NARRADOR

Katniss gelou. Caminhou em passos largos até o trono de seu pai, que tinha tirado os fones de seu iPod do ouvido.

Ajoelhou-se aos seus pés e aguardou alguém falar algo.

Seu pai começou:

- Filhinha, como recompensa por seus esforços para ajudar uma cidade que você nem vivia, conversamos com Hades e vimos se seria possível você visitar Prim uma vez pro mês no Elísio. Mas, infelizmente ela escolheu renascer. Então pensamos em outro presente.

E então Zeus completou:

- Para que não aconteça mais nenhuma desgraça em seu país, um dos deuses vai cochichar no ouvido dos futuros presidentes. E, quase ocorra algo ruim, prometemos mandar algum herói para ajudá-la.

(N/A: SEGUNDA TEMPORADA \\Õ/ Como eu disse, ignorem-me, sou retardada.)

Katniss assentiu. E percebeu os semideuses suspirarem.

- Obrigada. – saiu quase como um sussurro, mas ela tinha certeza de que os deuses ouviram.

Os deuses a dispensaram e levantou-se indo de encontro a Peeta.

E então, Hermes finalmente parou de mandar torpedos com o celular Martha/George e voltou-se para os semideuses.

Sua voz se encheu de orgulho ao dizer:

- Luke Castellan, meu filho.

Thalia deu um tapinha nas costas de Luke o encorajando.

Luke caminhou até o trono de Hermes e ajoelhou-se aos seus pés.

- Você, filho, pode ter escolhido o caminho errado no começo, mas deu sua vida para fazer o certo no final. Graças a Katniss, você está vivo.

Zeus impacientou-se e continuou:

- Então, decidimos perdoá-lo, e vamos esquecer todas as coisas ruins que você fez para o Olimpo.

Luke encarou Zeus, depois seu pai. E sem dizer obrigada, nem nada, levantou-se e postou-se ao lado de Thalia.

- Isso foi petulante, Luke. – Thalia sussurrou para ele. – Sei que foi estúpido o “prêmio” que resolveram lhe dar, mas se tem uma coisa que aprendi, é que mesmo que o presente que um deus de deu, você tem que agradecer.

Luke bufou.

- Thalia, não vê que foi um pouco por isso que revoltei-me contra os deuses? Eles sempre acham que estão certos, só porque são deuses. Mas até deuses podem errar!

Thalia ia dizer algo, mas a voz de Poseidon a interrompeu e ela resolveu ficar quieta.

- Percy Jackson! – sua voz ecoou pelo salão.

Percy, que estava quase dormindo no ombro de Annabeth, levantou-se em um salto e caminhou até o trono de Poseidon. Ajoelhou-se e aguardou.

- Levante-se, meu filho. – Poseidon disse.

Percy levantou-se inquieto.

- Um grande herói deve ser recompensado. – Poseidon continuou. – Alguém aqui negaria que meu filho é merecedor?

Ninguém disse nada e nem se moveu.

- Certo. – Zeus disse. – O Conselho concorda que você deve ter direito a um presente dos deuses.

- Hãn... Um presente?

Zeus assentiu.

- Já sei o que irá pedir. O melhor presente de todos. Mas, sim, deixaremos você se tornar imortal. Você servirá como líder de seu pai para sempre.

Percy olhou para ele pasmo.

- Ser um deus?

- Sim, um deus lerdo, aparentemente. – Zeus deu um risadinha

(N/A: Risadinha, que Zeuza)

- Hum. – Ares disse. – Então eu vou poder massacrá-lo que ele continuará voltando para que eu faça novamente? Amei.

- Eu aprovo – disse Atena.

Percy olhou para Annabeth, que parecia fazer força para não encará-lo. Percy pensou bem e decidiu.

- Não.

- Não? – Zeus perguntou incrédulo. – Você realmente está negando esse presente?

- Estou honrado e tal – continuou Percy. – Mas detestaria chegar ao auge sendo que ainda nem completei a escola. Quero ser mortal mais um tempo.

Os deuses olhavam para ele espantados. Annabeth tinha um sorriso maior que a cara, e isso fazia tudo valer a pena.

- Mas quero que façam algo. – Percy continuou. – Vocês prometem conceder meu desejo?

Zeus coçou o queixo.

- Se estiver ao nosso alcance...

- Está. – Percy respondeu. – E nem é difícil. Mas preciso que jurem pelo rio Estige.

- O quê? – Dionísio gritou. – Como ousa achar que quebraríamos uma promessa, seu insolente?

- Uma vez, alguém me disse – Percy disse, olhando para Hades. -, que se deve obter um juramento solene.

Hades deu de ombros.

- Culpado. – disse ele.

- Certo. – disse Zeus. – Em nome do conselho, juramos pelo rio Estige, conceder-lhe seu pedido contanto que esteja ao nosso alcance.

Um raio soou longe.

- De agora em diante, quero que reconheçam seus filhos seus filhos. – disse Percy. – De todos os deuses.

Os olimpianos se remexeram, inquietos.

- Percy, o que exatamente você quer? – Poseidon perguntou.

- Cronos não teria se reerguido se não tivesse um monte de semideuses que sentiam raiva e ressentimento de seus respectivos pais. – começou. – Sem crianças indeterminadas jogadas no chalé de Hermes. Prometam reclamar todas as suas crianças quando elas fizerem 13 anos. Quero que as reclamem e que as levem ao acampamento, sãs e salvas para que não fiquem jogadas no mundo, a mercê de monstros. – continuou. – E os deuses menores, devem ter um chalé, uma mesa, e coisas assim no acampamento Meio-Sangue. Os filhos pacíficos dos Titãs devem ser perdoados. – Percy voltou-se para Hades. – E Hades...

- Está me chamando de deus menor? – berrou Hades.

- Não, senhor. – Percy respondeu. – Mas seus filhos não devem ser ignorados. Eles devem ter um chalé e uma mesa no acampamento Meio-Sangue. Tem que haver chalés para todos os deuses. – Percy continuou. - E nada mais de pactos entre os Três Grandes. Afinal, não funcionaram, vocês tem que parar de querer se livrar de semideuses poderosos. Aprendam a aceitá-los, e não vê-los como uma ameaça a seus poderes.

Zeus bufou.

- Acabou?

- Percy, está pedindo muito. – Poseido disse. – Está abusando.

- Vocês estão presos por um juramento. – Percy disse. – Cumpram o que prometeram.

Muitos olharam duramente para ele. Surpreendentemente, foi Atena quem disse:

- O garoto tem razão. Fomos imprudentes com nossas crianças. Percy Jackson, eu tinha minhas dúvidas sobre você, mas, talvez, eu esteja enganada. Voto para que aceitemos o plano do garoto.

- Todos a favor? – perguntou Hermes.

Todos os deuses levantaram as mãos. Incluindo Hades.

- Hãn, obrigado. – Percy disse, já começando a andar até Annabeth.

Poseidon chamou:

- Guarda de honra!

Os ciclopes vieram para frente e fizeram duas filas, com Tyson à frente.

- Saúdam Percy Jackson! – ele disse. – Herói do Olimpo... E meu irmão mais velho!

Todos os semideuses e ciclopes bateram palma, deixando Percy embaraçado.

Andou até Annabeth, que pulou em cima dele, o beijando.

- Eu te amo, Cabeça de Alga! – disse ela. – Te amo, te amo!

Percy sorriu.

- Não poderia deixar você, Sabidinha.