– Late cachorro! – sai rindo quando Alice me puxara já perguntando o que estava acontecendo quando senti minha cabeça ficando pesada e meus olhos pesando, fui tomada por uma inconsciência

http://www.youtube.com/watch?v=Dddrq61sq4U (nome do cap. baseado nesta música, #TheFray *-*)

“Não chame de destino às consequências de suas próprias escolhas” (Cazuza)

PVO Narrador

De longe era possível ouvir a música alta e também o barulho dos motores, via-se as luzes, mas no meio de tantas pessoas os federais só queriam saber de Isabella e seu grupo.

O plano era simples e a agente Tunner estaria entre os capturados, caso algo saísse errado seu disfarce não deveria ser revelado por enquanto; quando eles se juntassem alguns agentes implantados disparariam dardos de forma sincronizada sem dar chance para falhas.

O prédio estava silencioso tirando claro os passos do agente Masen e do Diretor que iam ao encontro dos prisioneiros, quando fizeram menção em entrar na sala foram impedidos por Dean

– Senhor eles ainda não acordaram, precisamos aguardar mais uns minutos, mas acho melhor observamos da sala, assim saberemos qual será a reação deles – concordaram e entraram na sala

PVO Bella

Minha cabeça doía e eu sentia meus braços presos abri meus olhos e a claridade de uma sala sem nada incomodou meus olhos, minha boca estava seca e senti um chute – Acorda bela adormecida – minha vista clareou e encarei Edward com o que pensei a mesma cara que a minha.

– Onde estamos? – Alice perguntou com a voz alarmada, procurei e vi a fadinha tremendo assustada, observei a sala ao redor e assim que dei de cara para o espelho a minha frente eu sabia

– Em alguma sala de interrogatório – disse com a voz o mais tranquila que consegui, coloquei um sorriso irônico e fiquei encarando quem quer que estivesse do outro lado daquele espelho – mas tenho uma leve impressão que daqui trinta segundos vão entrar dois ou três federais por aquela porta – joguei a cabeça na direção da porta

– Como você sabe Bells? – a voz de Jazper saiu em um falso tom de calma, seu timbre era alterado, apenas olhei pra ele e sussurrei “calma”

Antes que eu respondesse a porta foi aberta e três homens entraram, o mais novo encarava o chão, os dois mais velhos olhavam pra minha cara e nada diziam e isso estava me irritando – To cagada? – sorri arrogante e senti Edward enrijecer

– Quanta insolência para uma advogada conceituada – a voz do homem loiro era acida e seu olhar era de ódio para mim, sabia que ele também não estava feliz em estar ali, revirei os olhos

– Onde estamos? Antes que comecem eu e meus amigos não fizemos nada, nada que possam provar, não somos obrigados a responder nada – falei séria, tentando soltar minha algema aquilo estava me deixando de mau humor

– FBI – Jacob parecia estar tendo um ataque de nervos, só ouvi Nessie sussurrar que ficaria tudo bem e Rose olhar para Emm, eu continuei a fitar os dois velhos sem expressão – mas a questão é vocês não foram presos – o mais velho disse pedindo pro rapaz que fitava o chão soltar nossas algemas

– COMO É QUE É? – Elena que estava quieta ao lado de Stefan gritou – pra que esse circo todo afinal?

– Porque precisamos de vocês – o agente loiro falou de má vontade e foi impossível deixarmos de rir

– Pera, deixa eu ver se entendi – começou Damon – vocês sequestram a todos nós, arrastaram a gente pra cá e agora querem que ajudemos vocês? – ele havia se levantado, seus olhos estavam irritados e seus cabelos bagunçados, ele estava perfeito e aquela boca... Foco Bella, Foco!

