Um Jeito De Amar escrita por Mary


Capítulo 47
Era só ir e pronto...?


Notas iniciais do capítulo

Como eu venho dizendo a alguns dias atrás, aqui estão as sinopses das novas histórias. Lembrando, que vocês escolhem qual eu vou postar ou se eu posto as duas.
Fugitivos - Uma civilização há muito tempo descoberta. Humanos contra seres muito mais poderosos. Vidas perdidas por uma guerra. Rebeliões. Quem sobreviveu no passado, hoje foge como rato.
Uma garota e seu Guardião com um futuro medonho em suas mãos. Presos um ao outro por uma marca idêntica. Enfrentarão muito mais que um romance conturbado. Juntos terão que liderar toda uma civilização de volta aos tempos de paz.



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Por Serena Woods.

            O que foi que eu fiz o que foi que eu fiz? O que é que eu tenho na cabeça? Qual é o meu problema? Por que eu tenho sempre que complicar as coisas desse jeito? Era só ir e ponto final. Dizer que queria ficar com ele de qualquer jeito, em qualquer lugar. Mas não. Como eu sou estúpida! Que ódio de mim mesma.

            Eu estava praticamente correndo pela rua, a bolsa no ombro. Não percebi que tinha começado a chover e também nem vi para onde estava indo. Só me dei conta de onde estava quando meus pés afundaram na lama do parque.

            Eu amava tanto aquele lugar. Tinha passado muita coisa aqui, com Zack, sozinha. Momentos felizes e tristes.

            Sentei no banco, a chuva forte encharcando minha roupa. Fiquei ali, observando o parque deserto, a água lavando a grama. Ponderei os prós e contras de ir com Zack.

            Coisas contra: medo de ficar sozinha, medo de não me acostumar, medo do assédio das fãs enlouquecidas.

            Coisas a favor: Zack, ficar com ele, ter um emprego, Zack, viajar e conhecer lugares novos, fotografar, fotografar Zack.

            Meu Deus, como eu sou idiota! Agora que paro pra pensar, eu vejo que a resposta que eu tinha que dar era obvia. Mas eu sou muito burra!

            Soltei um gemido e encostei a cabeça nos joelhos. Nem sei quanto tempo fiquei assim, mas parou de chover. Ergui a cabeça e percebi que a chuva ainda molhava o parque. Estranho.

            Então olhei para cima.

            - Oi.

            Zack estava parado ao meu lado, segurando um guarda-chuva sobre a minha cabeça. Ele estava lindo, com a mão no bolso da jaqueta. Só então percebi que estava com frio e senti uma necessidade intensa de me esquentar. Levantei e abracei-o com força.       

            - Me desculpe!

            Eu tive que gritar, porque parecia que a chuva estava ficando mais forte. De repente um trovão.

            Dei um pulo no banco. Para o meu desespero, foi um sonho. O pior de tudo, é que eu tinha dormido apoiada nos meus joelhos, debaixo de uma tempestade... Que tipo de merda eu tenho na cabeça?

            Levantei e corri de volta para casa.

            Quando abri a porta do apartamento, ouvi minha mãe e Jared conversando e soltando risadinhas. Engoli o choro e passei por eles de cabeça baixa.

            - Oi.

     - Querida, você está bem? Por que está toda molhada? Você não estava na casa do Zack?

            - Sim mãe. Desculpe, eu preciso trocar de roupa.

            - Espere Senny, você estava chorando?

Não parei para responder, corri para o quarto e tranquei a porta. Nem tirei a roupa molhada, deitei-me no chão, me enrosquei em uma bola e chorei até dormi.


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Notas finais do capítulo

Comentem, sim?
Aqui a segunda sinopse:
Pessoa Certa - Você já parou pra pensar nas inúmeras coisas que acontecem enquanto você fica ai, deprimida, pensando em porque tudo na sua vida é péssimo? Eu já, e sabe o que eu fiz? Larguei tudo. Mudei. Para melhor. E agora? Bem, agora eu busco algo que me interesse de verdade, algo muito, muito grande... Algo como finalmente terminar meu livro... Ou algo como fazer meu ex largar do meu pé. Mas talvez, só talvez (perceba que eu não sou a pessoa mais cheia de certezas do mundo) eu precise de alguém que fique comigo, mesmo sabendo do que eu trabalho, mesmo conhecendo minhas manias (e tendo me salvo delas) e que não se importe com meu jeito anti-normal de me vestir. Algo, que se quiser saber, mora no apartamento de frente ao meu. Algo que quando me conheceu jogou uma caixa na minha cabeça. Algo (ou alguém) que simplesmente não consegue ficar vestido. E que tem uma estranha aversão pela palavra não.



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