Meu Amor... escrita por jonasMD


Capítulo 1
One-shot


Notas iniciais do capítulo

Hmmm....
Não sei o que falar ^^'.
Só que: Leiam, ficou bem legal o/.
Ah! E deixem Reviews ;D



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Quando vemos que algo não volta mais, nossos corações doem e sofrem de saudades... Devia ter aproveitado e ter lhe amado enquanto ainda havia tempo...

Foi tudo tão rápido, tão intenso... nem parece que faz tanto tempo que você se foi. Parece que foi ontem que conversávamos tranquilamente em frente a estação. Você acabara de sair da Faculdade, onde coincidentemente, eu também estudara.

Fomos aos poucos nos conhecendo melhor, e em alguns meses já estávamos namorando. Você disse que fui seu primeiro namorado, quase não acreditei que alguém tão legal nunca havia namorado.

Você me olhava nos olhos e dizia que me amava mais que tudo, e eu constrangido respondia: “Eu também te amo”.

Você não era só minha amada, era minha amiga e companheira, a garota mais especial que eu havia conhecido. Meu coração disparava toda vez que eu lhe via. Eu quase delirava de tanto amor que sentia por você...

Aqueles verões que passamos juntos foram inesquecíveis! Nós nos divertimos muito! Lembro quando você jogava a água do mar em meu rosto, e logo em seguida nós começávamos uma guerra d’água. Era tudo tão bom... tão confortável e tão estável...

Fomos ao cinema e vimos àqueles filmes melodramáticos. Eu não gostava tanto assim deles, porém só estar ao seu lado, era mais do que suficiente para mim.

Lembro que da sua reação quando no seu 25º aniversário, eu lhe dei o Pipoca, você amou tanto o cachorrinho que não largou dele durante semanas. Era muito bom vê-la sorrindo.

No dia de nosso casamento, você estava exuberante. Tão linda quanto um anjo. Fiquei tão nervoso que até gaguejei na hora do “sim”. Foi muito engraçado.

Compramos a nossa casinha, não era nada gigantesco, mas era bem arrumadinha. Foi muito aconchegante poder saber que finalmente tínhamos nosso lar.

Viajamos para vários lugares juntos. Conhecemos o mundo, vimos às pirâmides do Egito, os castelos da Inglaterra e até mesmo o Cristo Redentor. Fomos a quase todos os lugares bonitos deste mundo. Foram momentos muito felizes e esclarecedores...

Todavia, nem só de momentos bons vivemos...

Quando minha mãe se foi, lembro que entrei em desespero... Não sabia o que fazer, era uma dor incontrolável! Mas, você veio e ficou ao meu lado, me consolou e ofereceu seu ombro amigo... Você foi tão boa para mim... Você não sabe o tanto que eu te amava...

Porém... Naquele dia chuvoso de outubro, as vésperas do seu 28º aniversário, foi quando o destino deu o pior presente que você poderia ter ganho.

Desesperadamente peguei o carro e fui ao hospital. Eu acelerava como se não houvesse amanhã.

Ao chegar lá, fui como um louco para a recepção. A atendente até se assustou e pediu que eu me “acalmasse”. Como?! Ela acha que eu ficaria tranquilo após minha mulher ter sofrido um acidente?!

Não me permitiram entrar no quarto. Sentei a frente da recepção, fiquei lá por horas. Eu levava as mãos à cabeça todo o tempo, estava em choque. Minhas mãos tremiam, e minha respiração estava acelerada.

Quando o doutor finalmente chegou, eu desesperadamente perguntei se você estava bem...

Ele então colocou a mão no meu ombro e com tristeza me falou: “Nós fizemos o possível, mas infelizmente ela não resistiu”...

Meu mundo caiu...

Não sabia mais o que fazer... Como eu iria continuar sem você?

Eu não tinha mais ninguém para ver filmes melodramáticos, pois você não estava mais ali.

Ninguém podia ir comigo para visitar lugares distantes, pois você não estava ali.

Ninguém podia me dar um ombro amigo, pois você não estava ali.

Ninguém podia dividir meus bons momentos, pois você não estava ali.

Ninguém podia me ajudar a cuidar do Pipoca, pois você não estava ali.

Ninguém podia ir a praia comigo, pois você não estava ali.

Ninguém podia dizer que me amava, pois você não estava ali...

(...)

No dia do seu enterro, você nem imagina como chorei. Eu olhava para o caixão e não conseguia acreditar que você não estava mais entre nós...

Foi um dia muito doloroso para mim.

Depois que todos foram embora, eu continuei por mais algum tempo. Fiquei lá, sofrendo...

Após horas no local, me despedi e fui embora. Peguei o carro ainda abalado e chorando...

E foi naquela curva, da Avenida da Consolação, que eu não olhei direito para os lados e passei no sinal vermelho.

Vi somente o vulto do grande caminhão me atingindo...

O bom é que finalmente estamos juntos...

Desta vez por toda a eternidade...

E nada poderá nos separar...


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