Ti Amo escrita por Toynako


Capítulo 1
Ti amo


Notas iniciais do capítulo

Notas finais do capítulo foram atualizadas (2020) se puderem dar uma lida ao terminar, agradeceria!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/317415/chapter/1

Título: Ti amo

Autora: Toynako   

Anime: Katekyo Hitman REBORN!        

Casal: Dino x Hibari

Classificação: +18

Gênero: Yaoi / Lemon

Criada em: 10/01/13

 —–x.I.x––

Ti amo

 

 “— Dino, eu te amo..”

Dino Cavallone, poderia ter escutado ou imaginado qualquer frase sair lábios de Kyouya Hibari, menos esta única frase. Pois a meses tentava de alguma forma formar uma relação mais séria com o mesmo, e esse apenas lhe insultava ou agredia. Por isso, a frase dita repentinamente no terraço da escola, o deixou literalmente sem falas. Tanto, que via-o parado mais adiante como um quadro artístico de beleza rara. Onde o sorriso fino enquadrava-se perfeitamente ao olhar penetrante que recebia.

O loiro engolira em seco, sentindo como uma criança na véspera do Natal, no desejo de abrir os presentes e poder divertir-se com o que ganhara. Parecia até mentira, mas via-o a sua frente, até mesmo havia se beliscado para saber se era um sonho ou não.

“— Kyouya, você sente o mesmo que eu.~” – melodiou, dando poucos passos em direção a esse, no intuito de abraçá-lo com força e tomar a boca dele para si.

Todavia, o ato de querer o abraçar não existiu, pois o moreno recuara alguns passos fazendo o outro apenas ficar com dúvidas se seu japonês estava de alguma forma errado. Afinal, era bem mais normal - vindo do Kyouya -, ter entendido o que ele falara de forma equivocada. Ou até mesmo, ter desejado tanto que ele falasse isso que escutou ele falando outra coisa.

“— Posso te tocar, Kyouya?” – perguntou com o sorriso no rosto, ansioso ainda.

“— Escola não é lugar para agir dessa maneira, cavalo idiota.” – respondeu e logo cruzara os braços, olhando-o sério.

“— Ahh.. Por isso.” – fora notável que ficara sem jeito pela repreensão, tanto que levara uma das mãos a nuca, coçando-a de leve “— Então, se estivermos fora daqui, posso!?”

“— Talvez.”

“— Kyouya.~”

A alegria era grande demais, tanto que não conseguira conter em sair correndo de braços abertos parra o abraçar. Era só um abraço que daria, talvez alguns beijos.. Ou quem sabe o empurrar de encontro a parede próxima e tocá-lo um pouco.. Um pouco não havia mal, era o que achava.

No entanto, quando fora o abraçar, o futuro guardião Vongola simplesmente sumira como fumaça, o fazendo tropeçar pelo susto e caindo de cara no chão.

“— Kufufufu.~” – a risada característica podia ser facilmente escutada, mas o dono dessa estava oculto “— Isso foi mais engraçado do que imaginei.” – melodiou, logo desfazendo uma ilusão e mostrando-se diante do loiro.

Mukuro sorria pervertidamente, olhando para o outro no chão com cara de choro e achando mais graça da situação. Afinal, como não achar graça de um chefe mafioso que caia - literalmente - de amores por um garoto mais novo, que por sinal fora seu aluno? Qualquer um veria a graça da situação. Havia feito o certo em aparecer no colégio Namimori para ver como as coisas estavam. No inicio pensara em provocar a ira de Hibari, mas assim que vira o Cavallone andando em direção ao terraço, na obvia procura deste, não conteve-se.

“— Você..” – vociferou baixo Dino, sentando-se no chão e olhando irritado para o garoto ali “— .. Não existe nada mais útil a fazer não!?” – alterou a voz.

O chefe Cavallone estava irritado, visivelmente irritado. Onde erguera-se as pressas, ajeitando as roupas. Não era para menos, o sonho dele de escutar a pessoa que gostava retribuir os sentimentos acontecera-se a momentos atrás.. Devia ter imaginado que era falso, era bom demais para ser verdade.

“— Sinceramente?” – indagou, mas só vira o olhar dourado mais irritado o fitando, acabando por dar de ombros “— Não. Kufufufu.~”

“— Maldito..”

Normalmente, o loiro ficaria calmo, mas diante de saber que o que mais queria que acontecesse, fora falso, não tinha mais controle de suas ações. Correra então para cima do garoto, com o punho erguido para desferir um soco na face desse. Onde Mukuro facilmente desviara do golpe, só não esperava que ele tropeçasse ao fazer isso, acabando por cair por cima de si.

O baque dos dois no chão fora forte, pior ainda para o ilusionista que teve o corpo pesado do mais velho caindo sobre si.

