Apenas... Uma Loucura De Amor escrita por LeryClea


Capítulo 1
The Beginning


Notas iniciais do capítulo

BAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH Konnichiwa Minna-San Estou Aqui Com Uma FanFic Que Me Deu Na Telha de Escrever, Ela Já Está Pronmta Então Não Demorarei Muito Para Postar, Será Dividida Em Apenas 2 Capitulos... Espero Que Gostem.
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Boa Leitura!!



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A dor tinha tomado o meu corpo, eu estava estirada em uma pedra, que estava molhada pela chuva, uma pedra enorme, estava frio, senti que todos os meus ossos estariam quebrados, senti um líquido quente em meu rosto, deveria ser o sangue. Até que esse líquido conseguiu tampar a minha visão, por um minuto vi toda a minha vida passar na minha frente...

LEMBRANÇAS...

Era o meu primeiro dia naquela cidade, não queria ter me mudado, mas era necessário, mas eu trouxe o meu amigo comigo.

- Misa é melhor a gente conhecer direito a cidade – Lawliet estava nervoso e com medo de andar por ai sozinho.

- Calma L, daqui a pouco vou fazer compras ai você me acompanha e a gente conhece melhor a cidade está bem? – sorri tentado incentivá-lo.

- Está bem – Lawliet disse sem muita empolgação.

Estávamos caminhando pelo quarteirão de minha casa. Lawliet era meu amigo desde muito tempo, ele tinha a minha idade, 17 anos, estávamos cursando o 3º ano do ensino médio, logo após as férias que nos mudamos para cá, Lawliet para mim é como um irmão, está sempre comigo, me apóia, e sempre que pode me ajuda, faço o mesmo, mas não há como ser tão perfeita quanto o Lawliet, sua aparência pálida, era linda, ele costumava andar curvado, com as mãos nos bolsos, seus cabelos eram negros como o céu da noite sem estrela alguma, não sei por que, mas, desde que éramos crianças ele tinha essas olheiras, que de certo modo o deixava mais atraente, nós nos conhecemos desde os 10 anos quando estudamos juntos em um colégio particular, ele era o único que tinha amizade comigo, ninguém nunca gostou muito de mim, e L era sempre excluído de tudo pelo seu jeito estranhamente adorável e também por ele ser Americano, algumas pessoas daqui tem preconceito com pessoas que não são japonesas, e foi por causa disso que ficamos tão amigos, hoje o considero parte de mim, a parte sem a qual não viveria, depois de cada um freqüentar a casa do outro nossos pais ficaram amigos e com isso sempre viajamos juntos, Lawliet terá que voltar ano que vem para Kanagawa, e eu terei que continuar morando aqui em Toyama.

- Misa, vamos entrar naquela loja de doces, por favor? – Lawliet me implorava, ele tinha um tipo de vicio por doces, que me assustava.

- Vamos sim L, mas não é pra assaltar a loja viu – ri e Lawliet também.

Ao adentrarmos a loja, avistei um rapaz, com os cabelos castanhos, alto, lindo, não sei ao certo como descrevê-lo, mas era encantador o fitei intensamente até que avistei seus lindos orbes mel, olhando diretamente para mim, senti minha face aquecer, e um calor percorrer o meu rosto, desviei o olhar.

- Huum, Misa não perde tempo. – Lawliet debocha da situação na qual me encontrava.

- Cala a boca – Sussurrei para ele, tentado disfarçar.

- Ta, não está mais presente quem pronunciou tal proeza. – Lawliet recuou.

Ri. O lindo rapaz que e avistei estava comprando algum doce, fui até a cessão que ele estava.

- Olá – sorri amarelo o fitando com um brilho no olhar.

- Oi – disse, seco.

- Sou Amane Misa, me mudei recentemente para cá, é um prazer conhecê-lo. – me apresentei, eu precisava de certo modo saber ao menos o nome daquele lindo rapaz.

- Sou Yagami Raito, o prazer é todo meu. – disse indiferente – porque se mudou justamente para cá?

- Meus pais se separaram e eu vim para cá com a minha mãe. – disse por vez.

- Entendo, - suspirou – bom, tenho que ir, até mais. – despediu-se

- Até mais Raito... – senti minhas pernas fraquejarem, um sorriso perambular por minha boca.

