Ao anjo da igreja de Éfeso, escreve: Eis o que diz aquele que segura as sete estrelas na sua mão direita, aquele que anda pelo meio dos sete candelabros de ouro. Conheço tuas obras, teu trabalho e tua paciência: não podes suportar os maus, puseste á prova os que se dizem apóstolos e não os achaste mentirosos. Tens perseverança, sofreste pelo meu nome e não desanimaste. Mas tenho contra ti que arrefeceste o teu primeiro amor. Lembra-te, pois, donde caíste. Arrepende-te e retorna as tuas primeiras obras. Senão, virei a ti e removerei o teu candelabro do seu lugar, caso não te arrependas. Mas insto tens de bem: detestas as obridas dos nicolaítas*, como eu as detesto. 
 “Quem tiver ouvidos, ouça o que o Espírito diz ás igrejas: Ao vencedor darei de comer do fruto da árvore da vida, que se acha no paraíso de Deus. "

(Mensagem a Éfeso, Apocalipse 1.2;1:7)

* Nicolaítas: seita que procura estabelecer certos compromissos entre as exigências de Cristo e as do mundo, ritos pagãos das incorporações.

“Este é seu anel de proteção, ele te guiará em momentos difíceis em que precisará do Senhor, teu Deus, para terminar a missão divina. Já se teve uma previsão de que tu falharás. Mate a descendente do mal, mate a pequena Lilith que só fará trazer trevas ao mundo. Tu tens essa missão e deverás cumpri-la para ficar em paz na Terra. Ou queimarás no fogo do subsolo durante toda a sua eternidade. Terás dons dos quais só descobrirá ao decorrer dos tempos com teu mestre, que para os humanos será teu tio. Achará ele, assim que chegardes a Terra e ele lhe dará mais instruções. Terás suas asas arrancadas hoje.”

Eduardo achou esta carta junto a um anel com aparência envelhecida. Ele estava pronto para cumprir sua missão. Na Terra, não havia sido uma das melhores pessoas do mundo, viveu na época em que o lema era “sexo, drogas e rock and roll” e se surpreendeu de não ter ido diretamente ao inferno. Teve a oportunidade de se redimir de todos os seus erros, e estava vivendo há alguns anos naquele paraíso. Nunca mais havia ido á Terra pois não tinha assuntos pendentes, conseguiu finalmente achar a luz. No momento, sentia medo, muito medo. Medo do erro que cometeria. Ele ficava pensando “Será que Deus sabe o que Pedro me pediu? Eu não fazia a mínima ideia, mais devo controlar meus pensamentos, já que algumas almas mais santificadas podem lê-los.” Ele estava se sentindo péssimo, e ótimo, tudo ao mesmo tempo. Sabia o que aconteceria se não cumprisse sua missão...

“Deus não poupou a anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para o juízo.” Pedro 2:4