Na manhã seguinte, acordei com Johnny abraçado a mim, com o rosto sobre meus cabelos. Levantei devagar para não acordá-lo, e me vesti. Apanhei as chaves do Chevelle, e Sai do quarto, trancando a porta.

Entrei no carro, e me dirigi até a estrada. Procurei uma musica interessante na radio, e deixei tocar. Aumentei o volume no Maximo, e me diverti cantando até chegar ao meu destino.

Fui até uma loja de armas. Comprei uma pistola 45, com balas. Voltei para o carro, e dirigi até uma lanchonete onde comprei café da manhã. Voltei para o hotel. Desci do carro, e guardei a pistola no coz da calça jeens.

Abri a porta devagar, e encontrei Johnny sentado na beira da cama, com o cotovelo sobre o joelho, cabeça baixa e a mão sob a barba mal feita. Ele franziu a testa e disse:

-Onde esteve?

-Fui buscar nosso café da manhã! –deixei o lanche sobre a mesa-

Virei-me sorrindo e o encarei. Ele ficou sério, e me olhava com olhar de interrogatório.

-O que foi? Pensou que eu tivesse te roubado?

-Pegou as chaves do meu carro...

-Não se preocupe, não infringi nenhuma lei de transito! –sorri e andei até, e lhe dei um beijo-

Johnny me olhou desconfiado. Virei-me e andei em direção ao banheiro. Ele me chamou...

-Annie...

Virei-me e o encarei.

-As chaves... –ele estendeu a mão-

Revirei os olhos e retirei as chaves do bolso, e lancei-as em suas mãos. Fui até o banheiro, fechei a porta, e retirei a arma da cintura colocando-a dentro de um saco plástico e deixando-a dentro da caixa de descarga.

Tomamos nosso café juntos, e depois pagamos o hotel voltando a pegar a estrada.