- A para, se apaixonou por ele? – Lawliet me encarava.

- Ah... – soltei um leve suspiro – ele é tão lindo.

- Não foi isso que eu perguntei. – disse rudemente.

Saímos da loja, Lawliet estava com duas sacolas cheias de doces.

- Onde será que ele mora? Estuda? Será que ainda estuda? Qual será a idade dele? Ele parece ter uns 17 ou 18 anos também... – meus pensamentos eram altos, altos demais.

- Misa, esquece esse menino você só o viu uma vez e esta desse jeito? – L estava agindo estranhamente.

- Ai L, ele mexeu comigo, sabe...

- É melhor a gente voltar para sua casa, já está tarde. E amanha nós começaremos a estudar. – era verdade, já estava tarde, e finalmente iríamos estudar, estava muito ansiosa.

 Chegamos a minha mais nova casa, era incrivelmente grande, não sei por que a minha mãe quis algo tão enorme assim. Se só morávamos eu, ela e o Lawliet, a casa era de dois andares totalmente estilizada nos costumes japoneses, com uma garagem e dois carros nela, o de minha mãe e o meu, mas no momento não podia usar o meu.

Me direcionei ao banheiro precisava descansar ainda mais depois da viagem demorada que tivemos e eu ainda fui inventa de andar pela cidade, mas o ponto positivo foi encontrar o Raito... Aquela luz divina que Kami-Sama enviou para mim.

Após o termino do banho fui jantar.

- Itadakimasu – todos nós pronunciamos em um uníssono.

- Então crianças gostaram daqui? – Minha mãe perguntou.

- Sim, senhora Amane, a Misa até se apaixonou... – Lawliet fofocou.

- LAWLIET CALA A BOCA – escandalizei totalmente envergonhada.

- Mas já filha? – minha mãe disse rindo.

- Ah mãe o Raito é lindo e...

- O Yagami? – minha mãe me interrompera.

- É-eer... Come sabe? – perguntei realmente curiosa.

- Conheço os familiares dele ele é muito popular, e super inteligente, ganhou varias bolsas para faculdade, mas ele dispensou todas, ninguém sabe por que, ele disse que pretende só estudar até o terceiro ano, porque depois não dará mais, - minha mãe descreve a vida de meu adorável Yagami para mim. – sua mãe disse que ele ficou muito diferente de um tempo para cá, e passou a ser seco e rude. – termina.

- Mas talvez eu possa adocicar o coração dele. Mãe a senhora sabe onde ele mora? – perguntei.

- Sei sim, amanha eu vou lá visitá-los aproveito e os levo, assim eles conhecem a minha família.

- AAAAAAAAAAH Mãe, Obrigada – corri e dei um abraço nela.

- Não há de que Misa, agora vá se recolher que amanha vocês acordam cedo – Minha mãe apontou para mim e para Lawliet.

Como ordenado, fomos para nossos distintos quartos para repousar até o amanhecer.

- Misa, Misa – Lawliet entrou no meu quarto gritando e batendo com uma colher de pau em uma panela – Hora de acordar.

- Ai, L PARA DE FAZER BARULHO. – Gritei ordenando-o.

- Está bem. – ele para. – mas vamos logo, que você tem que tomar café da manha e tomar banho.

- Esta bem, já vou – afirmei.

Tomei o meu café e em seguida fui para o banho, não demorei muito, pois não queria me atrasar para o primeiro o meu dia de aula. Logo me arrumei e fui para a escola.

- L, estou feia? – perguntei nervosa.

- Misa, você é linda, então provavelmente hoje você está bela, totalmente magnífica. – Lawliet disse, me deixando totalmente envergonhada, mas me pareceu sincero.

- O-o-brigada, L. – sorri.

Nos direcionamos para a escola a pé, não era muito longe de minha residência, ao chegar ainda não havia ninguém, na verdade só algumas pessoas, tínhamos chegado um pouco cedo demais, mas antes cedo do que atrasado. Fomos até a secretaria onde recebemos um guia onde dizia a sala, a matéria e o horário de cada aula, Lawliet e eu ficaríamos separados de quase todas as aulas, só teríamos aulas juntos umas três vezes por semana, mais alunos chegam e o sinal toca me despedi de Lawliet e fui para a minha sala.

