terminando de rir. –O que foi que te deu?

-Yoruichi-sama, não suporto esses inúteis ao meu redor. –Ela segredou.

-Ora, mas eu também mal tive tempo de me vestir, quem dirá tomar um bom café... –Reclamou Yoruichi. –Devia ter preferido comer ao invés de vestir roupas, estaria com certeza mais satisfeita e confortável. –Urahara engasgou num risinho por baixo do chapéu verde listrado e leques, Oomaeda corou juntamente com Soi Fong. –Se bem que para encontrar com o Comandante... –Pareceu pensativa. –Será que ele se sentiria ofendido se eu não fosse vestida? –Um filete de sangue que descia o nariz foi rapidamente repelido por Oomaeda, e Soi deu nele um soco antes que pudesse falar qualquer coisa.

            Bem perto do grupo de Yoruichi, vinha o de Byakuya Taichou. Renji, Rukia e ele seguiam tranquilamente. Byakuya Kuchiki era um homem alto e belo, de pele alvíssima e um ar de frieza e desprezo pairando em seu torno, possuía cabelos negros e lisos que lhe alcançavam os ombros, era magro e esguio, Renji Abarai era o Fukutaichou de Byakuya, com seus cabelos vermelhos e cumpridos, presos um lenço amarrado na testa, e o corpo coberto por tatuagens em tribais, era magro e tão alto quanto seu capitão, já Rukia Kuchiki, irmã adotiva de Byakuya, era baixinha, magra e possuía cabelos curtos negros como os olhos, pele alva.

-Essa mulher não perde tempo quando o assunto é ditar asneiras desnecessárias. –Disse com desgosto ao ouvir o que Yoruichi havia dito.

-Ouviu alguma coisa, Taichou? –Perguntava solicitamente Renji.

-Nada que valha a pena repetir. –Ele disse.

-Nii-sama, o que acha que o Comandante quer nos dizer, chamando tão cedo assim? –Perguntou-lhe Rukia, com os olhos a brilhar.

-Pois é, estou dolorido dos treinos de ontem, não me aqueci e estou com fome. –Reclamou Renji.

-Eu sinceramente não sei, mas deve ser algo importante. –Respondeu-lhe o irmão adotivo.

-Você reclama muito, Baka! –Rukia tentou alcançar Renji, mas não conseguiu, pois ele prontamente desviou. –Todos estamos com fome e não nos aquecemos para o treino da manhã, mas é só você que está reclamando.

-Aaaah... –Soltou num resmungo. –Só eu sou suficientemente sincero.

-Errado. –Byakuya interveio. –Só você é suficientemente idiota. Todos sabem que o comandante nos chamou por algo que não poderia esperar, então todos dão valor a isso, e não reclamam... Você deveria ser punido por dizer algo tão estúpido. –O olhar de Byakuya a Renji era mais frio do que um balde de gelo.

-Desculpe Taichou... –Disse ele recolhendo-se, envergonhado.

-Ta vendo, Bakayaro! –Pisoteou Rukia.

-Não precisa judiar também! –Protestou.

            Komamura juntamente com Iba eram os últimos. Komamura Sajin era um Taichou alto, tinha o rosto de raposa, e usava um enorme raori, Iba era seu fukutaichou, estava sempre de óculos escuros, e com uma garrafa de sake, era forte e tinha cabelos negros curtos.

-Temos de nos apressar para não chegar atrasados, Taichou! –Disse Iba, debaixo dos óculos escuros.

-Pois é, se você não tivesse demorado tanto a acordar, não estaríamos para trás. –Protestou o Taichou.

-Mas Taichou, é que o sake de ontem...

-Ainda bem que está de óculos escuros. –Reclamou. –Não quero que o Comandante veja que meus subordinados aparecem de ressaca quando são chamados de repente.

-Perdoe-me Taichou...

            No primeiro esquadrão o clima era tenso. Estava lá Nemu Kurotsuchi, uma moça de olhar servil, cabelo negro muito bem alinhado numa franja cortada rente a sobrancelha, olhos verdes faiscantes, e Kurotsuchi Mayuri, um homem exótico, estava sempre com o rosto muito pintado numa maquiagem bizarra e os cabelos azuis tão escandalosos quando o rosto, o Comandante, Yamamoto Genryuusai Shigekuni, um homem velho e forte, careca, com uma grande cicatriz que formava um X em sua testa, e seu Fukutaichou Sasakibe Choujirou, que era um homem de cabelos brancos, mas aparência enérgica e séria.

-Eu chamei todos, se algo der errado, te queimarei até as cinzas. –Alarmou o Comandante.

-Não dará. –Afirmou com um sorriso típico psicopático Mayuri. –Eu e Nemu estamos trabalhando nisso há meses, para a grande batalha do inverno. Essa máquina nos dará formas e forças inimagináveis.

