O Grande Casamento Na Capital De Lohar escrita por Kori Hime


Capítulo 1
Harroh será palco de um grande acontecimento


Notas iniciais do capítulo

Acho que vai fazer mais sentido para quem já jogou algum jogo online.
Boa leitura :D



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Aquele era o dia mais importante da vida de Amy Farrah Fowler. Em menos de uma hora ela estaria realizando um de seus maiores sonhos. Sonho esse que suas amigas ainda estavam incertas de que era real.

Estava diante do espelho no quarto de Penny, que a ajudava se arrumar para a ocasião.

– Acha exagerado o meu cabelo? O vestido? A maquiagem?

– Não, Amy. – Disse Penny. – Você esta linda. Vamos logo, você sabe que o Sheldon odeia atrasos.

– Mas a noiva sempre se atrasa. – Amy constatou, sentando-se na cama de Penny, calçando o sapato de salto alto. Ela já se equilibrava bem melhor nos saltos, e estava quase se acostumando com os machucados. – E se eu não me atrasar, estarei quebrando uma das tradições matrimoniais.

Penny pensou por um segundo.

– Por outro lado, se você demorar, Sheldon pode desistir de casar com você. Ele não vai querer casar com alguém que não honre seus compromissos marcados. – a loira completou com um olhar sério.

– Penny! Quem diria, além de um rosto lindo e angelical, você tem me dado conselhos magníficos e colaborado muito para que esse casamento saia do papel.

Ela estava certa. O acordo para o casamento estava em um papel, carimbado e registrado. Mas ainda não era normal, ao ver da garçonete.

– Ok. Então vamos logo. – Penny a apressou.

– Espera, e o seu chapéu? – Amy apontou para o chapéu cor de rosa, de abas largas, escolhido a dedo por ela. – Você é a madrinha, precisa usar o chapéu.

– Mas... – Penny sabia que aquela discussão iria se alongar por muito tempo. Foi vencida pelo olhar de súplica da amiga, e assim que colocou o chapéu na cabeça, Bernadette entrou no quarto, apressando as duas. – Já estamos prontas.

– Você esta muito bonita Amy. – Comentou Bernadette, que vestia algo não tão formal como Amy e seu vestido florido de mangas bufantes.

– Agradeço o seu elogio, também acho que esta bonita, e não quero que me tenha mal por eu ter escolhido Penny para ser minha irmã e madrinha.

– Acho que esta tudo bem. – As três caminharam para a sala. Cada uma posicionou-se em um lugar já marcado. Penny na poltrona, Amy e Bernadette dividiram o sofá. Colocaram os headset, e pegaram os laptop sobre a mesa de centro. – Ok, garotas. Estamos online.

– Não acredito que isso esta acontecendo. – Penny comentou, servindo vinho branco em sua taça.

– Nem eu. – Disse Amy emocionada. – Não posso borrar minha maquiagem. – ela sacudiu as mãos na frente do rosto.

– Penny, me empresta aqueles sapatos de couro marrom, para combinar com minha capa? Acho que vou trocar essa tiara de safiras, por um elmo. – Bernadette aceitou o compartilhamento de objetos e fez uma troca com Penny, entregando a ela o Arco de Amorah, como garantia.

– Preciso de mais flechas, alguém tem ferro ou aço para eu fabricar? – Penny ainda não acreditava no que estava fazendo, mas depois de lutar com um Ciclope e dois dragões, nada mais poderia pará-la naquele dia. Foram 32 horas de jogatina para conseguirem a espada flamejante do Dragão de Borth. Elas daria de presente para Sheldon.

Do outro lado do corredor, no apartamento vizinho, os preparativos para o tão aguardado casamento de Sheldor o Cavaleiro e Amy a Arquimaga, estavam a mil. Todos em Harroh foram convidados para as festividades que ocorreria as duas horas em ponto, na capital Lohar.

