"O que adianta ser normal e ter uma vida monótona se ser louco é mais divertido" (...)

3hrs00 da manhã - Columbia University

PVO Narrador

Não era só Isabella e os amigos que seguiam para o campus, quatro sombras vindas de lugares distintos se aproximavam com certa euforia, não sabiam o que esperar, não sabiam quem realmente viria, chegando ao local se olharam sem nada dizer notando que havia gente faltando. De forma involuntária uma das pessoas soltou um palavrão baixo e pensou consigo “onde eles estão, de todos foram os únicos que permaneceram aqui, será que pretendem não vir?”.

No momento da pergunta escutou o barulho de um motor, não teve como não sorrir “claro que ela viria” e respirou de forma aliviada. Passos silenciosos, mas rápidos, foram escutados e a voz mais que conhecida gritou – JACOB SEU IDIOTA, VOU MATÁ-LO – e o barulho de alguém caindo no chão arrancou risos de todos os presentes.

– Isabella para de me chutar – Jake corria fugindo da amiga que tentava chutá-lo mais uma vez

– Não! Por sua culpa estamos atrasados – ela vinha atrás do amigo e ambos riam de forma descontraída escutando Rose falar – vocês são duas crianças, pelo amor, chega de tanta gritaria – ela ria e foi quando os três pararam em frente ao grupo que Isabella escutou.

– Sempre atrasada não é mesmo Bellinha – a voz irreconhecível e a risada meio infantil era dele, como se algo a impulsionasse saltou abraçando o amigo.

– Que saudades seu idiota – ele a apertava, ao separar-se um pouco pode notar todos os olhando, alguém arranhou a garganta para chamar a atenção – oi pra você também Edward – ele riu e foi até Bella a abraçando forte depois saiu correndo indo até o ser mais baixo no meio de todos – Senti sua falta bruxinha – apertou a bochecha da amiga que mordeu sua mão – Ai, cachorra – todos riram.

O clima por incrível que pareça não estava tenso, eles estavam aliviados de estarem todos ali, mesmo que doesse a falta dos membros mortos ainda estavam ali, os sete, sempre eles.

PVO Bella:

Ficamos conversando pelo que pareceu minutos, mas havia se passado uma hora, matamos a saudade, abracei a todos e vi Rose apertar Alice contra si, não pude evitar de sorrir, apesar de James e Vic não estarem aqui podia senti-los vivos dentro de cada um aqui, nossa família estava mesmo que por pouco tempo unida novamente.

Perguntei a todos o que fizeram durante os três anos que não tivemos contato e me surpreendi ao ouvir de Jasper que ele havia ficado preso por dois anos sendo solto uma semana antes de viajar de novo para Nova York nos encontrar.

– Você? – Rose exclamou espantada – mas de todos você era o mais escorregadio – não só ela estava curiosa do porque e como prenderam nosso amigo que apenas balançou a cabeça e disse que era história para outro dia.

– Não querendo estragar o clima de alegria, mas temos que cavar – falei me levantando seguida pelos demais, olhamos a arvore que indicava onde estava o baú – só me pergunto o que ele aprontou, porque abrir após três anos? O que será que tem ai dentro? – perguntei mais para mim do que para qualquer outro presente, eu conhecia James e sabia que ele deveria ter um motivo, mesmo assim, podíamos ter aberto antes e só não fizemos porque todos, sem exceção, consideraram trair o ultimo pedido de nosso falecido amigo.

Mandei os meninos cavarem enquanto conversava com minhas amigas – então Bells o que você fez nesses três anos? – isso na boca de Alice quer dizer “me conta dos seus casos” dei risada e comecei

– A baixinha, me envolvi com alguns caras, nada sério, não posso me deixar envolver novamente com alguém – olhei na direção de Edward e senti aquela ferida aberta novamente, vê-lo ali sorrindo, tão livre, tão tranquilo me lembrou do Edward que conheci – enfim, mas comecei a atuar como advogada e ficará feliz em saber que tudo o que ganhamos naquela época está perfeitamente aplicado em um fundo e estamos mais ricos do que antes – pisquei pra ela e era como se visse os olhos dela se transformarem em roupas, Rose riu quando os meninos gritaram – ACHAMOS!

Corremos até lá e Jake abriu o baú, qual foi à surpresa de todos nós? Só havia um envelope que ele curioso como era abriu e começou a ler que nem um analfabeto!

“Ciao miei fratelli, come stai? A quanto pare non sono più con voi, quindi lascio qui il mio desiderio rivelato”[Oi meus irmãos como estão? Pelo visto não estou mais entre vocês, então deixo aqui meu segredo revelado] (N/A: sabe quando a criança está aprendendo a ler, é bem desse jeito que Jacob está lendo o começo da carta; ooooooutra coisa, como eu não falo nada em italiano além de bom dia traduzi no google, se houver erros me desculpem) – Mas que porra está escrita aqui? – ele questionou alto

– Ele perguntou como estamos, afirmou que não está mais entre nós e que desta forma iria deixar o desejo dele revelado – disse sem pensar, para mim italiano era tão fácil e só depois me toquei, olhei pros meus amigos com caras interrogativas e olhos arregalados – o que?

– Bells como sabe o que está escrito? – Rose perguntou, nem ela sabia, eu havia escondido aquilo de todos durante muito tempo, mas porque James escreveria uma carta em italiano, e me lembrei que era o único que sabia, Alice se aproximou e reforçou a pergunta de Rose

– Primeiro vou ler a carta traduzindo-a e depois eu explico quando chegarmos em casa – tomei a carta das mãos de Jake e comecei a ler tranquilamente, respirei fundo quando me aproximei do final:

“Pelo visto não estou mais entre vocês, conhecendo vocês como conheço sei que iram afastar-se; minha morte era inevitável e a Vic sabia do risco e quis corre-lo comigo, escrevi essa carta quando senti que as coisas fugiriam do controle de todos nós! Bella você deve contar a todos quem é, sei que você não é igual ao seu pai e seus amigos vão entender isso também. Espero que se encontrar com meu pai possa dizer-lhe que o perdoo por tudo que ele fez de ruim para mim e para minha mãe, mas como ela mesma dizia, no fundo ele tinha um bom coração, mas submetia-se a vontade de seu pai.

Tomem cuidado com seus passos, alguns amigos meus e de Vic vão aparecer, eles vão se revelar na hora propícia, acreditem, podem confiar neles, eles darão pistas e dicas para saberem quem são. Não acreditem em qualquer um (...) sentiremos falta de vocês!

Boa sorte, James e Victória.”

Parei de ler e encarei seis pares de olhos curiosos – quem é seu pai? – Emmett havia me perguntado e foi impossível não notar a decepção por eu não ter contado nada a ele, afinal, além de amigos fomos namorados. Em seguida encarei Rose, ela não conteve-se e foi até mim abraçando-me de forma intensa e sussurrou – conte, confie em nossa amizade – e afagou meus cabelos, respirei fundo e falei em um tom baixo, porém audível

– Aro Vonturi – escutei todos prenderem a respiração e me encararem com espanto