KATNISS

Antes que pudesse atacar “o bitch”, mais conhecido como Ethan Nakamura, (N/A: Sou retardada, ignorem. N/Nico: Avá jura? N/A: Cala a boca e me beija. Ok, again, me ignorem.), a porta enorme do salão se abriu novamente, e Thalia e Peeta entraram.

Olhei para Gale pedindo mentalmente que ele me desse cobertura, e ele assentiu.

- Como você conseguiu entrar? – perguntei confusa.

- As estruturas mágicas se foram. – ele disse simplesmente.

- Certo, agora se não se importa, tenho um assassinato a cometer. – avisei, me virando para Ethan, que sorriu, parecendo estar se divertindo com a situação.

Do outro lado do salão, a situação estava tensa para Percy, pois Cronos estava com Mordecostas perto de sua garganta. Mas Percy fez algo incrível (que devia ter funcionado, mas o cara é imortal, e tem experiência, então né). Ele tentou dar uma rasteira em Cronos, mas esse só pareceu perder o equílibrio, mesmo assim, foi o suficiente para ele se levantar e apontar Contracorrente para seu rosto, que o olhou surpreso.

- Vejo que suas habilidades na esgrima melhoraram, Perseu.

Desviei minha atenção deles para Ethan, que parecia entediado.

- Podemos acabar logo com isso? – ele perguntou.

- Sim. – disse, e peguei uma flecha normal.

Encaixei a flecha no arco e mirei eu seu peito, respirei fundo, torcendo para não errar, e atirei.

Quando percebi a burrada que havia feito, foi tarde demais, porque a flecha atravessou seu peito, que logo começou a sangrar.

(N/A: Fãs do Ethan, não me odeiem.)

Gale correu para checar se ele morreu mesmo, e eu tentei me acalmar e não me martirizar-me tanto.

Peeta me abraçou, mas logo me soltou, porque Annabeth tentava se levantar, falhando.

Olhei para o outro lado do salão e vi Percy olhando para o brasão em chamas, parecendo ver algo nas chamas.

E do nada, Cronos começou a berrar algo como “Não!” repetidamente.

E eu ouvi outra voz falando “Agora meus companheiros! Lutem pelo Olimpo!”, que eu não fazia ideia de onde vinha.

E então Percy gritou:

- Tyson!

E eu não fazia ideia do que estava acontecendo.

- Ah! – Cronos gritou.

- Eles estão vindo para cá. – Percy disse. – E você está perdido.

- Eu ainda nem comecei.

(N/A: Certo, a partir daqui, vai ser a mesma coisa, mas depois que Luke pegar a adaga, vai mudar.)

Cronos avançou rapidamente, Percy deu um passo para o lado e o apunhalou sob a guarda. Infelizmente, Luke o conhecia. Ele contrapôs o golpe e o desarmou. Sua espada deslizou pelo chão e caiu na fissura aberta.

Annabeth se levantou com muito custo.

- Pare! – ela gritou.

Cronos girou para enfrentá-la e brandiu Mordecostas, mas não sei como Annabeth aparou o golpe com o punho de sua faca. Ela deu um passo à frente para alavancar as lãminas cruzas, e por um momento ficou cara-a-cara com Cronos, imobilizando-o.

- Luke, ouça. – ela disse.

Cronos rugiu.

- Luke Castellan morreu! Seu corpo será consumido pelo fogo quando eu assumir minha verdadeira forma!

- Sua mãe, ela viu seu destino. – Annabeth continuou.

- Servir a Cronos! – rugiu o titã. – Esse é o meu destino.

- Luke, a profecia: ela viu o que você faria. A profecia se aplica a você!

Olhei para Peeta, e ele parecia estar compreendendo, assim como Gale e Grover. Apenas Percy não entender nada o que me fez revirar os olhos.

Voltei a prestar atenção em Percy, Cronos e Annabeth. Annabeth deslizou para trás.

Percy, que tinha caído, conseguiu se levantar com muito custo.

Cronos avultou-se junto a Annabeth, a espada erguida.

O sangue escorria da boca de Annabeth. Ela grasnou:

- Família, Luke. Você prometeu.

Percy deu um passo á frente. Grover conseguiu se levantar. Cronos cambaleou.

Ele olhou para a faca na mão de Annabeth, para o sangue em seu rosto.

- Promessa...

Então arquejou, como se não conseguisse respirar.

- Annabeth... – Mas não era a voz do titã. Era a voz de Luke. Ele cambaleou para frente, como se não pudesse controlar o próprio corpo. – Você está sangrando...

- Minha faca. - Annabeth tentou erguer a adaga, mas escapou de sua mão. Seu braço estava estendido num ângulo engraçado. Ela olhou para Percy. – Percy, por favor...

Percy parecia estar congelado, então andei até a adaga de Annabeth e a peguei. Luke tentava ir até onde Annabeth estava, mas Percy o impediu.

- Não toque nela! –rosnou.

Raiva passou pelo rosto dele. A voz de Cronos murmurou:

- Jackson... – e o corpo de Luke começou a brilhar, virando ouro.

Ele engasgou.

- Ele está mudando. Ajudem. Ele... Ele está quase pronto. Ele não precisará mais do meu corpo. Por favor... – Luke disse fracamente.

-NÃO! – Cronos berrou.

Filha, você sabe o que fazer. Meu pai, Apolo, disse em minha mente. Faça rápido.

E então, me concentrei, lembrando-me de tudo de ruim que aconteceu comigo. A morte de Finnick, Prim, Rue... Era sempre doloroso lembrar-se disso, mas era preciso, então o fiz.

Lágrimas quentes douradas escorreram por meu rosto, pingando na adaga de Annabeth que eu ainda segurava.

A adaga começou a brilhar e eu entreguei a adaga para Luke. Porque, ao contrário de Percy, eu entendi o que ele pretendia.

Luke soltou as tiras da armadura, expondo um pequeno pedaço da sua pele logo abaixo do seu braço esquerdo, um lugar que seria bem difícil de atingir. Com dificuldade, ele se esfaqueou. Não era um corte profundo, mas Luke uivou. Os olhos dele brilharam como lava. A sala do trono tremeu, me fazendo perder o equilíbrio e cair. Uma aura de energia cercou Luke, ficando cada vez mais e mais brilhante.

- Eu... Vou morrer? – Luke perguntou para mim.

- Não. – respondi sorrindo inevitavelmente. (N/A: Fãs do Luke, me amem.) – Lágrimas de uma filha de Apolo com benção do mesmo.

Ele sorriu.

- Você só vai precisar de uns pontos nesse ferimento, e estará pronto. – continuei.

Ele levantou um pouco cambaleante e me abraçou. Fiquei meio desconfortável, mas retribui o abraço.

Nesse momento, as portas reabriram e os deuses olimpianos entraram.

Hermes parecia tão feliz, que chegava a saltitar. Ele veio correndo e abraçou o filho.

- Eu sempre soube... – ele disse. Separou-se do filho e virou-se para Annabeth. – Obrigada, Annabeth. Sabia que conseguiria.

E depois se virou para mim.

- E você... – ele disse. – Como fez aquilo?

Antes que pudesse responder, ouvi uma voz atrás de mim.

- Pergunte para mim, Hermes.