Palavras... escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 18
Capítulo 18 - Dane-se o Mundo


Notas iniciais do capítulo

EU SEI, EU PROMETI POSTAR ONTEM, PORÉM QUANDO EU ESTAVA TERMINANDO O CAPÍTULO MEU PAI ME MANDOU DESLIGAR O COMPUTADOR PSÉ, PSÉ, ENTÃO AQUI ESTOU EU, E DE NV DESCULPA NÃO TA RESPONDENDO OS REVIEWS, TO SUMIDA DO MUNDO QUASE.
SE EU FICAR EM RECUPERAÇÃO ELE TIRA MEU PC E BYE BYE FIC.
Então...



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Liguei o computador e como sempre logo ele exibiu a minha página inicial, o tumblr.

O botão da ask dizia que eu tinha cinco novas.

“Esqueceu da gente foi La?”

“Claro que não, só to sem tempo mesmo, meu amor”.

“Lala, me diz como eu consigo viver sobre as sombras da irmã perfeita!”

“Bem-vinda ao meu mundo, se descobrir me avisa.”

“Lari, como eu faço para perguntar para o garoto que eu to ficando se é isso mesmo ou se ele quer algo sério?”

“Hm, boa pergunta se for muito direta pode ser que o assuste, acabei de pensar em uma coisa. Que tal você combinar com uma amiga para fazer tipo um teatro. Por exemplo. – Amiga, eu soube que o, algum nome, está afim de ficar com você, ele é lindo! Aproveita que está solteira, aí você ri e ela saí, detalhe isso obviamente tem que ser na frente dele, dependendo da reação dele...”

“Adorei sua playlist”

“Obrigada amor”

“Saudades dos seus textos La, quando volta a escrevê-los?”

 “Quando meu tempo voltar”

- Está na hora de ir dormir – Meu pai aparece na porta.

- Tudo bem – Comento desanimada.

Desligo tudo, como eu ainda não havia trocado de roupa, tomei um banho bem relaxante e coloquei meu pijama.

Deitei na minha cama, porém o sono não vinha, rolei a cama inteira milhões de vezes e depois de longos minutos eu adormeci.

Acordei já pensando na hora em que voltaria para a minha cama, preguiçosa sim ou claro?

Arrumei-me quase me arrastando, com quinze minutos após que eu havia saído de casa eu estava subindo as escadas que davam para a minha sala de aula, no último andar.

- Oi pessoas – Cumprimentei jogando minha bolsa de qualquer jeito sobre a cadeira.

- Oi estressadinha – Thur diz me puxando para um abraço.

- Idiota – Reviro os olhos. – E você também – Aponto para Ma.

- Perdi alguma coisa? – Matheus pergunta confuso.

- Perdeu, esses dois bobões estavam juntos e u não sabia – Cruzei os braços e fiz biquinho infantilmente.

- Bem que o Fellipe me falou, mas eu achei que ele estava tirando onda – Ele diz calmamente.

- Até você sabia de um jeito ou de outro e eu não – Disse emburrada.

Alguém chegou a sala gritando, olhei e vi que era uma das menina que andavam com Clarisse, revirei os olhos.

- Sexta vai ter festa, Matheus sua presença é uma das mais esperadas – Ela sorri maliciosa logo após mordendo os lábios. Revirei os olhos, novamente.

Ela saiu da sala e logo depois a professora entrou e era aula de laboratório de química. Essa aula foi legal, fizemos alguns experimentos interessantes. Depois de aula de física chata, depois história, que nem eu que amo demais consegui aguentar, estava um tédio, a professora explicava sobre capitalismo financeiro.

Quando soou o toque nunca agradeci tanto.

- E vocês vão se pegar e vão nos esquecer? – Eu pergunto e eles riem. – E isso foi um sim – Revirei os olhos.

- Tchau para vocês, a não ser se quiserem ficar de vela – Thur diz.

