When We Let It Happen escrita por Feh Camargo


Capítulo 8
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

desculpa a demora, acaba as férias e começa a vida dura, aqui está



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Pov Ian

    Ela se aconchegou em meu peito e desabou, estava morta de cansaço.

    Comecei a prestar atenção em volta, estavam todos dormindo, já se passara 4 horas, daqui a pouco estaríamos sobrevoando Nova York. Se o que o piloto falou acontecer mesmo, vamos ficar um booom tempo rodando, pelo menos uma hora, assim, teríamos que pousar no aeroporto mais próximo. E dependendo, ou vamos de ônibus, ou vamos ficar no aeroporto até surgir um  voo. Ainda bem que guardei meus casacos de neve e os trouxe junto. Olhei para Peg toda empoleirada, deve estar congelando! Peguei um dos meus casacos e coloquei em seus ombros, ela pareceu relaxar mais.

    Relembrei tudo que tinha acontecido hoje. Eu contara a minha vida toda para uma moça que conheço a 4 horas, parabéns Ian, você esqueceu tudo que aprendeu a sua vida toda sobre “não falar nem confiar em estranhos”, mas é que... eu não sei, parece que nos conhecemos faz anos e anos. Ela me passa uma confiança e... nós somos parecidos em tantas coisas... ( jure)

    Sem perceber eu fechei meus olhos com umas das mãos fixadas na cintura de Peregrina (eu diria que ela pertencia à ali ), e do nada, eu dormi.

.............

Pov Peg

   Acordei pensado que tinha cochilado por alguns minutos mas tinha se passado mais de uma hora, meu cabelo estava toso emaranhado, sentia minhas olheiras pesando e estava apertada.

   Ian tinha dormido também, estava com a mão repousando em volta de mim. Não queria acorda-lo, eu estava até confortável (demais até), mas precisava (urgente) de ir ao banheiro. Tirei sua mãe da minha cintura gentilmente e finalmente percebi que estava com um casaco que não era meu e... tinha  cheiro (um maravilhoso cheiro) masculino. Ele deve ter pensado que estava com frio (own). Olhei para a mina adorável janelinha e estávamos passando por uma espessa neblina . Me levantei passando por Ian meio troncha pra não acorda-lo, mas ele dormia profundamente  (e não roncava, esse é pra casar há!ha! ). Fui correndo para o toalete do fundo porque o da frente estava ocupada, estava todo mundo dormindo, aquele clima de preguiça no ar só me fazia sentir mais sono.

    Aproveitei para acalmar a juba e molhar  o rosto, a minha cara estava horrível. Enquanto estava lá, um aviso:

     “ Senhores passageiros, aqui é o seu copiloto falando,  infelizmente o nosso pouso não foi autorizado e teremos que aterrissar no aeroporto mais próximo. Quando chegarmos, procuraremos encaminha-los para Nova York o mais rápido possível . Obrigado“

      Não vi a reação das pessoas, mas eu já não aguentava mais esperar, minha cabeça estava latejando, pelo menos teria Ian me acompanhando, se ele quisesse, claro, não que eu queira a companhia (maravilhosa) dele, quer dizer, somos pessoas que se conheceram (perseguiram) em um avião, conversaram (beijaram ), e nos tornamos amigos (com benefícios). Quer dizer, não significa que vai ter alguma coisa fora daqui, não é? Hm?

     Eu vou chorar.

     Eu quero muuuiito qu ele continue na minha cola.

     Estava com as mãos apoiadas na pia do banheiro minúsculo, olhei para o reflexo me avaliando, ainda estava com o olhar cansado. Choraminguei para mim mesma, respirei fundo e empurrei a porta. Quando  voltei, Ian ainda dormia tranquilamente. O aviso para afivelar o cinto apitou. Coloquei o meu e o de Ian e voltei a minha cabeça para a janela, ainda passávamos pela neblina, mas via-se parte da metrópole lá embaixo, quando menos percebi tínhamos voltado para mesma posição de antes, ele meio que me abraçando. Desejei secretamente que aquilo nunca acabasse. Mas sabia que não iria. Assim, aproveitei ao máximo (sério, se meu estomago parasse de me incomodar com esses arrepios constantes eu aproveitaria ) que eu podia.

......................

 Pov Ian

- Senhores

   Uma voz que naquele momento estava me parecendo irritante, me acordava.

- senhores? Por favor coloquem a poltrona ereta.

    Eu e Peg estávamos abraçados. Acordei atordoado

- em que aeroporto vamos ficar, por favor? – eu perguntei meio dormindo meio acordado

    A aeromoça falou alguma coisa inaudível, estava surdo, meu ouvido estava completamente tapado. Droga. Levantei as nossas poltronas e fechei os olhos, apagando de novo (preguiça dominando geral).

     Acordamos os dois juntos no momento da descida, aquele momento em que você acha que vai voar da poltrona e agradece por estar de cinto. Peg estava toda sonolenta e acordou assustada puxando minha blusa enquanto ia pra frente com a força. Teve que perguntar umas três vezes aonde é que estávamos pra eu poder entender, meu ouvido estava latejando de dor, parecia que saia um jato de sangue, estava surdo, ou quase.

    Respondi que era provável que iriamos direto para um ônibus. Ela choramingou. Eu riria da sua atitude, mas estava mais concentrado na incrível sensação de sangue na minha audição. Argh.

      Enfrentamos aquela fila miserável de sempre antes de sair pro avião, não deixei Peg levar a bolsa dela(aquela de 4,5 kg), ela titubeou, mas eu acabei levando. Enfim, não deu outra, nós fomos (de mãos dadas) levados para um ônibus enorme, praticamente todos do avião foram levados, só alguns escolheram esperar para um voo (tsc tsc ). Entramos os dois, colocamos as nossas coisas em algum lugar e... dormimos. De novo.

     Tipo  quando a gente se levanta a noite pra ir ao banheiro, faz o que tem que fazer, volta pra cama e parece que nada interrompeu a noite.

     Bom, foi isso, saímos do avião, andamos naquele frio horroroso, entramos no ônibus, sentamos, dormimos. 

    Viu? Esse é o legal de viajar, nós não fazemos nada, e ainda sim, nos sentimos como se tivessem feito-nos de escravos, carregando tijolos pra tudo quanto é lado. Mas na verdade... haha NÃO MESMO. É um bando de gente chique (ou não) sentada esperando chegar em tal lugar.

     Ah, como eu adoro aviões.

     Como ainda estava meio surdo (lembra?), e Peg estava desmaiada (tipo a Bela adormecida haha ...ok aonde eu me jogo do precipício? ). Não consegui ouvir direito onde estávamos, só que teríamos mais 3 horas de viagem. Malditção.

      Só espero que minha mãe não tenha me esperado no avião, porque atrasaríamos cerca de... hm... um ZILHÃO de horas!! Ela vai... Deus meu! Não quero nem pensar. A mulher deve ta bufando que nem um  touro enfurecido. 


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Notas finais do capítulo

continua lendoooooo



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