B De Black escrita por Nina Oliveira


Capítulo 19
Explicando o Inexplicável.


Notas iniciais do capítulo

Sei que estou atrasada, mas, acreditem ou não, minha internet só chegou hoje!!!!!
Bom, vi que existem algumas fãs do 1D lendo a fic, então, quem quiser pode seguir lá que eu sigo de volta, apenas lembrem-se de avisar!!!
@crazain1d



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Explicando o inexplicável.

O que fazer quando descobre-se que tudo não passou de uma mentira?

Pov Lynx

Rose e Scorpius se encararam, como se decidissem quem falaria primeiro. Já o Alvo parecia tão ansioso quanto eu.

– Bom, vamos partir do começo. Ainda nas férias eu ouvi uma conversa entre meus pais e a professora Minerva. Eles comentaram sobre como o tio Harry andava cada vez pior, se culpando cada vez mais e que se o pior acontecesse, eles teriam que arrumar algum jeito para resolver tudo. A diretora, então, entregou, para minha mãe, dois livros chamados, “Gryffindor’s Magic” e “As Sete Lendas”... – falou Rose.

– Livros esses, que ela trouxe... – interrompeu Scorpius, recebendo em troca um olhar de repreensão.

– Continuando... O primeiro livro continha informações sobre alguns objetos lendários de Godric Gryffindor, entre os quais existia um chamado de Imperial Time. Com esse objeto é possível realizar longas viagens no tempo, como ir num passado distante. Ele também traz coisas que você precisa, desde que ambos portadores do colar estejam focalizando a mesma coisa sem nenhum tipo de comunicação, seja verbal ou mental.

Ela fez uma pausa e me olhou significativamente.

– Espera... – falou Alvo - Vocês vieram para esse tempo por isso?

– É, por isso mesmo! – disse Scorpius.

– E como foi? – perguntou Al novamente.

– Estranho... Mas não senti nada de anormal.

–E...

–Alvo será que você perguntar isso depois? – e antes que ele pudesse responder, completei – Obrigada. Rose, e no segundo livro?

– Eu não entendi muito bem qual era a relação da missão de vocês com esse livro, mas se você quiser pode vê-lo e tirar suas próprias conclusões.

Assenti com a cabeça e ela tirou um livro da mochila, que encontrava-se abandonada num canto.

– Aqui, toma!

O livro que Rose me entregou era bem grande, com uma capa dura vermelho vinho e em letras douradas estava escrito: As Sete Lendas.

Peguei-o com cuidado e abri a primeira página.

– Leia em voz alta - pediu o Alvo.

Assenti com a cabeça e comecei.

Se você espera contos de fadas com finais felizes, pode fechar o livro e colocá-lo onde achou, pois nada de bom irá encontrar aqui. Sete antigas profecias, sete antigas histórias, lendas verdadeiras e tristes, se é isso que procuras, prossiga. Mas cuidado, existe alguns casos em que a ignorância é melhor que o conhecimento.

- Nossa, que livro mais amigável! – murmurou Scorpius.

Virei a página e encontrei em uma grafia caprichosamente produzida.

O conto da primogênita.

Era uma vez, uma bela jovem. Na verdade, ela era uma garota muito especial, pois além de ser da nobreza, era também uma das bruxas mais qualificadas que existiam. Dona de um beleza estupenda e uma bondade sem tamanho, era admirada e querida por todos no reino, exceto talvez, por sua própria irmã.

Princesa Prim, como era chamada, era a primogênita, por tanto, tinha direito ao trono, após o falecimento de seu pai. Acontece que sua irmã Shagg tinha um interesse muito grande pela coroa, e desejava com todas suas forças ser rainha do povo de Fergar. Calculista e maquiavélica, Shagg possuía muita inveja de sua irmã, e, apesar de disfarçar, sempre que podia aprontava uma de suas maldades para a pobre Prim, que nunca nada enxergou.

Até 08 de julho de 202 a.C. , com a morte do rei Karl, o trono passou a ser de sua legítima primogênita: Prim. Mas sua irmã, cega de inveja e ódio, conspirou juntamente com um jovem rapaz que sempre a cortejava, pedindo-lhe que se aproximasse de sua irmã. Por ser totalmente apaixonado pela bela Shagg, Edmund obedeceu sem nem ao menos hesitar.

