Os novos vampiros sentem fome de inocência

Eles me encontram tão facilmente, são tantos

Dentro de mim violam a pureza

Roubam lagrimas de sagues

Para deixarem-me sobre o berço do sofrimento

Meus olhos  vazios reconhecem

Toda  a falta de esperança dos

Meus sonhos tristes e inertes

Viver em dor e algo que conheço

Cada grito pedindo ajuda, ninguém escuta.

Minhas unhas  se quebram na parede

O medo de voltar para casa

Acompanhando-me no caminho de volta da escola

 Tudo recomeça, algumas preces por vingança

Chorando sozinha em silencio

Eu queria poder dormir, não posso

E afasta-me das luzes,

Para tocar meu corpo jovem

E me usa para realizar cada um dos seus desejos

Meu quadril é pequeno, corpo frágil e peso pouco

Tão facilmente atirada contra a parede, por que o excita

Rasga minha carne machucando a parte de mim

Arranca um pedaço de minha pele com seus dentes

Eu sou só mais um brinquedo dos adultos

O dinheiro que nem é meu por direito

Isso me apavora e tortura

Sendo um brinquedo eu entendo

A essência vazia do que, em vida, é a morte

Mesmo tendo tão poucos anos