“— Saia!” – mandou Mukuro, perdendo o sorriso que sempre tinha.

“— Aí..”

Dino tentara se afastar um pouco, mas acabou distraindo-se com os olhos bicolores dele. Eram estranhos, e se visse de perto dava até medo a numeração no vermelho! Mas, tinha um pouco de charme, e combinavam com a fisionomia do futuro guardião ali. Acabou que não movera-se, ficando sobre ele apenas o observando de modo curioso - e porque não, um tanto encantado em vê-lo de perto.

“— Saia de cima de mim, Cavallone.” – voltou a mandar, empurrando-o um tanto de si “— Vá atrás do Hibari se quiser algo do tipo.”

Fora só escutar o nome desse novamente, que seu encanto pelo que estava sob si se perdeu, voltando a ter a raiva pelo mesmo. Segurara firme as mãos dele, prendendo-as ao lado do corpo.

“— Agora, você não me escapa.”

“— E pretende o que, Cavallone? Me beijar? Largue-me de uma vez.” – era visível seu desconforto.

“— Quem sabe, assim aprende a não brincar com os sentimentos dos outros.” – mentiu a ameaça.

O futuro guardião da névoa não queria admitir, mas a sensação do corpo do outro sobre o seu havia o instigado bastante. Talvez por ser novo e estar em uma fase onde se sente mais desejos, só que nesse momento, temia e queria um beijo do homem que lhe prendia - eram os hormônios juvenis. Por isso tentava se soltar, mas vendo claramente que não possuía força a mais que ele, respirara fundo fechando os olhos por um instante.

“— O que está acontecendo aqui?” – a voz de Hibari soou, onde o mesmo aparecera na escadaria que dava ao terraço.

Dino rapidamente afastara-se, onde acabara tropeçando e caindo sentado ao lado do outro, logo erguendo as mãos como se implorasse por sua vida. Já Mukuro, apenas virara o rosto, olhando quem tinha chegado e dando um suspiro frustrado.

“— Atos impróprios como esses são proibidos..” – ameaçou raivosamente, já pegando suas tonfas “— Irei morder todos até a morte.”

“— Não! Kyouya espere, é um mal entendido!” – pediu desesperadamente, já vendo-o correr em sua direção.

Sem mais jeito - e não querendo morrer por conta da fúria dele -, tratara de levantar-se as pressas, pegando o chicote para evitar o ataque direto. Só não esperava que ele completasse lhe dando um chute nas pernas, o fazendo cair no chão. Não era culpa sua estar atrapalhado, não havia nenhum dos seus homens ali para dar apoio moral.

Quanto a Mukuro, esse se afastara já da luta, aproveitando-se claramente que o irritadinho não tinha pego a si como foco da ira inicialmente. Dessa forma pode sair do terraço sorrateiramente.

Gays.. ” – pensara ao descer as escadarias, acabando por rir da situação.

“— Pare Kyouya, eu te amo!” – voltara a pedir exasperadamente, já erguendo as mãos para evitar ataque no rosto.

“— Mas estava no chão com outro, idiota!” – reclamou, contendo-se para não atacá-lo “Mentiroso.. ”

“— Eu estava tão feliz! A culpa é sua também por só me bater...”

“— Feliz com ele?! Você é meu! ” – vociferou.

Hibari empurrara o loiro para o chão, ficando sobre esse e levando de imediato os lábios ao pescoço dele, mordendo-o com força. Estava irritado no fim das contas.

“— Ky-Kyouya...” – mordera os próprios lábios, fechando os olhos com força por conta da dor sentida, mesmo que no fundo, a sensação dele estar sobre si e fazendo isso superasse qualquer coisa.

A cinco meses estava tentando qualquer coisa com o Kyouya, e esse apenas falava seus típicos 'talvez', e o enrolava claramente. Houve apenas um único beijo nesse tempo todo, que fora quando se declarara a ele. Na ocasião agira por impulso e o beijara a força, o que resultou em uma semana no hospital por ter deslocado o braço no ataque de raiva dele.

Só não desistia por saber de uma única coisa sobre o menor. Se fosse realmente incomoda a sua presença, ele simplesmente o afastaria na base das tonfadas. Como esse simplesmente esquivava-se das perguntas, ou dos toques, dava-lhe chances de conseguir o que queria.

“— Kyouya.. Ti amo.”

Mesmo diante da mordida que cada vez mais piorava, levara uma das mãos a cabeça dele, afagando-o com carinho. Gostar de alguém tão irritadiço, era algo difícil, ainda mais por aparentemente ele não estar interessado em sentir prazer.

“— .. Idiota.” – murmurou baixo, acalmando-se um tanto.

