Capitulo 1 - Isso não pode ser verdade....

Ela jogou o teste em cima da pia de seu banheiro e cambaleou até a cama. Sentiu sua visão embaçada. Mas como....? Fora apenas uma noite. Uma noite. E agora ela teria de enfrentar isto. Sua mente repassava as memórias, tentando achar algo que comprovasse que o teste dera errado,  mas não tinha jeito, a resposta era inevitável.... E as lagrimas dobraram com suas lembranças.

“Hermione andava pelos corredores escuros e desertos cumprindo sua ronda. Estava muito contente em ter assumido o cargo de monitora depois da guerra. Tudo estava ocorrendo perfeitamente bem, a reconstrução de Hogwarts, seu começo de namoro com Ron... Tudo estava perfeito. A ronda daquele dia estava calma, então ela se perdia em pensamentos sobre as aulas, até que começou a escutar certos gemidos. Ela logo franziu a testa. Esses alunos não tinham vergonha na cara? Deveriam ao menos usar um lugar mais reservado.... 

Ela parou na frente da porta fechada da sala onde deveria vir o som, e cuidadosamente a abriu, sem fazer barulho. Como o de esperado, um casal estava lá dentro. Uma loira estava apoiada na mesa do professor, enquanto um menino a sua frente. Reparando mais nos detalhes notou que a loira não estava com blusa ou sutiã, esses estavam jogados em um canto por perto, junto as roupas dos garoto. E, reparando ainda mais, percebeu que a garota era Lila Brown. Típico. Então finalmente olhou para o garoto. Ele tinha notaveis cabelos ruivos. Então ele levantou o rosto, e o queixo de Hermione caiu. As sardas, os olhos azuis... Ali na sala estava o inconfundível Ronald Weasley.

Depois daquilo sua visão ficou borrada, lagrimas e mais lagrimas escorriam de seus olhos, e ela caiu sobre a porta, fazendo maior estardalhaço, e correu logo em seguida, sem ser reconhecida pelos ocupantes da sala. Ela correu pelos corredor sem conseguir ver um palmo a frente, tudo o que ela conseguia fazer era chorar.  Até que o cansaço de suas pernas venceu, e ela caiu no chão, ajoelhada perto de uma parede, com o rosto enterrado em suas mãos, fazendo nada mais do que chorar.

Mesmo por cima do choro ela pode ouvir os passos de algum aluno desocupado ecoarem pelos longos e escuros corredores. Ela deveria levantar e dar ao aluno uma detenção. Porem ela não o fez. Sentia que se se levanta-se cairia na hora. Até que a pessoa se aproximou e colocou a mão sobre o ombro de Hermione. Ela chorou mais um pouco antes de conseguir diminuir a intensidade do choro e levantar os olhos para a pessoa. E então ela parou de chorar e arregalou os olhos. Os cabelos loiros bagunçados... Os olhos de uma mistura de azul e cinza que poderiam ser definidos somente como tempestade... Os lábios vermelhos e atrativos...

“Ma-a-aalfoy? O que faz aqui?” - Sua voz estava completamente embriagada pelo choro. - “Se veio pa-ara me zoar vá embora, não estou em condições de ter que lidar com mais idiotas. Su-ugiro que vá embora.”

Ele simplesmente a fitou com seus olhos tempestade por alguns longos segundos, até acabar suspirando e se abaixando ao seu lado. Então, ele a abraçou. Ela não saberia dizer ao certo por que em seguida fez o que fez. Provavelmente, depois de tudo aquilo que havia acabado de passar, seu emocional estava completamente corroído, então ficou totalmente tocada ao sentir seu fortes braços ao meu redor. E por isso o abraçou. Jogou meus braços por seu pescoço, sendo tomada novamente por lagrimas e mais lagrimas. Depois de um looongo tempo em que ela chorou sobre seu pescoço com ele acariciando suas costas, o choro começou a diminuir. Então ele aproximou a cabeça da sua orelha, a encaixando em meu ombro, e sussurrou: “Ninguém é de ferro, Granger. Você têm o completo direito de chorar quando for necessário. E tem o direito de ser consolada por alguém.”

Aquilo ficou na cabeça da morena. Lentamente, ela contou a ele sobre aquilo que passou. E ele a ouviu perfeitamente. E seu emocional ficou ainda mais frágil ao ver seu completo ato de bondade. Então, de acordo com ela num completo ato de fraqueza, ela uniu sua boca a dele, o beijando. E ele imediatamente correspondeu, a surpreendendo um pouco. E foi naquele momento que Hermione comprovou para si mesma algo que já ouvira muito saindo da boca da maior parte da população feminina de Hogwarts: Quem beija Draco Malfoy não consegue não querer mais do que isso. E foi como ela se sentiu. E naquela noite Hermione não voltou ao dormitório. Ambos foram a sala precisa, completamente cegos pelo prazer. 

Mais algumas poucas lágrimas cairam e Hermione fitou o teste de gravidez sobre a pia do banheiro que podia ser vista pela porta do banheiro aberta em seu quarto de monitora. O resultado era visível sobre o preciso teste bruxo... Letra claras indicavam: “Hermione Granger estava grávida de Draco Malfoy. Tempo: 1 semana.”

Toc toc toc. Alguém bateu a porta. Hermione não respondeu. Toc toc toc. Alguém bateu novamente, calmamente, porem Hermione não respondeu novamente.

-Hermione? Você não pode me evitar a semana inteira. Sabe que nós temos que conversar. - A voz masculino que Hermione tanto evitara ouvir saio abafada pela porta.

-Esta aberta.- Disse Hermione, fechando os olhos e deixando escorrer uma única lagrima.

-Granger? O que ouve? - Perguntou o loiro, fechando a porta atrás de si.

-Draco, eu... Eu estou grávida. E você é o pai. - Disse ela, de olhos fechados, e a voz determinada, porem um tanto tremida.

Continua...