Little Mistake escrita por Miss Summer


Capítulo 6
Partida


Notas iniciais do capítulo

~le resurge das cinzas~ HEEEY!!! QUEM SENTIU SAUDADES? ~cri cri, cri cri~
Obrigada, eu também amo vocês *--*
Bem, eu acho que devo uma explicação, não é? Eu passei um tempo sem computador, depois vieram dúzias de coisas no colégio, problemas e mais problemas e finalmente FÉRIAS! Agora que essas lindas chegaram pra mim eu vou adiantar tudo o máximo que eu puder e tentar ir postando durante o ano.
Algumas ficas ainda não vão ter atualização por esses motivos, mas provavelmente eu venho com fics novas e não vai demorar muito.
Aproveitem e comentem ^^



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Como esperado os molengas demoraram uma vida para chegar, mas finalmente ouvi a baderna que eles fizeram quando chegaram.

— Vamos galera! — Uma voz grossa e desconhecida gritou arrancando urros dos demais e de repente a porta abriu em um estrondo.

Rapazes altos e musculosos entraram de um rompante segurando um saco com pó branco. Só havia três opções: 1ª Drogas. 2ª Pó-de-mico. 3ª Breu. Não havia motivo para usar breu no football americano.

Por favor que sejam drogas! Pedi mentalmente e olhei para Annie. A cadela não era um simples animal de estimação, ela passou seis meses sendo treinada para ser da polícia, mas foi expulsa porque nem sempre atacava. Se aqueles garotos tivessem drogas ela já teria latido e entrado em posição de ataque.

Só restava o pó-de-mico. Vou dar duas chances para esses (lindos) babacas.

— Oh! Olá rapazes, vocês não se parecem com os do meu chalé... — Comentei falsamente ingênua fechando o armário que estava mexendo com Annie do meu lado indiferente.

— E você parece a garota perdida... — Um descendente nativo-americano disse tentando fazer charme. Não sei se elogio a inteligência dele por ter chegado à essa conclusão sozinho ou se vomito por essa cena repugnante. A Annie devorando meu bife ontem à noite me seduziu mais.

— Acho que quem está perdido são vocês. Que eu saiba na porta tem o número 11, não... Nem me importa o chalé de vocês.

— Escuta aqui mocinha... — O mais magrelo do grupo (que dava dois de mim) disse apontando para minha cara.

Ele NÃO fez isso.

— Por favor, abaixa esse dedo. — Pedi controlada.

— E se eu não quiser? — Ele disse afundando o dedo na ponta do meu nariz arrancando risadas dos amigos. Não respondi e mordi seu dedo com força, pude sentir o gosto do sangue dele. — Sua vadia... — Ele arfou tirando o dedo da minha boca.

Não pude mais me conter quando ele xingou e tentou revidar com um soco. Parei a mão dele pouco antes de me acertar e torci se braço até ele se ajoelhar de dor. Assim que o larguei outro veio para cima de mim, mas eu me abaixei pouco antes do impacto e chutei suas partes baixas de baixo para cima causando-lhe um urro de dor.

Cinco minutos depois os corpos inconscientes dos rapazes estavam empilhados em um canto do vestiário e Annie atendia ao chamado da natureza em cima deles.

Enquanto eu me alongava os garotos chegaram e começaram a me encher de perguntas de porque que havia uma pilha de músculos sangrando e se eu estava bem.

Quando eu estava terminando de explicar o que aconteceu ouvimos um apito estridente e irritante soar ao longe.

— Antes de sairmos, tenho uma coisa a dizer. — Pedi me adiantando. — Que os Jogos comecem, e que a sorte esteja sempre ao seu favor!

— Jully, isso não é Jogos Vorazes. — Nate bufou revirando os olhos.

— Ainda!— Frisou o primo perdido do Finnick, eu tenho que me lembrar do nome dele!

— E mesmo que fosse nós não estamos indo para a Arena. — Acrescentou André.

— Então nesse caso, deem o melhor de si lá fora, tentem não quebrar nenhum osso e... Nate — chamei a atenção do meu primo com um olhar sério —, você é um babaca.

A arquibancada estava cheia de gostosos, quero dizer, garotos que começaram a gritar e assoviar quando entrei.