– Vocês não tem escolha – o velho de cabelo branco falou e percebi pelo seu tom de voz que ele estava começando a ficar bravo – ou nos ajudam ou os prendo agora e acreditem eu posso fazer isso – a forma como ele me olhou, me levantei e vi que Edward e Emmett colocaram-se ao meu lado, sorri

– Supondo que aceitamos, qual seria o trabalho e o que ganhamos em troca? – projetei meu corpo um pouco a frente e coloquei minhas mãos apoiadas na mesa ficando cara a cara com o agente mais velho, ele sorriu triunfante

– Seu pai é o trabalho – me arrepiei com o que ouvi, arregalei os olhos – e liberdade é o que ganham em troca, alias, além de vingança claro – soquei a mesa e me surpreendi com meu descontrole

– Está feito – foi Alice que abriu caminho entre todos nós e apertou a mão do velho e olhou para nós – eu pago o preço que for para ser livre de novo, pensem nisso – em seus olhos notei o medo, apreensão, angustia, tristeza; suspirei

– Está certo, mas não sem antes assinarmos um contrato e que o mesmo seja assinado por vocês e nós, todos nós, não quero me arriscar e depois acabar presa de qualquer forma

– Impossível queridinha – o agente loiro gritou e foi puxado em um canto pelo senhor de cabelo branco, eles começaram a discutir

– Podemos confiar neles? – Jazz questionou de forma que só nós escutássemos

– Será que eles podem confiar em nós? – Stefan respondeu com outra pergunta e coloquei minha mão na cabeça, era um beco sem saída, senti uma mão em meus ombros

– Vamos sair dessa juntos, todos nós – era Damon, apertei sua mão e sussurrei um obrigada, os agentes voltaram a nós

– Você venceu desta vez garota, faça o contrato e vamos decidir os próximos passos! – o senhor falou e pediu que me trouxessem um computador

Levei vinte minutos para redigir um contrato, era teoricamente simples afinal não precisava de muitos parágrafos, clausulas, depois de imprimir cópias e me certificar de Jazz enviar para um servidor seguro (sim ele sabia melhor que qualquer um mexer com computação) assinamos.

– Desculpem a indelicadeza nem me apresentei, sou o Diretor e este é Carlisle Masen – só pensei em uma coisa “FODEU” – vou liberá-los, amanhã aguardo vocês aqui para acertamos alguns detalhes – concordamos e assim que estava saindo encarei Carlisle que me fitava e antes de sair olhei bem fundo em seus olhos azuis

– Mande lembranças para minha mãe – sorri e vi sua cara confusa

– Como assim? – ri e antes de sair e fechar a porta olhei para ele mais uma vez

– Nunca viu meu verdadeiro nome? – ele negou – da uma olhadinha, alias faça qualquer coisa a Esme e faço questão de mata-lo de forma lenta e dolorosa – meu sorriso aumentou e quando encontrei Edward no elevador

– Porque esse sorriso demoníaco? – ri e me limitei em dizer

– Você vai descobrir – pisquei e vi Carlisle correr para a porta do elevador fechando, apenas acenei e ouvi quando ele socou a porta – vamos, quero dormir e ainda precisamos buscar nossos carros

– Na verdade eles já deixaram em casa, vamos voltar de carona – disse de má vontade apontando o camburão do FBI – irônico irmos como convidados – ri junto com ele e seguimos para casa

PVO Carlisle

Só poderia ser mentira, não sei por que nunca me atentei em olhar seu nome real, para mim era só uma criminosa e nada mais; só que ela sabia o nome da minha esposa e o tom de voz que usara era ameaçador até para mim que estou acostumado a ameaças

Depois que tentei em vão falar com ela corri para onde estavam os arquivos, fui diretamente para a pasta com o nome de Isabella e verifiquei, ri, reli, li novamente e minha ficha demorou a cair, mas era verdade, o sobrenome é o mesmo, registro da mãe o mesmo, eu era casado com a mãe da minha criminosa e nunca soube.

Peguei os documentos e sai correndo para casa, Esme teria muito que me explicar!