e...Ele me soltou, por um minuto achei que ia rolar mais alguma coisa, tipo um beijo, mas não.

Ele deu um sorriso torto lindo.

Entrei no carro e fomos até a escola. 

Chegando lá, antes de sair do carro respirei fundo.

-Fica calma Anna, vai dar tudo certo- Henry falou e deu um risinho me encorajando.

Nós descemos do carro, T-O-D-O-S do estacionamento ficaram olhando, eu me senti uma tonta, imagina, todo mundo te olhando, agora, a parte que eu não sei é: Eles estão me olhando por causa da minha fama de drogada, ou se é porque estou andando de mãos dadas com Henry.

Mas provavelmente é pelos dois motivos. 

Henry é popular, super popular, andando comigo.

De novo, todo mundo começou a olhar, no  refeitório, na sala, em todo lugar, eu já estava me estressando, quando o sinal finalmente bateu.

Quando sai, um garoto, bateu a mão nos meus livros que caíram, e a pior parte foi que Henry estava na porta me esperando, ele viu a cena e saiu correndo atrás do garoto.

-Ei, ei, ei- Henry gritou segurando a mochila do garoto.

-O que foi mané....ops Henry, o que aconteceu?- Perguntou espantado, como eu disse, todos aqui conhecem o Henry.

-Isso são modos de agir com uma garota?- Perguntou olhando fixamente para o garoto.

-Claro que não, mas ela é uma mané Henry- O menino tentou se explicar, mas vi que Henry ficou nervoso. Soltou o garoto.

-Peça desculpa á ela, agora- Ordenou, e assim se fez, além de pedir desculpa, ainda pegou meus livros do chão.

-Desculpa- Falou. E me entregou os livros.

Assim que ele saiu de vista Henry veio ao meu encontro e comecei a rir, ele ficou sério, mas acho que meio contagiado com minha risada, tentou não rir, mas não conseguiu.

Assim ele me levou pra casa. 

A tarde como todo o resto da semana foi um saco, e hoje, como um belo sábado, eu vou ir visitar me psiquiatra preferido. 

Fui até seu consultório, porque além de atender na clínica ele tinha seu consultório. 

-Olha- Uma moça disse.

-Oi, sou Anna.- Falei.

-Ah, sim o Dr. já está as sua espera.

***

Depois de muito conversar com ele, contei que achava sobre meus sentimentos, eu gostava muito de Joe e Henry, mas como AMIGOS. 

Eu sei que as vezes parece meio estranho mas Joe tem seu jeitão galã de ser, mas ele é um ótimo partido. É meio pegar, e engraçado, mas mesmo assim, é vamos dizer meu melhor amigo.

Henry apesar de se culpar, todos os dias, ele é fofo meigo e gentil, somos tipo aqueles amigos que você tem vontade de beijar na bochecha toda hora de tão fofo. 

Voltei para casa andando. Olhando tudo quando um carro rosa para na minha frente, eu tentei me segurar para não rir, o carro chegava a ser podre de tão rosa. Comecei a rir descontroladamente.

( o carro era mais o menos assim>  )

-Do que está rindo garota?- Uma menina de cabelo castanho liso, preso num coque onde mostrava que atras havia só uma mecha loira. Ela era realmente feia. Tinha os dentes tortos, mas parecia ser riquinnha.

-Você, é bom ficar longe do Henry, sua drogadinha cretina.

Aquilo meu sangue subiu a cabeça. Abri a porta do carro dela.  Para que ela não saísse antes que eu terminasse de falar.

-Olha aqui garota, pra sua informação o que você está fazendo dá cadeia sabia!- Ri irônicamente.- O bom é VOCÊ ficar bem longe de mim e não me chamar mais de drogada. Porque é melhor ser uma ex-dependente do que um patricinha idiota e falsa, Priscila, eu te conheço em tá! E na pequena mente que você tem, se é que tem, deveria ter o minimo senso de que o Henry tem pelo menos bom gosto, pra ficar perto de uma vadiazinha feia igual você. Se liga garota. 

Sai rindo da cara que ela ficou. 

Assim liguei para Joe e contei o que tinha acontecido, então ele me perguntou quem era Henry, e então contei a história desdo começo. Tanto é que ficamos 3 horas e meio conversando.