Eu deveria ter trazido os shorts masculinos que peguei do meu pai.

Respurri fundo e me posicionei, mais ceso tinhamos preparado uma estratégia e decido as posições. Eu ia ficar no ataque(preparem-se MUAHAHAHA).

O diretor respirou fundo e apitou dando início à apartida, corri o mais rápido que pude e agarrei a bola que foi lançada na minha direção, um armário tentou me impedir, mas desviei facilmente e continuei meu caminho. Um dos garotos do meu time estava livre a poucos metros mais a frente e quando eu ia passar a bola alguém pulou em cima e o esmagou. Continuiei em frente e o ciclo se manteve, sempre que eu ia passar a bola essa pessoa era esmagada, ultrapassei a linha do Touchdonw indignada e fui conversar com os meninos.

— O que está acontecendo? — Praticamente berrei com eles.

— Estamos bem, obrigado por perguntar. — Alguém disse sarcástico e eu ignorei como sempre. Só quem pode ser sarcástica sou eu.

— Alguém da marcação troca de lugar comigo. Eu vou ficar bem, só façam o que estou mandando. — Completei antes que alguém tentasse argumentar.

Cada um foi para a sua posição e o time adversário começou. Um brutamonte veio na minha direção levando a bola com ele, pude ver um sorriso de escárnio mesmo à distância sob seu capacete, me preparei para Pará-lo afundando um pouco mais uma perna no chão.

No último segundo ele desviou, mas eu pulei em sua lateral e o impedindo, felizmente não foi considerado uma falta, pois ele não estava mais segurando a bola, a qual foi rapidamente pegada por alguém do meu time e conduzida para longe. Sai de cima do cara e continuei a partida como se nada tivesse acontecido.

(...)

O almoço veio não muito depois do fim da partida, que por sinal nós ganhamos. Tenho que agradecer a quem prepara esses pratos...

Dessa vez eu peguei um bife especialmente para Annie, então eu poderia comer meu hambúrguer com bacon em paz.

— Parabéns pela partida! — Um cara me disse quando fui pegar alguma coisa pra beber. Moreno, olhos azuis, tinha covinhas e um lindo sorriso.

— Obrigada. — Agradeci um pouco constrangida. Merda de adolescência!

— Sabe... Eu não me importaria se você me derrubasse como fez com aqueles caras. — Ele comentou como quem não quer nada, me fazendo engasgar com a limonada.

— Não diga coisas as quais possam te ferir. — Contra ataquei.

— Duvido que você possa me fazer algum mal.

— Isso é um desafio? — Rebati enquanto ia para a mesa.

Nós estávamos flertando? Por que eu engasguei? Por que a mesa tem que ser tão longe? Eu to morrendo de fome!

Finalmente me sentei e entreguei o bife de Annie, por alguma razão os garotos pareciam decepcionados.

— Vocês realmente acharam que eu ia cair no velho truque da almofada de pum? Me poupem... — Comentei jogando o objeto na cara de André e comendo distraidamente uma batatinha. — Alguém pode me passar o ketchup?

O almoço se seguiu com várias tentativas frustradas de pregar alguma peça. A tarde também. Foi um total de 5 pegadinhas.

1- Óleo na escada, o qual foi evitado quando eu desci pulando pelo corrimão.

2- Tentativa de me fazer tropeçar colocando o pé no meio do caminho, o qual eu evitei pulando na borda do recipiente de titã o jogando todo o conteúdo na cara da pessoa.

3- Jogar balões d’água, desviei de todos.

4- Furar meu barco de canoagem, tapei os buracos com chiclete.

5- Mexer com meus produtos de cabelo, chequei tudo antes de entrar no banho e ainda deixei o chão escorregadio para quem viesse depois.

Posso dizer que eu frustrei algumas pessoas. Ainda tem uma semana, espero que ainda sobreviva alguém. Vai ser chato se só eu estiver bem.


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Notas finais do capítulo

Gostaram da minha volta? E da Jully sendo fodástica?
Se alguém tiver uma sugestão de características físicas de um gato/boy magia/deus grego pode me mandar a descrição que eu posso colocar na Fic.
Vejo vocês no próximo capitulo.



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