Todo dia ele ia até o castelo com uma desculpa qualquer e se aproximava de Prim, fazendo com que aos poucos a mesma se apaixonasse por ele.

Ao descobrir a súbita paixão de sua irmã por Edmund, Shagg resolveu dar o golpe final. Instruiu o garoto a levar Prim para um lugar afastado, e quando o mesmo inocentemente cumpriu a ordem de sua amada, assistiu Shagg assassinar sua irmã com 25 facadas, antes do mesmo ter o mesmo triste fim.

Rose fechou os olhos. Apesar dela já ter lido este livro, era realmente muito apavorante. Tive que me esforçar para conseguir que a voz saísse.

Após a morte de Prim, foi lançada um profecia onde a história iria se repetir e nesse momento ela teria que escolher. Escolher matar ou morrer. O bem ou mal...

Assustador? Talvez, mas eu lhe disse que aqui não teria contos alegres, muito menos finais felizes. Então sugiro que feche o livro e guarde-o, tudo pode piorar, siga meu conselho.

Ao mesmo tempo em que esse livro deixava-me curiosa, me assustava de tal maneira, que mais de uma vez pensei em fechá-lo como no livro era mandado.

Olhei o rodapé da página e constatei que havia inúmeras observações escritas de tinta azul.

– Hey, escutem isso: “A lenda da primogênita foi cumprida no ano de 1554, e a princesa Prim foi Penny Helliot. Escolheu o bem.

– Tinha reparado nisso, todos contos têm algo escrito em baixo... - comentou Rose. – Mas esse é conto menos horripilante e não foi bem escrito. Em minha opinião, é claro.

Scorpius revirou os olhos.

– E qual é o melhor? – perguntei intrigada.

– O último. – falou satisfeitíssima com sua constatação. – Lua e Alexander.

Senti a cor se esvair do meu rosto.

– O que disse? – perguntei assustada.

– Que era o melhor conto... – respondeu assustada.

– Não... Os nomes! Você disse Lua e Alexander?

Rose assentiu confirmando.

Forcei-me a lembrar do sonho, algo que pudesse fazer-me entender.

“– Lua e Alexander. Típica história do plebeu que se apaixona pela princesa, tudo bem, não qualquer plebeu e nem qualquer princesa. Os dois eram bruxos, se amavam loucamente, mas ele era pobre e o pai dela nunca aceitara o romance. Então os dois planejaram fugir, nesta noite. Mas olha a ironia, o que era para ser o dia mais feliz de sua vida, acabou numa tragédia digna dos filmes mais dramáticos.”

“– Escolha princesa Lua!”

“Ele foi preso, condenado como sequestrador... e foi... enforcado! Já a Lua foi forçada a se casar com um príncipe qualquer, mas antes da cerimônia descobriu-se que ela estava grávida. No final, ela morreu no parto e seu filho foi criado pelo príncipe Philip Landsteiner, com que a princesa havia se casado. Mas com nascimento da criança nasceu também uma profecia.

– Que profecia? Sobre quem? - Isso você terá que descobrir, Lynx!”

– Rose, por favor, me diga que esta profecia já se cumpriu. – disse fechando os olhos,  já sabia a resposta.

– Na verdade ainda não. É a única que não tem anotações, mas não entendo, por que você... – ela parou no mesmo instante – Não, fora de cogitação Lynx!

E essa é a vantagem de ter uma amiga inteligente: Ela sempre entende as coisas muito rápido.

Assenti com cabeça e ela prendeu a respiração.

– O que está acontecendo? – perguntou Alvo sem entender.

– Não fomos mandados para o passado por que éramos menos impulsivos.

– O que? – foi a vez de Scorpius indagar.

“As palavras da Minerva voltaram em minha mente:

– Sim e não. A minha proposta é que a senhorita e o senhor Alvo Potter voltem no quinto ano do Harry e impeça que as pessoas que ele ama morram.

– O que!? – exclamaram todos se levantado.

– Por que eles? – perguntou meu pai.

– Porque são os mais adequados. – respondeu tranquila.”

– Acho que... Que eu sou a princesa Lua!


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Notas finais do capítulo

Comentem!!!!



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