I Will Not Give Up On Us. escrita por Maria Julia


Capítulo 16
Capítulo 16




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Chegando em casa ele parou o carro.

- Obrigado por tudo Rene, você me ajudou demais, agiu como se tivesse obrigação de ter feito tudo o que fez, só tenho mesmo que te agradecer.

- Eu tenho a obrigação de te proteger, eu te prometi isso e também para sua mãe, e vou cumprir.

Eu ia sair do carro quando ele segurou minha mão, me fazendo sentar novamente no banco.

- Helena eu já estou bem, depois daquele acidente, você já está livre da Suzana e do Silveira. Já resolvemos todos os problemas que tinham que ser resolvidos. Agora você não acha que devemos resolver o nosso problema?

- Rene, eu não quero falar sobre isso. – encarei o chão, depois olhei novamente para ele - eu tentei não demonstrar o que eu estava sentindo no decorrer do dia de hoje, mais eu estou muito pior do que o dia do sequestro, aquele velho colocando as mãos em mim ...

- Não pensa nisso – ele interrompe.

- Não pensar? Como? – pude sentir as lágrimas tomando conta do meu rosto.

- Me deixa te ajudar esquecer tudo isso. – ele secou minhas lágrimas.

- Eu realmente gostaria muito de esquecer o dia de hoje, mais não dá. – sai do carro e entrei em casa sem olhar para trás, eu não conseguiria olhar.

Fechei a posta e encostei nela, deslizando meu corpo até cair sentada no chão. Eu estava chorando muito, queria sumir, queria esquecer que o Silveira e aquele bandido que me sequestrou existia e principalmente, esquecer a Suzana. A imagem dessas três pessoas que aterrorizaram minha vida vão ficar marcadas pra sempre.

Eu ainda estava chorando quando minha mãe saiu da cozinha e correu até mim.

- Helena o que aconteceu? Porque você demorou pra voltar? Porque você está chorando?

Me levantei do chão e sem responder nada, sai correndo pro meu quarto. Entrando lá eu tranquei a porta e me joguei na cama, queria poder conseguir ignorar o mundo a minha volta. Apesar de tudo ter acontecido comigo, minha mãe era quem mais estava sofrendo nessa história toda. E o Rene.

Eu não queria pensar nele, eu não queria ele na minha cabeça novamente, queria esquecê-lo, mais o que eu sentia, falava mais alto. Minha mãe batia escandalosamente na porta. Coloquei o travesseiro sob minha cabeça e pressionei-o para não ouvir mais nada. A imagem daquela noite do sequestro vieram a tona. Abri a gavetinha de um criado-mudo que havia do lado da minha cama e peguei alguns comprimidos, tomei e coloquei novamente o travesseiro em minha cabeça. Minha visão estava escurecendo, até se apagar completamente.

Continua...


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