Sundelly Sun escrita por caroldaa


Capítulo 40
12 de setembro - Escadaria do terraço




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12 de setembro – 10h, Escadaria do terraço


Pensa, pensa, PENSA! Vamos lá, Nessie! Você é tão esperta, pode pensar em alguma coisa! “Ah, minha barriga. Então, acho que comida humana está me engordado mesmo não é?”


É, isso daria certo. Quem eu quero enganar, isso NÃO vai dar certo!


Primeiro de tudo, eu não fazia idéia de que isso pudesse acontecer comigo. Eu sei que aconteceu com a minha mãe, mas ela era HUMANA! E eu sou vampira! Tá, talvez não completamente vampira, mas hello!? Eu também não sou completamente humana. E eu sei que isso não funciona com vampiros, senão a Tia Rose já teria dado um jeito nisso tudo.


Enfim, minha vida, ACABOU! A minha e a do Jake. Ah ótimo, acabei de me Lembrar! Com toda a certeza isso vai gerar a pior guerra entre vampiros e lobisomens que um dia já existiu. Já era, acabei com a minha vida, com a vida de todo mundo. O sinal acabou de tocar, mas eu acho que eu não vou voltar pra sala.


Tá, eu ainda não tenho tanta certeza assim se eu estou não... ain meu Deus, grávida! Mas, minha barriga está grande, eu NOTEI isso! E escondi, obviamente. Aproveitei que a tia Alice não pode me ver assim completamente, e a Ray não sabia de nada, então ela não poderia saber em hipótese nenhuma, porque se ela quiser, sonhar, em comprar alguma coisa de bebê, a tia Alice vai ver, vai sacar e ela vai tem que ter uma boa desculpa pra tudo aquilo. Seria mais seguro pra ela. E pra mim. E pro Jacob. E pros lobisomens. E pra minha família, no final das contas.


Pensei em algo que eu pudesse fazer. Primeiro de tudo, eu tenho que contar ao Jacob! Mas como?


Cena 1.


- Jake, tenho uma notícia pra te dar! Você vai ser papai! – com o melhor sorriso no rosto. Aí ele vem, me abraça, diz que é a pessoa mais feliz do mundo e que vamos viver felizes para sempre.


Cena 2.


- Jake, tenho uma notícia pra te dar! Você vai ser papai! – com o melhor sorriso no rosto. Aí ele olha pra mim com um olhar furioso, diz que o filho possivelmente não é dele, e vai embora.


Cena 3.


- Jake, tenho uma notícia pra te dar! Você vai ser papai! – com o melhor sorriso no rosto. Aí ele me olha, vira as costas e some pra não morrer atacado pelo o meu pai.


 


Queria tanto pensar na hipótese 1 fosse a escolhida. Mas eu não sei bem, meu pai com certeza vai matá-lo. Isso claro, depois que me trucidar, me cortar em pedacinhos, e fazer uma fogueira com os meus restos mortais. Ou então, o que é muito pior, fazer com que TIREM O MEU BEBÊ!


Coloquei a mão rapidamente em meu abdômen. “Calma bebê! A mamãe não vai deixar nada demais te acontecer, eu prometo!”


Eu acho que eu posso prometer alguma coisa, não é mesmo?


Peguei minha mochila com minha carteira e fugi da escola. Fugi de Forks High School não era tão mais complicado do que fugir da antiga escola que eu estudava. Eu só peguei minha mochila, e corri. Em uma velocidade sobre-humana, já que se eu fosse pega pelo inspetor sem um passe livre, eu estaria bem mais encrencada.


Eu ainda não podia dirigir. Não que eu não tivesse idade suficiente, o que eu realmente não tenho, mas aparento ter. Mas meu pai fica com a história que é melhor eu crescer tudo o que eu tenho pra crescer logo, atingir a maturidade e pronto, eu estaria pronta pra pegar em um carro.


Então, eu fui caminhando até perto de uma companhia de táxi que tinha ali, entrei em um deles, e pedi pra me levar pra uma farmácia. O motorista me olhou com um olhar estranho.


- Você está cabulando aula, garota?


- HELLO! Moço, eu estou em um GRAVE problema feminino. O senhor poderia, por favor, andar logo nesse táxi e parar na primeira farmácia que tiver em frente?!


- A senhorita está passando bem? Eu poderia levá-la até o hospital se tiver sentindo alguma coisa! - Que gentileza da parte dele, me levar a um hospital. Quase assenti, ia ser ótimo eu ter logo a minha certeza antes de contar pro Jake qualquer coisa, mas O MEU AVÔ TRABALHA NO ÚNICO HOSPITAL DA DROGA DE FORKS!


- Não, obrigada! Eu posso me resolver na farmácia mesmo! Sabe como é né? -Corei imediatamente. O cara não poderia simplesmente pegar o carro e me levar logo na droga da farmácia?


Chegamos lá em alguns minutos, eu pedi pra o motorista me esperar por um tempo e entrei.


Olhei em todos os lugares que tinha naquele lugar. Em todos os ambientes, em todas as prateleiras, até que eu achei a que eu estava precisando: um teste de gravidez. Mas ele era feito com urina, e eu não, bem, urinava, então. Meu plano foi por água abaixo.


Voltei pro táxi e pedi pra ele me levar na escola de novo. Daria tempo de eu pegar a próxima aula ainda. Ele me levou e no meio do caminho, meu celular tocou.


Eu sabia que era.


Meu pai. Lógico!


- Oi pai - atendi rapidamente - Estou meio ocupada no momento, tô atendendo escondida. Você pode ligar mais tarde, eu estou em aula agora.


- Renesmee, - senti ele respirando fundo - eu sei que você não está na aula. Eu SEI que você não foi pra aula! ONDE É QUE VOCÊ ESTÁ?


- Pai, lógico que eu to na aula. Onde mais eu estaria?! – perguntei.


- Tá na aula... hum.. então, porque sua prima está pensando nos possíveis lugares onde te procurar depois da aula? - ele falou vitorioso.


- Você ta lendo a mente dela? - perguntei espantada.


- Não. Sua tia viu!


- Pai, preciso desligar!


Desliguei o telefone sabendo que eu não tinha me livrado daquela. Preciso parar de escrever. Cheguei na escola.


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