Sai do banheiro enrolada em uma toalha, olhei para o lado e vi minhas roupas...Ou trapos...Peguei-as e vesti, a maior parte estava rasgada... procurei pelo galpão algum lugar no qual eu pudesse escapar, não achei nada, só uma janelinha incrivelmente pequena, dava para ver uma garota sentada na beirada de um rio, ela poderia me ajudar.

P.O.V Castiel

Não vi mais a Samanta, gostaria de saber pra onde ela foi.Talvez eu a encontre pela cidade.

Fui andando pela cidade e vi aquele cara que Sam falou.Estava saindo de um galpão gargalhando. Escutei gritos e choros de lá, fui ver oque era, o galpão estava trancado.Talvez o idiota tenha deixado a chave em algum lugar por aqui,encontrei uma garota de cabelos pretos que vão até a cintura, tem uma franja pro lado, olhos azuis eletricos.

–Ei garota!- Ela se virou pra mim, viu aquele cara que saiu do galpão colocar algo por aqui?

–Sim, ele colocou uma chave naquela caixinha!- Ela apontou para uma caixinha de correio, fui até lá e achei a chave.

Abri o cadeado e vi A SAMANTA!!??

–SAM!!- Ela estava vestida em roupas rasgadas desmaiada no meio do galpão.

Aquele idiota deve ter...feito ...ARGH!!

Fui até ela e peguei-a no colo, levei ela pra minha casa.

Horas depois

P.O.V Samanta

Acordei em um quarto preto, tinha uma caixa de som e logo ao lado uma guitarra, a parede cheia de posters de bandas de Rock.

Me levantei e sai do quarto, deu numa sala.Dava pra se ver cabelos ruivos no sofá.

–Cas?- Ele se virou pra mim e sorriu.

–Oque ele fez com você?-Me sentei ao lado dele e expliquei tudo, desde o Bruno me prendendo a ele me achando.Fiquei com Castiel assistindo TV.

Eu me sentia... suja, vadia, puta, não merecia nenhum dos meus amigos, nenhum.Eles eram bons demais pra mim, eu era uma puta violentada, o brinquedinho.

-Tudo bem ?- sou tirada de meus devaneios por uma voz rouca e suave.

-Eu...estou bem...-minto- só preciso descansar.-devo ser a maior mentirosa da face da Terra.

Ele volta a olhar a TV, saio do sofá e vou a cozinha, procuro por um pacote de pipoca de microondas, necessito distrair-me, enquanto a pipoca estourava no microondas peguei dois copos de guaraná, assim que a pipoca fica pronta vou até a sala e sento-me novamente com Castiel, ele pega a pipoca da minha mão e começa a comer, em seguida pegando o copo de refrigerante.

-Cas... me perdoa ?- perguntei com lágrimas nos olhos, as quais ele seca com a ponta dos dedos.

-Pelo quê ?- ele pergunta, sincero...

-Por ser... tão... vadia.-ele me olha, estava triste, era evidente.

-Não era culpa sua...-ele me aconchega em seus braços, eu não o mereço, mas irei aproveitar cada momento com esse meu lindo ruivo.

-Eu te amo- digo, ele sorri e me dá um beijo no pescoço.

-Eu também te amo!