- Ai onde será que é? Estou confusa – eu dizia enquanto andava e olhava para o papel em minhas mãos, fui andando até que bati em algo sólido – Ai – disso junto ao menino que esbarrou em mim – Me-e d-descu-u-ulpa – gaguejei ao ver que tinha esbarrado em Raito.

- Não que isso eu que me desculpo. – ele dizia com uma voz extremamente doce.

- Ah... Será que você poderia me ajudar? Eu tenho que ir para aula de química e não sei ao certo a sala – choraminguei em forma de pedido.

- Claro, estou indo para a minha aula de química também, que coincidência. – sorriu para mim calorosamente.

Caminhamos até a sala e adentramos, falei com o professor que fez com que eu me apresentasse para turma já que eu era nova na escola, após pagar este mico fui procurar um lugar.

- Sente-se aqui senhorita Amane – disse Raito, acendi e me sentei ao seu lado, na turma todos sentavam em dupla.

- Obrigada senhor Yagami, mas pode me chamar de Misa. – sorri.

- E você pode me chamar de Raito. – soltou um riso.

Conversamos quase a aula toda, nem prestamos atenção na matéria, mas valeu a pena, foi bom para mim.

- Porque você não almoça conosco? – perguntei.

- Conosco quem?

- Eu e o L. – disse. – ele é um velho amigo meu, acho que você vai gostar dele.

- Não, preferia ficar só com você sem companhias – Raito disse, virando o rosto para ir embora.

- Tudo bem! Eu falo pro L ficar com outra pessoa hoje. – indaguei. – só um momento. - Peguei o celular e disquei os números de Lawliet.

- L !

- Oi?

- Vou almoçar com o Raito, me desculpe.

- Mas Misa, hoje é o nosso primeiro dia de aula, não conheço ninguém, vou ficar sozinho e você sabe que eu não tenho muitas amizades.

- Eu sei Lawliet, mas vou mesmo assim, beijos. – Desliguei.

- Vamos? – perguntei a Raito.

- Claro – respondeu.

Fomos para o refeitório pegamos nosso almoço e fomos para um lugar um tanto distante da multidão.

- Que legal a sua mãe conhece meus familiares – comentou.

- Verdade, mais um motivo para ficarmos juntos – escapou da minha boca sem querer. Corei.

- Motivo para ficarmos juntos é? –  Raito perguntou arqueando uma sobrancelha.

- Éer... A-ah – Raito riu após o meu constrangimento.

- Melhor trocarmos de assunto.

- Concordo. – ficamos o recreio todo conversando, conheci mais dele e ele mais de mim, Raito passou a ser doce, e carinhoso comigo, não parecia aquela pessoa que minha mãe disse, ele não fora mais seco comigo desde então. O sinal bate novamente para irmos para a sala, teria mais duas aulas e depois iria embora. Raito me acompanhou até a minha sala.

- Misa, se você quiser que eu leve-a para casa...

- CLARO – Respondi rapidamente.

- Então ta. Até mais Misa-Misa!

- Até mais Raito. – disse derretidamente.

Após o termino da aula fui correndo em direção ao portão da escola e lá estava, Raito parado me esperando.

- Vamos?! – Disse ao chegar perto dele.

- Sim – disse por vez. Caminhamos ate a minha casa já estava no final da tarde tínhamos parado algumas vezes para conversar mais. – Bom, chegamos melhor eu ir.

- Éer... – disse mexendo nos meus dedos nervosa. Sem que nada me parasse agi por impulso e dei um abraço em Raito, o qual foi correspondido – Tchau Yagami Raito.

- Tchau... Misa-Misa. – Raito despediu-se e foi embora. Entrei em casa toda sorridente. 

- Misa cadê o L ? – minha mãe me pergunta. Aé verdade, o L.

- Não sei mãe – disse arrependida – eu vim com o Raito não falei com o L depois do recreio. – fiquei cabisbaixa.

- Eu sei Amane – minha mãe nunca me chama pelo sobrenome, a não ser que seja serio – ele me ligou e disse que ia dar uma volta, porque a Senhorita tinha vindo com o Raito e deixou ele sozinho. E não vamos na casa dos Yagami hoje.

- Ah mãe você não entende – disse me jogando no sofá – eu estou realmente sentindo algo pelo Raito e não posso deixar que por L ser anti-social e solitário me atrapalhe.

