Depois da rebelião, quando finalmente tudo se acalmou, as coisas em todos os distritos melhoraram, e finalmente achei que ia ter paz ao lado de Peeta, descobri que estava enganada.

Estava em casa esperando Peeta voltar da padaria, quando ouço alguém bater na porta. Sigo em direção a porta, mas antes que possa abri-la, uma mulher com cabelos cor chocolate e olhos da mesma cor entra antes que eu possa abrir a porta.

- Olá Katniss Everdeen. - Disse a mulher sorrindo maternalmente. Franzi o cenho.

- Quem... Quem é você? - Pergunto assustada. Seria alguém da Capital?

- Ora, menina tola! Eu sou Hera a rainha dos deuses, deusa do casamento, das mulheres e do nascimento, é claro! - Ela disse como se fosse óbvio. Ri de nervoso.

- Ah, claro e meu pai é o Haymitch! - Digo ainda rindo, mas percebo a cara de tédio da mulher e meu riso cessa. 

- Isso não é brincadeira, cria de Apolo. Estou aqui pra te levar para o passado, pada ajudar o inútil do Perseu Jackson em sua batalha contra o titã Cronos.

- Cria do quê? Quem é Apolo? Quem é Perseu Jackson? E quem é Cronos? - Eu digo, nervosa.

Hera revira os olhos.

- Por Zeus! Não acredito que vou ter que explicar tudo! - Exclamou. 

Hera suspirou.

- Tudo bem, menina tola, já ouviu falar em mitologia grega? - Ela pergunta impaciente.

- Primeiro: Pare de me chamar de menina tola. Segundo: Sim, mas o que tem a ver?. - Eu digo também ficando impaciente com essa conversa, quando Peeta chega, hein? Eu aqui aguentando uma mulher louca.

- Cuidado com os pensamentos, semideusa, posso não ser tão gentil assim. - Ela diz, e eu reviro os olhos. 

***

Depois de ela me explicar tudo sobre deuses, semideuses, monstros, Mundo Inferior e etc.. Ela me diz o porquê da visita dela.

- Enfim, Katniss, eu estou aqui porque você é uma semideusa filha de Apolo. - Ela disse. - Por isso é tão boa no arco.

- Não é possível, meu pai morreu trabalhando nas minas.

- Ora, criança, você realmente acreditou que seu pai morreu em um mero acidente nas minas? - Hera dizia calmamente. - Seu pai é um deus. Mais precisamente Apolo.

- E por que eu acreditaria em você? - pergunto. - Eu nem te conheço. Você pode ser uma louca qualquer.

- Pode não me conhecer, mas se não fizer isso, sua família morrerá, o seu país do passado chamado Estados Unidos será destruído e com isso Panem não existirá.

- Mas... Como voltarei pro passado e ajudarei esse tal... Perseu Jackson? 

- Com a minha ajuda é claro. - Ela estendeu a mão, e eu, relutante, peguei a mão dela. Em um minuto tudo escureceu, e de repente, eu estava em frente a uma colina.