Sheldon fez sua entrada triunfal, na sala do apartamento, vestindo seus trajes matrimoniais. Ele insistiu que deveria utilizar uma armadura, para saudar seus antepassados abatidos na grande guerra, mas Leonard o convenceu de que poderia afrontar Orcs e gnomos.

Concordando com isso, Sheldon ou melhor Sheldor, iria se apresentar como um verdadeiro lord.

– Fico decepcionado com todos vocês. – Ele disse, sentando-se em seu lugar. – Para onde foi a disposição e animação em entrar no clima de um evento tão especial para mim. Poderiam ter tido mais respeito pelo meu casamento e se vestirem a caráter.

– Foi mal, Sheldon...

– Sheldor. – corrigiu.

– Que seja – concluiu Howard. – Essa minha fase passou, entenda, depois que casamos, nossas prioridades mudam. – Ele se gabou por alguns minutos. Até Leonard cortá-lo.

– Eu não ia colocar aquela batina. Não sei porque tive que criar esse sacerdote, eu queria ser um gatuno...

– Leonard, todos concordamos que em meu casamento, cada um seria responsável por algo.

– Todos? – Leonard riu debochado. – Tem certeza?

– Mas é claro, esta escrito no nosso acordo.

– É. Eu sei, eu sei. – ele desistiu e fez o login no jogo.
A porta do apartamento se abriu, e Raj entrou, pediu desculpas pelo atraso. Teve que parar em uma loja de conveniência para comprar algumas cervejas e claro, buscar o presente de casamento.

– Aqui esta, espero que você e Amy goste. – Ele entregou uma caixa com um grande laço vermelho para Sheldon, que a capturou com suas mãos rapidamente.

– Não era para trazer presentes, era? – Wolowitz perguntou para Leonard.

– Não sei, mas eu arrumei uma armadura que protege contra ataques espirituais.

– Droga.

Sheldon abriu a caixa, e tirou de dentro dela uma molheira de prata. Ele agradeceu Rajesh com resignação, por não saber qual o procedimento padrão após receber um presente de casamento. Embora ele tivesse lido na internet, mas aguardar até que Raj casasse para presenteá-lo com algo de valor igual, iria demorar muitos anos, e assim, ele não queria ficar devendo nada para o indiano.

– Sheldon? Sheldon? Sheldon? – A voz de Penny entrou nos ouvidos do físico, que fez uma careta. – Estamos prontas, câmbio.

– Leonardin... – Sheldon olhou para o amigo, como se pedisse para ele recordar Penny tudo o que fora repassado durante as semanas, sobre como deveria ser utilizado os headset. Mas Leonard balançou os ombros, ignorando. – Muito bem, falta cinco minutos. – Sheldon e seus amigos estavam prontos para entrar na cidade. Rajven, o Bruxo. Sir Wolowitzes, o paladino. Dom Leonardin, o sacerdote, que iria celebrar a união. E montado em um cavalo branco, acenando para a multidão, vinha Sheldor, o cavaleiro.

Do outro lado da cidade estavam, Amy, a aquimaga. Penny, a arqueira e Bernadette, a paladina.

– Howard, como eu estou? – Perguntou Bernadette.

– Linda como sempre. – ele respondeu.

– Com licença. – Sheldon interrompeu. – Só porque vocês não aceitaram mudar seus nomes, acho que deveriam respeitar nossas escolhas e nos chamar por nossos atuais nomes.

– Sheldor! Sheldor! Sheldor.

– Leonardin, controle sua acompanhante.

– Desculpe, Sheldor, mas uma arqueira é mais forte que eu.

– Sheldon- Sheldor. Eu tenho um presente para você. – Amy lhe entregou a espada flamejante do Dragão de Borth. – Conquistamos algumas montanhas para conseguir achá-lo.

Sheldon estava sem palavras. Ele também tinha um presente para Amy, mas como não sabia se a retribuição seria a mesma ele decidiu complementar o presente.

Aqui esta, acabei de depositar mais 150 horas em sua conta. Assim podemos usar minha espada em alguma batalha.