- Ah você não quer que eu atrapalhe o seu romancinho com o Raito, Misa? Me desculpa se você quis que eu viesse para cá para que você não ficasse sozinha e é assim que você agradece? Excluindo-me por um cara qualquer que você mal conhece? Pois bem, só não venha lembrar de mim quando precisar.

- L eu... – Lawliet saiu do cômodo que estávamos. – Mãe porque você não me disse que ele estava ai? – iniciei o meu choro. Não agüentaria ver L daquele jeito comigo.

- Misa você tem que entender que o L gosta muito de você e não quer que se afaste por causa de outro menino. – minha mãe disse tanto me confortar – vai conversar com ele, vai? – assenti e fui em direção a seu quarto.

- L?! – bate na porta chamando-o

- Sai daqui. – ele estava furioso.

- Por favor L eu... – minha voz falhou e meu desespero aumentou comecei a chorar. Ouvi a chave destrancar a porta e L surgir.

- Ai Misa, porque faz isso comigo? – diz em um choramingo. E me puxa para um abraço recolhedor.

- Me desculpa L eu sou uma pessoa horrível e pensei mais em mim do que em você, e você sempre esteve comigo e...

- Xiiih... – L me interrompe – para de se desculpar está bem? Vamos fingir que nunca aconteceu. - L se sentou em sua cama e me deitou a seu lado eu estava com a cabeça em seu peito, ali repousada, estava confortável e meus olhos pesaram e não os impedir que se fechassem e assim eu dormisse.

Acordei no meio da madrugada, era melhor eu ir para o meu quarto, tentei me levantar sem fazer nenhum barulho.

- Misa – ouvi o chamado de L quando estava na porta – fica, por favor – aquele pedido de L de certo modo, me despertou algo, ele não é de pedir para que eu fique com ele, ainda mais ele que nunca gostou de dormir comigo, dizia que era estranho que iam pensar coisas. Apenas atendi ao pedido e fiquei, deitei-me ao seu lado e novamente adormeci.

Fora a primeira vez que eu acordava primeiro que L, levantei-me e acordei-o, fomos tomar café da manha, já estávamos bem um com o outro.

- Dormiu bem, Misa? – L pergunta curioso.

- Sim, e você?

- Ótimo. – sorriu para mim. Tomei um banho e logo fomos para a escola. – Misa, vai ficar comigo no recreio hoje não é?

- Sim L, vou chamar o Raito para ficar conosco dessa vez. – L me olhou estranho, mas ignorei.

Já tinha assistido à aula, estava no recreio, tinha que convencer Raito a passar o recreio comigo e com L. Tinha o convencido a ficar conosco, ele e L se relacionaram muito bem, e foi assim todos os recreios em diante. Tinha já se passado um mês que eu estudava no colégio Koukou, e juntamente com isso o meu sentimento por Raito aumentou, estava disposta a fazer o que for possível para tê-lo ao meu lado.

- Raito eu preciso conversar com você. – disse logo após sentar-me ao seu lado na classe.

- Está bem, na hora da saída nós damos uma volta e você fala. – assenti.

Já estava na hora da saída avisei a L que falaria com Raito e por isso não iria com ele para casa e pedi para que avisasse a minha mãe. Raito e eu estávamos andando pelas ruas, não se avistava ninguém, apenas nós, sentamos em um banco.

- O que queria falar comigo? – questiona.

- Bom, vou direto ao ponto – comecei, - Raito desde a primeira vez que o vi, não sei como explicar, mas... Senti algo diferente, algo que jamais sentira, e sinto-me na necessidade de lhe contar, Raito, o sentimento que tenho por você é muito forte, mesmo sem ao menos nos conhecermos direito, posso afirmar que o que sinto é amor, pois acredito fielmente nisso – avistei os orbes de Raito se arregalarem – preciso contar-te que o que sinto é verdadeiro, eu realmente o amo, e adoraria que meu amor fosse correspondido, mas se não for possível entenderei perfeitamente, pois ninguém é obrigado a corresponder o amor de outro, mas quero deixar claro que o amo, e esperarei o tempo que for para tê-lo ao meu lado e me acompanhar neste rumo da vida, - suspirei – você tem a total liberdade para escolher, gostaria que no momento não falasse nada, apenas ouça. Agora me vou embora, gostaria que me acompanhasse – Raito assentiu – e se possível amanha você me desse sua resposta.

