Dangerous Road escrita por Paloma Tsui


Capítulo 5
Clima Tenso!


Notas iniciais do capítulo

Brigas e novas propostas.



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_ Você quer carona? – perguntou ele – Achei que você ia chamar um jatinho particular pra te pegar.

_ Não sou tão esnobe quanto vocês pensam – falei

_ A gente sabe, se você fosse não estaria aqui – disse Elena

Fomos em direção ao carro e continuamos andando por ruas sinuosas mais não eram as mesmas, essa área era bem maior do que eu pensava.

Quando saímos dela, saímos em uma estrada de terra, mais ela era diferente, da qual eu fui abordada, ela era simplesmente um terreno arenoso e vazio, eu conhecia aquele lugar.

Foi simplesmente terrível estar ali, ali era onde eu e meu irmão conhecemos “o mundo das corridas”, era ali que gente raramente era feliz.

Eu e meu irmão tínhamos pouco tempo pra ficarmos juntos depois que fizemos 18 tudo ficou super corrido e raramente a gente se via e na maioria das vezes a gente se encontrava aqui.

O estranho mesmo é que eu achava que esse lugar tinha alguma coisa estranha parecia, o ponto onde eu perdi meu irmão.

Fechei a janela, e simplesmente fiquei quieta de cabeça baixa, até que saíssemos dali.

_ Desculpe por te trazer aqui, só achei que você queria chegar logo na sua casa- Disse Dom

_ Tudo bem, você sabe onde eu moro? – perguntei ainda de cabeça baixa

_ É eu sei sim – respondeu ele

_ Ótimo o que eu vou dizer pra minha mãe sobre o meu carro? – perguntei

_ Ela nem vai ligar pro carro, dai você compra outro, coloca no lugar daquele e ela nem vai notar a diferença. – disse ele

_ E se ela tiver visto ele na estrada? – perguntei

_ Ele com certeza não vai estar lá – falou Dom

_ Como você sabe?- perguntei

_ Os Runners, não deixam rastros tão óbvios – respondeu ele

_ Runners? Que tipo de nome é esse? É o nome da gangue, máfia, ou sei lá o que deles? – perguntei

_ O nome da gangue deles, só pode existir uma máfia – respondeu ele – e não são eles.

_ Então quem são? – perguntei

_ Saberá logo – falou Dom

Seguimos o resto da viagem em silencio, havia dezenas de mensagens da governanta da minha casa no meu celular.

_ Que patético, às vezes parece que a Tânia que é minha mãe. – Dom simplesmente se manteve quieto. Joguei o celular dentro do porta luva de novo.

Demorou um pouco pra chegar na minha casa, mas quando chegou eu preferia estar em qualquer outro lugar.

_ Bom, melhor eu ir, sei que te verei logo – eu disse e sai do carro, e fui em direção a porta, cheguei e parei me preparando pra um grande confronto.

Abri a porta e Tânia já estava lá.

_ Onde a senhorita estava? – perguntou ela, simplesmente dei as costas pra ela.

_ Deixe que eu cuido disso Tânia. – disse minha mãe fui em direção a escada - Onde você estava? Sai daquele jeito, do enterro do seu irmão, volta essa hora da noite e não da nenhuma explicação? – disse minha mãe, olhei pro relógio e vi que estava realmente tarde. – O que acha que as pessoas vão pensar, com você saindo assim de lá e gritando daquele?

_ QUEM SE IMPORTA – Berrei – Você que não é né? Por que você nunca se importou e nunca se importou com o Klaus também por isso você resolveu dá-lo como morto, para parar com a procura e livrar esse peso de você, mas quer saber, eu me importo com ele e sei que ele não esta morto, e eu não vou participar desse seu showzinho idiota com você ta bem.

_ Veja lá como fala, eu não quis parar as buscas, os policias disseram que era inútil procurar tanto – disse ela

_ Eu não ligo para o que dizem muito menos pro que você diz – falei e subi para o meu quarto, mais apenas peguei uma bolsa que continha meus documentos cartões e dinheiro, tomei um banho rápido, troquei de roupa e coloquei umas roupas numa mala e desci de volta.

_ Aonde você vai? – perguntou minha mãe

_ A nenhum lugar que lhe interesse, só não vou passar mais nenhum segundo aqui. – respondi

_ Quanto tempo vai ficar fora? – perguntou ela

_ Por seu esforço pra fingir que se importa eu vou responder – falei – Por um longo tempo – fechei a porta e sai indo em direção a garagem.

Passei pelos arbustos onde havia um tipo de garagem secreta, que também era uma oficina, onde eu e meu irmão “brincávamos” de personalizar os carros, mais quase tive um treco quando vi Dom parado na porta de lá.

_ O que ta fazendo aqui? Quase me matou de susto – falei

_ Você esqueceu seu celular – disse ele estendo o celular pra mim. Peguei o celular – Blusa dos EUA e Tênis da Inglaterra? Isso não faz sentido! Espero que não pretenda correr com esse tipo de roupa.  

_ Primeiramente obrigado – falei – e depois como entrou aqui? O muro tem 2 metros e cerca elétrica – perguntei

_ Digamos que eu tenho meus truques, e sei pular muito bem – ele disse eu revirei os olhos – esta querendo fugir?

_ Não eu só ia pra um hotel não quero ficar nessa casa, mais eu ia cumprir o acordo – respondi

_ Não precisa ficar num hotel, pode ficar na minha casa – falou ele

_ Nem pensar! – indaguei

_ Por que não? – perguntou ele – não consegue viver sem conforto?

_ Não é isso, é que seria desagradável ficar na sua casa, eu nem te conheço, só te devo uma coisa. – respondi

_ Nós teríamos tempo pra treinar e seria bem mais fácil – disse ele

_ Nós temos que treinar? – perguntei

_ É claro, não são profissionais mais até que correm direitinho – respondeu Dom

_ Isso só pode ser um pesadelo – falei

_ Um grande pesadelo, agora me passa a chave do carro – falou ele

_ Não vai passar dirigindo pela portaria – falei

_ Ta então dirigi você, só vamos por favor – falou ele

Entramos na garagem e pegamos um outro carro meu.

_ Você sabe que vai causar de mais com esse carro né? – perguntou Dom

_ Sei mais a Ferrari é mais chamativa, agora entra no banco de trás e fica quieto – falei entramos no carro e seguimos pra portaria. 


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