A Fúria De Hades escrita por Andressa Picciano, Milena Buril


Capítulo 2
Sou salva da morte por fantasmas




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Acordei em um sobressalto num beco perto de minha casa. Pensei que tudo tivesse sido fruto de minha imaginação, mas ao tentar me levantar senti uma forte dor em meu corpo, que tremeu e cai novamente.

Uma grande sombra se movia rapidamente e não pude processar o que via. Então uma força sobrenatural surgiu em mim e consegui ficar de pé.

Me senti uma idiota inútil em tentar me pôr contra algo tão imenso, sem ao menos saber do que se tratava. Então o policial saiu das sombras. Mas antes que pudesse pensar em algo mais inteligente, ataquei.

Senti a adrenalina percorrer novamente meu corpo, me joguei contra ele, que era forte como um trator de guerra. Ele nem ao menos tentou deter meus irritantes socos. E com um pequeno empurrão eu já me encontrava novamente no chão.

Senti meus cachos grudados na nuca por causa do suor frio que descia de meu rosto. Meu corpo ardia como se estivesse em chamas. Então ele se transformou. Eu diria que era um leão, mas então tudo ficou ainda mais estranho.

Em um relance olhei para o lado e vi mais um espinho, como o que estivera em meu ombro, fincado ao lado de minha cabeça. E vi que atrás da criatura havia uma cauda gigante de escorpião, que se erguia para me atacar e senti que aquele era meu fim. Quando se tudo não pudesse ficar mais surreal, um estranho garoto surgiu de uma névoa que tinha um forte cheiro de morte, bem ao meu lado, e pareceu deixar aquela coisa confusa.

– Você não! – ele urrou, mas o garoto apenas sorriu.

Antes que eu pudesse distinguir o que era aquilo, um exército de fantasmas começou a se levantar. De uma hora para outra, o "policial" havia sido coberto por espíritos. Eu não sabia se ele estava me ajudando ou tentando fazer aquilo por justiça própria.

Como eu estava perplexa com a cena, não vi que o garoto vinha ao meu encontro. Nesse mesmo instante vi o exército se desfazendo e, onde havia o monstro, se encontrava apenas uma pilha de areia.

Olhei para meu ferimento e ele ainda vertia o liquido estranho, e sentia como se a vida dentro de mim estivesse sendo sugada.

– Vai ficar tudo bem! – o garoto olhou pra mim com um olhar sério, como se não tivesse certeza do que estava falando. – Sou Nico Di Angelo e vou te ajudar.

Eu deveria agradecer sorrir, fazer qualquer coisa para que eu parecesse um pouco menos idiota, mas tudo que eu consegui dizer foi:

– Hã Hã – e desmaiei novamente.



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