- Está bem, - afirmou – agora é melhor irmos que está muito tarde. – terminou.

Caminhamos até a minha casa, nos despedimos e adentrei a residência.

- Misa, quero conversar com você – L disse.

- Está bem, vamos para o seu quarto. – Lawliet assente e vamos em direção ao cômodo. – Diga?

- Misa, você se declarou para o Raito? – Lawliet perguntou chateado.

- Sim L. – disse por vez.

- Eu não acredito que fez isso Misa, ele não é o cara certo para você.

- E como você pode saber disso?

- Eu vejo isso, ele não te ama como você o ama.

- L, eu o amo é o suficiente, desde que ele esteja comigo.

- Não Misa eu não gosto dele, não perto de você.

- L você não manda na minha vida eu a decido.

- Mesmo assim, eu quero o seu bem, quero que seja feliz com alguém que te ame.

- L, o Raito pode aprender a gostar de mim e ...

- Não, não pode – Lawliet me interrompe falando furiosamente.

- Porque não pode? Porque você está tão nervoso? Porque tem tanto ciúmes do Raito? – Questionei.

- Porque eu amo você Misa, não quero que fique com ele.

- Você o que? – me surpreendi.

- Eu amo você, e quero que fique comigo e não com o Raito – L gritava.

- Mas L... Você sempre foi meu melhor amigo como... Como assim gosta de mim?

- Eu não sei simplesmente estou apaixonado, e não é de hoje. – disse por fim.

- Desculpa L, não posso corresponder ao seu sentimento... – disse cabisbaixa.

- Eu sei Misa, por isso nunca revelei isto para você, eu sei que sou rejeitado, que jamais conseguiria algo, nem com você e nem com ninguém que eu realmente amasse.

- L eu...

- Misa, amanhã é sábado, desejo-lhe boa sorte com o seu amorzinho. Mas partirei assim pela manha, não agüento vê-la com outro. Espero que consiga se cuidar sozinha. Agora se não for muito incomodo da minha parte, se retire do meu quarto, por favor? – L estava diferente, estava raivoso, furioso, nervoso, triste... Não era o Lawliet que eu conhecia.

- Está bem. – disse, com a voz falha, iniciando um choro – eu sinto muito, muito mesmo. – disse por fim.

- Não sente mais que eu. – disse seco. – Boa noite Misa.

- Boa noite L. – me retirei do quarto e fui para o meu cômodo.

Ao deitar na cama, senti meus olhos se inundarem de lagrimas, meu corpo tremia, o choro tomava conta de mim, como pude jamais enxergar o que Ryuzaki Lawliet sentira por mim? Como pude ser tão ingênua e insensível a ponto de não enxergar tal proeza? Como poderei caminhar nesta estrada chamada vida sem o meu fiel escudeiro, guerreiro, companheiro, amigo, irmão... Ao meu lado? Será que vale a pena perder L pelo Raito? Será que a vida é tão injusta a ponto de não me deixar ficar com os dois? De fazer com que eu tenha que escolher apenas um? Escolher entre o amor de minha vida e o meu melhor amigo? Por um momento queria ser inexistente, queria que nunca tivesse conhecido o amor, está fútil desgraça atingirá em cheio o meu coração armagurado, mas... Cada um tem a sua escolha fiz a minha, a de L é viver, sem que sofra assistindo de camarote a minha felicidade. Eu o entendo, não agüentaria ver a pessoa que amo nos braços de outra, pois bem L, só não se esqueça que eu o amo e ao partir levará parte de mim. Será que conseguirei viver? Com a vida aprendemos, vou ver como me saio sem ele. Meu travesseiro estava encharcado de lagrimas, senti um arder em meus orbes, que se aliviava ao cerrar os olhos, e assim permaneci, tentado pegar no sono, minha mãe prometeu-me que acordar-me-ia assim que L despertasse, fico mais tranqüila, assim poderei me despedir em sua partida causada por mim.


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Notas finais do capítulo

*desviando de pedras e tapando os ouvidos das vaias* Sim Eu Sei Tá Péssima Née? Maas Por Favor, Comentem Me Digam a Sua Opinião é Muito Importante Para Mim !!
Kissuuuus Obrigada Por Ler =*



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