Mesmo diante de estar cravando os dentes ele - literalmente o mordendo até a morte -, o loiro parecia calmo. Por isso afastara os dentes, substituindo pela língua, lambendo a área ferida. Quando notara, já estava beijando a pele lastimada de modo singelo. Respirara fundo então, acalmando o restante que faltava e ficando a observá-lo intensamente.

“— Não aconteceu nada..” – falou mais calmo Dino, para que ele entendesse essa parte.

A mão que antes usava para afagar a cabeça fora para o rosto, acariciando-o, deslizando o polegar pelos lábios dele. Aparentemente, o guardião não estava fugindo do seu toque, e se fosse prestar a atenção, esse havia dito que pertencia a ele.

“ Kyouya gosta de mim..?” – perguntou-se em pensamentos, sorrindo de leve.

“— Hunf.” – soltou um muxoxo, onde aninhara-se de leve o rosto de encontro a mão.

“— Posso te beijar..?”

“— Não pergunte essas coisas, idiota.”

Dino olhara-o bem, na dúvida se agia ou não dessa vez. Já tinha tido o braço deslocado e não fora nada agradável a dor. Todavia, perante o ver fechando os olhos levemente, simplesmente não pode se conter em o abraçar com força, puxando a cabeça dele em direção aos próprios lábios.

Tantas noites sonhara com um beijo dele, a inexperiência visível que tentava aprender o que se deve fazer e acompanhar.. Beijara-o profundamente de modo lento, aproveitando cada segundo do calor e umidade da boca dele.

Hibari não fugira de quando fora beijado, apenas apoiou uma as mãos ao lado da cabeça dele no chão para ter apoio. O motivo de estar fazendo isso, ainda não compreendia direito. Havia apenas ficado furioso demais em ver outra pessoa - ainda mais aquele ilusionista - junto do loiro. Ele gostava de si, não era? Então não precisava ir mais atrás de ninguém.. Mesmo assim ele estava em uma situação um tanto estranha com o outro.

Poderia ser só sensação de posse o que sentia, mas isso não explicava o porque do beijo dele ser tão intenso, de a si buscar o contato da língua na sua, de sugar-lhe os lábios. Quando sentira a mão que estava em suas costas, descer de modo ousado para a cintura e após isso para suas nádegas as apertando, acabara interrompendo o beijo por conta do estranho prazer que trespassara pelo seu corpo.

“— Kyouya.. Hoje é o dia mais feliz da minha vida.” – falou com um sorriso sincero nos lábios, não poupando esforços e tocar-lhe onde e como podia.

“— Porque..?”

“— Porquê o Kyouya está sobre mim me beijando, isso é perfeito! E ainda me marcou nos ombros.. Você me ama.~”

“— .. Idiota.”

“— Também te amo.~” – sorrira mais, abraçando-o com força novamente.

O loiro sabia que essa era a forma do mais novo dizer que gostava de si e agora, uma barreira entre os dois havia se quebrado e poderiam ficar mais juntos ainda. A partir daí, conseguiria mais espaço no coração do futuro guardião onde teria que ter paciência nas suas ações e escolhas..

Todavia, valia a pena.

 

FIM

(10/01/13)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Heya~
Agradeço por terem lido e ficaria contente se deixassem um comentário sobre o que acharam!
Esse ano (2020) comecei a fazer commissions de fanfics, se tiverem interesse deem uma olhadinha~

Commission de Fanfics

— Tabela de preços:

> 1.000 palavras -> 20 reais
> 2.000 palavras -> 25 reais
> 3.000 palavras -> 30 reais
> Acima de 4.000 palavras negociar sobre preço.

> Observação: A quantidade de palavras pode ser alterada para finalização da história, sem custos adicionais. Ex: 1000 palavras virar 1100 palavras.

— Qual gênero é permito?

> Ação; Amizade; Angust; Aventura; Comédia; Crossover; Darkfic; Death Fic; Drama; Ecchi; Ficção Científica; Furry; Humor; Humor Negro; Lemon; Paródia; Poesia; Romance; Shoujo-ai, Shounen-ai; Songfic; Suspense; Terror; Tragédia; Universo Alternativo e Yaoi.

> Basicamente todos, no entanto conteúdo adulto +18 apenas no gênero Boys Love/Yaoi.

> Conteúdo adulto não pode ser comissionado por pessoas menores de 18 anos.

— A fanfic após finalizada será postada no Nyah e Spirit. Caso queira que esta seja de teor pessoal, será cobrado 10 reais a mais do total, até 3.000 palavras. Após isso negociar sobre.

— O prazo para a entrega da fanfic (até 3.000 palavras) será de até dois dias úteis. Acima de 4.000 palavras negociar sobre prazos.

— O pagamento será realizado no ato do pedido, via Paypal, da preferência do cliente. Para pedidos acima de 4.000 palavras, pode haver dois parcelamentos.

— Será conversado a respeito da commission apenas por Twitter: @Toynako.