- Olha bem para a minha cara e vê se eu pareço um castiçal? – Eu digo irônica.

- Estressada – Ma ri.

- Chatos – Dou língua e rimos.

Eles saem da sala ainda rindo e de mãos dadas, e eu preciso dizer. Eu sempre estive certa, eles eram perfeitos juntos.

Saímos logo após deles da sala e fomos para o lugar de sempre, o nosso canto.

- Eu to feliz por eles – Quebrei o silêncio.

- Eu to feliz por outra coisa – Ele diz malicioso.

- Ah, com certeza você está feliz de ser o convidado vip da festa das idiotas – Reviro os olhos.

- Isso é ciúme é? – Ele pergunta rindo.

- Aonde? Porque aqui mesmo não – Debocho.

- O gatinha, deixa de ser ciumenta – Ele puxa uma mão minha e cola meu corpo junto ao dele – Eu sou só seu – Ele sussurra e eu riu alto. – Eu aqui tentando ser romântico. Vai estraga mais – Ele faz drama.

- Dramático – Dou um selinho nele que sorri.

- Quero mais – Ele coloca a mão por entre os fios do meu cabelo e a outra na minha cintura, acho que poderia passar dias, meses ou até mesmo anos sem eu enjoar dessa pegada, ora leve, ora selvagem.

- Isso tá ficando cada vez melhor – Ele murmura com sua boca ainda colada na minha dificultando o meu entendimento.

Ri abafado.

E recebi uma mensagem.

“Vai na festa sexta princesa?”

Olhei o remetente e lá estava “Alexandre”

- Então ele te manda mensagem? – Ele pergunta me assutando

Dou um pulo e dou um grito pelo susto. Ele começa a rir e eu começo a estapeá-lo.

- Ainda não respondeu – Ele disse firme.

- Então você deve ter visto o que ele perguntou e eu não vou responder – Pego meu celular e apago a mensagem.

- Mas você vai? – Ele pergunta.

Ah, claro, vou lá e ir ver você possivelmente se agarrando com outras, ah tá que eu vou. Mas, como eu sou uma boa pessoa, apenas respondi.

- Provavelmente não – Digo.

- Por quê? – Ele pergunta.

- Nunca me dei bem com elas, detesto pessoas do mesmo tipo que elas, o que eu vou fazer lá – Respondo o óbvio.

- Ficar comigo – Ele diz. – Se divertir, quem sabe – Ele complementa.

- Para eu me divertir eu posso fazer isso em qualquer lugar, menos na casa da garota que quer roubar o meu garo – Parei a frase e corei arduamente. Eu ia mesmo dizer meu garoto? Fala sério Larissa.

- Hm, sou seu garoto é? – Ele diz me prensando contra a parede.

- Eu nunca disse que era você – Digo cruzando os braços.

- Depois dessa até me retiro – Ele diz e quando ele vai saindo eu puxo sua mão. E minha boca cola na sua.

Eu não queria realmente completar aquela frase, mas aquele era o sentido certo.

De inicio ele ficou fazendo joguinho de que resistia por mais tempo, até eu ficar passando minha língua preguiçosamente por toda a extensão do seu lábio e fazendo movimentos lentos em sua nuca que ele logo quis apressar o beijo, ele novamente colocou as mãos entre meu cabelo fazendo o beijo ficar urgente e voraz.

 Separamo-nos e estávamos ofegantes ao extremo, eu quase podia ouvir o som da batida do coração dele, para ver a situação.

- Aí meu Deus, garota você me enlouquece – Ele disse pausadamente controlando a respiração enquanto seus lábios rapidamente voltavam para o meu.

Era quase como se houvesse um imã, tudo nele me atrai ao extremo, seus lábios são o paraíso que eu consigo e nem quero ter distância.

Mas a festa na sexta havia me incomodado bastante, ainda mais depois da menina dizer que praticamente que queria agarrar ele.

Eu confesso, eu estava com ciúme e dane-se o mundo.


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