-Promessas são quebradas o tempo todo, espero que saiba o que está dizendo, pois chamei muita gente aqui.

-Testes já foram feitos, Comandante, não se preocupe.

-Mayuri-sama. –disse com sua servil voz robótica, Nemu. –Já está tudo pronto.

-Subarashi! –Afirmou o homem. –Hontou ni Subarashi! –Ele estava em êxtase.

-E já estão chegando. –Disse o velho. –Posso sentir suas reiatsus preguiçosas.

            Em cinco minutos, todos se guardavam em pé em frente da máquina, de Mayuri e do Comandante, ansiosos por saber o motivo do grande chamado. Os olhos curiosos ainda questionavam-se uns aos outros quando começou a falar o Comandante, e o silêncio se instaurou no recinto:

-Treze divisões. –Disse, e já tinha todas as atenções para si. –Nosso capitão Kurotsuchi Mayuri afirmou ter feito uma descoberta que irá nos colocar em um nível superior ao que estamos agora na grande batalha do inverno que está mais próxima a cada dia. –Os olhos permaneciam tensos. –Por isso, chamei primeiramente os importantes soldados fortes com os quais posso contar...

-Yama-jiii... –Disse Kyoraku. –Está nos assustando com essas palavras sérias.

-Essa máquina que aqui está, possui um dispositivo que reagrupa reiatsu de uma forma que a torna mais densa e sob o controle da alma do shinigami, tornando os golpes como hadou, kidou e até as liberações de Zanpakutous altamente mais poderosos, podendo até drenar parte da reiatsu inimiga e trazê-la para o próprio ataque, neutralizando-os enquanto nos fortalece. –Agora era Mayuri quem falava, com um grande sorriso ao rosto.

-Vocês estavam planejando algo tão grande e eu não tomei conhecimento? –Reclamou Urahara. –Uma pesquisa tão profunda poderia me ajudar em meus equipamentos e planos... –Mas Mayuri ignorou-o, seu ego falava mais alto.

-Só que há um problema. –Afirmou sem desanimar. –É preciso que seja forte para sobreviver a transformação, que será profunda na alma.

-Isso é uma loucura. –Afirmou Urahara.

-Tem certeza de que isso é uma boa escolha, Yama-jiii? –Perguntou Kyoraku.

-Genryuusai-Dono, pode ser perigoso... –Ukitake também se mostrava temeroso.

-Se vai matar os fracos e nos tornar mais fortes, para mim parece válido. –Sorria Kenpachi.

-Não sejam estúpidos. –Mayuri estava irritado. –Eu não a traria aqui se não soubesse de todas as consequências e riscos. E o Comandante concordou. Eu não estou usando apenas minha palavra, como minha vida e meu instinto de Cientista.

-Mayuri está certo. –Disse Yamamoto, sem variações na expressão ou na voz. -Precisamos ficar mais fortes e confiar em sua nova invenção.

-Alguém se opõe? –A voz do Comantante era tão firme e amedrontadora que por mais que muitos quisessem se auto afirmar ali, ninguém proferiu qualquer palavra.

            Mayuri ia ligar a máquina, quando entrou correndo, carregando ataduras sabe-se deus lá para que razão, Hanatarou Yamada, um homem pequeno e tímido, magro, pertencente ao quarto esquadrão. Mayuri não o viu, e ligou a máquina, o rapaz, desengonçado, tropeçou nas próprias ataduras que carregava, e por ser pequeno, atrás da grande máquina, não fora visto. Seu choque, ao cair, com a cabeça em cheio, na traseira da tal máquina, provocou um furdunço dentro dela, um barulho sibilante e tão agudo que poderia ensurdecer facilmente um cão, a máquina começou a saltar, e fazia leitura de todos com uma luz azul, e tremia, e o som agudo fez todos no recinto levarem as mãos aos ouvidos e deitarem no chão. Tontos demais para fazer qualquer outra coisa. O rapaz, desesperado, fora visto apenas por uma shinigami: Kotetsu Isane, mas ela estava tonta e com os olhos entreabertos, ele aproveitou e fugiu desesperado, covardemente. Saiu desenfreado pelas ruas da Seireitei, até chegar ao quarto esquadrão, onde se escondeu. Orando para que sua queda não causasse nada de ruim aos capitães. Por fim, a grande invenção de Mayuri explodiu, mas o som fora tão esmagador, que todos desmaiaram. Uma luz vermelha forte saia de um lado a outro tamborilando pelos corpos num show de horrores e luzes enquanto todos estavam desacordados.


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Notas finais do capítulo

E quem diria que nosso queridíssimo Mayuri-sama seria inocente? Tadinho, tenho dó.
Se curtiu, se odiou, se quer me matar, se não quer, comente! Só assim posso saber dessas coisas.



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