– Mas Sheldon, e a lua de mel? – Amy perguntou.

– Sheldor...

– Ok! Sheldor, e a nossa lua de mel? Achei que iriamos para as ilhas de girassóis. Você me prometeu.

– Mas isso foi antes de ganhar a espada.

– Alguém aqui tem umas poções de cura para trocar comigo? – Rajven perguntou a todos.

– Eu tenho um monte, mas quero em troca alguns aços. – Penny o respondeu.

– Sir Wolowitzes, acho que tem uma taverna aberta nas proximidades da cidade.

– Alguém já disse que você é a paladina mais linda do jogo?

Mas os dois foram proibidos de sair da cidade, pelo menos até o final do casamento, que não demorou muito, já que a quest para se casar era rápido.

– Que tal fazer um grupo para arrecadar mais tesouro, assim poderei comprar um novo cavalo para combinar com minha condição atual.

– Nem pensar, Sheldor. Essa roupa de noiva para arquimagas demorou algumas horas para conseguir, e ela diminui minha energia.

– Mas, Amy...

– Penny, você esta aí? – Rajven aguardava a solicitação para troca de objetos.

– Ela dormiu de tanto beber vinho. – Bernadette respondeu, observando o chapéu rosa pendurado no rosto da amiga.

– Chega, eu vou lá. – Leonard se desconectou, sob os protestos do cavaleiro ao seu lado.

– Acho que vou dar uma passadinha la também, e ver se a Bernadette ainda quer dar uma fugidinha. – Howard também se foi.

– Não olhe para mim, eu moro sozinho e não tenho namorada. E estou sem poções. – Rajven comentou, abrindo um portal para outra cidade.

Sheldon estava sentado no seu lugar, sozinho. Todos desconectaram-se do jogo, e saíram. Mas não demorou muito para Amy abrir a porta e ver como ele estava. E quando o viu, em um belíssimo traje cerimonial, sentou-se ao lado do namorado real, marido virtual.

– Esse vestido florido me lembra o festival da primavera, quando eu era obrigado a sentar em um carro com minha irmã, e ela ia acenando para todo mundo enquanto eu jogava flores para o alto.

Amy concordou, sem nada a dizer sobre aquele comentário.

– Sheldon, eu tenho uma proposta. – Ela respirou fundo. – Eu aceitei essa história de casar em um jogo, porque achei que isso fosse te animar a fazer um casamento de verdade.

– Mas esse é um casamento de verdade. Eu até imprimi nossa certidão. Olhe. – Ele mostrou o papel. Amy teve que dar o braço a torcer, era bem bonita a certidão.

– Eu quero saber quando nós dois, Sheldon Lee Cooper e Amy Farrah Fowler irão se casar como pessoas normais fazem. Na igreja, com a família reunida, e presentes que não me façam ficar sem um banho, comida e desesperada ao acabar a barra de magia.

– Isso porque você distribuiu seus atributos errado.

– Sheldon!

– Tudo bem, eu não falo mais nisso. – Eles ficaram em silêncio por alguns minutos. – Esta bem.

– O que?

– O casamento. Esta bem. Podemos chegar a um acordo.

– Sério? – Amy sorriu, quis abraçá-lo, mas o contato foi cortado porque ele se levantou e passou a fazer uma série de listas do que precisariam. – Em klingon?

– Sim!

– Tudo bem, desde que seja legalizado. O que mais?

Eles passaram mais trinta e duas horas, discutindo sobre o acordo de casamento. Amy calculou um ano e meio para que todas as exigências fossem cumpridas, mas Sheldon foi um pouco mais específico, informando os dias, horas e minutos restantes.

xXx


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Notas finais do capítulo

Fim! Não gosto muito dos finais, porque eu nunca acho um adequado, mas o que eu queria fazer ta ai. hahaha. Eu ri.
Já me casei em um jogo, e foi muito engraçado. Foi com o Eduardo, meu marido, então ta tudo ok.
Beijos, comentem :D



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